Joana Silva: "Se pudéssemos oferecer à economia 2 dos nossos 12 desejos, quais seriam?"

Na passagem de ano comemos 12 passas e pedimos 12 desejos. Muitos destes desejos são pessoais, como saúde para os nossos familiares e amigos, e alguns universais. Se decidíssemos alocar dois desejos da nossa lista à economia, o que escolheríamos?

A pandemia revelou ser uma onda de intensidade tsunâmica. 2021 foi um ano difícil, de muita incerteza e alguma retoma. A pandemia não acabou. Novas variantes do vírus chegaram. O PIB per capita e a produtividade estão ainda abaixo do nível pré-pandemia e novas ameaças, incluindo as pressões inflacionárias a nível global, geram crescente preocupação.

Experiências passadas dizem-nos que as crises empobrecem. Na crise anterior, entre 2009 e 2014, o rendimento médio real disponível por adulto equivalente das famílias portuguesas diminuiu 12,2%. Estudos apontam uma queda de semelhante magnitude entre os que perderam rendimento nesta crise. As pessoas mais pobres, de escolaridade mais baixa e vínculos contratuais menos tradicionais, perderam mais. A pobreza e a desigualdade aumentaram significativamente.

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