"Enquanto a Ciência descobre a Arte do Possível e se decide o que vamos jantar amanhã"

Terá o economista John Kenneth Galbraith escrito em 1962, numa carta ao então Presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, ‘A política não é a arte do possível. Ela consiste em escolher entre o desastroso e o não palatável’.

Sessenta anos depois, e relativamente às escolhas alimentares que a Humanidade enfrenta, caso queira ter um futuro neste planeta, é difícil não ver as semelhanças: as nossas escolhas alimentares, de produção, distribuição e consumo, têm sido desastrosas, o que temos de opções para o futuro não será certamente palatável pelos padrões atuais, e há um coro de vozes indignadas por um grupo de cientistas ter tido a audácia de vir a público sugerir que mudássemos de vida, como se isso fosse opção. 

E ainda por cima de forma organizada, concertada e consubstanciada numa comissão internacional criada por eles para o efeito, que publica matéria de livre acesso em todas as línguas possíveis e apresenta de forma clara, claríssima, os problemas, as estratégias, as metas e as soluções concretas relativamente à alimentação do futuro.

Artigo completo disponível no Observador.