E se, em vez de incluir, a escola “humilhar e marginalizar”, levando ao seu abandono?

E se, em vez de incluir, a escola “humilhar e marginalizar”, levando ao seu abandono?

Desde 2013, quando criou o projecto socioeducativo Arco Maior, destinado aos jovens que abandonaram o ensino regular sem conseguirem concluir o 6.º, 9.º ou o 12.º anos, que o investigador e professor jubilado da Universidade Católica Joaquim Azevedo se questionava sobre o que tinha acontecido, para aqueles antigos alunos lhe terem chegado às mãos “completamente destruídos”.

Foi analisar os seus processos escolares e as conclusões, devastadoras, estão agora publicadas: a escola, supostamente inclusiva, teve um papel preponderante no deslassamento daqueles alunos, para quem foi um espaço de “humilhação e marginalização”, levando-os a abandoná-la. E isso tem de mudar, diz.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do jornal Público de 9 de julho de 2024.