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A centralidade da Internet, das redes sociais e dos smartphones no mundo contemporâneo tornou inevitável a digitalização e a datificação da guerra na Ucrânia. A desplataformização de Putin e a hiperplataformização de Zelenskii mostram na perfeição como as tecnologias são uma infraestrutura vital num conflito que, se dúvidas ainda houvesse, também demonstra como as grandes empresas tecnológicas são atores políticos incontornáveis na atualidade.

Chega é o claro vencedor desta noite eleitoral. Embora expectável, o aumento da votação no partido ultrapassou o previsível. Além da análise política que urge fazer,interessa-me por agora perspetivar esses resultados no quadro da mudança dos consumos de informação.

Análise de Rita Figueiras, professora Ciências da Comunicação e Comunicação Política da Universidade Católica, à morte do cidadão ucraniano no Aeroporto de Lisboa.

Embora algumas análises considerem suicida o movimento de Ventura, ele pode ser visto como uma jogada de sobrevivência para o caso de haver legislativas antecipadas.

Rita Figueiras, professora da Universidade Católica que tem estudado o fenómeno da política das redes sociais, afirma que essa estratégia já tinha sido utilizada nas campanhas eleitorais anteriores.

As eleições presidenciais no Brasil estão marcadas para Outubro e a campanha eleitoral começa oficialmente só em Agosto, mas, na era da mediatização política contínua, a campanha é permanente. A comunicação eleitoral já está a intensificar-se e só vai parar nas urnas. Depois, o resultado definirá novas linhas narrativas que alimentarão a fase seguinte de uma campanha ininterrupta.

Nas próximas semanas vamos assistir a uma escalada incessante da guerra de rejeições, movida por ódio, ressentimento e intransigência. Resta saber quão esgaçado estará o tecido social depois das eleições.

“Vote em um e se livre de dois”, diz o slogan do candidato que apresenta Lula e Bolsonaro como dois lados da mesma moeda que colocou a corrupção no centro da vida política brasileira.

Depois de irromper no firmamento mediático argentino, em 2016, com afirmações inusitadas e inflamadas, Javier Milei tornou-se o economista mais entrevistado nas televisões e rádios do país, bem como a personalidade mais pesquisada na Internet pelos seus compatriotas.

Rita Figueiras, professora da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e investigadora na área da comunicação, em entrevista à Ecclesia, destacou que são os contextos que "dão sentido e significado à tecnologia", falando do seu impacto na chamada "Geração Z", sem memória do pré-internet.