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Biblioteca D. Manuel Vieira de Matos

Biblioteca D. Manuel Vieira de Matos_PT

A Biblioteca D. Manuel Vieira de Matos foi estabelecida, dando continuidade à Biblioteca do Seminário Conciliar de Braga, em 1987, aquando da criação do Pólo de Braga da Faculdade de Teologia. A Biblioteca assumiu o nome daquele arcebispo de Braga, uma vez que este, durante o seu ministério episcopal (1914-1932), além das preocupações e atividades pastorais, envolveu-se, tanto na construção de um novo Seminário Conciliar – instalações onde hoje se situa a Biblioteca da Faculdade de Teologia –, como no desenvolvimento formativo e académico, nomeadamente, através da formação de professores para os Seminários, da promoção de congressos, da renovação da música sacra e na criação do Tesouro-Museu da Sé de Braga.

Atualmente, num mesmo espírito empreendedor e académico, a Biblioteca é dotada de um acervo documental com mais de trinta e cinco mil volumes, encontrando-se este dividido em dois fundos: fundo geral e fundo reservado. A diversidade de obras (monografias, publicações periódicas, bases de dados e material não livro) que aqui se encontram resultam de aquisições e de ofertas particulares, as quais permitem a instituição de Memoriais que tanto remetem para grandes nomes que foram marcando a vida e investigação académica ao longo da história da Teologia em Braga, como para a concentração de obras únicas, muitas vezes oferecidas pelos seus próprios autores.

Bíblia

Literatura

Ciências Religiosas

Patrologia

Filosofia

Psicologia

História

Teologia

Línguas (Latim/Grego/Hebraico)

 

Número de títulos

35 000

Número de periódicos

120

Número de postos de trabalho

1

Número de terminais de pesquisa

1

Número de gabinetes estudo (individual e grupo)

4

Livro Antigo

Les Editions du Cerf

Fundos de professores eméritos

Biblioteca D. José Pedro da Silva

Biblioteca D. José Pedro da Silva_PT

A Biblioteca da Universidade Católica Portuguesa do Centro Regional de Viseu foi criada em 1980, aquando da implantação do Pólo de Viseu nesta mesma cidade, como elemento de apoio às atividades de estudo e de pesquisa, subjacentes ao processo de ensino/aprendizagem. Tendo partilhado até 1999 o mesmo edifício comum ao Departamento dos Serviços Administrativos, a Biblioteca transferiu-se, nesse mesmo ano, para as atuais instalações, ocupando, assim, um edifício próprio, muito espaçoso, que passou a funcionar logo após a sua inauguração, em fevereiro do mesmo ano.

Construída numa base de quatro pisos, que cobrem uma área de aproximadamente 2 225 m2, a Biblioteca D. José Pedro da Silva dispõe de um espaço físico amplo, de ambiente agradável e convidativo, de certo modo devido à sua arquitetura que lhe confere um aspeto moderno e atual. O seu edifício encontra-se devidamente equipado e atualizado tecnologicamente, refletindo boas condições de funcionamento e garantindo a acessibilidade plena dos seus utilizadores.

A Biblioteca D. José Pedro da Silva tem como objetivo principal facultar à Comunidade Académica do Centro Regional de Viseu os recursos bibliográficos necessários ao estudo e à investigação. Neste contexto, a BJPS procura disponibilizar materiais diversificados, garantindo aos seus utilizadores o acesso a um elevado potencial de informação de diferentes áreas, de forma a cobrir e dar resposta às mais variadas solicitações e interesses do seu público leitor. Os seus fundos cobrem, primordialmente, as áreas dos cursos que foram e são lecionados neste mesmo Centro, nomeadamente Arquitetura, Gestão, Informática, Línguas e Literaturas Clássicas e Modernas, Matemática, Medicina Dentária, Serviço Social e Turismo. Assim, a Biblioteca disponibiliza, atualmente, cerca de 67 000 documentos, classificados e dispostos nas estantes, em livre acesso, de acordo com a Classificação Decimal Universal.

Ciências Sociais

Gestão

História

Humanidades

Medicina Dentária

Teologia e Arquitetura

Número de títulos

36.150

Número de periódicos

907

Número de postos de trabalho

180

Número de terminais de pesquisa

3

Número de gabinetes estudo (individual e grupo)

12

Arq. Kheil do Amaral

Christine De Roo

Dª. Sebastiana

Dr. Henrique Machado

Dr. José Coelho

Dr. Maximiano Aragão

Mons. Camilo Barros

Pe. Fino

Prof. António Cabrita

Rui Melo

Auditoria e Fiscalidade

Education field:

Economia e Gestão

Grade:

Mestrado

Católica Porto Business School

A Católica Porto Business School é uma escola reconhecida nacional e internacionalmente pelo desenvolvimento completo de profissionais nas áreas da Economia e da Gestão, focados na sustentabilidade e no respeito pelo indivíduo. Ao longo de mais de 25 anos a Escola tem preparado profissionais para os negócios globais, que seguem carreiras em Portugal ou no estrangeiro. 

Finance

Education field:

Economia e Gestão

Grade:

Mestrado

Languages:

Inglês

Católica Porto Business School

A Católica Porto Business School é uma escola reconhecida nacional e internacionalmente pelo desenvolvimento completo de profissionais nas áreas da Economia e da Gestão, focados na sustentabilidade e no respeito pelo indivíduo. Ao longo de mais de 25 anos a Escola tem preparado profissionais para os negócios globais, que seguem carreiras em Portugal ou no estrangeiro. 

Administração e Gestão de Empresas

Education field:

Economia e Gestão

Grade:

Licenciatura

Católica Lisbon School of Business and Economics

A CATÓLICA-LISBON é hoje uma instituição de referência em Portugal, com uma reputação de excelência nos seus vários níveis de ensino: Licenciatura em Economia, Licenciatura em Gestão, Mestrados, MBA e Programas para Executivos.

Pedro M. Alves: "A emoção nos "tempos modernos" da educação"

O atual contexto sanitário reforçou a relevância das ferramentas digitais na comunicação pedagógica. Ao mesmo tempo, enfatizou a crescente individualização de experiências tradicionalmente coletivas. Contudo, as emoções humanas mantêm-se como poderosos fatores para o desenvolvimento de aprendizagens significativas. Num momento em que urgem novos modelos de prática educativa, importa que os processos de distanciamento interpessoal através de canais digitais não anulem, mas potenciem, o envolvimento emocional dos jovens.

A imposição recente e generalizada de confinamento doméstico e a iminência de uma segunda vaga pandémica conduziram à natural necessidade de uma renovação pedagógica nas escolas e universidades. Estas têm procurado definir modelos logisticamente exequíveis e pedagogicamente válidos para fomentar nos seus estudantes as competências desejadas. Mas são várias as dúvidas e incertezas, sobretudo no que concerne ao impacto das novas estratégias e possibilidades educativas.

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Nota: Este artigo faz parte dos conteúdos exclusivos para assinantes do Público.

Categorias: Escola das Artes

Cuidar da casa comum é a concretização da nossa missão cristã

O teólogo Juan Ambrósio entende que a encíclica Laudato si’ vem dizer à Igreja que “as questões do cuidar da casa comum é um exercício da identidade cristã”. No 5.º aniversário da encíclica ecológica e social do Papa Francisco, o programa ‘3 DICAS’ contou ainda com a presença do presidente da Zero, Francisco Ferreira – que considerou a Laudato si’ uma “encíclica de alerta”, “muito marcante” –, e apresentou a Rede Cuidar da Casa Comum, que quer “dar a conhecer a encíclica”, segundo referiu Rita Veiga, da comissão executiva.

Passados cinco anos da publicação da Laudato si’, a encíclica comprometeu a Igreja na emergência de salvaguardar os recursos naturais do planeta? Teólogo e professor da Universidade Católica Portuguesa, Juan Ambrósio respondeu, no ‘3 DICAS’, ter assistido a “diversas dinâmicas”. “Num primeiro momento, este texto foi recebido com surpresa e entusiasmo, e com um certo ‘é bom falar destas coisas do ambiente’. Ele surgiu muito próximo daquele grande encontro em Paris, onde se procuraram grandes compromissos, mas, vamos ser sinceros: num primeiro momento, nas comunidades cristãs, ficou por esse entusiasmo primeiro. Não considero que tenha havido uma leitura e uma receção deste texto como houve, por exemplo, da Evangelii Gaudium, que foi um texto lido por praticamente todas as comunidades. Mas, agora, sim, com a atitude, com o chamar constantemente à atenção para esta temática, a encíclica está, finalmente, a ser rececionada, a ser posta em cima da mesa”, analisou. Para este teólogo, na emissão transmitida em direto na noite da passada segunda-feira, 20 de julho, “estas questões não são questões que estão para além do Evangelho”. “Dito de outro modo: temos esta atitude, somos cristãos, e, porque somos cristãos, também temos de cuidar da casa comum, como se fosse simplesmente uma consequência. Não! Julgo que este texto nos vem dizer que as questões do cuidar da casa comum, de modo a que ela não seja simplesmente um espaço ocupado, mas possa ser um lar habitado – e esta transformação de espaço ocupado para lar habitado é fundamental –, é também um exercício da nossa identidade cristã, é também a concretização da nossa missão cristã. Ou seja, trata-se do mesmo Evangelho”, observou, sublinhando que, para si, “vai sendo cada vez mais claro que os dois grandes pilares onde assenta o pontificado de Francisco – e, portanto, os desafios que são lançados à Igreja neste momento – são a Evangelii Gaudium e a Laudato si’”. “Ou seja, uma Igreja constantemente renovada e em missão, para cuidar da casa comum”, resumiu.

“Nós também somos Terra”

No passado dia 24 de maio, com a ‘Oração comum pela Terra e a Humanidade’, teve início o Ano Laudato si’, convocado pelo Papa, que pretende, segundo referiu Francisco, “chamar a atenção para o grito da Terra e o grito dos pobres”. No ‘3 DICAS’, Juan Ambrósio considerou que estes dois gritos gritam em uníssono e reclamam respostas conjuntas. “Essa é uma das grandes dimensões que Francisco traz para cima da mesa. Quase que diria que é o mesmo grito, até diria assim: o grito da Terra e o grito da humanidade, e, dentro dessa humanidade, os pobres têm um lugar especial”, apontou. “Há uma coisa que este texto diz e di-lo de uma maneira muito clara, logo nos seus primeiros números: nós também somos Terra. O ser humano também é Terra. Portanto, nós não somos um ser à parte, nós não somos simplesmente alguém que ocupa o planeta, alguém que ocupa um espaço. Nós somos também membros desse planeta que não é simplesmente um lugar para ocupar, mas uma Terra para habitar por todos”, reforçou, desejando que “esta casa possa ser um lar, e um lar para todos, onde não haja descartados, onde não haja sobrantes”.

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Categorias: A Católica

Francisco Velez Roxo: "Utopia Covid"

Um daqueles livros que se devem ler e reler ao longo da vida, é a Utopia de Thomas More, advogado, chanceler de Henrique VIII e membro da Câmara dos Comuns. Escrito em 1516, há mais de 500 anos, continua a marcar o refletir dos que gostam de repensar e lutar por uma sociedade mais “salutarmente justa”. Diferente para melhor. Diferente da que nos atemoriza e atualmente estamos a viver e antever. Não apenas pelo que se passa na saúde pública, no SNS, na economia em geral, mas também pelo que tínhamos imaginado no domínio social e político. Mas agora, dificilmente vai acontecer para as gerações atuais e futuras, sobretudo na perspetiva da sociedade do bem-estar. Do melhor viver.

O livro é simples de ler nas suas duas partes. Inspirado em A República, de Platão, e escrito em contexto medieval, deve levar-nos sempre a pensar sobre as hipóteses de construção de uma “nova” Europa, de um “novo” mundo. A partir do que se vivia à época e de uma evolução que More preconizava, muito espaço há para pensar e idealizar o futuro. Mas, sobretudo, construir e fazer viver horizontes hoje.

O texto que se mantém atual nos ideais genéricos de uma nova sociedade, apesar das várias vagas de mudança da sociedade por que temos passado, fica reforçado e permite até, com alguma criatividade, uma leitura Covid-19. Porque, a exemplo da Idade Média, nos tempos pós-peste negra, nos anos 1500, alguns simples aspetos práticos que hoje vivemos, foram observados. Por exemplo, verificou-se que “em termos de saúde, a proximidade tornava a contaminação viável”. E foi, em anos posteriores, o médico francês Charles Delorme (1584-1678), médico de Luis XIII, que defendeu o uso de vestimentas especiais durante uma epidemia de peste em Marselha. E se More preconizava para a sua Sociedade Utopiana “que o bem-comum seria mais precioso do que o bem individual num Estado de bem-estar social com hospitais gratuitos”, parece que o que temos hoje nos SNS nacionais, não andando longe no objetivo, precisa de ser repensado nas concretizações. Reorganizado. Otimizado segundo a dimensão tecnológica e o humanismo da nova Medicina. E das ameaças epidémicas e pandémicas que se vivem, ou podem vir a surgir no futuro.

Sendo o livro um clássico, tem curiosidades interpretativas, mesmo que um pouco forçadas, para o mundo atual: a sua escrita foi iniciada quando o autor, que vivia em Inglaterra, se encontrava a trabalhar na região dos Países Baixos. Curiosamente, uma parte dessa região (Holanda), no atual contexto pandémico e de crise económica, é muito avessa a uma maior solidariedade social e económica visando construir uma Europa mais Europa. E o livro foi terminado no regresso de More a Inglaterra que, recorde-se, tristemente e há poucos meses, decidiu “brexitar” da União Europeia, antes da Covid-19 ter chegado com a sua onda de doença, morte e destruição económica.

Hoje, ao contrário do que está no primeiro livro da Utopia, que era de conteúdo crítico à sociedade de então, é um facto que não há camponeses a ser expulsos do campo para as cidades. Nem bandos de ladrões à solta numa sociedade com justiça cega e cruel e uma estrutura social baseada numa organização em que a realeza vivia para ter mais riquezas e fazer a guerra. Em que as perseguições religiosas eram uma realidade terrível e o povo era oprimido e forçado fisicamente a trabalho incessante para manter o exército, a corte e uma multidão de ociosos. Hoje, felizmente, temos um mundo e, particularmente, uma Europa mais justa, mesmo que ainda cheia de muitas desigualdades sociais e económicas. Mas com crescentes laivos de “voltar atrás” nas conquistas democráticas pelas razões que se vão observando no dia-a-dia atual, mesmo quando o mundo se tornou global e transparente, fruto da última vaga de mudança provocada pela revolução tecnológica e informacional.

Também hoje, e ao contrário  do que era preconizado para a “República da Utopia” por More, no segundo livro, não se vê ainda totalmente implementado o princípio sagrado de que não se deve prejudicar ninguém em nome da religião, ou enfatizar-se a intolerância e o fanatismo. Ainda que o povo possa escolher os seus ideais e crenças, e os vários cultos possam coexistir em harmonia ecuménica num quadro político de democracia formal, os benefícios da paz têm sido bons, mas escassos no tempo.

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Nuno Crespo: "De que é feita uma colecção?"

A pergunta que dá título a este texto é uma citação do nome da exposição inaugural do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra. Com curadoria de David Santos (actual curador responsável pela Colecção de Arte Contemporânea do Estado) e por José Maçãs de Carvalho (curador do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra), propõe-se explorar os conceitos de "corpo" e "matéria" através de um percurso por esta colecção pública.

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Categorias: Escola das Artes

Fernando Ilharco: "Um tempo surreal"

Nas ruas, esplanadas e praias deste Verão tudo é diferente do habitual. Mesmo o ruído de fundo é outro. Não se ouve mais o alvoroço da globalização, a agitação das massas, as rodinhas das malas de viagem, os motores dos Tuc Tuc, o vaivém constante das trotinetes, as conversas sem fim ao telemóvel, as vozes que não se calam, em inglês, espanhol, chinês, italiano e em muitas outras línguas da Babel mundial.

Se o ruído nos impõe a força do presente, o silêncio deixa-nos parados no tempo, suspensos do ritmo do mundo. Lá fora não se vê nem se ouve o que se esperaria. São tempos únicos, algo artificiais, intrigantes e perigosos.

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