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JSTA: Já disponível o novo número

JSTA

Está já disponível o novo número do JSTA, Journal of Science and Technology of the Arts.

Nesta edição, editada por Cristina Sá, André Baltazar e Rui Torres, reúnem-se os seis melhores papers apresentados na 21ª Conferência Internacional Consciousness Reframed, decorrida entre 6 e 8 de Junho de 2019, numa organização do CITAR, em colaboração com o Planetary Collegium. 

Excerto do editorial:

Titled "Sentient States: Bio-mind and Techno-nature", the conference proposed to expand the trans-disciplinary inquiries into art, science, technology, and consciousness that previous Consciousness Reframed Conferences, under the direction of Professor Roy Ascott, had already promoted. Aimed at looking at the nature of artificial thought, participants examined how forms of intelligence can be found in nature. Adopting diverse perspectives, multiple creative practices and theories, they explored the ways in which our planetary consciousness is reframing and reforming. The texts selected for this publication seem to confirm that the intersection of practice and theory constitutes a good opportunity to reframe and reform critical thinking in academia as well.

Esta edição marca ainda o início de um processo de renovação da revista, assumido pela nova equipa editorial no seguimento da celebração, em 2019, de dez anos de existência da mesma. Esta renovação passou e irá passar por uma série de passos: mudança da imagem gráfica - cujo primeiro passo se vê neste número, com um novo logo; a clarificação do nome da revista - oficialmente Journal of Science and Technology of the Arts e sigla JSTA; e a integração no novo portal de Revistas da UCP:  No número de julho, o JSTA apresentará novas secções e a completa revisão gráfica da paginação.

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Quinta, 07/05/2020

Mensagem de Páscoa da Reitora

Cara Comunidade Académica,

Iniciamos por estes dias, a quarta semana de suspensão de aulas presenciais na UCP. As causas para esta situação singular nos 53 anos de vida da universidade são conhecidas, se bem que extraordinárias. E é também em momentos como este que a força da instituição se manifesta. 

Respondendo ao contexto pandémico, a universidade teve oportunidade de demonstrar o que melhor sabe fazer: encontrar soluções para resolver problemas, ao serviço das necessidades da sua comunidade de estudantes, ao serviço do país. Desde logo, na transformação tecnológica e metodológica para permitir a continuidade de um serviço de ensino de elevada qualidade, mas também na adoção de medidas de proteção profilática dos estudantes, docentes e colaboradores, e finalmente no contributo e colaboração com as autoridades no combate à pandemia. Privilegiámos a ação, em vez de simplesmente reagir. E continuamos a fazê-lo na lógica de serviço que preside à missão da Universidade Católica. 

Na homilia de Domingo de Ramos, o Magno Chanceler da UCP, D. Manuel Clemente recordava-nos que esta Semana Santa especial e diferente espelha um momento de alguma “deceção (...) não podendo já contar com o que contávamos, no que diz respeito a tempos e lugares previstos. Com receios e cautelas, por nós e pelos nossos.” Mas este é também um momento de esperança e de conversão, que se torna evidente, como salienta D. Manuel, nas formas diferentes e criativas em que o nosso serviço se exerce, numa “preocupação ativa” que se manifesta em iniciativas concretas e numa “aplicação redobrada”.  Na Católica, esta aplicação exprime-se igualmente num compromisso de liderança, assente no empenhamento ativo na manutenção da qualidade do serviço prestado, na responsabilidade para com a estabilidade laboral dos docentes e colaboradores e no comprometimento para com uma gestão sustentável da instituição.
 

Assim, 24 horas após a suspensão das aulas presenciais nos campida universidade, iniciou-se a progressiva transferência para a lecionação online, que tem vindo a funcionar em pleno com suporte em plataformas diversas desde 16 de março. De forma estruturada, as unidades académicas geriram o processo de mudança com o apoio notável das Direções de IT e o empenhamento dos professores. Os serviços de apoio transferiram-se para sistema remoto e continuámos a laborar. Tal foi possível, porque atempadamente se tomaram decisões e se investiu na segurança e nas infraestruturas tecnológicas. Na Católica, somos todos agora a geração 4.0!
 

Entendemos que neste momento crítico, a aplicação redobrada, se mede também pela intervenção na comunidade com base no conhecimento. As áreas de saúde mobilizaram-se na recolha e canalização de materiais urgentemente necessários ao SNS, de máscaras a meios de diagnóstico. No Centro Regional do Porto, o CBQF associou-se ao esforço de apoio ao Hospital de São João produzindo mais de 25.000 tubos para apoiar a amostragem do vírus SARS-CoV-2, e, por impressão 3D, produzindo mais de 100 viseiras. Em Lisboa, os estudantes de Enfermagem estão a reforçar a linha de apoio SNS24, em colaboração com a ARSLVRT e, em Viseu, a Faculdade de Medicina Dentária reforça o Centro Hospitalar de Viseu no fornecimento de cuidados de saúde oral a doentes crónicos (oncologia, nefrologia e cardiologia). Por outro lado, a UCP, através de docentes do ICS, colabora no grupo de aconselhamento nacional do Governo em Saúde Pública, e a Faculdade de Ciências Humanas, através do grupo de Comunicação em Saúde, elaborou, a pedido da DGS, o Manual de Saúde Pública.  

Respondendo às linhas de financiamento competitivo da FCT, por um lado, e da Fundação Calouste Gulbenkian, por outro, o CBQF e o CIIS submeteram propostas de projeto em colaboração para soluções de combate à COVID-19, que vão desde a melhoria do prognóstico e prevenção da doença à introdução de processos de robotização do diagnóstico. 

No apoio à comunidade mais frágil, no Porto, a Escola de Enfermagem colabora com a Cáritas Diocesana e as paróquias em iniciativas de sensibilização e voluntariado e a UDIP reforçou o seu serviço, introduzindo serviços online. Por sua vez, em Lisboa, a FCH está a colaborar com a Ordem de Serviço Social na bolsa de voluntariado para apoio a idosos institucionalizados, tal como acontece no Centro Regional de Braga, com os estudantes e docentes das Licenciaturas em Serviço Social e Psicologia.

Do mesmo modo, a universidade está atenta aos riscos do isolamento na sua comunidade. A Clínica Universitária de Psicologia (CUP) ligada à Faculdade de Educação e Psicologia está a dar apoio psicológico à comunidade interna ao CRP durante o período de emergência. Também a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, em Braga, disponibiliza serviço semelhante através do FACES (Centro de Atendimento Psicológico da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais), e na sede, foi lançada a iniciativa "Psicologia em Isolamento", coordenada pela Faculdade de Ciências Humanas, que pretende promover o bem-estar psicológico da comunidade académica e de todos os que acompanham regularmente as redes institucionais da UCP através da partilha de conselhos e artigos disponibilizados no site. 

O momento é de risco, mas não de desânimo. Por isso, preparando e antecipando cenários que permitam robustecer a decisão face à antecipada crise económica, a CLSBE preparou um conjunto de iniciativas que vão desde o Observatório da Sociedade Portuguesa e que estuda a transformação dos padrões de consumo, poupança e estilo de vida, à Análise de Micro Dados da Economia Portuguesa ou às Clínicas de Empresas para apoio às PME’s, lançado pelo Centro de Estudos Aplicados (CEA). No Porto, a CPBS lançou o programa virtual Gestão em Tempo de Crise dedicado a ajudar as empresas a navegar a incerteza do tempo presente.

A suspensão de atividades nos campifoi comunicada à comunidade, tendo como data limite  9 de abril. Face ao desenrolar das medidas de mitigação e ao anúncio do Governo de manter o encerramento de instituições de ensino até ao final de abril, a Reitoria decidiu que a atividade letiva até ao final do semestre se manterá em modelo de lecionação online. No final do mês de abril será avaliada a abertura progressiva dos serviços nos campie a possibilidade da realização presencial das avaliações finais nos meses de maio, junho e julho.

Quanto às provas públicas de Mestrado, Doutoramento e Agregação, tal como determinado no Despacho Reitoral ADM/0065/2020, e nos termos do estatuído na Lei n.º 1-A/2020 de 19 de março e no artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020 de 13 de março, as provisões para a sua realização online mantem-se até ao final da vigência das medidas de exceção.
 

Vivemos certamente uma Páscoa diferente, mas a transformação que o tempo pascal consigo traz dá-nos a certeza de que a luz não tarda. Voltaremos ao rumo da sociabilidade, mais sensatos, porventura com menor ambição material e maior consciência da fragilidade própria e dos outros. Sobretudo, o momento que vivemos inspira-nos a valorizar a colaboração. Recordo as palavras do Santo Padre, na bênção Urbi et Orbide dia 27 de março, onde invoca a reação dos discípulos à tempestade que se levantou no Mar da Galileia: “fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda, todos estamos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento.” 
 

Brevemente haverá um depois. Quer dando o peito à tempestade como na bonança, somos Católica. Sem desorientação, com energia, solidez e motivados, onde estiverem, remaremos juntos.
 

Em meu nome próprio e da equipa reitoral, desejo a todos uma Santa Páscoa.

 

Isabel Capeloa Gil

Reitora

 

 

 

 

 

 

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Quarta, 08/04/2020

Covid-19 levará a nova gestão das câmaras e tecnologia tem de promover justiça social

O FICIS é uma plataforma que junta anualmente, desde 2015, durante três dias, especialistas, empresas nacionais e globais, institutos de investigação, universidades, organizações nacionais e internacionais e autarcas. As conferências do FICIS são alusivas aos principais temas no domínio das Smart Cities: Energia, Mobilidade, Ambiente, Tecnologia e Inovação, Saúde, Economia, Governança, Património e Turismo.

João Duque destaca importância das tecnologias na construção das "cidades digitais" no futuro. O Presidente do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa, fez, ontem, uma longa e fundamentada dissertação sobre o passado, presente e o futuro das cidades. "A Cidade como Comunidade de Comunidades", este foi o tema principal da apresentação, via skype, que versou, na parte final, o futuro das comunidades.

«Não podemos pensar o futuro do planeta nem o nosso quotidiano sem a influência das tecnologia sobre nós e, claro, a nossa sobre elas», destacou João Duque, defendendo uma "quarta via", que permite uma «conjugação entre a necessidade da liberdade individual e pessoal dos membros da sociedade» com «a necessidade de comunicação que nos permite superar o drama da solidão». Isto tem, claro, riscos, e um deles passa pela possível criação de um «novo tribalismo no interior do espaço urbano, sobretudo nas cidades maiores, que pode, em certos grupos, criar conflito com outras comunidades que têm outros interesses», vincou.

João Duque Covid-19 levará a nova gestão das câmaras e tecnologia tem de promover justiça social. Os presidentes das autarquias de Esposende (Benjamim Pereira), Paredes de Coura (Vítor Paulo Pereira) e Trofa (Sérgio Humberto) participaram, ontem à tarde, no terceiro dia da ação promovida pelo Fórum Internacional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis (FICIS). O tema do evento "As Cidades Futuras" esteve em análise, mas a Covid-19 centrou, claro, as atenções.

Pedro Vieira da Silva Benjamim Pereira foi o primeiro a usar da palavra no debate moderado pelo diretor do Diário do Minho, Damião Pereira, tendo realçado a «importância» das novas tecnologias. «Se já era antes, imagine-se agora», vincou, sublinhando que a Coque as nossas. Mesmo essas não sustiveram nada», vincou Sérgio Humberto, recordando que vai seguir-se «uma crise social» e, nessa altura, como agora, o papel das autarquias é «fundamental». Depois, e referindo-se à pandemia do novo coronavírus, perspetiva uma recuperação «em V» da economia. «Acredito que será muito diferente da crise anterior, de 2011. Irá bater mais fundo, mas estou convencido que, com a ajuda de todos, e as câmaras estarão na linha da frente para ajudar na recuperação». O presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura teve uma entrada «forte» no debate, como o próprio enfatizou, com humor, tendo colocado o enfoque num certo «endeusamento da tecnologia».

«A tecnologia, aprendi, é a aplicação prática do conhecimento. Por isso, este lápis de carvão que seguro na mão é tecnologia», disse, reconhecendo, porém, que a tecnologia é «fundamental» e, no balanço final, pode dizer-se que «traz mais beuma cidade inteligente passa por colocar ao serviço das pessoas espaços e cuidados que não existiam».

Damião Pereira, diretor do Diário do Minho, analisou a relação entre tecnologia e cidades inteligentes, tendo começado por revelar que não considera que as cidades romanas não fossem inteligentes. «A tecnologia não vai salvar a humanidade. Pode ajudar, claro, por exemplo a administrar uma cidade e a torná-la mais sustentável, mas de que importa se depois tivermos bairros degradados e pobreza? Não há cidades inteligentes se não estiverem de mãos dadas com o progresso e justiça sociais. O acesso à tecnologia é uma forma de promover a justiça social e a educação», disse o autarca do Alto Minho. Cidades inteligentes para "atingir" regionalização.

Pedro M. Alves: "A emoção nos "tempos modernos" da educação"

O atual contexto sanitário reforçou a relevância das ferramentas digitais na comunicação pedagógica. Ao mesmo tempo, enfatizou a crescente individualização de experiências tradicionalmente coletivas. Contudo, as emoções humanas mantêm-se como poderosos fatores para o desenvolvimento de aprendizagens significativas. Num momento em que urgem novos modelos de prática educativa, importa que os processos de distanciamento interpessoal através de canais digitais não anulem, mas potenciem, o envolvimento emocional dos jovens.

A imposição recente e generalizada de confinamento doméstico e a iminência de uma segunda vaga pandémica conduziram à natural necessidade de uma renovação pedagógica nas escolas e universidades. Estas têm procurado definir modelos logisticamente exequíveis e pedagogicamente válidos para fomentar nos seus estudantes as competências desejadas. Mas são várias as dúvidas e incertezas, sobretudo no que concerne ao impacto das novas estratégias e possibilidades educativas.

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Nota: Este artigo faz parte dos conteúdos exclusivos para assinantes do Público.

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Nuno Crespo: "De que é feita uma colecção?"

A pergunta que dá título a este texto é uma citação do nome da exposição inaugural do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra. Com curadoria de David Santos (actual curador responsável pela Colecção de Arte Contemporânea do Estado) e por José Maçãs de Carvalho (curador do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra), propõe-se explorar os conceitos de "corpo" e "matéria" através de um percurso por esta colecção pública.

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Nota: Este artigo faz parte dos conteúdos exclusivos para assinantes do Público.

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Pós-graduação em Curadoria é aposta da Escola das Artes para 2020/2021

PG Curadoria

A pós-graduação em curadoria é uma das novas área de formação na Escola das Artes no ano letivo de 2020/2021, para a qual se estão já a aceitar candidaturas.

Esta nova formação, de orientação teórico-prática, pretende estimular e aprofundar os conhecimentos teóricos e profissionais nas áreas da pesquisa e desenvolvimento de projetos de curadoria de arte, promovendo o desenvolvimento de um discurso crítico e a capacidade prática para preparar, montar e comunicar uma exposição.

Com um ensino marcado por uma forte presença e colaboração de curadores altamente reconhecidos no meio artístico nacional e internacional, bem como de artistas, realizadores e especialistas internacionais nas áreas da arte contemporânea e do cinema (presentes na Escola das Artes no contexto de Exposições, Residências Artísticas, Seminários e Conferências ou Summer School) e uma parceria alargada com a Fundação de Serralves, prepararemos futuros curadores, críticos e pesquisadores de arte que desejem trabalhar em museus, galerias, centros e espaços independentes, meios de comunicação e projectos dedicados à arte contemporânea.

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Sexta, 31/07/2020

Universidade Católica Portuguesa em Braga recebe selo de verificação ‘Covid Safe’

O Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa recebeu o selo de verificação ‘Covid Safe’, atribuído pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER), garantindo o cumprimento das orientações das autoridades sanitárias e de trabalho relativamente aos procedimentos e práticas de segurança e saúde no contexto da pandemia Covid-19.

Reforçando o compromisso do respeito pela saúde e segurança de toda a sua comunidade, e de acordo com a APCER, a UCP em Braga cumpre as orientações da Direcção-Geral da Saúde.

O âmbito da verificação compreendeu as actividades de ensino e investigação.
Distanciamento social, processos de higienização ou regras de etiqueta respiratória são alguns dos parâmetros avaliados nas organizações para perceber se são Covid Safe.

Esta verificação tem como base as orientações da Direcção- Geral da Saúde (DGS), da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no âmbito da pandemia mundial Covid-19, e pretende verificar no local a eficaz implementação de procedimentos e práticas de segurança e saúde.

Garantir a retoma da actividade em segurança, reduzindo os riscos e actuando com responsabilidade; identificar os pontos críticos, avaliando os procedi- mentos e práticas internas e criar condições para a recuperação rápida das actividades que sustentam a organização são o objectivo desta verificação e respectiva atribuição do selo.

A Universidade Católica de Braga procura assim garantir a segurança da sua comunidade numa altura em que já definiu a sua estratégia para o próximo ano lectivo, sustentado num sistema de ensino 50/50, ou seja, 50 por cento presencial, 50 por cento online - considerando esta a melhor estratégia para enfrentar a pandemia, cujo futuro ainda está cercado de incerteza.

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Município reconhece papel da Universidade Católica no desenvolvimento de Braga

O vereador Miguel Bandeira, que tutela o pelouro de Ligação às Universidades, reconheceu ontem o papel que a Universidade Católica Portuguesa, enquanto primeira instituição a estabelecer o ensino superior em Braga, tem desempenhado, ao longo dos anos, no desenvolvimento da cidade. As declarações foram proferidas durante a cerimónia de atribuição de um prémio à melhor aluna do Centro Regional de Braga da Universidade Católica, Mariana de Oliveira Pereira, que obteve a melhor classificação de acesso ao ensino superior.

«A cidade de Braga e a comunidade estão extremamente reconhecidos à instituição pelo papel e importância que desempenham, mas também porque antes de ser Universidade Católica desenvolveu a primeira oferta de ensino superior em Braga e isso é algo que a cidade não pode esquecer», disse. Foi Miguel Bandeira quem reconheceu «o hiato que havia pelo facto da Câmara de Braga não ter ainda reconhecido formalmente este facto», cabendo a esta «iniciativa simbólica sinalizar a importância de continuar a aprofundar e a estreitar relações em muitos projetos que fazem da Universidade Católica uma referência».

O vereador do pelouro de Ligação com as Universidades cumprimentou também a jovem premiada, pedindo a Mariana Oliveira que entendesse este prémio como «um incentivo, um estímulo», e desejando as máximas felicidades para a carreira da jovem como estudante e na sua vida ativa. O presidente do Centro Regional de Braga, João Duque, agradeceu à Câmara Municipal de Braga o facto de ter instituído este prémio especial, sobretudo pelo «simbolismo desta relação e pela parceria que tem sido possível manter entre o Município e a Universidade Católica nas mais diversas vertentes, e que nós gostaríamos de aprofundar, dentro do possível». «As Universidades há muito que deixaram de ser núcleos isolados. São uma parte importante da cidade e têm todo o interesse em dar o seu contributo para a cidade», afirmou João Duque.

Bolsa de 1500 euros

A bolsa atribuída, no valor de 1500 euros, foi instituída em 2017 mediante um protocolo estabelecido com o Centro Regional de Braga da Universidade Católica, com o objetivo de apoiar financeiramente alunos naturais e residentes no concelho de Braga, a frequentar esta instituição de ensino superior, e que tenham obtido a melhor classificação de acesso ao ensino superior.

«Este prémio é um estímulo e o reconhecimento do meu trabalho» Mariana Oliveira Pereira, a jovem distinguida com este prémio termina este ano o 1.º ano do curso de Psicologia, tudo indicando que, com a média de 18 valores. Segundo a jovem «o prémio representa o reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido durante o ensino secundário», embora reconheça que nunca se focou nas notas, mas antes em aprender todas as matérias que lhe interessavam. «Claro que havia matérias de que eu não gostava tanto, mas conseguia ver a sua importância e empenhei-me de uma forma geral para aprender mais e não necessariamente para ter uma média mais alta. Acho que a minha média foi o reflexo do trabalho desenvolvido e da minha forma de pensar!», afirmou.

Mariana considera que este prémio será uma grande ajuda para o pagamento das propinas numa universidade que constituiu a sua primeira escolha. Com um percurso diferente, Mariana escolheu a área da Música na Escola Francisco de Holanda, em Guimarães, instituição onde frequentou o Ensino Secundário. Contudo, acabou por realizar um trabalho final sobre a música e as emoções, que a obrigou a efetuar um trabalho de pesquisa no domínio da Psicologia, trabalhando esse que a fez descobrir uma vocação, orientando a sua escolha. Visivelmente orgulhoso, o pai de Mariana, realça que a filha sempre foi uma aluna muito empenhada, e «ciente das suas responsabilidades». «O resultado está agora à vista», afirma o pai, considerando que «além do valor pecuniário, que ajuda, evidentemente, o mais importante é ela ser reconhecida pelo seu desempenho».

Universidade Católica Portuguesa vive «Ano Laudato Si», por um mundo mais inclusivo e responsável

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) promoveu hoje o lançamento do Ano ‘Laudato Si’ na instituição, acolhendo assim o desafio lançado pelo Papa, no quinto aniversário da sua encíclica ecológica e social.

“O desafio do Papa Francisco é um desafio para que a Universidade questione também a forma como está a interagir com o espaço social, cultural, científico, e sobretudo, como o seu contributo participa na construção de um mundo melhor, mais inclusivo, mais responsável”, disse à Agência ECCLESIA a reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil.

“Um mundo em que as pessoas sintam verdadeiramente que são parte da solução para construir pontes entre aqueles que têm maiores possibilidades económicas e os que não têm. De um mundo que não deixa ninguém para trás”, acrescentou.

A responsável destacou que os problemas que a universidade resolve “existem fora dos muros da instituição” e que a UCP quer ser uma “marca distintiva” da proposta católica na sociedade portuguesa, atenta aos problemas sociais, ambientais, éticos ou jurídicos.

Isabel Capeloa Gil entende que a visão do Papa Francisco vem desinstalar a ideia de uma universidade “virada para dentro”.

“A Laudato Si interpela-nos a ir mais além, a questionar as nossas próprias práticas”, assume.

Na celebração do Ano Laudato Si, que agora se inicia, nós vamos justamente questionar, fazer propostas e propostas que sejam de reformas e que tenham viabilidade real no mundo em que vivemos”.

A reitora da UCP sublinha que as questões levantadas pela ‘Laudato Si’, da ecologia à economia, passando pela espiritualidade, implicam uma prática “institucional” de transdisciplinaridade, com novos modelos, em vez de uma Academia “tecnocrática, hiperespecializada, mas que é, no fundo, profundamente limitada nessa especialização”

O padre José Manuel Pereira de Almeida, vice-reitor da UCP, sublinhou à Agência ECCLESIA que este é “um ano particularmente relevante para uma viragem”, para promover o “cuidado com a natureza, esta casa comum, e a atenção particular aos pobres”.

Em Portugal, observa o responsável, essa atenção está presente e a UCP não pode deixar de ser uma “interlocutora relevante” a respeito de uma encíclica muito bem acolhida, “sobretudo para lá das fronteiras da Igreja Católica”.

Para o vice-reitor da UCP, mais do que uma encíclica “verde”, a ‘Laudato Si’ é um documento da Doutrina Social da Igreja, com impacto nas Faculdades de Teologia, Economia, Direito e, sobretudo, na “interdisciplinaridade”.

“É uma oportunidade para levar a sério a oportunidade para transformar as práticas, a vida concreta, o estilo de vida, as opções, as prioridades”, acrescenta.

Ler artigo completo aqui.

Universidade Católica Potuguesa promove Virtual Open Day em Braga

A Universidade Católica de Braga promove hoje um ‘Virtual Open Day’, a partir das 17 horas, na plataforma Zoom.

Estudantes do ensino secundário, pais e encarregados de educação, professores e orientadores vocacionais são convidados a entrar e a interagir, para esclarecer virtualmente questões sobre temas como o acesso ao ensino superior privado e como conseguir uma bolsa de estudo. Além destas temáticas poderão encontrar-se com os coordenadores dos diversos cursos da nossa oferta formativa.

O link onde podem ser encontradas informações sobre a iniciativa é aqui.

Reitora da Universidade Católica Portuguesa eleita membro da Academia Europaea

Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, foi eleita membro ordinário da Academia Europaea, face à sua contribuição na área da investigação.

A Reitora da Universidade Católica Portuguesa conta com mais de 150 trabalhos publicados, contribuindo o seu trabalho de investigação para a definição do campo dos Estudos de Cultura.

A Academia Europaea, fundada em 1988, visa o "avanço e a promoção da excelência nos estudos de ciências humanas, direito, ciências económicas, sociais e políticas, matemática, medicina, e em todos os ramos das ciências naturais e tecnológicas em qualquer parte do mundo para o benefício público e para o avanço da educação do público de todas as idades nas disciplinas supracitadas na Europa".

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Terça, 22/09/2020

Isabel Capeloa Gil será oradora no debate “Fake News – O jornalismo europeu enfrenta novos desafios”

Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, participará no debate online “Fake News – O jornalismo europeu enfrenta novos desafios” na próxima quinta-feira, dia 3 de dezembro, pelas 18h30, organizado pelo Goethe-Institut Portugal em colaboração com a UCP.

Com moderação por parte de Luísa Meireles, Diretora da agência LUSA, o debate contará ainda com a participação de João Vieira Pereira, Diretor do Expresso e Bernhard Pörksen, professor de Estudos dos Media na Universidade de Tübingen.

Focando nos media europeus, o debate irá abordar o contexto que originou a disseminação de fake news, que teve impacto no papel dos media enquanto quarto poder, incluindo o papel da internet, redes sociais e smartphones neste processo, visando a identificação de estratégias para enfrentar esta realidade.

O debate online insere-se no ciclo de debates “Quo Vadis Europa?”, iniciativa promovida pelo Goethe-Institut Portugal, pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã e pela Associação São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa.
 

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Isabel Capeloa Gil será oradora no debate “Fake News – O jornalismo europeu enfrenta novos desafios” - cartaz

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Sexta, 27/11/2020

Obras de arte de Serralves vão estar mais acessíveis. Não vão para a rua mas para universidades

Studentato, um termo italiano para a vida de estudante, não só académica como interdisciplinar, de trocas de experiências e de encontro, serve de mote para o encontro entre o mundo académico e o vasto universo da cultura. Para a Fundação de Serralves, salienta a curadora Joana Valsassina, a exposição enunciada com sonoridade latina concretiza uma "aproximação", que já se iniciara "antes deste contexto que estamos a viver": ter a cultura e a arte no quotidiano da vida académica.

Retomar o ritmo dos dias é fazer renascer "a arte da vida, embora haja tanto desencontro pela vida", uma lição que Vinícius encetou e nesta altura se revela ainda mais premente. Joana Valsassina considera que esta foz que entrelaça cultura e academia contribui para "marcar o regresso dos estudantes, depois de uma ausência prolongada".

A Federação Académica do Porto assinala que a parceria com a Fundação Serralves, para reunir o espólio e fazê-lo imergir nas instalações das Faculdades de Economia, de Engenharia, do Instituto Superior de Engenharia do Porto e da Universidade Católica Portuguesa, é uma forma de "fornecer oportunidades aos estudantes". Marcos Alves Teixeira defende a necessidade de trazer a cultura para um lugar de indispensabilidade, sobretudo quando as carteiras das famílias foram largamente afetadas pela crise pandémica. E esse compromisso pode começar na academia, substancia. "O confinamento já nos tirou muito, e sabemos que os jovens sofreram um impacto muito grande, também em termos de saúde mental."

Ler artigo completo aqui.

Categorias: Escola das Artes

Isabel Capeloa Gil: "Pandemia foi um acelerador de transformação das universidades"

Isabel Capeloa Gil inicia um novo mandato à frente da Universidade Católica. Para a reitora, a pandemia obrigou repensar o modelo de formação, mas também permitiu chegar a novos públicos. 

Pode ouvir aqui a entrevista completa a Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa à Rádio Observador no programa "Direto ao Assunto".

Categorias: A Reitora

Isabel Capeloa Gil: "Um erro de cálculo"

Uma primeira crónica em tempo de pandemia não pode falar de árvores e flores. Vivemos tempos negros com impactos ainda imprevisíveis, apesar das estimativas e projeções de quebra do PIB, instabilidade social, mortalidade covid e não covid, impacto sobre as aprendizagens e outros dados mais soft e não menos importantes como o reflexo na nossa saúde mental.

O Presidente da República resumiu a inépcia das políticas e também da ação coletiva dos portugueses quanto a esta terceira vaga pandémica a um "erro de cálculo". Os decisores políticos não anteciparam o que se avolumava no horizonte, a população, excelente na primeira vaga, desmobilizou a sua militância protetora. Com o novo ano, tudo mudou. Erro de cálculo, portanto.

A população-modelo tornou-se uma cáfila de irresponsáveis que transforma o passeio profilático no lazer comunitário de um fim de semana ao sol. Os decisores políticos sentem-se traídos pelo país, pede-se um "sobressalto cívico". Culpa-se o exército, afinal, não os generais.

Os especialistas falam de cansaço pandémico, os políticos esgrimem acusações e, entretanto, o número de mortes assume dimensões não antecipadas, o crescimento das infeções ultrapassa as estimativas, ainda que se suspeite que os números - tão bem esgrimidos ao longo dos últimos meses - estão claramente subestimados.

Mas os portugueses de janeiro de 2021 são os mesmos de março de 2020, com a mesma cultura cívica, porventura mais cansados da vida em suspenso, mais pobres e com medo do futuro, menos confiantes, em suma. Além da incapacidade congénita de antecipar cenários, que é estrutural à política portuguesa, a situação que vivemos é o resultado de uma questão endémica do Portugal democrático, e que se manifestava já em latência na longue durée do tempo que decorreu da monarquia à República e ao Estado Novo.

Dito de outra forma, os modelos de desenvolvimento sociocultural em Portugal conjugam uma baixa responsabilidade individual com deficiente corresponsabilização coletiva. No nosso modelo de desenvolvimento, as pessoas não são educadas para a autonomia individual e para um sentido de imbricação comum, conscientes de que as decisões que eu tomo afetam necessariamente a vida dos outros com que convivo.

Ler artigo completo aqui.

Categorias: A Reitora

Turma de Turismo da UCP em Braga lança exposição sobre Turismo Sustentável e Responsável

No dia 12 de janeiro, pelas 11h00, abriu ao público a exposição "Turismo Sustentável e Responsável em Braga: Respostas sustentáveis ao Covid-19".

O trabalho organizado pela turma de segundo ano do curso de Licenciatura em Turismo, da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, insere-se no âmbito da disciplina: Mercados e Turismo Internacional.

O evento contou com a presença de Miguel Melo Bandeira, Vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Braga, que apresentou ainda o projeto dos Sacro Montes entre as Câmaras Municipais de Braga e Guimarães.

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Quinta, 21/01/2021

Universidade Católica Portuguesa assinala Dia Internacional da Mulher com três testemunhos no Feminino

Na semana em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, a 8 de março, a Universidade Católica Portuguesa apresenta três testemunhos no feminino sobre Liderança, Ciência e o Futuro.
 
Com Isabel Capeloa Gil, Reitora da UCP e criadora da primeira task force para mulheres líderes, no âmbito da Federação Internacional de Universidades Católicas; Célia Manaia, docente na Escola Superior de Biotecnologia, investigadora no Centro de Biotecnologia e Química Fina e uma das 10 cientistas portuguesas mais citadas no mundo; e Mariana Morais Sarmento, alumna da CATÓLICA-LISBON e atualmente a estudar Investigação de Desenvolvimento Internacional na Universidade de Amesterdão, estes testemunhos sublinham a importância de todos no compromisso com a igualdade de género.

Investir na Liderança Feminina

O testemunho da Reitora da UCP destaca a importância de formar para a liderança, através da criação de um programa estratégico em toda a instituição para apoiar o desenvolvimento e a carreira das estudantes, docentes e colaboradoras da UCP.

“Vivemos numa sociedade em que o acesso desigual das mulheres a cargos de liderança ainda é uma realidade. Na nossa universidade, com pouco mais de 50 anos, somos, em Portugal, um caso exemplar com duas reitoras. Duas reitoras quando olhamos para o panorama do ensino superior em Portugal com mais de 700 anos e verificamos que, em todos estes anos, o sistema de ensino superior português apenas gerou 8 mulheres reitoras”, começa por dizer Isabel Capeloa Gil. 

A Reitora da UCP explica que é necessário “alterar a perceção. O teto de vidro não é um teto de vidro legal, mas é um teto de vidro cultural”. Enquanto instituição, Isabel Capeloa Gil defende que a UCP deve agir pelo exemplo: “É necessário inspirar as novas gerações. E depois dessa inspiração pelo exemplo é preciso produzir e promover a mentoria”.

Veja o vídeo da Reitora da UCP

Equilíbrio entre Homens e Mulheres na Ciência 

Além do investimento na liderança feminina, uma sociedade mais igualitária também passa por garantir que a área da Ciência não tem barreiras para as mulheres.

No seu testemunho, a investigadora Célia Manaia destaca a importância do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 5, dedicado à Igualdade de Género, das Nações Unidas.

“Ao longo dos tempos, o acesso à ciência não foi igual para homens e mulheres, basta dizer que dos mais de 600 prémios Nobel atribuídos em 120 anos, apenas 58 couberam a mulheres”, começa por dizer.

“É este desequilíbrio que é necessário combater. O acesso à educação e à lucidez que a investigação científica inspira tem o enorme poder de moldar atitudes, abrir horizontes e rejeitar preconceitos e medos infundados. É a única via para o desenvolvimento das sociedades, para sustentar a economia, o ambiente e o equilíbrio social. E precisa mesmo do contributo equilibrado, justo e balanceado de homens e mulheres”, diz a Professora Célia Manaia.

Veja o vídeo da Professora Célia Manaia

O Papel das Mulheres num Futuro com Paz 

No entanto, para alcançar um futuro igualitário, não basta garantir mais igualdade na ciência, educação e liderança. 

Mariana Morais Sarmentoalumna da UCP, relembra a importância das mulheres na manutenção da paz e de como "a segurança é a condição básica para o futuro de qualquer ser vivo".

“O futuro no feminino passa pela participação ativa e contínua da mulher na construção, avaliação e monitorização da paz e de conflitos. Para isto, é necessário identificar e transformar as desigualdades de direitos entre o homem e a mulher, bem como as disparidades de poder nas relações entre o homem e a mulher”, explica.

Veja o vídeo da alumna Mariana Morais Sarmento

 

Categorias: A Católica A Reitora

Seg, 08/03/2021

Isabel Capeloa Gil na Rádio Renascença: Católica | Talento para o Futuro

No passado domingo, dia 5 de março, a Reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP), Isabel Capeloa Gil, juntou-se à equipa de locução da Rádio Renascença a propósito da 3.ª edição do Católica | Talento para o Futuro, um dia onde 16 faculdades da UCP abrem as suas portas, este ano em formato digital, para dar a conhecer a oferta formativa que a universidade dispõe e que irá decorrer no dia 10 de março das 10h00 às 19h00.

Isabel Capeloa Gil informou que "este ano devido à situação de exceção que vivemos, vamos na mesma organizar o Open Day, mas em formato virtual, com uma plataforma digital que vai permitir que os potenciais candidatos, os seus pais e todas as pessoas que tenham interesse em conhecer os cursos da universidade possam ter contacto com aquilo que são as ofertas, as saídas profissionais e o perfil dos cursos, falando com especialistas de cada uma das 16 faculdades."

A reitora não deixou de indicar a importância do ensino superior na vida do estudante, dizendo que "chegar ao final do ensino secundário e fazer a escolha para aquilo que vai ser a sua formação inicial do ensino superior é importante para os jovens, é um momento de viragem de vida."

Acerca da condicionalidade profissional que a escolha de um curso que antigamente traria, Isabel Capeloa Gil acredita que "hoje em dia o mercado é muito mais flexível, como o tipo de competências que os vários setores exigem e necessitam , resulta muitas vezes de um conjunto de skills que podem ser desenvolvidos a partir de áreas disciplinares muito diferentes e esta primeira escolha de entrar no ensino superior é um primeiro caminho para uma formação que, cada vez mais, se fará ao longo da vida".

A reitora da Universidade deixou o desafio para os estudantes, professores e empresas se inscreverem neste evento de grande interesse, tendo ainda poucos dias para o fazer, no website da UCP ou das suas Faculdades. 

Pode ouvir a emissão completa do programa "Pequenas Grandes Coisas" na Rádio Renascença aqui.

Católica de Braga cria projeto de turismo sustentável no Cávado

O projeto será desenvolvido pelo Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa e será integrado na Rede da Organização Mundial do Turismo. E vai funcionar em articulação com o Observatório que será lançado em 2022 pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal.

O propósito é gerar sinergias que potenciem a atratividade do Cávado, que vai passar a ter uma marca comum para os concelhos de Braga, Amares, Barcelos, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde. A medida é avançada na versão final do Plano Estratégico Cávado 2030, que a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado vai apresentar na próxima sexta-feira, dia 11 de junho.

O documento faz saber que a «criação e implementação de um Núcleo de Turismo Sustentável para o Cávado» está entre as linhas estratégicas que visam «alcançar níveis mais avançados de organização da oferta turística e progredir na cadeia de valor do negócio turístico» e precisa que o projeto será da responsabilidade da «Universidade Católica de Braga , Centrop Regional de Braga», que desde há vários anos ministra uma licenciatura em Turismo.

«Esta Linha de Ação visa dotar a oferta turística do Cávado e as estratégias dos seus principais players de condições de avaliação e monotorização da procura que se manifesta na sub-região, sinalizando regularmente adaptações da oferta e apontando para fontes e caminhos de inovação nesse domínio», sublinha o documento.

Acrescenta o Plano Estratégico que «a ação do Núcleo deverá articular-se com o Observatório do Turismo Sustentável que a Entidade Regional de Turismo Porto e Norte de Portugal pretende lançar em 2022, gerando sinergias e cruzamentos de informação e de análises que possam enriquecer-se mutuamente».

A ligação à Porto e Norte visa «uma melhoria qualitativa da oferta turística na região» e compreende a «conceção, testes e implementação do sistema de informação de suporte» e o «estabelecimento de processos de cooperação» capazes de «reforçar a notoriedade da oferta turística do Cávado na marca Porto e Norte der Portugal e na promoção turística nacional».

Nota: Pode ler o artigo completo na edição impressa do Diário do Minho de 07 de junho de 2021.

 

Nuno Crespo: "O mais novo de todos os artistas"

Sempre fui fascinado pelos olhos do Julião. Atentos, curiosos, cheios de energia. Olhos de felino sempre vigilante a todas as criaturas e a todas as coisas que o rodeavam. A sua visão era de quem está sempre a descobrir coisas, a estabelecer relações, a encontrar motivos de conversa, de admiração, de perguntas. Um olhar que se foi sempre renovando e que fazia com que fosse, de todos, o artista mais novo.

A partir do seu modo de ver, conseguiu, mais do que desenvolver pinturas, desenhos, filmes, performances ou instalações (o que realmente fez), expressar e materializar um corpo artístico único. Um todo, como ele gostava de dizer. Se as telas brancas e o vestido preto (“the sexy litle black dress”) são as suas imagens icónicas, os diálogos que estabeleceu com outros artistas e a maneira como fez da sua prática artística um campo fundamental de experimentação e descoberta do mundo são as maiores lições que nos deixou.

Foi sempre notável a maneira como o Julião queria experimentar coisas novas, conhecer novos artistas, desenvolver novos projectos. Tinha sempre alguma ideia nova para nos contar e em que nos queria envolver. Estava sempre a puxar-nos pela manga e a dizer “Anda cá ver isto.” Não se tratava de um programa ou de uma estratégia, era a sua posição no mundo: insaciável, movido por uma enorme curiosidade e dono da maior e da melhor juventude de todas.

Essa juventude, que fez dele sempre o artista mais novo, tinha um poder mobilizador enorme. E foi à volta dessa juventude que tantos de nós crescemos: artistas, críticos, curadores, amigos. E foi sempre imenso aquilo que nos deu.

Ler artigo completo aqui.

Categorias: Escola das Artes

Isabel Capeloa Gil será oradora no Delphi Economic Forum VI

Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, participará na 6.ª edição do Delphi Economic Forum na próxima quarta-feira, dia 12 de maio.

A Reitora da UCP será uma das oradoras na sessão Drivers of Economic Growth and Inclusive Prosperity, juntamente com Hiro Nishiguchi (Co-Fundador e CEO da Japan Innovation Network - JIN) e Zakri Abdul Hamid (Conselheiro Científico, Campanha pela Natureza; Conselheiro do Presidente, Scientific Islamic Development Bank). A sessão, que decorre no terceiro dia da conferência, pelas 12h05, irá contar com moderação por Roberto Alvarez (Diretor Executivo, Global Federation of Competitiveness Councils – GFCC).

A 6.ª edição do Delphi Economic Forum decorre entre os dias 10 e 15 de maio, em Atenas, assinalando este ano o bicentenário da Revolução Grega.

Inscreva-se no Delphi Economic Forum e consulte mais informações aqui.

Categorias: A Reitora

Quarta, 05/05/2021

Curtas 2021: Alumnus da EA vence prémio de melhor realizador

Prémio alumnus EA no Curtas

Mário Macedo, alumnus da Escola das Artes, venceu o Prémio de Melhor Realizador da Competição Nacional do Festival Curtas Vila do Conde. Numa competição que contava com mais dois alumni da EATerceiro Turno, ganhou o Prémio Kino Sound Studio, que garante ao realizador 2500 € em serviços. 

Terceiro Turno foi também coproduzido por uma produtora fundada por alumni da EA: a Olhar de Ulisses dos realizadores André Guiomar e Luís Costa. O filme foi também produzido pela Vento Forte.

Na mesma competição o Prémio Escola das Artes (fruto da parceria entre a EA e o festival) para o melhor filme foi atribuído a Madrugada, de Leonor Noivo.

 

Os realizadores-produtores da Olhar de Ulisses

 

Cursos nesta área

 
 

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Quinta, 05/08/2021

Escola das Artes com grande participação no Indielisboa

Indielisboa 2021

A Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa volta a ter uma grande participação num dos maiores festivais de cinema portugueses. Desta vez, no Indielisboa que decorre de 21 de agosto a 6 de setembro. Os alunos da EA estão presentes nas competições Novíssimos, IndieJúnior e no Fundo de Apoio ao Cinema, onde concorrem também projetos de professores e alumni da EA.

Na competição Novíssimos, dedicada a filmes de escola e primeiros filmes, estão duas produções da EA: Party Tattoos, projeto de conclusão de licenciatura de Teresa Sandeman, e Poente, um filme que Vasco Trabulo Bäuerle realizou no primeiro ano do Mestrado em Cinema, cujo projeto já tinha sido apresentado no Fundo de Apoio ao Cinema do Indie em 2020. Na competição IndieJúnior, dedicada a cinema para jovens e crianças, está o filme Nada se Perdeprojeto de fim de licenciatura de Leonor Faria Henriques.

No Fundo de Apoio ao Cinema 2021, iniciativa complementar de apoio à pós-produção de filmes portugueses do qual a EA volta a ser parceira, será apresentado fora de competição Um Longo Fim-de-Semana, projeto do aluno de segundo ano do Mestrado em Cinema Sérgio Roo. Na competição do Fundo estarão ainda os filmes Aos dezasseis, do professor da EA Carlos Lobo, e Saturno, dos alumni da EA André Guiomar e Luís Costa. Os dois filmes forma produzidos pelas produtoras Olhar de Ulisses e Cimbalino Filmes, ambas fundadas por alumni da EA.

 


PARTY TATTOOS

(Doc., 7:56, PT, 2020)
Realização: Teresa Sandeman

 
(PT) Se os aniversários são celebração, bolo e velas, eles são também um ritual de produção de imagens que arquivamos na expectativa de reencontro na posteridade. Este filme é um pequeno documentário sobre o reencontro com essas imagens. O que elas revelaram, e surpreendentemente, o que elas fizeram pensar.

 


POENTE
EVENTIDE

(FIC, 11', PT, 2021)
Realização: Vasco Trabulo Bäuerle

(PT) Rafa pressente uma despedida eminente, lembrando lugares passados, encontros e conexões fátuas.
 


NADA SE PERDE
NOTHING IS LOST

(Ani., 04:05, PT, 2020)
Realização: Leonor Faria Henriques

 
(PT) Emília tem uma rosa especial que, um dia, murcha. Emília tem de enfrentar essa perda e descobrir como superá-la.
 


Cursos nesta área

 

Categorias: Escola das Artes

Quarta, 11/08/2021

Entrevista a Isabel Capeloa Gil

Como figuras de eleição, em resposta ao questionário de Proust, proposto pelo Diário de Notícias no último verão, escolheu a chanceler Angela Merkel, o cônsul Aristides de Sousa Mendes e a filósofa Edith Stein. “Têm todos uma ligação a algo que tem muito que ver com a minha formação, a fidelidade aos princípios”, justifica Isabel Capeloa Gil, 56 anos, a germanófila que, desde 2016, assume o cargo de reitora da Universidade Católica Portuguesa. No mês passado, inaugurou a nova Faculdade de Medicina, a primeira do setor privado no País.

A primeira pergunta não é para a reitora, é para a investigadora: a que se deve esta voragem humana pelo conhecimento?

O conhecimento é um processo que tem como objetivo a melhoria das condições de vida, estando estas não apenas centradas no ser humano mas também no respeito pelo ambiente. Não numa lógica predatória, de imposição à Natureza, mas de compreensão daquilo que são os fenómenos naturais. Costumo citar Francis Bacon, que esteve na origem do método experimental do século XIX: ele dizia que a função da Ciência era melhorar a condição humana e, portanto, não contribuir para a destruição. É verdade que, às vezes, perdemos um pouco este horizonte. Ainda há pouco lia uma afirmação de Margrethe Vestager, a comissária europeia para a concorrência, sobre a necessidade de interagirmos essa melhoria no que se refere aos processos de desenvolvimento de Inteligência Artificial, a qual, se não for bem utilizada, pode ter um efeito absolutamente danoso.

Na pandemia, a Ciência, com todos os seus avanços e recuos, esteve muito presente no dia a dia. Isto permitiu reforçar a sua importância?

Sim, sobretudo porque foi uma demonstração clara de que as instituições científicas, as universidades, os laboratórios, as grandes empresas e as farmacêuticas estavam preparados para produzir produtos que tiveram um efeito de mitigação e de combate à pandemia.

A colaboração entre os cientistas tornou esse processo inédito?

A Ciência, por natureza, é colaborativa e cosmopolita. Há uma lógica política das nações que não é a lógica dos cientistas. No século XIX, Goethe já dizia que não existe Ciência patriótica. E isto é interessante, porque os projetos das universidades, sobretudo na universidade moderna que nasceu do modelo alemão, estão muitos ligados à afirmação da Nação. Claro que as instituições científicas são um poderoso acelerador da capacidade de projeção do poder dos países, mas a prática científica faz-se de forma comunitária, através da interação e da colaboração. Quer a União Soviética quer o Estado nacional-socialista utilizaram os mecanismos da Ciência para processos de manipulação do conhecimento, para fins contrários ao que são estes princípios...

Do bem comum?

Exato, do bem comum.

Escreveu há pouco um artigo sobre como a experiência da pandemia veio reforçar a importância do contrato social. Vê sinais deste recentramento?

Vivemos num tempo em que é muito fácil pôr a circular narrativas falsas, que têm o efeito de descredibilizar, causar a incerteza, aprofundar a ansiedade das populações. Mas, nos momentos de crise, é absolutamente essencial reafirmar aquilo que são os princípios básicos do contrato social e do respeito pelo Outro, os valores essenciais das sociedades democráticas. Tem muito que ver com a tal prossecução do bem comum. Tivemos situações extraordinárias na sociedade civil como, por exemplo, a dinâmica criada por um grupo de jovens que, durante os surtos nos lares, se organizou para acompanhar os idosos, quando as equipas dos cuidadores estavam contaminadas.

Que papel podem ter as universidades, além de contribuir para o conhecimento?

A universidade é uma instituição central para a coesão das sociedades, porque capacita profissionais mas também educa cidadãos. Aliás, só formando pessoas é que podemos ter profissionais competentes. Formar pessoas significa fornecer-lhes os instrumentos para poderem gerir a própria vida com espírito crítico, terem a capacidade de eleger os seus caminhos, as competências para poderem escolher, de forma responsável, aquilo que vão ser ao longo da vida. Aquele discurso de que os indivíduos estão ao sabor das decisões dos outros é terrível: o “eles” – o governo, a igreja, a empresa... – é uma expressão retórica terrível na Língua Portuguesa. Somos cocriadores do nosso destino.

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa da Visão de 7 de outubro de 2021.

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Próximos eventos

JSTA: Já disponível o novo número

JSTA

Está já disponível o novo número do JSTA, Journal of Science and Technology of the Arts.

Nesta edição, editada por Cristina Sá, André Baltazar e Rui Torres, reúnem-se os seis melhores papers apresentados na 21ª Conferência Internacional Consciousness Reframed, decorrida entre 6 e 8 de Junho de 2019, numa organização do CITAR, em colaboração com o Planetary Collegium. 

Excerto do editorial:

Titled "Sentient States: Bio-mind and Techno-nature", the conference proposed to expand the trans-disciplinary inquiries into art, science, technology, and consciousness that previous Consciousness Reframed Conferences, under the direction of Professor Roy Ascott, had already promoted. Aimed at looking at the nature of artificial thought, participants examined how forms of intelligence can be found in nature. Adopting diverse perspectives, multiple creative practices and theories, they explored the ways in which our planetary consciousness is reframing and reforming. The texts selected for this publication seem to confirm that the intersection of practice and theory constitutes a good opportunity to reframe and reform critical thinking in academia as well.

Esta edição marca ainda o início de um processo de renovação da revista, assumido pela nova equipa editorial no seguimento da celebração, em 2019, de dez anos de existência da mesma. Esta renovação passou e irá passar por uma série de passos: mudança da imagem gráfica - cujo primeiro passo se vê neste número, com um novo logo; a clarificação do nome da revista - oficialmente Journal of Science and Technology of the Arts e sigla JSTA; e a integração no novo portal de Revistas da UCP:  No número de julho, o JSTA apresentará novas secções e a completa revisão gráfica da paginação.

Categorias: Escola das Artes

Quinta, 07/05/2020

Mensagem de Páscoa da Reitora

Cara Comunidade Académica,

Iniciamos por estes dias, a quarta semana de suspensão de aulas presenciais na UCP. As causas para esta situação singular nos 53 anos de vida da universidade são conhecidas, se bem que extraordinárias. E é também em momentos como este que a força da instituição se manifesta. 

Respondendo ao contexto pandémico, a universidade teve oportunidade de demonstrar o que melhor sabe fazer: encontrar soluções para resolver problemas, ao serviço das necessidades da sua comunidade de estudantes, ao serviço do país. Desde logo, na transformação tecnológica e metodológica para permitir a continuidade de um serviço de ensino de elevada qualidade, mas também na adoção de medidas de proteção profilática dos estudantes, docentes e colaboradores, e finalmente no contributo e colaboração com as autoridades no combate à pandemia. Privilegiámos a ação, em vez de simplesmente reagir. E continuamos a fazê-lo na lógica de serviço que preside à missão da Universidade Católica. 

Na homilia de Domingo de Ramos, o Magno Chanceler da UCP, D. Manuel Clemente recordava-nos que esta Semana Santa especial e diferente espelha um momento de alguma “deceção (...) não podendo já contar com o que contávamos, no que diz respeito a tempos e lugares previstos. Com receios e cautelas, por nós e pelos nossos.” Mas este é também um momento de esperança e de conversão, que se torna evidente, como salienta D. Manuel, nas formas diferentes e criativas em que o nosso serviço se exerce, numa “preocupação ativa” que se manifesta em iniciativas concretas e numa “aplicação redobrada”.  Na Católica, esta aplicação exprime-se igualmente num compromisso de liderança, assente no empenhamento ativo na manutenção da qualidade do serviço prestado, na responsabilidade para com a estabilidade laboral dos docentes e colaboradores e no comprometimento para com uma gestão sustentável da instituição.
 

Assim, 24 horas após a suspensão das aulas presenciais nos campida universidade, iniciou-se a progressiva transferência para a lecionação online, que tem vindo a funcionar em pleno com suporte em plataformas diversas desde 16 de março. De forma estruturada, as unidades académicas geriram o processo de mudança com o apoio notável das Direções de IT e o empenhamento dos professores. Os serviços de apoio transferiram-se para sistema remoto e continuámos a laborar. Tal foi possível, porque atempadamente se tomaram decisões e se investiu na segurança e nas infraestruturas tecnológicas. Na Católica, somos todos agora a geração 4.0!
 

Entendemos que neste momento crítico, a aplicação redobrada, se mede também pela intervenção na comunidade com base no conhecimento. As áreas de saúde mobilizaram-se na recolha e canalização de materiais urgentemente necessários ao SNS, de máscaras a meios de diagnóstico. No Centro Regional do Porto, o CBQF associou-se ao esforço de apoio ao Hospital de São João produzindo mais de 25.000 tubos para apoiar a amostragem do vírus SARS-CoV-2, e, por impressão 3D, produzindo mais de 100 viseiras. Em Lisboa, os estudantes de Enfermagem estão a reforçar a linha de apoio SNS24, em colaboração com a ARSLVRT e, em Viseu, a Faculdade de Medicina Dentária reforça o Centro Hospitalar de Viseu no fornecimento de cuidados de saúde oral a doentes crónicos (oncologia, nefrologia e cardiologia). Por outro lado, a UCP, através de docentes do ICS, colabora no grupo de aconselhamento nacional do Governo em Saúde Pública, e a Faculdade de Ciências Humanas, através do grupo de Comunicação em Saúde, elaborou, a pedido da DGS, o Manual de Saúde Pública.  

Respondendo às linhas de financiamento competitivo da FCT, por um lado, e da Fundação Calouste Gulbenkian, por outro, o CBQF e o CIIS submeteram propostas de projeto em colaboração para soluções de combate à COVID-19, que vão desde a melhoria do prognóstico e prevenção da doença à introdução de processos de robotização do diagnóstico. 

No apoio à comunidade mais frágil, no Porto, a Escola de Enfermagem colabora com a Cáritas Diocesana e as paróquias em iniciativas de sensibilização e voluntariado e a UDIP reforçou o seu serviço, introduzindo serviços online. Por sua vez, em Lisboa, a FCH está a colaborar com a Ordem de Serviço Social na bolsa de voluntariado para apoio a idosos institucionalizados, tal como acontece no Centro Regional de Braga, com os estudantes e docentes das Licenciaturas em Serviço Social e Psicologia.

Do mesmo modo, a universidade está atenta aos riscos do isolamento na sua comunidade. A Clínica Universitária de Psicologia (CUP) ligada à Faculdade de Educação e Psicologia está a dar apoio psicológico à comunidade interna ao CRP durante o período de emergência. Também a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, em Braga, disponibiliza serviço semelhante através do FACES (Centro de Atendimento Psicológico da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais), e na sede, foi lançada a iniciativa "Psicologia em Isolamento", coordenada pela Faculdade de Ciências Humanas, que pretende promover o bem-estar psicológico da comunidade académica e de todos os que acompanham regularmente as redes institucionais da UCP através da partilha de conselhos e artigos disponibilizados no site. 

O momento é de risco, mas não de desânimo. Por isso, preparando e antecipando cenários que permitam robustecer a decisão face à antecipada crise económica, a CLSBE preparou um conjunto de iniciativas que vão desde o Observatório da Sociedade Portuguesa e que estuda a transformação dos padrões de consumo, poupança e estilo de vida, à Análise de Micro Dados da Economia Portuguesa ou às Clínicas de Empresas para apoio às PME’s, lançado pelo Centro de Estudos Aplicados (CEA). No Porto, a CPBS lançou o programa virtual Gestão em Tempo de Crise dedicado a ajudar as empresas a navegar a incerteza do tempo presente.

A suspensão de atividades nos campifoi comunicada à comunidade, tendo como data limite  9 de abril. Face ao desenrolar das medidas de mitigação e ao anúncio do Governo de manter o encerramento de instituições de ensino até ao final de abril, a Reitoria decidiu que a atividade letiva até ao final do semestre se manterá em modelo de lecionação online. No final do mês de abril será avaliada a abertura progressiva dos serviços nos campie a possibilidade da realização presencial das avaliações finais nos meses de maio, junho e julho.

Quanto às provas públicas de Mestrado, Doutoramento e Agregação, tal como determinado no Despacho Reitoral ADM/0065/2020, e nos termos do estatuído na Lei n.º 1-A/2020 de 19 de março e no artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020 de 13 de março, as provisões para a sua realização online mantem-se até ao final da vigência das medidas de exceção.
 

Vivemos certamente uma Páscoa diferente, mas a transformação que o tempo pascal consigo traz dá-nos a certeza de que a luz não tarda. Voltaremos ao rumo da sociabilidade, mais sensatos, porventura com menor ambição material e maior consciência da fragilidade própria e dos outros. Sobretudo, o momento que vivemos inspira-nos a valorizar a colaboração. Recordo as palavras do Santo Padre, na bênção Urbi et Orbide dia 27 de março, onde invoca a reação dos discípulos à tempestade que se levantou no Mar da Galileia: “fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda, todos estamos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento.” 
 

Brevemente haverá um depois. Quer dando o peito à tempestade como na bonança, somos Católica. Sem desorientação, com energia, solidez e motivados, onde estiverem, remaremos juntos.
 

Em meu nome próprio e da equipa reitoral, desejo a todos uma Santa Páscoa.

 

Isabel Capeloa Gil

Reitora

 

 

 

 

 

 

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Quarta, 08/04/2020

Covid-19 levará a nova gestão das câmaras e tecnologia tem de promover justiça social

O FICIS é uma plataforma que junta anualmente, desde 2015, durante três dias, especialistas, empresas nacionais e globais, institutos de investigação, universidades, organizações nacionais e internacionais e autarcas. As conferências do FICIS são alusivas aos principais temas no domínio das Smart Cities: Energia, Mobilidade, Ambiente, Tecnologia e Inovação, Saúde, Economia, Governança, Património e Turismo.

João Duque destaca importância das tecnologias na construção das "cidades digitais" no futuro. O Presidente do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa, fez, ontem, uma longa e fundamentada dissertação sobre o passado, presente e o futuro das cidades. "A Cidade como Comunidade de Comunidades", este foi o tema principal da apresentação, via skype, que versou, na parte final, o futuro das comunidades.

«Não podemos pensar o futuro do planeta nem o nosso quotidiano sem a influência das tecnologia sobre nós e, claro, a nossa sobre elas», destacou João Duque, defendendo uma "quarta via", que permite uma «conjugação entre a necessidade da liberdade individual e pessoal dos membros da sociedade» com «a necessidade de comunicação que nos permite superar o drama da solidão». Isto tem, claro, riscos, e um deles passa pela possível criação de um «novo tribalismo no interior do espaço urbano, sobretudo nas cidades maiores, que pode, em certos grupos, criar conflito com outras comunidades que têm outros interesses», vincou.

João Duque Covid-19 levará a nova gestão das câmaras e tecnologia tem de promover justiça social. Os presidentes das autarquias de Esposende (Benjamim Pereira), Paredes de Coura (Vítor Paulo Pereira) e Trofa (Sérgio Humberto) participaram, ontem à tarde, no terceiro dia da ação promovida pelo Fórum Internacional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis (FICIS). O tema do evento "As Cidades Futuras" esteve em análise, mas a Covid-19 centrou, claro, as atenções.

Pedro Vieira da Silva Benjamim Pereira foi o primeiro a usar da palavra no debate moderado pelo diretor do Diário do Minho, Damião Pereira, tendo realçado a «importância» das novas tecnologias. «Se já era antes, imagine-se agora», vincou, sublinhando que a Coque as nossas. Mesmo essas não sustiveram nada», vincou Sérgio Humberto, recordando que vai seguir-se «uma crise social» e, nessa altura, como agora, o papel das autarquias é «fundamental». Depois, e referindo-se à pandemia do novo coronavírus, perspetiva uma recuperação «em V» da economia. «Acredito que será muito diferente da crise anterior, de 2011. Irá bater mais fundo, mas estou convencido que, com a ajuda de todos, e as câmaras estarão na linha da frente para ajudar na recuperação». O presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura teve uma entrada «forte» no debate, como o próprio enfatizou, com humor, tendo colocado o enfoque num certo «endeusamento da tecnologia».

«A tecnologia, aprendi, é a aplicação prática do conhecimento. Por isso, este lápis de carvão que seguro na mão é tecnologia», disse, reconhecendo, porém, que a tecnologia é «fundamental» e, no balanço final, pode dizer-se que «traz mais beuma cidade inteligente passa por colocar ao serviço das pessoas espaços e cuidados que não existiam».

Damião Pereira, diretor do Diário do Minho, analisou a relação entre tecnologia e cidades inteligentes, tendo começado por revelar que não considera que as cidades romanas não fossem inteligentes. «A tecnologia não vai salvar a humanidade. Pode ajudar, claro, por exemplo a administrar uma cidade e a torná-la mais sustentável, mas de que importa se depois tivermos bairros degradados e pobreza? Não há cidades inteligentes se não estiverem de mãos dadas com o progresso e justiça sociais. O acesso à tecnologia é uma forma de promover a justiça social e a educação», disse o autarca do Alto Minho. Cidades inteligentes para "atingir" regionalização.

Nuno Crespo: "De que é feita uma colecção?"

A pergunta que dá título a este texto é uma citação do nome da exposição inaugural do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra. Com curadoria de David Santos (actual curador responsável pela Colecção de Arte Contemporânea do Estado) e por José Maçãs de Carvalho (curador do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra), propõe-se explorar os conceitos de "corpo" e "matéria" através de um percurso por esta colecção pública.

Ler artigo completo aqui.

Nota: Este artigo faz parte dos conteúdos exclusivos para assinantes do Público.

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Pós-graduação em Curadoria é aposta da Escola das Artes para 2020/2021

PG Curadoria

A pós-graduação em curadoria é uma das novas área de formação na Escola das Artes no ano letivo de 2020/2021, para a qual se estão já a aceitar candidaturas.

Esta nova formação, de orientação teórico-prática, pretende estimular e aprofundar os conhecimentos teóricos e profissionais nas áreas da pesquisa e desenvolvimento de projetos de curadoria de arte, promovendo o desenvolvimento de um discurso crítico e a capacidade prática para preparar, montar e comunicar uma exposição.

Com um ensino marcado por uma forte presença e colaboração de curadores altamente reconhecidos no meio artístico nacional e internacional, bem como de artistas, realizadores e especialistas internacionais nas áreas da arte contemporânea e do cinema (presentes na Escola das Artes no contexto de Exposições, Residências Artísticas, Seminários e Conferências ou Summer School) e uma parceria alargada com a Fundação de Serralves, prepararemos futuros curadores, críticos e pesquisadores de arte que desejem trabalhar em museus, galerias, centros e espaços independentes, meios de comunicação e projectos dedicados à arte contemporânea.

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Sexta, 31/07/2020

Universidade Católica Portuguesa em Braga recebe selo de verificação ‘Covid Safe’

O Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa recebeu o selo de verificação ‘Covid Safe’, atribuído pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER), garantindo o cumprimento das orientações das autoridades sanitárias e de trabalho relativamente aos procedimentos e práticas de segurança e saúde no contexto da pandemia Covid-19.

Reforçando o compromisso do respeito pela saúde e segurança de toda a sua comunidade, e de acordo com a APCER, a UCP em Braga cumpre as orientações da Direcção-Geral da Saúde.

O âmbito da verificação compreendeu as actividades de ensino e investigação.
Distanciamento social, processos de higienização ou regras de etiqueta respiratória são alguns dos parâmetros avaliados nas organizações para perceber se são Covid Safe.

Esta verificação tem como base as orientações da Direcção- Geral da Saúde (DGS), da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no âmbito da pandemia mundial Covid-19, e pretende verificar no local a eficaz implementação de procedimentos e práticas de segurança e saúde.

Garantir a retoma da actividade em segurança, reduzindo os riscos e actuando com responsabilidade; identificar os pontos críticos, avaliando os procedi- mentos e práticas internas e criar condições para a recuperação rápida das actividades que sustentam a organização são o objectivo desta verificação e respectiva atribuição do selo.

A Universidade Católica de Braga procura assim garantir a segurança da sua comunidade numa altura em que já definiu a sua estratégia para o próximo ano lectivo, sustentado num sistema de ensino 50/50, ou seja, 50 por cento presencial, 50 por cento online - considerando esta a melhor estratégia para enfrentar a pandemia, cujo futuro ainda está cercado de incerteza.

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Município reconhece papel da Universidade Católica no desenvolvimento de Braga

O vereador Miguel Bandeira, que tutela o pelouro de Ligação às Universidades, reconheceu ontem o papel que a Universidade Católica Portuguesa, enquanto primeira instituição a estabelecer o ensino superior em Braga, tem desempenhado, ao longo dos anos, no desenvolvimento da cidade. As declarações foram proferidas durante a cerimónia de atribuição de um prémio à melhor aluna do Centro Regional de Braga da Universidade Católica, Mariana de Oliveira Pereira, que obteve a melhor classificação de acesso ao ensino superior.

«A cidade de Braga e a comunidade estão extremamente reconhecidos à instituição pelo papel e importância que desempenham, mas também porque antes de ser Universidade Católica desenvolveu a primeira oferta de ensino superior em Braga e isso é algo que a cidade não pode esquecer», disse. Foi Miguel Bandeira quem reconheceu «o hiato que havia pelo facto da Câmara de Braga não ter ainda reconhecido formalmente este facto», cabendo a esta «iniciativa simbólica sinalizar a importância de continuar a aprofundar e a estreitar relações em muitos projetos que fazem da Universidade Católica uma referência».

O vereador do pelouro de Ligação com as Universidades cumprimentou também a jovem premiada, pedindo a Mariana Oliveira que entendesse este prémio como «um incentivo, um estímulo», e desejando as máximas felicidades para a carreira da jovem como estudante e na sua vida ativa. O presidente do Centro Regional de Braga, João Duque, agradeceu à Câmara Municipal de Braga o facto de ter instituído este prémio especial, sobretudo pelo «simbolismo desta relação e pela parceria que tem sido possível manter entre o Município e a Universidade Católica nas mais diversas vertentes, e que nós gostaríamos de aprofundar, dentro do possível». «As Universidades há muito que deixaram de ser núcleos isolados. São uma parte importante da cidade e têm todo o interesse em dar o seu contributo para a cidade», afirmou João Duque.

Bolsa de 1500 euros

A bolsa atribuída, no valor de 1500 euros, foi instituída em 2017 mediante um protocolo estabelecido com o Centro Regional de Braga da Universidade Católica, com o objetivo de apoiar financeiramente alunos naturais e residentes no concelho de Braga, a frequentar esta instituição de ensino superior, e que tenham obtido a melhor classificação de acesso ao ensino superior.

«Este prémio é um estímulo e o reconhecimento do meu trabalho» Mariana Oliveira Pereira, a jovem distinguida com este prémio termina este ano o 1.º ano do curso de Psicologia, tudo indicando que, com a média de 18 valores. Segundo a jovem «o prémio representa o reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido durante o ensino secundário», embora reconheça que nunca se focou nas notas, mas antes em aprender todas as matérias que lhe interessavam. «Claro que havia matérias de que eu não gostava tanto, mas conseguia ver a sua importância e empenhei-me de uma forma geral para aprender mais e não necessariamente para ter uma média mais alta. Acho que a minha média foi o reflexo do trabalho desenvolvido e da minha forma de pensar!», afirmou.

Mariana considera que este prémio será uma grande ajuda para o pagamento das propinas numa universidade que constituiu a sua primeira escolha. Com um percurso diferente, Mariana escolheu a área da Música na Escola Francisco de Holanda, em Guimarães, instituição onde frequentou o Ensino Secundário. Contudo, acabou por realizar um trabalho final sobre a música e as emoções, que a obrigou a efetuar um trabalho de pesquisa no domínio da Psicologia, trabalhando esse que a fez descobrir uma vocação, orientando a sua escolha. Visivelmente orgulhoso, o pai de Mariana, realça que a filha sempre foi uma aluna muito empenhada, e «ciente das suas responsabilidades». «O resultado está agora à vista», afirma o pai, considerando que «além do valor pecuniário, que ajuda, evidentemente, o mais importante é ela ser reconhecida pelo seu desempenho».

Universidade Católica Portuguesa vive «Ano Laudato Si», por um mundo mais inclusivo e responsável

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) promoveu hoje o lançamento do Ano ‘Laudato Si’ na instituição, acolhendo assim o desafio lançado pelo Papa, no quinto aniversário da sua encíclica ecológica e social.

“O desafio do Papa Francisco é um desafio para que a Universidade questione também a forma como está a interagir com o espaço social, cultural, científico, e sobretudo, como o seu contributo participa na construção de um mundo melhor, mais inclusivo, mais responsável”, disse à Agência ECCLESIA a reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil.

“Um mundo em que as pessoas sintam verdadeiramente que são parte da solução para construir pontes entre aqueles que têm maiores possibilidades económicas e os que não têm. De um mundo que não deixa ninguém para trás”, acrescentou.

A responsável destacou que os problemas que a universidade resolve “existem fora dos muros da instituição” e que a UCP quer ser uma “marca distintiva” da proposta católica na sociedade portuguesa, atenta aos problemas sociais, ambientais, éticos ou jurídicos.

Isabel Capeloa Gil entende que a visão do Papa Francisco vem desinstalar a ideia de uma universidade “virada para dentro”.

“A Laudato Si interpela-nos a ir mais além, a questionar as nossas próprias práticas”, assume.

Na celebração do Ano Laudato Si, que agora se inicia, nós vamos justamente questionar, fazer propostas e propostas que sejam de reformas e que tenham viabilidade real no mundo em que vivemos”.

A reitora da UCP sublinha que as questões levantadas pela ‘Laudato Si’, da ecologia à economia, passando pela espiritualidade, implicam uma prática “institucional” de transdisciplinaridade, com novos modelos, em vez de uma Academia “tecnocrática, hiperespecializada, mas que é, no fundo, profundamente limitada nessa especialização”

O padre José Manuel Pereira de Almeida, vice-reitor da UCP, sublinhou à Agência ECCLESIA que este é “um ano particularmente relevante para uma viragem”, para promover o “cuidado com a natureza, esta casa comum, e a atenção particular aos pobres”.

Em Portugal, observa o responsável, essa atenção está presente e a UCP não pode deixar de ser uma “interlocutora relevante” a respeito de uma encíclica muito bem acolhida, “sobretudo para lá das fronteiras da Igreja Católica”.

Para o vice-reitor da UCP, mais do que uma encíclica “verde”, a ‘Laudato Si’ é um documento da Doutrina Social da Igreja, com impacto nas Faculdades de Teologia, Economia, Direito e, sobretudo, na “interdisciplinaridade”.

“É uma oportunidade para levar a sério a oportunidade para transformar as práticas, a vida concreta, o estilo de vida, as opções, as prioridades”, acrescenta.

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Pedro M. Alves: "A emoção nos "tempos modernos" da educação"

O atual contexto sanitário reforçou a relevância das ferramentas digitais na comunicação pedagógica. Ao mesmo tempo, enfatizou a crescente individualização de experiências tradicionalmente coletivas. Contudo, as emoções humanas mantêm-se como poderosos fatores para o desenvolvimento de aprendizagens significativas. Num momento em que urgem novos modelos de prática educativa, importa que os processos de distanciamento interpessoal através de canais digitais não anulem, mas potenciem, o envolvimento emocional dos jovens.

A imposição recente e generalizada de confinamento doméstico e a iminência de uma segunda vaga pandémica conduziram à natural necessidade de uma renovação pedagógica nas escolas e universidades. Estas têm procurado definir modelos logisticamente exequíveis e pedagogicamente válidos para fomentar nos seus estudantes as competências desejadas. Mas são várias as dúvidas e incertezas, sobretudo no que concerne ao impacto das novas estratégias e possibilidades educativas.

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Reitora da Universidade Católica Portuguesa eleita membro da Academia Europaea

Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, foi eleita membro ordinário da Academia Europaea, face à sua contribuição na área da investigação.

A Reitora da Universidade Católica Portuguesa conta com mais de 150 trabalhos publicados, contribuindo o seu trabalho de investigação para a definição do campo dos Estudos de Cultura.

A Academia Europaea, fundada em 1988, visa o "avanço e a promoção da excelência nos estudos de ciências humanas, direito, ciências económicas, sociais e políticas, matemática, medicina, e em todos os ramos das ciências naturais e tecnológicas em qualquer parte do mundo para o benefício público e para o avanço da educação do público de todas as idades nas disciplinas supracitadas na Europa".

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Terça, 22/09/2020