Rosário Pinto Correia: "As rápidas e fáceis condenações em praça pública"

Sou irmã da Margarida Pinto Correia e cunhada do Sérgio Figueiredo. Sei que se os intervenientes fossem outros o racional seria certamente o mesmo…, mas assumo que talvez a motivação para escrever não fosse tão forte.

É hábito neste país ter opinião sem a preocupação de a fundamentar com conhecimento.
É hábito neste país crucificar em praça pública com base em coisas que se dizem ou aparecem escritas.
É hábito neste país falar tendo como princípio de conversa “se o que vi / li / ouvi está certo…” sem antes verificar se está ou não.

Não é hábito neste país procurar a causa das coisas, a verdade dos factos ou as razões por trás do que acontece.
Não é hábito admirar quem consegue fazer acontecer as coisas ou pôr a andar os processos.
Não é hábito olhar para quem diz o que pensa sem medos ou sem rodeios com respeito pela coragem que isso represente.
Não é hábito estudar e juntar conhecimento antes de emitir opiniões apresentadas como certezas.
Infelizmente!

Exatamente porque não conheço em detalhes as competências do Sérgio Figueiredo nem o job description do mandato que lhe foi atribuído, não me vou pronunciar sobre a sua ou não capacidade para desempenhar as funções que entenderam entregar-lhe.
Mas posso pronunciar-me sobre o que foi dito sobre esta contratação.

1. Do processo – o ajuste direto e a relação de confiança
Medina faz ajuste direto para contratação de Sérgio Figueiredo como consultor do Ministério das Finanças.
Escândalo porque…????
Quantas vezes foram consultores contratados por concurso público?
Onde está dito que para determinado tipo de funções não se devem contratar pessoas de confiança?
Será que não é normal que depois de alguém ter uma qualquer relação profissional com alguém leve a que outras relações se desenvolvam no futuro?

Nota: Artigo completo disponível na Link to Leaders.