Ricardo Tomé: "Calcular o prazo de validade"

Podem vir a nascer ou já estarem em curso. Prestes a ser decretado o seu fecho ou ainda em vias de sobrevivência. Até mesmo de reforço de investimento. Nos nossos percursos profissionais deparamo-nos com projetos aliciantes umas vezes, menos outras, alguns deles com viabilidade duradoura e outros curta. O prazo de validade vai sendo mais questionado quando as vendas caem ou a margem se extingue, disso não há dúvidas. Mas, tal como na alimentação nem todos os tipos de alimentos têm validades iguais, também nos negócios não podem ser todos resumidos a ciclos de validade idênticos. Poderá a reflexão ser aplicada a negócios incumbentes como novos, repito. Ainda recentemente pude ler com atenção o “turnaround”, aparentemente sustentável, da Barnes & Knoble, analisado por Ted Gioia (para que assim também possam pesquisar e encontrá-lo). Falamos de uma empresa fundada em 1886. Secular, portanto. E que, ao olhar de muitos, iria ser a próxima “Blockbuster”, a ceder perante uma imponente Amazon e estando a sua validade terminada. Mas afinal parece que não está a ser bem assim e se descobriu que o consumo de livros e a visita às lojas da B&N está para durar.

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa da Meios & Publicidade de 13 de janeiro de 2022.