Bernardo Ivo Cruz: "Portugal e os fundamentos do novo capitalismo japonês"

Durante a reunião anual de Davos, que decorre uma vez mais em formato digital, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, apresentou resumidamente a base programática da presidência do G7, que o seu país assumirá em 2023, mencionando os desafios ambientais, tecnológicos, sanitários, geopolíticos e sociais que o Japão enfrenta, nomeadamente as alterações climáticas, os desequilíbrios na distribuição da riqueza, as tensões sociais, a crise demográfica e a desertificação do interior. O primeiro-ministro Kishida estava a falar do seu país, mas poderia estar a falar de Portugal.

Para dar resposta aos desafios, Kishida defendeu uma reinvenção do modelo capitalista liberal, promovendo a colaboração aberta entre o Estado, o setor privado e as organizações da sociedade civil que permita gerir os impactos negativos do sistema. Em particular, o primeiro-ministro considerou que a chave para o novo modelo de crescimento económico deverá colocar as pessoas no centro do sistema, que são vistas como uma mais-valia e não um custo económico. Para tanto, Kishida considera que a revolução digital poderá criar as bases para a alteração do papel económico e social dos cidadãos.

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