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Alexandra Leitão: "A pandemia e a emergência climática"

A atividade económica e social parou abruptamente em todo o mundo. Com ela, verificou-se a redução das emissões planetárias de gases com efeito de estufa (GEEs) e a melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades. Neste momento, toda a atenção está focada, e bem, em combater a nova ameaça e a grande recessão que certamente se seguirá.

É fácil esquecer que, há poucos meses, o debate sobre as alterações climáticas, os seus impactos socioeconómicos e a resposta coletiva ao problema vinham ganhando força, em particular na Europa com o lançamento do Pacto Ecológico Europeu, que visa converter o combate às alterações climáticas no novo modelo de crescimento económico do continente.

A Organização Mundial de Meteorologia (WMO) estima que globalmente, este ano, as emissões de carbono sofram uma queda de cerca de 6%, face aos níveis de 2019, devido à pandemia. Contudo, assim que a economia recupere, a WMO prevê que estas voltem ao normal.

Este número pode até parecer reduzido, mas, na realidade, é bem significativo. As emissões têm vindo a crescer, sustentadamente, ano após ano, mesmo após o compromisso de redução de emissões no âmbito do Acordo de Paris. Ultrapassa a redução de cerca de 2% na crise financeira global de 2008-2009, imediatamente revertida em 2010, com a recuperação da economia.

De um modo geral, apenas durante grandes recessões tem sido possível observar reduções de emissões, mas sem conduzir a alterações sistemáticas no modo de funcionamento da economia. Pelo contrário, a recuperação económica tem historicamente acontecido com forte subida da produção e emissões, sacrificando as preocupações ambientais.

Os últimos dados da WMO publicados no passado dia 22 de abril, coincidindo com o 50º aniversário do Dia Mundial da Terra, indicam que os níveis de dióxido de carbono e outros GEEs atingiram níveis recorde em 2019 (WMO Global Climate 2015-2019 Report, 2020). Em comparação com os cinco anos imediatamente anteriores, os últimos cinco anos (2015-2019) viram um aumento continuado nas emissões e um acelerar da sua concentração na atmosfera. O problema do aquecimento global tem vindo a acelerar, atingindo um novo pico nos últimos cinco anos, os mais quentes desde que existem registos.

Espera-se que a tendência continue. Os GEEs ficam na atmosfera e nos oceanos ao longo de séculos. Por isso, as alterações climáticas vão manter-se, independentemente de qualquer queda temporária nas emissões. A não ser que o mundo as consiga mitigar tal conduzirá a problemas de saúde persistentes, insegurança alimentar, incapacidade de alimentar a população mundial crescente e cada vez maiores impactos na economia.

Também a poluição atmosférica está entre os principais fatores de risco de morte em todo o mundo. É reconhecida há muito como aumentando a probabilidade de desenvolvimento de doenças cardíacas, doenças respiratórias crónicas, infeções pulmonares e cancro. Em 2017, a poluição do ar foi o quinto maior fator de risco de mortalidade no mundo e foi associada a cerca de cinco milhões de mortes globalmente (State of Global Air, 2019).

Em média, a poluição do ar reduziu a esperança média de vida em um ano e oito meses em todo o mundo, um impacto global que rivaliza com o do tabagismo. Isso significa que uma criança que nasce hoje morrerá, em média, 20 meses mais cedo do que seria esperado na ausência de poluição do ar. Mais de 90% das pessoas em todo o mundo vivem em áreas em que a concentração de poluição excede as Diretrizes da Organização Mundial de Saúde para um ar saudável. Estes números, tipicamente negligenciados, não nos devem deixar indiferentes.

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O aluno é o centro das atenções

Católica Porto Business School cultiva o sentimento de pertença junto dos alunos, alumni, professores, staff e stakeholders. A Católica Porto Business School é uma das escolas-modelo no ensino e na investigação em Portugal. A diferenciação desta escola de negócios, e o que distingue os programas que compõem a sua formação executiva, assenta na experiência de ensino proporcionada aos alunos, numa perspetiva holística, em que mais do que formar técnicos, se pretende "formar gestores para a vida, com competências muito para além das partilhadas em sala de aula", conta Ana Côrte-Real, associate dean para a Formação Executiva.

"E somos efetivamente reconhecidos como uma escola que coloca o aluno no centro das atenções. Distingue-nos, sem dúvida, o sentimento de pertença que cultivamos junto dos atuais alunos, dos alumni, dos professores, do staff, de todos os stakeholders da escola. É frequente ouvirmos os nossos públicos a referirem que na Católica se vive, e transpira, o espírito de família, bem como os valores e as crenças cristãs que fazem parte do nosso ADN, e que não são partilhados por outras instituições", assegura.

Ana Côrte-Real acrescenta que a Católica Porto Business School tem outro fator distintivo no mercado: as ligações corporativas estabelecidas e a forma como as integram no portefólio de programas e de atividades da escola, o que é importante para que a procura continue a crescer.

"Somos gratos, e orgulhosos, pelo facto de sermos fortemente apoiados pelos nossos parceiros corporativos, que estão sempre disponíveis para fazer mais pela escola e por nos ajudarem a alcançar a nossa missão, que visa melhorar a qualidade da gestão das empresas, e dos gestores."

Em síntese, prossegue a responsável: "Temos uma ligação às empresas ímpar, colocamos os nossos alunos no centro da nossa atenção, formamos os gestores numa perspetiva transversal e temos, em todos os programas, uma sólida aposta nas soft skills". Há ainda a qualidade do corpo docente, que é um "pré-requisito de uma formação executiva séria e de excelência".

Há ações de continuidade e novos programas

No que diz respeito a novos cursos na Católica Porto Business School, Ana Côrte-Real relembra que numa escola de negócios "é difícil que cada ano não seja um ano de mudança e, simultaneamente, de continuidade". "E, naturalmente, o atual contexto veio reforçar a necessidade de repensar o portefólio, as metodologias e de nos adaptarmos às necessidades das empresas. Neste sentido, temos ações e programas de continuidade, e temos novos programas, novos formatos e novas iniciativas."

Ana Côrte-Real concretiza: Neste 2020 já foi lançada a la edição do Curso Avançado em Gestão Comercial tendo como novo diretor o professor Carlos Jordana, da ESADE Barcelona. A escola lançou igualmente, a PG em Fiscalidade Avançada, no Funchal, em parceria com a Ordem dos Advogados e a Autoridade Tributária. Vai lançar uma pós-graduação em Marketing com especial foco no digital, e-commerce e no retail marketing; pretende relançar a PG em Gestão para Juristas, com novo diretor, uma atualização de conteúdos e em parceria com a Microsoft, concretamente no que toca a atribuição de uma bolsa de mérito. Está ainda previsto a 12ª edição da PG Gestão da Saúde no Funchal.

Fruto do contexto, a Católica Porto Business School criou uma nova oferta online no âmbito da qual Ana Côrte-Real destaca o programa Up Side, de mentoring da Walking Mentorship, que inclui oito sessões online de uma hora disponibilizadas em formato vídeo. Nestas sessões são propostos exercícios e objetivos para cada etapa ou caminhada digital, permitindo que, no final, os participantes consigam elaborar um plano de ação e de desenvolvimento pessoal e profissional. É um programa crucial como aposta, seja do ponto de vista individual ou como investimento das empresas junto dos seus colaboradores, de forma que nesta difícil fase as pessoas encontrem foco, definam prioridades, alinhem objetivos e criem um plano de ação pessoal, e profissional.

Também em parceria com a Dynargie a escola criou a oferta de três programas online que, sob o mote "Soft Skills a Click Away" de curta duração, abordam as seguintes temáticas: como conduzir reuniões onlines; como gerir equipas remotamente; e como criar apresentações virtuais com impacto, maximizando a influência da audiência.

Por último, foi lançado o Curso Geral de Fiscalidade, com uma duração de 40 horas; que ajudará a "desmistificar" a ideia de que as questões fiscais são apenas entendíveis por técnicos especializados naquele domínio.

Um MBA que promove a carreira

Um programa que se destaca na Católica Porto Business School é o MBA Executivo. Um profissional que investe neste MBA está a apostar num programa de “liderança transformacional, assente na aquisição de competências capazes de impactar na qualidade da gestão das empresas portuguesas e internacionais”.

“É uma oportunidade para se transformar o percurso de uma carreira, expandindo os horizontes numa perspetiva transversal. Esta oportunidade é conseguida através de um sólido programa de soft skills que permite o desenvolvimento do plano de carreira individual, receber feedback de desenvolvimento e reforçar as competências comportamentais de cada participante”, explica Ana Côrte-Real.

As candidaturas para a 16.ª edição deste MBA, com início esperado em setembro, encerram em agosto.

O MBA Executivo prepara para:

  • Compreender os três vetores que colocam os problemas da empresa em perspetiva: a eficiência, a gestão de risco, e a inovação;
  • Conhecer os desafios da gestão das empresas em fases distintas do seu ciclo de vida: numa start-up, nas empresas em fase de crescimento, scale-up e nas empresas maduras e complexas;
  • Reforçar o pensamento estratégico sob o prisma do paradigma dominante de criação de valor;
  • Compreender o papel da inovação nas empresas como uma resposta a alterações de contexto;
  • Adquirir “competências de gestão”, num espaço ordenado, isto é, modelo de ensino , de partilha de experiências e de iniciativas empresariais;
  • Ficar preparado para os diferentes papéis de liderança;
  • Passar a estabelecer um conjunto de relações profissionais e sociais entre os antigos alunos da ESADE e da Católica Porto Business School, e no âmbito do Clube de Empresas do MBA Executivo.

Isabel Guimarães: "Uma pedagogia para o século XXI"

O método de aprendizagem baseado em projeto (PBL, do inglês Project-Based Learning) é praticado em todos os níveis de ensino e em todo o mundo. É um método maleável, que se adapta bem à atual situação de ensino, entre aulas presenciais e online.

Parcialmente inspirado nas ideias de John Dewey, o PBL posiciona os estudantes no centro do processo de aprendizagem e incentiva a procura de conhecimento a partir da realidade, desafiando crenças e práticas tradicionais sobre a educação. Desde logo, porque os professores assumem, fundamentalmente, o papel de orientadores. Depois porque, no contexto de cada disciplina, cada grupo de projeto acaba por desenhar e definir os seus conteúdos específicos. Não se trata, porém, de um método consensual, nem para os professores, nem para os estudantes.

As resistências dos professores decorrem da intensidade do trabalho que o PBL exige, dados os constrangimentos institucionais. Por exemplo, a organização semestral das disciplinas dificulta a compatibilização dos objetivos do método (realizar um projeto a partir de um problema real) com os objetivos da disciplina (avaliar conhecimentos). Já os estudantes tendem a estranhar o regime de avaliação.

A pluralidade de conteúdos inerentes a cada projeto, os regulamentos de avaliação e a gestão das expectativas, no que respeita à valorização dos projetos, são também fatores que podem gerar mal-entendidos.

Tudo seria mais fácil se as faculdades estivessem organizadas em torno de um grande projeto mobilizador das contribuições de cada disciplina. Não é essa a nossa realidade, como não o é, aliás, na generalidade dos países em que o PBL é praticado no ensino superior. Até porque nem todos os estudantes estão igualmente motivados para a descoberta, para a investigação, para a reflexão.

Os estudantes que esperam a sequência de um programa e de um manual levam tempo a aderir ao PBL. O mesmo acontece com aqueles que preferem o trabalho individual e convivem mal com a colaboração exigida quando se faz parte de uma equipa de projeto.

Nestes casos, levam algum tempo a compreender que aprendem mais quando tomam a iniciativa de definir um projeto, de procurar e selecionar informação, de conceber um produto final que o divulgue. Pelo meio, participam ainda em debates e realizam as apresentações necessárias para partilhar as suas descobertas. As dificuldades são superadas pelos resultados: melhor aprendizagem, mais interesse e participação, mais criatividade, e projetos cuja qualidade, frequentemente, surpreende.

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Observatório para a Tutela dos Direitos Sociais em Contexto Europeu

Centro Estudos Investigação em Direito UCP_ANESC

O Católica Research Centre for the Future of Law  e a secção portuguesa da ANESC lançaram o Observatório para a Tutela dos Direitos Sociais em Contexto Europeu. Este Observatório serve o propósito de reflectir sobre o impacto desses instrumentos normativos no sistema jurídico nacional, avaliando a sua conformidade com as fontes supranacionais de direito. A actividade desenvolvida por este Observatório tem três vertentes:

(i) Análise das decisões e relatórios do Comité Europeu dos Direitos Sociais, no que diz respeito à Carta Social Europeia Revista, bem como da jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, no que diz respeito à Convenção Europeia dos Direitos do Homem, com impacto direto ou indireto sobre o sistema nacional;

(ii) Análise da legislação e jurisprudência portuguesa, com vista a avaliar a sua conformidade com os instrumentos internacionais acima mencionados;

(iii) Análise da relação entre vários instrumentos internacionais provenientes de diferentes fontes (Conselho da Europa; União Europeia; OIT, ONU, OMC) e os termos em que estão ligados ao direito nacional, a fim de resolver potenciais conflitos e de avaliar a sua justiciabilidade e eficácia.

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Projeto Promise

Promise

Os desafios enfrentados pelos jovens em toda a Europa têm sido o foco de debates públicos, políticos e académicos a nível local, nacional e internacional. Os jovens europeus enfrentam escolhas difíceis em áreas-chave da vida social que podem afetar a sua participação na sociedade e, eventualmente, potenciar a sua marginalização: desde questões estruturais de desemprego, falta de acesso a habitação e problemas de dívida, a grandes questões como o meio ambiente, identidade, fé e radicalização, à negociação dos desafios morais decorrentes dos mercados ilegais e dos media sociais cada vez mais sexualizados. Embora existam amplas variações nas oportunidades e desafios entre e dentro dos países, os jovens europeus enfrentam hoje escolhas difíceis na negociação destes labirintos morais.

O projeto PROMISE - Promover o Envolvimento e o Compromisso Social dos Jovens: Oportunidades e desafios para os jovens ‘em conflito’ na Europa - investigará como as respostas dos jovens, muitas vezes negativas, a estes problemas podem criar conflitos, mas também como podem proporcionar oportunidades de compromisso social positivo. Ao abordar as experiências, os valores e as atitudes da juventude europeia vista como ‘em conflito’ com as gerações mais velhas, com as autoridades e com as normas sociais, o PROMISE chegará ao cerne das barreiras e oportunidades para o envolvimento social dos jovens.

O projeto está em execução entre maio de 2016 e abril de 2019 e envolve 12 entidades colaboradoras em 10 países europeus diferentes. É coordenado por uma equipa da Universidade de Manchester liderada pela Dr.ª Jo Deakin (Centro de Criminologia e Justiça Criminal | Faculdade de Direito | Universidade de Manchester | Manchester | M13 9PL; jo.deakin@manchester.ac.uk).

Em Portugal, o PROMISE é desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade Católica Portuguesa – Porto, liderada pela Dr.ª Raquel Matos (Centro de Investigação para o Desenvolvimento Humano I Rua de Diogo Botelho, 1327 I 4169-005 Porto; rmatos@porto.ucp.pt).

Este projeto é financiado no âmbito do Horizonte 2020 – Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, Acordo de Subvenção n.º 693221.

Para mais informação sobre o PROMISE: www.promise.manchester.ac.uk

 

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Observatory for the Protection of Social Rights in the European Context

Projecto - logotipo Observatório Competition Law Enforcement

Católica Research Centre for the Future of Law and the Portuguese section of ANESC launched the Observatory for the Protection of Social Rights in the European Context. This Observatory serves the purpose of thinking over the impact of those normative instruments on the national law system, assessing their compliance with supranational sources of law.

The activity pursued by this Observatory is threefold:

(i) Analysis of the rulings and reports of the European Committee of Social Rights, in what concerns the Revised European Social Charter, as well as the case law of the European Court of Human Rights, as far as the European Convention on Human Rights is concerned, with direct or indirect impact on the national system;

(ii) Analysis of the Portuguese legislation and case law, with a view to assessing its compliance with the international instruments mentioned above;

(iii) Analysis of the relationship between several international instruments arising from different sources (Council of Europe; European Union; ILO, UN, WTO) and the terms in which they are connected with national law, in order to solve potential conflicts and to assess their justiciability and effectiveness.

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Joana César Machado: "A importância do género no ´influencer marketing´"

Na indústria do influencer marketing a congruência entre o género da marca e do influencer pode ser determinante.

Atualmente, o influencer marketing é uma indústria com um valor aproximado de 8 biliões de dólares, que deverá duplicar até ao fim de 2022, tendo adquirido uma relevância crescente para as marcas que desejam criar notoriedade, mas também uma ligação emocional mais forte com os seus consumidores, e, assim, estimular a sua intenção de compra.

Tratando-se de uma indústria com um crescimento muito rápido, é natural que o conceito de influencer tenha evoluído. Recentemente, quando escolhem um influencer, as marcas já não consideram o número de seguidores como um critério chave, dando mais valor a outros critérios, como a congruência entre o influencer e a audiência alvo da marca ou entre a imagem da marca e do influencer.

Numa investigação recentemente realizada em coautoria com Samuel Pinto Sá e Carla Carvalho Martins, procuramos compreender de que forma é que a congruência entre uma dimensão particularmente relevante da imagem da marca/do consumidor e do influencer – o género, influencia a atitude dos consumidores face à colaboração marca-influencer e a sua intenção de compra do produto promovido.

A este respeito, é importante salientar que, enquanto que o sexo se baseia em diferenças biológicas, o género é definido culturalmente e refere-se aos traços de personalidade associados à masculinidade e feminilidade.  Estudos recentes demonstraram que o género é uma dimensão fundamental da imagem da marca/do consumidor, que tende a influenciar as respostas à marca, inclusive nas redes sociais. Neste estudo, que se focou em marcas de moda, procuramos ainda compreender se a congruência entre o sexo biológico do influencer e do consumidor afeta a sua resposta ao influencer marketing.

Os resultados indicam que a colaboração entre marcas e influencers é avaliada mais favoravelmente pelas mulheres, e que há uma preferência de ambos sexos por influencers do sexo feminino. Estes resultados estão de acordo com as estatísticas que apontam que 84% dos influencers são mulheres, que as mulheres tendem a seguir mais influencers de moda e que as influencers do sexo feminino geram mais gostos e comentários.

Além do mais, os resultados indicam que quanto maior compatibilidade entre o género do consumidor e do influencer, melhor será a resposta ao influencer marketing. Por outro lado, os resultados demonstram que a congruência entre o género da marca e do influencer tem um impacto ainda mais significativo na atitude em relação à colaboração e na intenção de compra do produto promovido.

Através deste estudo, foi possível concluir que o fit entre o género do influencer e do consumidor é mais relevante para determinar o sucesso de uma estratégia de influencer marketing do que o fit entre o sexo do influencer e do consumidor.

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Rui Soucasaux Sousa: "Retalho omnicanal em tempos de covid"

Hoje em dia, o consumidor pode comprar produtos de mercearia em supermercados físicos ou através da internet (recebendo os produtos em casa). O objetivo destes modelos é oferecer escolha e conveniência ao consumidor.

Nos últimos anos, o setor do retalho tem adotado modelos omnicanal, através dos quais oferece aos clientes a possibilidade de adquirirem os seus produtos ou serviços através de vários canais, tais como lojas físicas, internet ou telefone. Por exemplo, hoje em dia, o consumidor pode comprar produtos de mercearia em supermercados físicos ou através da internet (recebendo os produtos em casa). O objetivo destes modelos é oferecer escolha e conveniência ao consumidor.

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Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Público.