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FCH-Católica abre portas aos alunos do ensino secundário na próxima semana

Nesta semana, a faculdade terá a decorrer, em cada dia, uma aula aberta online promovida por um docente dos programas de licenciatura. A semana terá início com a Licenciatura em Serviço Social, seguindo-se Línguas Estrangeiras Aplicadas, Comunicação Social e Cultural, Psicologia e finalizando com a novidade para o próximo ano letivo, a Licenciatura em Filosofia, Política e Economia, a primeira em Portugal a aliar estas três áreas de estudos.

 

Serão cinco dias, dedicados a cinco licenciaturas, com cinco aulas temáticas abertas:

  • 21 de Junho | “Serviço Social: uma profissão de futuro”
  • 22 de Junho | “Língua e Cultura. O Papel das Línguas na Comunicação Intercultural.”
  • 23 de Junho | “Sou profissional de comunicação – e agora?"
  • 24 de Junho | “Estigma relacionado com a saúde: Que papel para a psicologia?”
  • 25 de Junho | “Filosofia e outros saberes – Pensar bem para agir melhor”

 

Nestas sessões, direccionadas para alunos do ensino secundário e encarregados de educação, haverá ainda espaço para obter esclarecimentos sobre o processo de candidaturas ao próximo ano letcivo 2021/2022.

As inscrições para a FCH OpenWeek podem ser feitas aqui.

Pode ler o artigo completo aqui.

Joana Silva: "Políticas de combate à pobreza: três mudanças fundamentais"

Em Portugal, a percentagem da população empregada que vive com rendimentos inferiores ao limiar de risco de pobreza é o dobro da registada na Finlândia e na República Checa. O forte impacto da crise da Covid-19 na pobreza em Portugal veio relembrar a importância de políticas de pobreza eficazes. A nível mundial, o século XXI trouxe três mudanças fundamentais nestas políticas: foco nas causas, complementaridades e impacto.

Estas mudanças fizeram toda a diferença. Em primeiro lugar, o foco nas causas (não nos sintomas) tornou-se essencial. Dada a sua complexidade, não é possível tirar as pessoas da pobreza de helicóptero. Políticas que fomentam o crescimento económico e políticas que garantem a igualdade de oportunidades (e.g. saúde, educação) reduzem a pobreza ex ante. Por outro lado, as políticas redistributivas (rendimento de inserção, taxas sociais), tentam ex post mitigar os sintomas da pobreza.

Encarar as causas envolve uma combinação sinérgica destes três tipos de políticas. Em segundo lugar, e dentro das políticas ex post, é crítico complementar apoios ao rendimento com outros programas sociais (e.g. formação profissional para pessoas de menores qualificações, intermediação, soft skills, literacia financeira, programas de empreendedorismo) de modo a garantir que se combate o caráter persistente da pobreza. No fundo, é essencial ter "redes de proteção" que sejam, simultaneamente, uma assistência e um trampolim para a prosperidade.

Por último, é fundamental garantir o impacto dos projetos e a medição dos seus resultados. Não medir apenas o número de pessoas apoiadas, mas antes o número de pessoas que melhoraram a sua condição de vida por causa do programa. Isto é particularmente importante porque o sucesso não é garantido-a nível mundial cerca de 80% dos programas sociais não atingem os seus objetivos. Mas só avaliando e mudando se consegue melhorar. Avaliando, quebrou-se o mito de que o microcrédito seria a panaceia para o desenvolvimento-os devedores empregavam maioritariamente este crédito no consumo, trabalhando horas extra depois para cumprir com a maturação da dívida.

Atualmente, mais do que nunca, temos as ferramentas e os dados necessários para realizar este tipo de estudos e para melhorar os programas com base nos resultados.Conseguir melhores resultados implica muitas vezes mudar de foco-por exemplo, da quantidade para a qualidade. Esta mudança chegou aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM): o objetivo para a educação entre 2000 e 2015 era garantir que todos os rapazes e raparigas terminavam o ciclo completo de ensino primário. No entanto, constatou-se que, embora o número de matrículas tivesse aumentado massivamente, indicadores como aprendizagem e abandono escolar mantiveram-se estagnados.

Assim, entre 2015 e 2030 o objetivo passou a ser "a percentagem de crianças em escolas de qualidade" e "melhorias na aprendizagem". Em Portugal, a percentagem da população empregada que vive com rendimentos inferiores ao limiar de risco de pobreza é o dobro da registada na Finlândia e na República Checa. 

Pode ler o artigo completo aqui.

O MindBusiness Toastmasters está de volta!

Terça-feira, outubro 26, 2021 - 19:45 - Terça-feira, Novembro 23, 2021 - 19:45

Campus Camões | UCP | Centro Regional de Braga

 

O Mind Business Toastmasters Club, o local certo para treinar as suas competências de oratória e liderança na Universidade, retomará as sessões presenciais em outubro. As próximas decorrerão nos dias 26 de outubro e 23 de novembro, na sala A3, com início às 19:45. As sessões presenciais passarão a decorrer em alternância com sessões online, nas 2.ª e 4.ª terça-feiras de cada mês. 

Com o seu regresso, voltam as suas exímias sessões repletas com discursos preparados, discursos de improviso e discursos de avaliação.

Categorias: Centro Regional de Braga Conferências

Sessão de Homenagem a D. António Montes Moreira

Sexta-feira, outubro 15, 2021 - 21:00 - Sexta-feira, outubro 15, 2021 - 22:30

Centro Cultural Franciscano

 

No dia 15 de outubro, às 21h00, decorre a Sessão de Homenagem a D. António Montes Moreira, primeiro Diretor do Centro de Estudos de História Religiosa e Bispo Emérito de Bragança-Miranda, no 20.º aniversário da sua sagração episcopal.

A iniciativa, coorganizada pela Província Portuguesa da Ordem Franciscana, Faculdade de Teologia, Revista Itinerarium e Centro de Estudos de História Religiosa, terá lugar no Centro Cultural Franciscano (Lisboa). 

Na sessão será apresentada a obra «Supplicantes Veram Sapientiam: homenagem a D. António Montes Moreira».

Mais informações disponíveis aqui.

Cartaz

Categorias: Investigação Centro de Estudos de História Religiosa Eventos

Paulo Cardoso do Amaral: "Solana, ou uma solução para o #DeFi?"

O Solana é uma blockchain que entrou em funcionamento este ano e devemos tê-la debaixo de olho para o desenvolvimento de serviços #DeFi, ou finanças descentralizadas. Trata-se de uma nova forma de organizar o processamento da informação financeira em torno de um conjunto descentralizado de serviços que coopera entre si, cada um eles baseado em tecnologia blockchain. O que faz a diferença no mundo #DeFi é a auto-execução ecossistémica a dar vida a cada serviço.

Assim, para que #DeFi se torne numa realidade, para além das questões de regulação já aqui referidas, é preciso que a dita arquitectura tenha uma capacidade transaccional consistente com as necessidades das várias economias, o que não tem sido fácil de assegurar até agora. É que o conceito de #Defi está baseado em blockchains públicas, com o Ethereum na linha da frente, e as suas actuais 30 tps (transacções por segundo) na versão clássica são manifestamente insuficientes (a forma como a próxima versão do Ethereum poderá ultrapassar esta limitação ficará para outra discussão).

O Solana é uma blockchain nova que demonstra na prática uma capacidade transaccional de 50.000 tps, prometendo mesmo ultrapassar os 700.000 tps caso os seus nodos estejam interligados numa rede de fibra óptica de altíssima velocidade. Começam a ser números interessantes para uma blockchain pública. Além disso, dada a sua forte disponibilidade, o Solana anuncia um custo de 0,00025USD por transacção, o que é ínfimo quando comparado com o do Ethereum, por exemplo, o qual é variável e se mede em dólares.

Mas como é que o Solana consegue esta proeza?

A rede de teste na qual o Solana experimentou a velocidade anunciada tem apenas 200 nodos, e podia ser esse o truque. Como a dificuldade do consenso entre nodos cresce exponencialmente com o seu número, um conjunto de 200 nodos é muito mais leve que os milhares do Ethereum, por exemplo. Porém, o segredo está na diferente arquitectura do Solana, a qual inclui uma nova forma de garantir o famoso consenso distribuído.

Os inventores do Solana criaram um relógio distribuído, ao qual chamaram Proof of History (PoH) e que serve para o registo temporal criptográfico de todos os dados. Com este relógio, cada nodo é livre de registar a sequência de transacções sem precisar de estar sempre a comunicar com os outos para tornar essa sequência consensual, o que diminui extraordinariamente o número de mensagens necessário para atingir esse mesmo consenso. É uma solução simplesmente brilhante.

Ler artigo completo aqui.

Conferência | Orçamento do Estado 2022

Quarta-feira, outubro 13, 2021 - 17:00 - Quarta-feira, outubro 13, 2021 - 18:45

Online

 

Em parceria com a KPMG, a Católica Tax promove no dia 13 de outubroConferência sobre o Orçamento do Estado 2022 – Análise das principais alterações fiscais.

O evento terá como convidado António Mendonça Mendes, Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, e contará ainda com a intervenção dos especialistas fiscais da KPMG e da Católica Tax.

A sessão que se realiza via Zoom está limitada a 1000 participantes, cujo número de inscrições já foi preenchido.

No entanto, a conferência será transmitida em direto dia 13 de outubro, a partir das 17h00, através do Youtube da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da UCP.

VER EM DIRETO

 

PROGRAMA

17H00 | BOAS VINDAS
Luís Magalhães (KPMG)
Sérgio Vasques (UCP)

17H05 | ABERTURA
António Mendonça Mendes | Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

17H30 | PAINEL TÉCNICO

  • Tributação das Famílias | Leonardo Marques dos Santos (UCP)
  • Tributação das Empresas | Rui Silva (KPMG)
  • Tributação do Consumo | Sérgio Vasques (UCP)
  • Tributação do Património | Ricardo Girão (KPMG)

18H00 | PAINEL EMPRESARIAL

  • Energy & Resources | João Manso Neto (Greenvolt)
  • Health & Pharma | José Redondo (Bial)
  • Financial Services | Miguel Baptista (BPI)
  • Industry | José Almeida Fernandes (Semapa)

Moderação: Joana Petiz ( Dinheiro Vivo)

18H45 |  ENCERRAMENTO
Jorge Pereira da Silva (UCP)
Vitor Ribeirinho (KPMG)

Para mais informações: catolicatax@ucp.pt

Categorias: Conferências Faculdade de Direito - Escola de Lisboa

Termos de Aceitação

Condições de confidencialidade e tratamento de dados pessoais

Os dados recolhidos no presente formulário serão processados e armazenados informaticamente.

A informação fornecida será tratada de forma confidencial e utilizada exclusivamente para fins de acesso e utilização do sistema de gestão e publicação de revistas científicas da UCP, e para as demais finalidades indicadas em [3] destas condições.

1. Responsável pelo tratamento dos seus dados pessoais

O responsável pelo tratamento dos seus dados pessoais é a Universidade Católica Portuguesa (adiante UCP).

Caso necessite de entrar em contacto com a UCP poderá fazê-lo através dos seguintes meios:

2. Contactos do Data Protection Officer da Universidade Católica Portuguesa

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3. Finalidades e fundamentos de tratamento e prazos de conservação dos dados

A UCP trata os seus dados pessoais para fins de acesso e utilização do sistema de gestão e publicação de revistas científicas da UCP, em partícular, para as finalidades e com os fundamentos, a seguir indicados:

Finalidade

Fundamento de Licitude

Criação de perfil de utilizador

Interesse Legítimo

 

4. Prazos de conservação

O período de tempo durante o qual os dados são conservados e armazenados pela UCP varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é utilizada sendo conservados pelo prazo necessário à satisfação de cada uma delas e de acordo com as imposições legais, nomeadamente os prazos de conservação arquivística ou outros que, em cada momento, sejam aplicáveis, em especial, segundo os critérios a seguir indicados:

Finalidade

Critério para definição de prazo

Criação de perfil de utilizador

Trinta dias após o utilizador ser dado como inativo no sistema central da UCP, sem processos pendentes nas Bibliotecas

 

5. Entidadades destinatárias dos seus dados pessoais

Os dados pessoais dos titulares poderão ser tratados por entidades a quem a UCP tenha subcontratado o seu processamento, entidades essas que farão esse processamento no âmbito estrito dos fins acima indicados não podendo usar os dados para quaisquer outros fins próprios ou alheios. Os dados pessoais poderão ainda ser transmitidos a autoridades administrativas ou regulatórias para cumprimento de obrigações legais de registo, de comunicação ou de reporte.

6. Os seus direitos, enquanto titular de dados pessoais

Como titular de dados pessoais, poderá exercer, a qualquer altura, os seguintes direitos, reunidas que estejam, em cada caso, as condições legais de que depende o seu exercício: direito de acesso, direito de retificação, direito de apagamento, direito de limitação do tratamento, direito de portabilidade e direito de oposição ao tratamento. Para mais esclarecimentos sobre estes direitos, poderá consultar a informação no link: https://www.ucp.pt/pt-pt/direitos-do-titular-dos-dados.

7. Reclamação junto da autoridade de controlo

Caso necessite, poderá, ainda, apresentar reclamação junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).

Católica e AMYRIS entregam prémio pioneiro em concurso de inovação em biotecnologia

A 3.ª edição do Biotechnology Innovation Forum: Think Big in Biotechnology, evento em que serão anunciados os vencedores do Amyris Innovation BIG Impact Award, tem início no dia 9 deste mês.

O concurso de inovação em biotecnologia, organizado pela Associação de Antigos Alunos da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa no Porto, em parceria com a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica e a Amyris Bio Products Portugal, soma mais de quatro dezenas de submissões de projetos nacionais e internacionais e dez finalistas.

As três equipas com melhor classificação do evento irão receber o prémio Amyris Innovation BIG Impact Award, que nasce da criação de sinergias entre a associação de antigos alunos da Escola Superior de Biotecnologia e a multinacional Amyris Inc.

Ler artigo completo aqui.

Late afternoon talks | Jane Jin Kaisen

Quinta-feira, outubro 14, 2021 - 18:30 - Quinta-feira, outubro 14, 2021 - 19:30

Sala de Exposições | UCP | Lisboa - Sede

 

Para a sua primeira edição, em outubro de 2021, o Programa de Residência Artística baseado na Investigação contará com a participação de Jane Jin Kaisen como artista em residência. O programa completo incluirá palestras públicas durante a residência e uma exposição individual no semestre seguinte. A primeira palestra artística terá lugar a 14 de outubro, às 18h30 (sala de Exposições).

Jane Jin Kaisen

Jane Jin Kaisen (nascida em 1980 na ilha de Jeju, Coreia do Sul) é uma artista visual que vive em Copenhaga. Trabalhando com instalação em vídeo, filme experimental, instalação fotográfica, performance, e texto, a prática artística de Kaisen é sustentada por investigação interdisciplinar e envolvimento com diversas comunidades. É conhecida pelas suas obras feministas visualmente marcantes, multifacetadas, performativas e poéticas, através das quais o passado e o presente se interligam. Abordando temas como memória, migração, fronteiras e tradução, ativa o campo onde a experiência subjectiva e o conhecimento incorporado se cruzam com histórias políticas mais vastas. Os seus trabalhos discutem e fazem a mediação dos meios de representação, resistência e reconciliação, formando assim genealogias alternativas e sítios de emergência colectiva.

Kaisen é Professora de Media Arts na Royal Danish Academy of Fine Arts. Tem um doutoramento em investigação artística pela University of Copenhagen, Department of Art and Cultural Studies, um MFA em Interdisciplinary Studio Art da University of California Los Angeles, um MA em Art Theory and Media Art da The Royal Danish Academy of Fine Arts, e participou no Programa de Estudo Independente do Whitney Museum of American Art. É membro do Danish Arts Foundation Committee for Visual Arts Project Funding Committee (2018-2021) e membro do júri do Bikubenfondens Udstillingsprisen Vision 2021. Representou a Coreia na 58.ª Bienal de Veneza com a instalação cinematográfica Community of Parting (2019) ao lado dos artistas Hwayeon Nam e siren eun young jung na exposição History Has Failed Us, but No Matter com curadoria de Hyunjin Kim e foi galardoada com o prémio Montana ENTERPRIZE em Kunsthallen Brandts, na Dinamarca, em 2011.  

Participou nas bienais de Liverpool, Gwangju, Anren, Jeju, entre outros. Entre as exposições recentes incluem-se: Community of Parting, Kunsthal Charlottenborg, Of Specters or Returns, Gallery damdam, Frequencies of Tradition, Times Museum, Guangzhou, A Mechanism Capable of Changing Itself, Forum Expanded, the 68th Berlin International Film Festival and 2 or 3 Tigers, Haus der Kulturen der Welt in Germany; Decolonizing Appearance , CAMP (Center for Art on Migration Politics); Asian Diva: The Muse and the Monster, Buk Seoul Museum of Art, Art Spectrum 2016, the Leeum Samsung Museum of Art e Interrupted Survey: Fractured Modern Mythologies, Asia Culture Center. Outros locais de exposição e exibição incluem: Kunsthal Aarhus, Nikolaj Contemporary Art Center, The National Museum of Photography (DK), Museum Ludwig, Videonale13 (DE), Museum of Contemporary Art Los Angeles, Gana Art New York, DePaul Art Museum, The Wing Luke Museum of the Asian American Experience, Los Angeles Asia Pacific American Film Festival (USA), ARKO Art Center, Seoul Museum of Art, Seoul New Media Art Festival, Coreana Museum of Art (KR), Palais de Tokyo, Foundation Fiminco (FR), Malmö Konstmuseum, Malmö Konsthall, Inter Arts Center, Kalmar Art Museum (SE), Sørlandet Art Museum and Oslo Kunstforening (NO), Finnish Museum of Photography (FN), ParaSite (HK), Kyoto Arts Center, Kyoto Museum of Art, Fukouka Museum of Art, Yamagata International Documentary Film Festival, (JP), Beijing 798 Art Zone (CN), Kaohsiung Museum of Fine Art, Taiwan International Documentary Film Festival (TW), Museum of Contemporary Art and Design (PH), The National Gallery (Indonesia), e Townhouse Gallery (EG). 

Jane Jin Kaisen


O Arts Lab é uma plataforma de investigação transdisciplinar que junta artistas e produtores culturais com investigadores do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (CECC, FCH-UCP) e os alunos de mestrado e doutoramento do The Lisbon Consortium.

A questão central deste programa é como a investigação se torna um meio nas artes visuais, do mesmo modo que a escultura ou uma instalação poderiam ser. Ao longo do século XX, surgiram artistas que realizaram investigação, quer a nível científico e académico, quer como parte da sua produção de arte visual. Contudo, desde o início do século XXI, um número crescente de artistas começou a integrar a sua investigação (académica e não académica) como uma parte fundamental dos seus projetos de arte visual. No entanto, não existe um conjunto consistente de investigação desenvolvido sobre este assunto e sobre o impacto na produção de conhecimento em várias áreas disciplinares. Esta circunstância dá origem a uma situação em que, por um lado, os artistas que realizam investigação não estão conscientes de que outros fazem o mesmo e, por outro lado, os conhecimentos relevantes estão a ser produzidos através de diferentes metodologias sem combinações suficientemente frutuosas entre diversos métodos e áreas disciplinares. Com o Arts Lab, pretendemos criar colaborações entre investigadores e artistas e produzir conhecimento através deste desenvolvimento artístico silenciosamente difundido.

Como base, acolheremos um Programa de Residência Artística baseado na Investigação e complementá-lo-emos com uma série de exposições, performances, e publicações, que serão fundamentadas em colaborações entre indivíduos e instituições.


Comité Científico e Artístico: Isabel Capeloa Gil, Alexandra Lopes, Peter Hanenberg, Paulo Campos Pinto.  

Coordenação artística e científica: Luísa Santos

Categorias: Centro de Estudos de Comunicação e Cultura Eventos