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A pandemia (ainda) não conseguiu matar o populismo

O aumento do populismo tem uma ligação direta a fatores económicos, sejam eles seculares, como o comércio e a automação, sejam aqueles que derivam de crises, de que foi exemplo o aumento do desemprego ou a austeridade associada à crise das dívidas soberanas. O argumento, citado pelos economistas Sergei Guriev, da Sciences Po, e Elias Papaioannou, da London Business School, no paper “The Political Economy of Populism”, publicado esta semana, não permite ainda respostas fechadas, mas dá algumas pistas sobre o impacto que a recessão económica que atinge o mundo, em consequência da pandemia, poderá ter na onda populista que atingiu a política mundial nos últimos anos. Porém, pela primeira vez na história recente, entra também na equação o fator “pandemia”, cuja capacidade de gestão e controlo dos governos terá peso na hora da escolha dos eleitores.

Da direita à esquerda, políticos populistas – alguns com tendências autoritárias – ascendiam em várias regiões do globo e sentavam-se à mesa para o xadrez da governança mundial, numa onda que ganhou força com a ressaca da crise de 2008. Irá a pandemia de Covid-19 matar o populismo porque os eleitores querem o regresso a políticos mainstream para gerir as crises, ou pelo contrário, agudizar a tendência? Segundo os especialistas consultados pelo Jornal Económico, a probabilidade é que a pandemia não dite o fim do populismo, podendo até levar ao seu exacerbamento.

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Município reconhece papel da Universidade Católica no desenvolvimento de Braga

O vereador Miguel Bandeira, que tutela o pelouro de Ligação às Universidades, reconheceu ontem o papel que a Universidade Católica Portuguesa, enquanto primeira instituição a estabelecer o ensino superior em Braga, tem desempenhado, ao longo dos anos, no desenvolvimento da cidade. As declarações foram proferidas durante a cerimónia de atribuição de um prémio à melhor aluna do Centro Regional de Braga da Universidade Católica, Mariana de Oliveira Pereira, que obteve a melhor classificação de acesso ao ensino superior.

«A cidade de Braga e a comunidade estão extremamente reconhecidos à instituição pelo papel e importância que desempenham, mas também porque antes de ser Universidade Católica desenvolveu a primeira oferta de ensino superior em Braga e isso é algo que a cidade não pode esquecer», disse. Foi Miguel Bandeira quem reconheceu «o hiato que havia pelo facto da Câmara de Braga não ter ainda reconhecido formalmente este facto», cabendo a esta «iniciativa simbólica sinalizar a importância de continuar a aprofundar e a estreitar relações em muitos projetos que fazem da Universidade Católica uma referência».

O vereador do pelouro de Ligação com as Universidades cumprimentou também a jovem premiada, pedindo a Mariana Oliveira que entendesse este prémio como «um incentivo, um estímulo», e desejando as máximas felicidades para a carreira da jovem como estudante e na sua vida ativa. O presidente do Centro Regional de Braga, João Duque, agradeceu à Câmara Municipal de Braga o facto de ter instituído este prémio especial, sobretudo pelo «simbolismo desta relação e pela parceria que tem sido possível manter entre o Município e a Universidade Católica nas mais diversas vertentes, e que nós gostaríamos de aprofundar, dentro do possível». «As Universidades há muito que deixaram de ser núcleos isolados. São uma parte importante da cidade e têm todo o interesse em dar o seu contributo para a cidade», afirmou João Duque.

Bolsa de 1500 euros

A bolsa atribuída, no valor de 1500 euros, foi instituída em 2017 mediante um protocolo estabelecido com o Centro Regional de Braga da Universidade Católica, com o objetivo de apoiar financeiramente alunos naturais e residentes no concelho de Braga, a frequentar esta instituição de ensino superior, e que tenham obtido a melhor classificação de acesso ao ensino superior.

«Este prémio é um estímulo e o reconhecimento do meu trabalho» Mariana Oliveira Pereira, a jovem distinguida com este prémio termina este ano o 1.º ano do curso de Psicologia, tudo indicando que, com a média de 18 valores. Segundo a jovem «o prémio representa o reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido durante o ensino secundário», embora reconheça que nunca se focou nas notas, mas antes em aprender todas as matérias que lhe interessavam. «Claro que havia matérias de que eu não gostava tanto, mas conseguia ver a sua importância e empenhei-me de uma forma geral para aprender mais e não necessariamente para ter uma média mais alta. Acho que a minha média foi o reflexo do trabalho desenvolvido e da minha forma de pensar!», afirmou.

Mariana considera que este prémio será uma grande ajuda para o pagamento das propinas numa universidade que constituiu a sua primeira escolha. Com um percurso diferente, Mariana escolheu a área da Música na Escola Francisco de Holanda, em Guimarães, instituição onde frequentou o Ensino Secundário. Contudo, acabou por realizar um trabalho final sobre a música e as emoções, que a obrigou a efetuar um trabalho de pesquisa no domínio da Psicologia, trabalhando esse que a fez descobrir uma vocação, orientando a sua escolha. Visivelmente orgulhoso, o pai de Mariana, realça que a filha sempre foi uma aluna muito empenhada, e «ciente das suas responsabilidades». «O resultado está agora à vista», afirma o pai, considerando que «além do valor pecuniário, que ajuda, evidentemente, o mais importante é ela ser reconhecida pelo seu desempenho».

Universidade Católica Portuguesa vive «Ano Laudato Si», por um mundo mais inclusivo e responsável

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) promoveu hoje o lançamento do Ano ‘Laudato Si’ na instituição, acolhendo assim o desafio lançado pelo Papa, no quinto aniversário da sua encíclica ecológica e social.

“O desafio do Papa Francisco é um desafio para que a Universidade questione também a forma como está a interagir com o espaço social, cultural, científico, e sobretudo, como o seu contributo participa na construção de um mundo melhor, mais inclusivo, mais responsável”, disse à Agência ECCLESIA a reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil.

“Um mundo em que as pessoas sintam verdadeiramente que são parte da solução para construir pontes entre aqueles que têm maiores possibilidades económicas e os que não têm. De um mundo que não deixa ninguém para trás”, acrescentou.

A responsável destacou que os problemas que a universidade resolve “existem fora dos muros da instituição” e que a UCP quer ser uma “marca distintiva” da proposta católica na sociedade portuguesa, atenta aos problemas sociais, ambientais, éticos ou jurídicos.

Isabel Capeloa Gil entende que a visão do Papa Francisco vem desinstalar a ideia de uma universidade “virada para dentro”.

“A Laudato Si interpela-nos a ir mais além, a questionar as nossas próprias práticas”, assume.

Na celebração do Ano Laudato Si, que agora se inicia, nós vamos justamente questionar, fazer propostas e propostas que sejam de reformas e que tenham viabilidade real no mundo em que vivemos”.

A reitora da UCP sublinha que as questões levantadas pela ‘Laudato Si’, da ecologia à economia, passando pela espiritualidade, implicam uma prática “institucional” de transdisciplinaridade, com novos modelos, em vez de uma Academia “tecnocrática, hiperespecializada, mas que é, no fundo, profundamente limitada nessa especialização”

O padre José Manuel Pereira de Almeida, vice-reitor da UCP, sublinhou à Agência ECCLESIA que este é “um ano particularmente relevante para uma viragem”, para promover o “cuidado com a natureza, esta casa comum, e a atenção particular aos pobres”.

Em Portugal, observa o responsável, essa atenção está presente e a UCP não pode deixar de ser uma “interlocutora relevante” a respeito de uma encíclica muito bem acolhida, “sobretudo para lá das fronteiras da Igreja Católica”.

Para o vice-reitor da UCP, mais do que uma encíclica “verde”, a ‘Laudato Si’ é um documento da Doutrina Social da Igreja, com impacto nas Faculdades de Teologia, Economia, Direito e, sobretudo, na “interdisciplinaridade”.

“É uma oportunidade para levar a sério a oportunidade para transformar as práticas, a vida concreta, o estilo de vida, as opções, as prioridades”, acrescenta.

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Diretores das Unidades Académicas

Cada unidade académica é administrada normalmente pelo Diretor, pelo Conselho de Direção e pelo Conselho Científico.

Lisboa

Diretora da Faculdade de Teologia: 
Prof.ª Doutora Ana Jorge
Diretor da Faculdade de Ciências Humanas: 
Prof. Doutor Nelson Ribeiro
Diretor da Faculdade de Direito: 
Prof. Doutor José Augusto Lobo Moutinho
Diretora da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito: 
Prof.ª Doutora Ana Maria Taveira da Fonseca
Diretor da Católica Global School of Law: 
Prof. Doutor Miguel Poiares Maduro
Diretor da Católica Lisbon School of Business and Economics: 
Prof. Doutor Filipe Santos
Diretora do Instituto de Estudos Políticos: 
Prof.ª Doutora Mónica Dias
Diretora da Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem: 
Prof.ª Doutora Ana Mineiro
Diretor do Instituto Superior de Direito Canónico: 
Prof. Doutor João Vergamota
Diretor da Faculdade de Medicina:
Prof. Doutor António Medina Almeida 

Porto


Diretor da Escola do Porto da Faculdade de Direito: 
Prof. Doutor Manuel Fontaine Campos
Diretor da Católica Porto Business School: 
Prof. Doutor João Pinto
Diretora da Faculdade de Educação e Psicologia: 
Prof.ª Doutora Raquel Matos
Diretor da Escola das Artes: 
Prof. Doutor Nuno Crespo
Diretora da Escola Superior de Biotecnologia: 
Prof.ª Doutora Paula Castro
Diretor-Adjunto da Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem
Prof. Doutor Paulo Alves 

 

Braga


Diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais: 
Prof. Doutor José Manuel Martins Lopes

 

Viseu

Diretor do Instituto de Gestão e das Organizações da Saúde: 
Prof. Doutor Paulo Pereira
Diretora da Faculdade de Medicina Dentária: 
Prof.ª Doutora Marlene Barros