Notícias de Imprensa

Biosensor para diagnóstico de esclerose múltipla e Hidrogel biofertilizante à base de casca de batata vencem Amyris Innovation Awards

Já são conhecidos os projetos vencedores da 2ª edição do concurso de Inovação em Biotecnologia os prémios Amyris Innovation BIG Impact. O Amyris BIG Impact Innovation Award foi atribuído ao projeto BrainSense, que desenvolveu um biosensor para diagnóstico de esclerose múltipla. Rising Innovation Award foi entregue ao projeto HydroPLUS, que desenvolveu um biofertilizante à base de casca de batata. O anúncio foi feito no “Biotechnology Innovation Forum: Think Big in Biotechnology”, um evento realizado no dia 12 de novembro, organizado pela Católica Porto Alumni Biotecnologia e pela Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica Portuguesa.

“Os dois projetos foram distinguidos por desenvolverem ideias deeptech no setor dos biosensores para diagnóstico da doença de esclerose múltipla e de biofertilizantes para o sector da agricultura, salientou Hugo Choupina, da Católica Porto Alumni Biotecnologia, membro da organização do FIB 2022. Ana Leite Oliveira, investigadora da Escola Superior de Biotecnologia e membro da organização do evento, complementou “estamos na era da inovação biológica que terá necessariamente de passar por uma cada vez maior sensibilidade e responsabilidade naquilo que é sustentabilidade económica, tecnológica e principalmente societal”.

Na categoria "BIG Impact Innovation Award" o projeto vencedor foi o BrainSense, sob coordenação de Inês Mendes Pinto, investigadora do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S). O BrainSense pretende desenvolver a deteção multiplexada de um painel de biomarcadores moleculares relevantes para a doença de esclerose múltipla, a partir de uma coleta de sangue ou saliva através de uma picada de dedo. Esta análise subsequente por meio de um algoritmo de risco orientado por Inteligência Artificial, permitirá a sociedade e o serviço nacional de saúde reduzir os custos da deteção da doença.

O "Rising Innovation Award" foi atribuído ao projeto HydroPLUS, de uma equipa constituída por Helena Moreira, Sofia Pereira e Alessandra Ribeiro, investigadoras da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa. O objetivo é o de desenvolver um novo hidrogel biodegradável superabsorvente à base de casca de batata, um resíduo relevante da indústria alimentar que engloba microrganismos benéficos, nomeadamente bactérias promotoras de crescimento de plantas e fungos. 

Anabela Veiga, da Católica Porto Alumni Biotecnologia, reconheceu que  “esta edição do Amyris Big Impact Award 2022, reforçou a importância de se acelerar a bio-inovação através de uma abordagem disruptiva no setor biotecnológico”, acrescentando “estamos já a preparar a edição de 2023 que se realizará a 11 de novembro de 2023”.

O concurso “Amyris Innovation BIG Impact Award” que já vai na 2ª edição e é promovido pela empresa Amyris Inc e a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica tem como grande objetivo premiar os melhores projetos na área da biotecnologia e a promoção da inovação em Biotecnologia como motor fundamental do desenvolvimento económico. Visa ainda promover novos processos, tecnologias ou serviços que sejam, simultaneamente, comercializáveis e sustentáveis, com um grande impacto positivo e mensurável na sociedade.

 

Alumni da Faculdade de Direito – Escola do Porto funda start-up que esteve presente na Web Summit e foi premiada start-up do mês pela Fintech House Lisbon

André Lages, alumni da Pós-Graduação em Direito à Proteção dos Dados Pessoais da Faculdade de Direito – Escola do Porto, da Universidade Católica Portuguesa, co-fundou uma start-up na área da Web3, que foi premiada na Web Summit como start-up do mês pela Fintech House Lisbon.

Chama-se Lympid e consiste numa plataforma que irá permitir aos utilizadores uma panóplia de aplicações de investimento nos mercados cripto, algo que não é por si só inovador, mas com características diferenciadas: total transparência nas aplicações de investimento disponíveis e tipo de ativos que compõem as mesmas; identificação de níveis de risco para que o utilizador possa adaptar o tipo de investimento ao seu perfil individual; e auditorias regulares realizadas por entidades externas independentes.

Esteve, nos dias 3 e 4 de novembro, representada na Web Summit, após ter concluído uma ronda bem-sucedida de “Token sale” com investidores como a Luso Digital Assets, Clever, Olisipo Way e Gains Associates, numa altura em que os mercados de criptoativos têm sido fustigados pela incerteza e desconfiança a nível mundial.

Este projeto beneficia de um Grant da 1inch, um dos maiores players mundiais na área dos protocolos descentralizados, num processo que envolveu dezenas de candidaturas, tendo sido a Lympid um dos três projetos selecionados. A Lympid está sedeada na DeHouse no Porto, um espaço físico reservado apenas a empresas na área da Web3 e faz parte da aceleradora BGI, que já apoiou projetos como a SwordHealth e a Feedzai.

O seu Minimum Viable Product (MVP) será lançado a 19 de janeiro de 2023, sendo que, após a participação na Web Summit, a Lympid conta já com mais de 500 pré-subscrições.

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Terça, 22/11/2022

Primeiro-Ministro inaugura Semestre de Primavera da Faculdade de Direito - Escola do Porto

O Primeiro-Ministro, António Costa, irá estar na Faculdade de Direito - Escola do Porto, no dia 14 de fevereiro, pelas 15h00, para marcar o início das aulas do segundo semestre, numa aula aberta a todos os estudantes, sob o tema “Novos desafios e constantes da Geopolítica Portuguesa”.

Manuel Fontaine, Diretor da Escola do Porto da Faculdade de Direito, reforça a importância de abordar e analisar um tema tão atual e relevante para o país.

“Os nossos alunos terão a oportunidade de iniciar o semestre com uma diferente visão e abordagem daquilo que é o contexto geopolítico português. Queremos que os nossos alunos sejam juristas atentos e capazes de compreender que todos os dias surgem novos desafios (nacionais e internacionais) que têm repercussões nas políticas internas de cada nação”, acrescenta.

A entrada é livre, mas requer inscrição prévia aqui.

 

Categorias: Faculdade de Direito - Escola do Porto

Quinta, 09/02/2023

"Leguminosas sem fronteiras: sustentabilidade e resiliência em tempos de crise”

Domingo, Março 19, 2023 - 11:00 - Domingo, Março 19, 2023 - 12:00

Sala Panorâmica | Quinta da Fundação de Serralves


Centro Regional do Porto e a Fundação de Serralves organizam numa parceria científica, o Ciclo de Conversas "Alimentar uma causa", que irá decorrer entre janeiro e dezembro de 2023.

Vão ser 11 sessões proferidas por docentes e investigadores da Universidade Católica Portuguesa, de áreas que vão da Psicologia à Biotecnologia, passando pelo Direito e pela Gestão, e que terão como tema central a Alimentação.

A terceira conversa é subordinada ao tema "Leguminosas sem fronteiras: sustentabilidade e resiliência em tempos de crise” e decorre no dia 19 de março, às 11 horas, com Marta Vasconcelos, da Escola Superior de Biotecnologia

As sessões são de entrada livre, mas requerem inscrição prévia.

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Open Day das licenciaturas da Faculdade de Direito - Escola do Porto

Sexta-feira, Maio 19, 2023 - 14:00 - Sexta-feira, Maio 19, 2023 - 15:30

Online


A Faculdade De Direito - Escola do Porto organiza o Open Day no dia 19 de maio, das 14h às 15h30, em formato online.

Neste evento será possível explorar a área do Direito e conhecer a oferta formativa, esclarecer todas as dúvidas e, ainda, estabelecer o primeiro contacto com o corpo docente e os estudantes que frequentam as licenciaturas.

Inscrições aqui

Em caso de dúvida, contacta: direito.porto@ucp.pt

Categorias: Faculdade de Direito - Escola do Porto Eventos

Nova tecnologia com compostos vegetais para a área têxtil nasce em laboratório

Em linha com a economia circular e com a importância de diminuir o consumo de combustíveis fósseis, o consórcio PLANTCOVID criou uma tecnologia limpa, que utiliza compostos vegetais que decorrem da agricultura, e que permite conferir aos tecidos uma maior longevidade, diminuindo a necessidade de lavagens e eliminando maus odores produzidos pelos microorganismos que vivem “naturalmente” neste tipo de substratos.

Um dos extratos com maior atividade antimicrobiana provém de um subproduto da bolota.

Destacam-se ainda outros extratos de plantas como a esteva, equinácea, flor de castanheiro e eucalipto. Qual a importância? Neutralizar bactérias e vírus, como o SARS-Cov2.

Miguel Marques Pinto, Chief Science Officer da Next Generation Chemistry, explica “o objetivo do consórcio foi o de investigar, desenvolver, testar em ambiente laboratorial e produzir em escala piloto um (ou mais) compostos de origem vegetal com capacidade de inativar o vírus SARS-Cov2, e uma coleção de bactérias e fungos nocivos para a saúde humana”. Neste sentido, “foram identificadas e testadas mais de 15 espécies vegetais cultivadas em Portugal.” Após a otimização dos processos de extração de cada planta, os extratos foram caraterizados quanto à sua ação antimicrobiana. “Foram identificados vários extratos com elevada atividade antibacteriana, antifúngica e antiviral contra o vírus SARS-Cov2,” explica Miguel Marques Pinto. A equipa concluiu que um dos extratos com maior atividade antimicrobiana é proveniente de um subproduto da agricultura local, a bolota. “Destacam-se ainda outros extratos de plantas como a esteva, equinácea, flor de castanheiro e eucalipto,” acrescenta.

O PLANTCOVID teve sempre uma preocupação com a sustentabilidade e a circularidade das matérias-primas utilizadas e dos processos de obtenção dos novos extratos e protótipos comerciais,” refere Manuela Pintado, diretora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica Portuguesa.

Miguel Marques Pinto refere que “o produto não apresenta toxicidade para a saúde humana e tem uma performance similar aos compostos, originários em síntese petroquímica, que estão atualmente no mercado e que pretendemos substituir.” “Foram realizados testes de permanência do composto no tecido - simulação de lavagens domésticas - e o composto é resistente às lavagens. As aplicações mais óbvias são em têxtil lar - lençóis e toalhas de banho,” conclui.

O consórcio PLANTCOVID é constituído pela empresa Next Generation Chemistry (Porto), pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa (Porto), pelo Instituto Politécnico de Bragança e pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes.

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Quinta, 09/03/2023

Mestrado Europeu junta alunos de 23 nacionalidades na Escola Superior de Biotecnologia

A Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica Portuguesa recebeu estudantes de diferentes partes do globo para mais uma edição do European Master of Science in Sustainable Food Systems Engineering, Technology and Business (BiFTec-FOOD4S). No presente semestre são 48 os alunos que frequentam este mestrado europeu, oriundos de 23 países.

O BiFTec-FOOD4S decorre no âmbito de um Mestrado Conjunto Erasmus Mundus (EMJMD), sendo organizado por quatro instituições parceiras europeias: Universidade Católica Portuguesa (UCP), KU Leuven (Bélgica), Universidade de Ciências Aplicadas de Anhalt (Alemanha) (HSA) e University College Dublin (UCD) (Irlanda). O mestrado tem como objetivo promover a inovação, a tecnologia e a sustentabilidade na área alimentar.

Rui Morais, coordenador do BiFTec-FOOD4S na ESB, sublinha a importância do mestrado resultante desta parceria, “num sector da maior importância na economia portuguesa e mundial”, com “elevada ligação ao ecossistema empresarial industrial”, aproveitando as “unidades de investigação de elevada competência científica e com atividade relevante no setor”.

 

Nicolle Sibrián (Guatemala), Paula Daguer, Beatriz Araújo (Brasil), Xiao ou Fu (China), Anissa Catalina Davel (África do Sul), Laura Ratner (Argentina) and Monika Pradhan (Butão) - (esquerda para a direita)

 

Beatriz Araújo, aluna do mestrado, é natural do Brasil e é licenciada em Engenharia Química. Escolheu o BiFTec-FOOD4S porque “queria especializar-me em Alimentação dado que que trabalho nessa área. Esta é uma oportunidade para sair da minha zona de conforto, desafiar-me e conhecer diferentes culturas. O Porto é uma cidade incrível!

Já Monika Pradhan, que é do Butão e que estudou anteriormente Biotecnologia, afirma que “a experiência até agora tem sido incrível e muito diferente do Butão. Eu pretendia experimentar o sistema de ensino e obter experiência prática com a tecnologia utilizada nesta área.”

Lioni Carol Singarimbun (Indonesia), Shreya Hore e Geethika Menon (India) - (esquerda para a direita)

Iris Joy Abrigo, Isabela Daras e Tristan Zamora – students from the Philippines (esquerda para a direita)

 

África do Sul, Albânia, Argentina. Bangladesh, Butão, Brasil, China, Colômbia, Egito, Filipinas, Guatemala, Grécia, India, Indonésia, Itália, Líbano, Malásia, México, Nigéria, Portugal, Quénia, Singapura e Turquia são os países de origem dos estudantes que frequentam o BiFTec-FOOD4S.

Alguns dos estudantes tiveram, já no presente semestre, a oportunidade de realizar uma visita de estudo à empresa 100Mistérios, no âmbito do módulo de Óleos e Gorduras do mestrado, tendo sido acompanhados pelos professores Ana Gomes e Rui Morais. Os alunos do BiFTec-FOOD4S têm, ainda, a possibilidade de realizar o estágio e a dissertação em ambiente empresarial, facilitando a integração no mercado de trabalho, amplificado pela rede de contactos profissionais estabelecidos em diferentes países.

Fotografia de grupo dos estudantes do mestrado europeu

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Terça, 11/04/2023

Universidade Católica e Hospital de Vila Franca de Xira assinam protocolo de colaboração

A Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e o Hospital de Vila Franca de Xira, EPE, assinaram um protocolo que irá permitir aos alunos desta Faculdade, realizar estágios clínicos naquele Hospital.

Ainda no âmbito desta parceria, será promovido o envolvimento de clínicos do Hospital em projetos de investigação.

Os primeiros alunos da Faculdade de Medicina da UCP, deverão chegar ao Hospital de Vila Franca de Xira, no 3º trimestre do ano de 2024. Até lá decorrem os procedimentos a implementar para a concretização do protocolo assinado entre as duas Instituições.

“Esta colaboração enriquecerá a formação que os alunos da FM da UCP terão, expondo-os a diferentes realidades clínicas e valorizando o corpo docente da Faculdade com médicos altamente diferenciados deste Hospital” refere o diretor da Faculdade de Medicina, António de Almeida.

Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Vila Franca de Xira, EPE, considera que este protocolo com a UCP “encoraja ainda mais o HVFX, EPE, a aprofundar o ambicioso projeto de investimento e renovação tecnológica, proporcionando aos seus profissionais, condições tecnológicas de última geração para o diagnóstico e tratamento dos seus doentes. Estas condições não podem deixar de criar um ambiente muito propício à presença dos alunos da Faculdade de Medicina da UCP e aos respetivos tutores, médicos deste Hospital”.

O presidente do Conselho de Administração do HVFX, EPE reforça ainda, “o impacto positivo deste plano de investimento no campus de estágio dos alunos do Curso de Medicina”.

O presente protocolo entrou em vigor no momento da sua assinatura e vigorará por períodos de três anos, renovável por períodos iguais. Deste modo, o Hospital de Vila Franca de Xira, EPE passa a ser colaborador clínico da Faculdade de Medicina da UCP, cujo parceiro é o Grupo Luz Saúde. Esta parceria com o Grupo Luz inclui todos os Hospitais do grupo, incluindo o Hospital da Luz Lisboa, que será o Hospital Universitário da Faculdade de Medicina da Católica.

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Seg, 20/03/2023