Quando os animais apanham Covid-19 - Existe o perigo de uma mutação do SARS-CoV-2 entre os bichos?
Os gatos apanham. Os ratos também. Assim como veados e leões. Estas são apenas algumas das espécies animais que foram infetadas com Covid-19. O número exato de casos está longe de se saber. Tal como é difícil conhecer o total preciso de contágios nos humanos, já que muitas pessoas não informam as autoridades quando testam positivo, além de que a forma como são feitos os registos varia muito de país para país, o mesmo se passa no reino animal.
A dispersão de dados levou uma equipa de investigadores da Universidade de Medicina Veterinária de Viena, na Áustria, a varrer a internet à procura de registos oficiais de animais infetados.
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Pedro Simas, virologista e diretor do Católica Biomedical Research Center, da Universidade Católica, corrobora. “O CDC disse isso, e bem, com base na História, no conhecimento científico que existe. Este é o quinto coronavírus nos humanos, há outros coronavírus nos porcos, cães e gatos, aliás, o primeiro foi descoberto nas galinhas há 80 anos.”
No limite, a questão que se põe é: o risco existe, é real, seja baixo ou não. E isso tem preocupado os cientistas. Ou seja, um animal infetado pode gerar uma nova variante ou subvariante e transmiti-la de volta.
A culpada poderá, eventualmente, ser uma ave, devido à natureza migratória da espécie. Já foram notificadas as duas primeiras infeções em aves. Dois cisnes testaram positivo, na China. “
Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa da Visão nº 1538, disponível nas bancas de 25 a 31 de agosto de 2022.
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