José Miguel Sardica: "40 anos de Portugal europeu"

A 12 de junho de 1985 - completam-se amanhã quarenta anos - o claustro do Mosteiro dos Jerónimos foi o espaço cénico da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal à então CEE (Comunidade Económica Europeia). Pouco mais de uma década depois de terem derrubado (no caso português) e desmantelado (no caso espanhol) as suas serôdias ditaduras, os dois países ibéricos tornaram-se, a partir de 1 de janeiro de 1986, o 11.º e 12.º membros de uma Europa comunitária que era então um clube de países ricos e um caso de estudo modelar em todo o mundo.

O ingresso de Portugal na Europa não foi apenas mais um Tratado ou mais uma mera opção diplomática, mas uma autêntica refundação do país, abrindo uma justificada era de euro-entusiasmo, culminante dali a doze anos, na montra da Expo’98. Dois dos «D» de abril (a Democratização e o Desenvolvimento) cedo significaram um «E» (a Europeização), como objetivo, aposta, rumo, meta ou prioridade das prioridades da esmagadora maioria dos partidos e vozes públicas.

Artigo completo disponível na Renascença.