“Geração ativa não pode ser sobrecarregada sem receber nada em troca”, diz professora da Universidade Católica

O processo de longevidade em Portugal está por um lado a possibilitar que os mais jovens passem mais tempo com os seus pais e avós, mas esse facto está a provocar um custo a essa geração. A mensagem foi transmitida por Maria d’Oliveira Martins, professora associada na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa no painel intitulado ‘Demografia, negócios familiares e conspiração grisalha’, inserido na conferência “Zona de Impacto”, organizada pelo Jornal Económico, em parceria com o Novobanco.

“A longevidade é boa porque nos permite ter os nossos pais e avós até mais tarde, mas por outro lado tem um sobrecusto enorme para a geração ativa, que é chamada a subsidiar a educação dos seus filhos, mas também a ajudar os seus pais na velhice”, afirmou, sublinhando que é essa “geração ativa não pode ser sobrecarregada sem receber nada de em troca”.

Artigo completo disponível no Jornal Económico.