O programa  BIP (Blended Intensive Program), realizado de 21 a 27 de julho, em parceria com universidades da Croácia, Itália e Roménia, proporcionou uma imersão única no mundo da música e das neurociências, ao explorar o modo como os sons podem influenciar o cérebro e o bem-estar.

Maria Vânia Silva Nunes, docente da Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem da UCP (FCSE-UCP), participou com uma comunicação sobre a importância da música como ferramenta de intervenção terapêutica para as pessoas com demência e sobre quais as evidências atualmente disponíveis.

Esta participação no BIP veio propiciar o contacto com potenciais parceiros na área da intervenção terapêutica com a música, numa área em que se integram já os trabalhos de estudantes de diferentes formações da FCSE-UCP, nomeadamente da Pós-graduação de Neurociências da Música, do Mestrado em Neuropsicologia, ou do Mestrado em Neurociências Cognitivas e Comportamentais entre outras e em que importa reforçar as parcerias nacionais e internacionais.

Como explica Patrícia Oliveira-Silva, docente na FEP-UCP e membro da organização deste BIP: “A música tem a capacidade de transformar a experiência humana e representa uma linguagem universal que desbloqueia as nossas emoções de uma forma única. É justamente essa capacidade da música de modular as nossas emoções, e interagir de uma forma tão intrínseca com o nosso cérebro, que a torna uma poderosa ferramenta de intervenção clínica.”

Maria Vânia Silva Nunes acrescenta “Este BIP permitiu o encontro de estudantes e investigadores interessados na área, num ambiente de partilha e troca de conhecimentos que se traduziu numa rica experiência de aprendizagem sobre a importância da música em diferentes contextos e com diferentes populações.”

Para além da UCP, as outras três universidades envolvidas neste BIP foram a Hrvatsko katoličko sveučilište - Catholic University of Croatia (Croácia), a Università Cattolica del Sacro Cuore (Itália) e a Universitatea Babeș-Bolyai” din Cluj-Napoca (Roménia).