A Universidade Católica Portuguesa, através da CADOS, em parceria com a Ordem dos Carmelitas Descalços, realizou entre os dias 30 de maio e 1 de junho as IV Jornadas do Desenvolvimento Humano Integral, sob o tema “A Esperança ao Longo da Idade”. 

O evento, que decorreu em Fátima, reuniu académicos, religiosos e profissionais de diversas áreas para refletir sobre a esperança como força transformadora ao longo da vida, com especial enfoque no envelhecimento. A iniciativa foi coordenada por Maria Alexandra d’Araújo (UCP), no âmbito do Ano Jubilar proclamado pelo Papa Francisco, sob o lema “Peregrinos da Esperança”. 

Durante três dias, os participantes foram convidados a explorar a esperança a partir de múltiplas perspetivas — da teologia à neurociência, passando pela economia e pelas ciências sociais. O programa incluiu conferências, momentos de oração, workshops e debates interativos, promovendo um diálogo interdisciplinar sobre o papel da esperança na construção de uma sociedade mais humana e solidária. 

Entre os oradores da UCP estiveram: 

Alexandra d’Araújo, com o tema “Desenvolvimento Humano Integral e Esperança no Envelhecimento”; 

João Pereira, com “Esperança em números: a última a morrer”; 

Peter Hanenberg, com “Esperança: a instância do Outro em nós”; 

Maria Vânia da Silva Nunes, com “O papel da Esperança na demência”; 

Zaida Charepe, com “A Esperança no cuidado”; 

Joana Romeiro, com a apresentação do filme “Uma luz face aos eventos de vida, de saúde e de cuidado desde o nascimento”; 

Raquel Trindade, com “Promover a Esperança: indicadores e práticas de comunicação”. 

Mais do que um evento académico, as Jornadas afirmaram-se como um espaço de encontro e partilha, onde a amizade e a comunhão intergeracional foram valorizadas como expressões concretas da esperança. “Envelhecer deve ser sinónimo de sentido, propósito e… esperança”, sublinhou a organização.