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Universidade Católica no une comunidade académica em torno da solidariedade

Sob o lema "Somos Lugar de Encontro", a Universidade Católica Portuguesa promoveu durante o mês de dezembro uma Campanha de Natal que integrou várias iniciativas solidárias que marcaram a temporada festiva. Foram cinco as iniciativas que envolveram várias associações e instituições parceiras e que implicaram a participação da comunidade académica da Católica.

Constança Barbosa, coordenadora da CAtólica SOlidária, afirma que “a Campanha de Natal não celebrou apenas o espírito natalício, mas, também, reforçou o compromisso da Católica com a solidariedade e a generosidade, demonstrando que a Universidade é um verdadeiro "Lugar de Encontro" para a comunidade académica”.

A campanha teve início nos primeiros dias de dezembro com o Banco Alimentar contra a Fome. Entre os dias 1 e 3 de dezembro, 60 voluntários participaram ativamente na recolha de bens alimentares em supermercados da cidade do Porto. No total, foram angariados 3079 kg de alimentos, solidificando o compromisso da comunidade académica com a causa. A 4 de dezembro, a solidariedade ganhou forma de diversão no Bingo D’eficiência solidário. Com a participação de 15 utentes das instituições APPACDM- Porto e da Somos Nós, três rondas de Bingo foram realizadas de forma competitiva, culminando com um agradável momento de convívio, onde café e bolo foram partilhados.

A Venda Solidária de Natal decorreu nos dias 4, 6 e 12 de dezembro no átrio da Universidade Católica no Porto com as associações Obra ABC e Somos Nós. Os utentes dessas organizações apresentaram produtos natalícios, cuja receita angariada reverteu para as suas causas. A iniciativa “Latada de Natal”, que ocorreu entre os dias 11 e 20 de dezembro, tratou-se de uma recolha de enlatados, realizada no átrio principal da Universidade que permitiu juntar 61 kg de alimentos. A angariação destina-se à Casa Mãe Clara, que apoia sem-abrigo e famílias carenciadas.

As faculdades e os serviços da Universidade Católica no Porto foram desafiados a preparar 15 cabazes de Natal destinados a famílias apoiadas pela Cáritas do Porto. Esta iniciativa não só fortaleceu os laços dentro da comunidade universitária, como também trouxe conforto e alegria para 15 lares durante a época festiva.

“Queríamos agradecer do fundo do coração pelos presentes”, partilhou uma das famílias que recebeu um dos cabazes preparados pela Universidade Católica e acrescentou “é muito bom estarmos acompanhados, mesmo estando longe do nosso país. Obrigado pela solidariedade, obrigado por prepararem as coisas com tanto amor.”

Categorias: Centro Regional do Porto

Quinta, 04/01/2024

João Monteiro Pinto: "Covid-19, gestão de risco e o “novo normal”

Os impactos económicos, financeiros e sociais que a atual pandemia está a provocar na economia portuguesa, em especial no tecido empresarial português, vem convocar a atenção dos gestores para a necessidade de desenvolverem e de colocarem em prática estratégias adequadas aos elevados níveis de exposição a riscos. As empresas que já possuam tal instrumento de gestão poderão definir estratégias mais eficazes de mitigação, permitindo assim ultrapassar a atual turbulência mais rapidamente e com menor perda de valor.

Num quadro de elevada incerteza e volatilidade, a gestão de risco assume um papel cada vez mais decisivo para as organizações, devido, por um lado, ao elevado número e complexidade dos fatores de risco a que as suas atividades as expõem e, por outro lado, à oportunidade que a evolução técnica e a inovação tecnológica propiciam, disponibilizando instrumentos capazes de os gerir.

Tal processo passa pela implementação de estratégias de gestão de risco empresarial integradas, que identifiquem, analisem e preparem medidas de gestão e mitigação de riscos com impacto nos objetivos e na atividade da organização. E não se pretende olhar apenas para riscos financeiros, mas também para riscos operacionais, de mercado, tecnológicos e macroeconómicos.

Mas esta estratégia não exige apenas às organizações que identifiquem que riscos enfrentam e quais os que devem gerir de forma ativa, envolve também a aferição dos seus efeitos esperados, e o consequente desenvolvimento de planos de ação integrados nos diferentes componentes que integram os seus planos de negócio: os orçamentos anuais e plurianuais e, no caso das empresas com ações cotadas em bolsa, nos seus relatórios anuais de gestão e contas.

Do ponto de vista financeiro, esta crise vem chamar a atenção para que ‘cumprir os serviços mínimos’ em termos de gestão orçamental, como a elaboração de orçamentos anuais, de orçamentos de tesouraria e de planos de financiamento, pode revelar-se insuficiente, sobretudo em estados mais adversos da economia. Pelo que, a implementação de modelos integrados de gestão de risco, dos mais simples, como a análise de cenários, aos mais desenvolvidos analiticamente, como técnicas de simulação, ou de, para empresas não-financeiras, modelos de ‘cashflow@value-at-risk’, se torna fundamental.

O desenvolvimento, aquando da elaboração do orçamento anual, de cenários alternativos, nomeadamente extremos (stress testing, na gíria anglo-saxónica), permite que em momentos de crise, como os que estamos a viver, se pense estrategicamente, se possa refletir sobre novos modelos operacionais, capazes de criar valor, e não somente na elaboração do próximo orçamento retificativo.

Ler artigo completo aqui.

Magda Ferro: "O Covid-19 e a internacionalização das Universidades"

No início de março de 2020, as Instituições de Ensino Superior (IES) portuguesas, confrontadas com o número crescente de casos COVID-19, tomaram a decisão de encerrar as suas portas físicas. No dia seguinte, a grande maioria destas Instituições abria as suas portas virtuais e disponibilizava aos seus estudantes aulas online, à distância. Através desta solução, os docentes puderam continuar as suas atividades letivas e os estudantes a assistir às aulas sem que nenhum dos grupos colocasse a sua saúde em risco. No caso da Instituição onde trabalho, a implementação do sistema de lecionação online foi um processo suave, pois há já algum tempo que a infraestrutura tecnológica de suporte estava montada.

Simultaneamente, os colaboradores não docentes continuaram a trabalhar remotamente, a partir das suas casas, sem que até ao momento se tenham sentido limitações significativas no que respeita à agilidade e eficiência dos processos. No caso particular do International Office (onde trabalho), a diferença foi realmente pequena. Usualmente, os nossos interlocutores já estão dispersos pelo mundo, a muitos milhares de quilómetros dos nossos gabinetes. Na nossa vida “sem-COVID-19”, ferramentas como o Zoom, Skype, Teams, etc., já faziam parte das nossas rotinas. O COVID-19 pouco mudou a nossa vida no trabalho.

Como se pode observar pelo acima descrito, a digitalização não é um tema novo para as Universidades. Há já vários anos que se assiste a uma tendência de digitalização no que respeita à oferta de formação superior online. Desde 2012 que Universidades como Harvard ou MIT, têm vindo a disponibilizar “Massive Open Online Courses” (MOOC’s), isto é, programas académicos que são oferecidos através da internet. Harvard e MIT chegaram a juntar-se para criar uma empresa (a EDx) especifica para oferta de MOOC’s. Esta empresa foi criada num contexto de mudança significativa no que respeita ao crescimento da adoção social das tecnologias da Internet, especialmente nos países economicamente mais desenvolvidos, mas também em países com economias emergentes, onde a oferta ao nível do ensino superior é insuficiente para dar resposta à procura cada vez maior por parte das populações locais.

Em 2018, de acordo com a publicação “Inside Higher Ed”, o número e a proporção de estudantes de ensino superior que frequentaram aulas on-line cresceu consistentemente em 2017, ao mesmo tempo que se verificava a queda geral no número de estudantes no ensino secundário. Em 2018, um terço de todos os alunos nos EUA frequentava pelo menos um curso on-line.

Entretanto, estamos em 2020. À semelhança dos processos de digitalização, os processos de internacionalização são cada vez mais importantes e transversais nas IES. Curiosamente, digitalização e internacionalização têm-se desenvolvido nestas instituições de forma paralela sem se chegarem a cruzar.

E é neste contexto que chega um vírus que nos obriga a ficar em casa.

Numa primeira abordagem, o COVID-19, ao implicar a imobilidade das pessoas, poderá ser visto como uma enorme ameaça ao processo de Internacionalização das Universidades. Será mesmo assim?

Todos sabemos que os maiores desafios costumam ser também as maiores oportunidades. E, o COVID-19, ao obrigar as Universidades a mudarem provisoriamente a forma como fazem as coisas, como trabalham e como oferecem os seus serviços, constitui-se como uma enorme oportunidade de transformação para as mesmas. Uma transformação digital que se vem anunciando, mas que nunca se concretizou. Provavelmente porque nunca fez falta. E porque há sempre poucos recursos e muitas necessidades. E uma transformação como esta irá obrigar as pessoas que trabalham nas Universidades a saírem das suas zonas de conforto. E por tudo isto, as Universidades foram adiando algo que o COVID-19 veio mostrar ser um imperativo. A epidemia do COVID-19, fruto de um mundo globalizado, exige respostas tecnológicas.

Ler artigo completo aqui.

Ser ou não ser transparente: uma questão que já não se coloca

Enquanto conceito multidimensional e maleável, sem uma definição universal, a transparência pode significar “tudo para todos”, materializando-se de formas muito distintas no vasto universo das Organizações de Economia Social.

A transparência é um conceito cada vez mais presente na realidade das Organizações de Economia Social, em Portugal e no mundo. Com o crescimento em número e visibilidade das Organizações de Economia Social em terras lusas, cresceu também o olhar atento perante as mesmas, tornando insuficiente para a sua legitimação o simples facto de terem uma missão que intitulam de “social”. 

Ler o artigo completo de Filipe Barros Pinto, docente na Católica Porto Business School e Isadora Freitas, investigadora na Universidade Católica Portuguesa no Porto aqui.

Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Público.

Ciclo de Conferências da Católica termina com intervenção de Miguel Monjardino

Entre maio e setembro de 2020, decorreu o Ciclo de Conferências Online "A União Europeia, os Estados Unidos e o Brasil em tempos de pandemia", promovido pela Universidade Católica Portuguesa, no Porto, em conjunto com a Escola do Porto da Faculdade de Direito. A sessão de abertura das três conferências foi da responsabilidade de Isabel Braga da Cruz, presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa.

A 28 de maio, José Manuel Durão Barroso, diretor do Centro de Estudos Europeus da Universidade Católica Portuguesa e Ex-Presidente da Comissão Europeia, fez uma reflexão sobre "A União Europeia face aos desafios da Covid – 19", com moderação de Manuel Fontaine, diretor da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

A 2ª Conferência "O Brasil: da crise da pandemia", que se realizou a 23 de julho, contou com a intervenção de Pedro Dallari, professor titular de Direito Internacional do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, e a moderação de Álvaro Vasconcelos, fundador do Fórum DEMOS.

A 17 de setembro realizou-se a 3ª e última Conferência do Ciclo sob o tema "O impacto da Pandemia nas eleições presidenciais americanas". Miguel Monjardino, professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa e colunista do Expresso, e moderação de Francisco Jaime Quesado, economista e gestor.

Categorias: Centro Regional do Porto

Quarta, 30/09/2020

Covid-19: Docentes e Estudantes da Escola de Enfermagem da Católica colaboram com Unidades de Saúde de Matosinhos

No contexto da elevada prevalência da Covid-19 e da urgente necessidade de recursos nas Unidades de Saúde Pública, estudantes de Enfermagem da Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa, sob tutoria e supervisão de Enfermeiros e orientação do Professor Doutor Pedro Melo, todos Especialistas em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, colaboraram nos processos de acompanhamento dos casos de risco, em Isolamento Profilático e casos positivos de Covid-19, por via telefónica.

Os estudantes puderam, neste contexto, desenvolver competências no âmbito da decisão clínica em Enfermagem (considerando como alvo a população, as pessoas, as famílias e as comunidades escolares), assim como competências de comunicação, gestão do stress e trabalho em equipa.

Para o Professor Pedro Melo esta “foi uma forma de manter a coerência com os valores, a missão e a visão da Escola de Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa. Queremos, enquanto Escola, proporcionar os melhores contextos de aprendizagem, garantindo também um sentido de serviço à comunidade. Numa fase de emergência social, não podemos enquanto enfermeiros que também somos (os professores) deixar de responder aos deveres para com a comunidade descritos no nosso Código Deontológico e dar aos nossos estudantes a oportunidade de também refletir sobre a própria deontologia da profissão. Além disso foi uma oportunidade única de aprendizagem (a fase pandémica) no âmbito de cuidados às pessoas e famílias, mas também a perceção do que fazem os enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, sensibilizando os estudantes para a importância desta área de especialidade. Estamos por isso muito gratos por ter tido a oportunidade de colaborar com a Unidade Local de Saúde de Matosinhos e ter proporcionado aos nossos estudantes este caminho de aprendizagem.“

Este processo de colaboração ainda decorre e participaram até agora 8 estudantes de Enfermagem, sendo que o sentido de missão, colaboração e ensino baseado no serviço à comunidade e na evidência disponível se manterá enquanto fizer sentido manter-se.

Católica incentiva escolas a realizar aulas na Natureza

A aprendizagem fora da sala de aula e em pleno contacto com a Natureza é uma metodologia em crescimento nas escolas, a nível mundial, e à qual se reconhecem benefícios para o desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças e dos jovens.

Com origem na Dinamarca e na Suécia, nos anos 50, a chamada "Educação na Natureza" - que tem práticas e princípios próprios - abrange atualmente milhares de crianças espalhadas por todo o mundo. Em Portugal, os primeiros passos neste sentido começaram a ser dados em 2017, com o surgimento de projetos baseados no modelo pedagógico da Forest School.

Com o objetivo de impulsionar a adoção desta metodologia de ensino em Portugal, surgiu o projeto "A Natureza é a melhor Sala de Aula" (NSA) - uma iniciativa promovida pelo Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (CRE.Porto), uma rede composta por entidades públicas e privadas, coordenada pela Área Metropolitana do Porto e pela Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

O projeto NSA, que arrancou em 2018/2019 e encontra-se atualmente na sua terceira edição, tem desafiado os docentes de vários contextos educativos a levar os alunos, desde os que frequentam o ensino pré-escolar até ao secundário, para fora das salas de aula e a procurar na Natureza novas formas de ensino/aprendizagem.

Ler artigo completo aqui.

Faculdades do Centro Regional do Porto abrem portas virtuais a alunos do secundário

Já são conhecidas as datas dos Open Days sobre as licenciaturas das escolas e as faculdades do Centro Regional do Porto. Momentos únicos que proporcionam aos estudantes do ensino secundário um contacto mais próximo com a realidade de cada licenciatura, através de testemunhos de professores, estudantes e de antigos alunos. Há também um momento importante que possibilita o esclarecimento de dúvidas.

As sessões são de participação livre, mas requerem inscrição.

 

Instituto Ciências da Saúde - Enfermagem

 

Escola Superior de Biotecnologia - Bioengenharia, Ciências da Nutrição, Microbiologia

 

Católica Porto Business SchoolEconomia, Gestão e Dupla Licenciatura em Direito e em Gestão

 

Escola do Porto da Faculdade de Direito  - Direito e Dupla Licenciatura em Direito e em Gestão

 

Faculdade de Educação e Psicologia - Psicologia

 

Escola das Artes - Cinema, Conservação e Restauro, Som e Imagem

As sessões agendadas irão decorrer em formato digital, através da plataforma Zoom, e destinam-se a alunos do secundário, podendo também ser assistidas por psicólogos escolares, orientadores pedagógicos e encarregados de educação. Todos são bem-vindos numa sessão que pretende esclarecer e consciencializar os jovens para a vida universitária.

Categorias: Centro Regional do Porto

Sexta, 26/02/2021

Católica no Porto promove investigação interdisciplinar

“Controlo da dor crónica na pessoa com Lesão Vertebro-Medular: um estudo interdisciplinar entre Neurociência, Arte, Enfermagem e Ética” e “Atuando na COVID-19: avaliação do impacto da pandemia da COVID-19 na saúde dos estudantes da UCP” são os dois projetos vencedores do primeiro concurso de projetos de investigação interdisciplinar do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa (UCP) que visou incentivar a interdisciplinaridade enquanto veículo capaz de acrescentar valor à investigação.

Célia Manaia, vice-presidente do Centro Regional do Porto da Católica para a Investigação e Internacionalização, afirma que o concurso de projetos de investigação interdisciplinar corresponde “a mais uma iniciativa, entre outras, que dão corpo a uma investigação cada vez mais ambiciosa e com um imenso impacto na sociedade.”

O projeto “Controlo da dor crónica na pessoa com Lesão Vertebro-Medular: um estudo interdisciplinar entre Neurociência, Arte, Enfermagem e Ética” tem como finalidade contribuir para o controlo da dor crónica nas pessoas que sofrem com esta doença com recurso a uma inovadora intervenção não-farmacológica e não-invasiva e será desenvolvido pelo Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde do Instituto de Ciências da Saúde, pelo Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes e pelo Instituto de Bioética.

O projeto “Atuando na COVID-19: avaliação do impacto da pandemia da COVID-19 na saúde dos estudantes da UCP” é composto por um consórcio que integra investigadores da Escola Superior de Biotecnologia, da Escola das Artes, da Faculdade de Educação e Psicologia e do Instituto de Ciências da Saúde e tem como objetivo avaliar o impacto da pandemia da SARS-CoV-2 nos estudantes da comunidade académica da UCP.

O incentivo financeiro atribuído a cada um dos projetos destina-se ao desenvolvimento da investigação, nomeadamente na aplicação em recursos humanos, na aquisição de instrumentos ou equipamento, nas despesas com missões no país ou no estrangeiro e nos gastos com a demonstração, a promoção e a divulgação dos resultados obtidos.

Convicta de que a investigação interdisciplinar pode atingir resultados que não seriam alcançados através de uma única área de conhecimento, a Católica no Porto incentiva a proximidade e a identificação de objetivos comuns, na certeza de que a fusão de diferentes áreas de especialização vai permitir dar resposta a grandes desafios.

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Seg, 22/02/2021

Estudantes da UCP no Porto dão formação sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Unidade de Desenvolvimento Integral da Pessoa da Universidade Católica Portuguesa, no Porto (UDIP), através do projeto CAtólica SOlidária (CASO), promoveu ao longo do semestre uma atividade extracurricular com o tema “Educar para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”

Esta iniciativa responde ao desafio da institucionalização da metodologia Aprendizagem-Serviço, lançado a nível nacional pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), através do projeto CApS – Universidade Católica e Aprendizagem-Serviço: Inovação e Responsabilidade Social. Nesta metodologia são valorizadas a participação ativa dos estudantes e dos membros da comunidade e a reflexão sobre a experiência vivida.

No âmbito desta unidade extracurricular, cerca de 15 alunos de diferentes Unidades Académicas do Centro Regional do Porto receberam formação sobre o tema e sobre a pedagogia dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com o objetivo de criarem momentos formativos para que os próprios possam divulgar e consciencializar os outros sobre esta temática.

Nas últimas semanas, os estudantes, que aderiram à experiência de forma voluntária, têm dinamizado formações com diferentes públicos-alvo: escolas secundárias, estudantes e voluntários das Universidades Católicas de Angola e Pernambuco e ainda alunos da UCP. As 15 sessões promovidas correspondem a um total de cerca de 25 horas de formação sobre os ODS e o seu impacto na sociedade. 

Desafiamos dois alunos a partilharem as suas experiências nesta iniciativa. São dois testemunhos – da Ema Aires e do Gonçalo Morais – que reforçam a cada vez maior importância dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos dias de hoje.

Conheça os testemunhos dos alunos aqui.

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Sexta, 04/06/2021

Ministro da Defesa Nacional lecionou conferência sobre as novas formas de guerra e as suas repercussões para Portugal

No dia 28 de abril, João Gomes Cravinho foi recebido pela Reitora da Universidade Católica Portuguesa, no campus Porto, onde conduziu uma aula aberta a toda a comunidade académica subordinada ao tema das novas armas de guerra.

Para além de ter referido os ciberataques como uma das grandes preocupações na agenda internacional, também abordou outras ferramentas usadas em combate, como os drones ou sistemas de armas a laser.

O Ministro explicou, ainda, de que forma é que Portugal tem delineado estratégias para se proteger desses perigos e os avanços que têm sido feitos noutros campos – nomeadamente, na área da tecnologia espacial.

Por exemplo, no âmbito do programa europeu "Space Surveillance and Tracking (SST)", está a ser criado o Centro de Operações Espaciais, nos Açores, para identificar objetos em órbita da Terra que possam representar uma ameaça.

Assegurando todas as medidas de prevenção da Covid-19, mais de 40 alunos da licenciatura em Direito assistiram à palestra no auditório Carvalho Guerra. Já à distância, dezenas de pessoas marcaram presença no evento, que foi transmitido online.

Categorias: Centro Regional do Porto

Quarta, 28/04/2021

Pandemia provocou desespero entre idosos e agravou saúde mental

O isolamento imposto aos idosos que vivem em lares, por causa da pandemia de covid-19, agravou a saúde mental, trouxe mais solidão, depressão, tristeza, e alguns casos de desespero, que a vacinação tem vindo a contrariar. Segundo o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), que representa cerca de 900 lares, a vacinação teve logo um "impacto muito positivo" entre estas pessoas porque, apesar de a vacinação não significar o fim do vírus, permitiu "algumas saídas" e isso "alivia a situação".

De acordo com Lino Maia, a vacinação foi um balão de oxigénio, já que com "o controlo de surtos, as pessoas já podiam sair dos quartos". "Fui a alguns lares nos dias com surto e depois quando foi declarado extinto e quando antes não se via vivalma, porque as pessoas estavam encerradas nos quartos, no dia em que se abriram as portas dos quartos para as pessoas poderem sair, era quase um rebentar da primavera, um outro ânimo que se notava nas pessoas", descreveu.

Em Portugal existem cerca de 3.500 lares, entre lucrativos, setor social e não legalizados, onde vivem aproximadamente 80 mil idosos, uma população "bastante frágil" que foi particularmente afetada pelos efeitos da covid-19, privada de liberdade e de contactos com a família. A primeira coisa que Rosa Ramalho, com 80 anos e a viver no lar da Santa Casa da Misericórdia de Mora, fez assim que foi vacinada foi tirar a máscara da cara e, admite, "isso foi um alívio". Para trás ficou um período "um bocadinho difícil", em que não via os filhos nem as netas e em que estava obrigada a viver à distância dos beijos e abraços que a amiga Margarida lhe queria dar e aos quais respondia com um "agora é com o cotovelo". 

"Tive conhecimento de situações de pessoas que se atiraram da janela abaixo porque já não aguentavam com essa situação de solidão, de confinamento, sem visitas, apesar de todo o esforço que foi feito pelas instituições", contou Lino Maia. O responsável lembrou que nas instituições onde se registavam surtos, "durante um mês as pessoas não podiam sair dos quartos". "Além de não terem visitas, também não podiam sair do quarto, estavam ali confinadas no seu quarto. Isto fragiliza, a situação agravou-se", relatou Lino Maia. O presidente da CNIS lembrou, por outro lado, que o aumento da esperança de vida não tem sido acompanhado do aumento da qualidade de vida e que as pessoas quando chegam ao lar têm já uma idade muita avançada, a saúde afetada e não raramente problemas de saúde mental.

"A saúde mental tem sido parente pobre da saúde neste país, na há respostas suficientes, mas de facto a situação agravou-se, isso é inquestionável", disse Lino Maia. O responsável admitiu que a pandemia teve consequências a dois níveis: por um lado, agravando os problemas de saúde mental e, por outro, evidenciando entre as pessoas que não tinham até então nenhuma patologia diagnosticada.

Um estudo da CNIS, desenvolvido pela Universidade Católica, revelou que os idosos foram o grupo mais afetado entre os utentes das instituições, afetados pelas consequências do isolamento, desde a solidão, perdas relacionais e de sociabilização, desgaste, stress e ansiedade, tristeza ou medo.

Ler artigo completo aqui.

Centro Regional do Porto participa em programa europeu de voluntariado

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) integrou, pela primeira vez este ano, através do Centro Regional do Porto, o Programa “FLY 2021”, um programa europeu de voluntariado e aprendizagem-serviço, intercultural, interdisciplinar, intensivo e interuniversitário. Coordenado pela Universidade de Comillas (Madrid), o programa juntou, além da Universidade Católica, as Universidades de Deusto (Bilbao), ESADE (Barcelona), Loyola (Andaluzia), LUMSA (Roma, Itália), Mateja Bela (Banská Bystrica, Eslováquia).

Cada Universidade parceira participa quer com projetos, quer com o envio de estudantes para projetos de outras universidades. No total, este verão de 2021, foram desenvolvidos 45 projetos nos quais participaram 150 estudantes das universidades referidas.

O Centro Regional do Porto, com a sua participação no programa, através da CAtólica SOlidária (CASO), envolveu 25 voluntários num total de quase 2000 horas de serviço na comunidade.

Foram desenvolvidos dois projetos em Portugal:

  • um aconteceu na cidade do Porto na 1.ª semana de Julho e contou com a presença de 5 estudantes espanhóis e 2 portugueses. Em conjunto com as organizações U.DREAM e Porta Solidária da Paróquia do Marquês, os estudantes trabalharam as questões da liderança social, desenvolvendo uma campanha de sensibilização urbana e apoiaram a preparação e entrega de kits de refeições a pessoas carenciadas.

O Gonçalo e a Rita, os dois estudantes portugueses do Centro Regional do Porto, partilham respetivamente um pequeno testemunho:

“Ter a oportunidade de acolher e ser voluntário com estudantes internacionais foi das experiências mais enriquecedoras que já tive. O convívio e a interação com jovens de culturas diferentes não só permitiu desenvolver um trabalho muito interessante, que se refletiu na campanha por nós organizada, mas também me permitiu criar laços de amizade com pessoas que de outra forma provavelmente nunca iria conhecer.”

“Esta foi uma experiência bastante enriquecedora sob várias perspetivas. Por um lado, aumentei o meu networking, conhecendo pessoas de um país e cultura diferentes. Por outro, voltei a participar nas atividades da Porta Solidária, de modo mais assíduo, depois de um ano com tão poucas interações!”

  • o outro projeto foi desenvolvido em parceria com o Just a Change, uma organização de recuperação de casas para pessoas carenciadas, no qual 10 alunos espanhóis participaram em campos de férias nas cidades de Faro, Óbidos e Sever do Vouga.

Além dos projetos coordenados pela CASO, foi possível enviar ainda 4 estudantes (3 do Centro Regional do Porto e 1 de Lisboa-Sede) para 3 projetos a acontecer na Europa.

Rita Oliveira, aluna do Mestrado de Direito, está desde o início de julho em Malta, a trabalhar num campo jesuíta de refugiados.

“Usar o meu privilégio em serviço do outro e entender, no terreno, o impacto das políticas migratórias foi sempre um objetivo. Os valores preconizados pelo serviço jesuíta dos refugiados facilitaram a minha escolha.

Trabalho diariamente com uma equipa multidisciplinar que me permite presenciar que a beleza do Direito Internacional está nas pequenas coisas. Os dias são longos, mas o constante contacto com as pessoas torna gratificante um trabalho que se exige eclético. Maioritariamente, no apoio ao ensino da língua inglesa a menores desacompanhados e na adaptação de requerentes de asilo ao país (nomeadamente através da criação de currículos e auxílio na procura de emprego).”

Matilde Santos e a Nicole Rosa, alunas da licenciatura de Psicologia e do Mestrado de Direito, respetivamente, estão em Valladolid desde o dia 17 de julho e regressam no fim do mês. Estão a trabalhar na Escola Universitária de Engenharia Agrícola, com a comunidade jesuíta lá presente, com crianças migrantes e nas horas da Universidade.

“Estamos muito satisfeitas com a experiência internacional de voluntariado que estamos a realizar na Escola Universitária de Engenharia Agrícola em Valladolid. Todos os dias realizamos uma tarefa diferente pela manhã que vai desde ser tutoras das crianças com os seus trabalhos de casa, trabalhar na horta com Mandi, aprendendo a plantar couve-flor ou a colher morangos ou ajudar na cozinha a Senhora Lourdes que cozinha para todos. Além disso, temos tido muitos momentos de convívio entre todos e de reflexão em conjunto com a comunidade jesuíta da Escola. Convivemos com novas realidades e aprendemos muito com cada um com quem contactamos Todos são muito simpáticos e fazem de tudo para nos deixar o mais confortável possível. Estamos muito agradecidas de poder ter essa experiência e enriquecer a nossa forma de ver a vida. Recomendamos muitíssimo a todos.”

“A minha experiência de voluntariado tem sido incrível. Fui surpreendida pela simpatia e pelas pessoas maravilhosas que encontrei aqui e que fazem parte desta experiência. Isto trata se uma casa de acolhimento para pessoas migrantes que não têm capacidades neste momento de serem autónomas.

Pela manhã temos três atividade para realizar: ajudar as crianças migrantes com os trabalhos da escola, ajudar na cozinha e ajudar na horta o Mandi (senhor que veio do Senegal para aqui há alguns anos à procura de uma vida melhor e que agora ajuda na horta todos aqueles que necessitam). Pela tarde fazemos atividades relacionadas com a ecologia e acabamos o dia com uma reflexão sobre o dia.

Todas estas atividades têm-me desafiado a crescer como pessoa e por isso não podia estar mais grata por poder participar e por poder fazê-lo junto de pessoas tão especiais. O momento mais marcante até agora foi conversar com Mandi e perceber a sua história de vida e as dificuldades que passou para chegar até aqui. Mas na verdade, tenho pena que por mais palavras que escreva nunca consiga passar tudo o que se passa aqui e o quanto estou a gostar.”

Por fim, Rita Pelágio, aluna da Licenciatura de Serviço Social, da Faculdade de Ciências Humanas (Lisboa), esteve em Madrid, num projeto com a Cáritas, a prestar apoio às atividades de acompanhamento a pessoas em situação de exclusão social para ajudá-las a retomar seus passos rumo à inserção.

“Para uma aluna de Serviço Social, pertencente à Universidade Católica Portuguesa, acredito que não exista maior orgulho que participar numa experiência de 2 semanas de voluntariado através da Cáritas Madrid. A Cáritas Madrid demonstrou, mais uma vez, ser uma instituição de autonomia jurídica e canónica o que lhe permite ter uma maior liberdade não só na sua visão como na sua ação e definir exatamente quais as áreas de atuação prioritárias para agir conformemente.

O projeto que me foi atribuído, “Cédia 24 horas”, decorria perto do Centro de Madrid e destinava-se à população sem abrigo. Como o próprio nome indica, este espaço encontrava-se aberto 24 horas por dia e recebia pessoas que estivessem urgentemente em situação de exclusão social. Neste centro os mesmos poderiam permanecer 21 dias, tendo acesso ao seu assistente social e aos bens essenciais.

Durante o período em que os utentes se encontravam no centro, eram realizados diversos workshops com temas fundamentais como o acesso aos documentos em formato digital, a procura de trabalho e também atividades culturais mais desenvolvidas por parte dos voluntários.

De toda a minha experiência em voluntariado nunca tinha visto nada assim, a equipa era muito unida e profissional, sempre pronta e disponível em qualquer ocasião, demonstrando grande cumplicidade com os seus utentes. As pessoas estavam felizes e seguras dentro das condições possíveis o que permitia que as mesmas criassem relações entre si.

Fiquei muito surpreendida com esta experiência e com alguma pena que durasse apenas duas semanas. No final de cada dia de trabalho, a Cáritas assegurava-se de dar uma pequena formação sobre mais alguns dos projetos que estavam em desenvolvimento para dar a conhecer aos voluntários interessados numa futura experiência.

Se gostas de voluntariado, se queres criar novas amizades, se gostas de ajudar o próximo, vem fazer voluntariado com a Cáritas e provar que os jovens podem mudar o mundo!”

Categorias: Centro Regional do Porto

Terça, 03/08/2021

Centro de Biotecnologia e Química Fina: Celebrar o passado e desafiar o futuro

Os 30 anos do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) mereceram um ano repleto de comemorações. Todas as iniciativas promovidas neste âmbito pretenderam celebrar e reforçar a importância que este Centro de Investigação da Escola Superior de Biotecnologia do Centro Regional do Porto ocupa no panorama da investigação nacional e internacional.

Gunter Pauli, autor do livro Blue Economy e considerado o “pai” da Economia Circular, foi o convidado da Conferência de Encerramento das comemorações do 30.º aniversário, que decorreu a 28 de outubro, no Auditório Carvalho Guerra do Centro Regional do Porto, tendo tido, igualmente, transmissão online. Uma sessão que pretendeu celebrar as realizações e as conquistas do CBQF, bem como lançar e desafiar a agenda para o futuro.

Isabel Braga da Cruz, Presidente do Centro Regional do Porto, começou por “agradecer a todos os que durante 30 anos acreditaram no potencial do CBQF e contribuíram para o seu reconhecimento nacional e internacional.” A Presidente lembrou, também, que “a classificação de excelência, a mais alta distinção atribuída pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, atesta esta qualidade e reconhece uma comunidade empenhada na inovação e na excelência. Toda a comunidade da Católica no Porto se orgulha do CBQF.”

Seguiu-se uma apresentação de Manuela Pintado, diretora do CBQF, sobre aquele que tem sido o percurso do centro de investigação. Manuela Pintado lembrou que o CBQF é “internacionalmente reconhecido nas áreas da biotecnologia, alimentação, ambiente e saúde”, que “é um interveniente ativo na definição de políticas e prioridades de investigação” e que “cria valor com impacto para a economia circular”.

Capacitando a ciência a criar alto valor através de soluções circulares” foi o título da apresentação central desta conferência, proferida por Gunter Pauli, que começou por felicitar “o trabalho do CBQF e de toda a sua equipa”, bem como todo “o trabalho que ainda têm pela frente”.  

Gunter Pauli inspirou a missão do CBQF, referindo que “verdade”, “honestidade”, “transparência” e “capacidade de perdão” são os ingredientes essenciais “que devem ser traduzidos em iniciativas capazes de transformar o mundo”.  

A sessão de encerramento contou ainda com a intervenção de João Rocha, Coordenador do Comité Executivo do Conselho dos Laboratórios Associados.

Com esta conferência, o Centro de Biotecnologia e Química Fina encerrou o ciclo de comemorações que começou a 24 de novembro de 2020, Dia Mundial da Ciência e Dia Nacional da Cultura Científica. A escolha simbólica desta data procurou marcar o começo de um novo ciclo para o Centro de Investigação e Laboratório Associado.

Chegado ao fim deste ciclo de comemorações, resta a certeza de que a missão de produzir conhecimentos inovadores e relevantes em biotecnologia continua. O CBQF manter-se-á focado em ser um centro de investigação de referência nacional e internacional especializado na criação de conhecimentos transferíveis para a indústria e para a sociedade, cumprindo objetivos circulares de bioeconomia.

 

Católica e Planetiers apresentam hoje hub de Inovação em Sustentabilidade e Regeneração

A Universidade Católica Portuguesa e a Planetiers apresentam hoje, quarta-feira, um novo hub de Inovação em Sustentabilidade e Regeneração, um espaço de inovação e gestão numa perspetiva circular. O evento de lançamento do INSURE.hub decorre esta tarde na Católica no Porto e será transmitido online.

"A Planetiers New Generation foi criada com a ambição de desenvolver um programa de transformação para Portugal orientado pela Sustentabilidade e a Regeneração pelo que sermos parceiros do INSURE.hub é um passo natural", explica António Vasconcelos, da Planetiers New Generation.

O INSURE Hub, que foi criado pela Católica no Porto, através das suas Faculdades - Católica Porto Business School e Escola Superior de Biotecnologia - e pela Planetiers New Generation, têm em vista a promoção e implementação de processos de inovação e gestão numa perspetiva circular, com o objetivo da sustentabilidade plena (net-zero) e/ou regeneração (positive pursuits), antecipando o futuro e a adaptação aos desafios ambientais globais, é referido no comunicado enviado à imprensa a propósito do lançamento.

"Pretendemos que o INSURE.hub se consubstancie numa iniciativa que envolve todos os stakeholders para preparar soluções em linha com as metas 2030," comenta a diretora do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Universidade Católica no Porto, Manuela Pintado.

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Congresso na UCP aprofunda a poesia de Daniel Faria

A Universidade Católica Portuguesa – Polo do Porto vai realizar um congresso internacional, de 04 a 06 de novembro, sobre «A violenta escuridão de se abeirar da Luz» integrado nas comemorações do cinquentenário do nascimento do poeta Daniel Faria.

No primeiro dia, às 21h30, realiza-se uma conversa/recital com os poetas Miriam Reyes, Sandra Costa e Valter Hugo Mãe e moderação de José Rui Teixeira que vão abordar o tema central do congresso internacional, lê-se no programa enviado à Agência ECCLESIA.

Nesta iniciativa onde se recorda o poeta Daniel Faria, nascido a 10 de abril de 1971 e falecido a 9 de junho de 1999, vários oradores vão aprofundar a realidade poética deste jovem das letras.

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UCP: Padres do Porto, Coimbra e Vila Real refletem sobre Saúde Mental em tempos de pandemia

Na Universidade Católica Portuguesa – Polo do Porto vai realizar-se um encontro, dia 20 deste mês, às 10h30, com padres das dioceses de Coimbra, Porto e Vila Real para refletir sobre «Saúde Mental em tempos de pandemia».

A iniciativa, que decorre no Auditório Carvalho Guerra, reúne párocos e académicos que vão debater temas como a “Prestação de cuidados a idosos: Avaliação de necessidades de saúde mental no contexto da pandemia por Covid-19”; a “Saúde Mental em Crianças e Jovens Portugueses em Acolhimento Residencial”; “A Hospitalidade para todos, a “CUP: Clínica Universitária de Psicologia da Católica no Porto”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

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Comissário do Governo Húngaro visita Centro Regional do Porto

A 23 de novembro, o comissário do governo húngaro e presidente do conselho de curadores da Universidade Tokaj-Hegyalja, István Stumpf, esteve no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa no âmbito de uma visita oficial a Portugal. O encontro permitiu abordar os diferentes modelos universitários portugueses, com um enfoque especial nas áreas da viticultura e enologia.

A sessão de boas-vindas foi dirigida por Isabel Braga da Cruz, Presidente do Centro Regional do Porto, e por Isabel Vasconcelos, Vice-Reitora da Universidade Católica Portuguesa. Seguiu-se uma reunião entre todos os participantes: István Stumpf e os membros da sua delegação - Klára Breuer, diretora internacional da Universidade Nacional de Serviço Público, Tamás Dúzsi, produtor de vinho e especialista em vinhos, e Boglárka Borbély, chefe de secretariado do comissário -, Miklós Halmai, embaixador da Hungria em Portugal; Paula Castro, diretora da Escola Superior de Biotecnologia; Bento Amaral, Service Director do Instituto de Vinhos do Douro e do Porto; e José António Couto, coordenador da Pós-graduação em Enologia da Escola Superior de Biotecnologia.

A visita da delegação a Portugal contempla também encontros a respeito do estudo de modelos universitários, de aspirações e experiências portuguesas no campo do ensino superior. Adicionalmente, os membros da delegação pretendem, também, estreitar relações bilaterais entre Portugal e a Hungria, conversando sobre futuras oportunidades de cooperação.

Centro Regional do Porto entrega diplomas de licenciatura do ano letivo 2020/21

“O diploma que hoje entregamos tem um valor simbólico, marcando a conclusão da primeira formação universitária em que adquiriu conhecimentos, desenvolveu competências e formou atitude”, afirmou a Presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica, Isabel Braga da Cruz, durante a sua intervenção na Cerimónia de Bênção e Entrega de Diplomas aos graduados de Licenciatura, no ano letivo de 2020/2021, que decorreu a 8 de abril, no Auditório Ilídio Pinho.

Isabel Vasconcelos, Vice-Reitora da Universidade Católica Portuguesa, durante a sua intervenção, explicou que a licenciatura é “uma ferramenta” que ajudará os estudantes a “serem capazes de encontrar soluções para problemas variados” e afirmou, também, que a universidade espera dos seus alunos “uma atuação responsável na sociedade”, enquanto “cidadãos ativos e intervenientes”.

“É um dia de celebração!”, começou por referir Isabel Capeloa Gil, Reitora da UCP, durante a sua intervenção transmitida por vídeo. A Reitora felicitou todos os diplomados pelo “percurso bem realizado e pelos objetivos conseguidos”, frisando o papel e a missão da Universidade Católica Portuguesa.

Já D. Manuel Linda, bispo do Porto, antes do momento da bênção dos diplomas, desafiou os novos diplomados para o bem comum: “pensem no bem comum da sociedade, porque nenhum de nós consegue ser feliz sozinho”. O bispo do Porto referiu, também, que a missão da universidade “honra a Igreja que está em Portugal”, sendo uma instituição de ensino que “está na linha da frente da qualidade e do bem”.

A cerimónia decorreu com o momento de entrega de prémios de mérito de instituições parceiras e faculdades, nomeadamente os Prémios Caixa Geral de Depósitos (Escola Superior de Biotecnologia, Faculdade de Educação e Psicologia, Instituto de Ciências da Saúde – Porto), o Prémio José Luís Novaes, a Bolsa Santa Casa da Misericórdia do Porto, a Bolsa D. Júlio Tavares Rebimbas, da Irmandade dos Clérigos, o Prémio Fundação Amélia de Mello para Psicologia e o Prémio S. Francisco de Assis, da Venerável Ordem de S. Francisco. Foi, também, entregue o Prémio de Mérito da Escola Superior de Biotecnologia, atribuído pela faculdade aos alunos com a melhor média final de licenciatura, e o Prémio de Mérito Francisco Carvalho Guerra, atribuído pela Escola do Porto da Faculdade de Direito ao aluno com a melhor média final na licenciatura em Direito.

A cerimónia contou, também, com intervenções de José Couceiro da Costa, estudante em representação dos licenciados em 2020/21, e de Duarte Nuno Correia, presidente da Associação Alumni da Faculdade de Direito - Escola do Porto, e com a presença dos diretores e docentes das faculdades – Católica Porto Business School, Escola das Artes, Escola Superior de Biotecnologia, Escola do Porto da Faculdade de Direito, Faculdade de Educação e Psicologia, Faculdade de Teologia, Instituto de Ciências da Saúde (Porto)/Escola de Enfermagem no Porto da Universidade Católica Portuguesa.

O dia 8 de abril foi um marco importante para diplomados, famílias, docentes e amigos que encheram o Auditório Ilídio Pinho para a cerimónia de bênção e entrega de diplomas do Centro Regional do Porto. “A Universidade Católica Portuguesa manterá as portas sempre abertas para os que agora partem para a vida,” concluiu Isabel Braga da Cruz.

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Terça, 12/04/2022

Biblioteca do Paraíso recebe staff internacional ao abrigo do programa Erasmus + Staff Mobility

No início do mês de maio, a Biblioteca do Paraíso, situada no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa acolheu 3 colaboradoras de universidades europeias, ao abrigo do programa Erasmus + Staff Mobility.

De 2 a 6 de maio, foram recebidas as funcionárias da Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade Aristóteles de Thessaloniki (Grécia), Kalliopi Psaraki e Eleftheria Kosoglou. Wioleta Hryniewicz, colaboradora da Biblioteca Geral da Universidade Jagiellonian (Polónia), visitou a Biblioteca do Paraíso de 9 a 13 de maio.

Cumprindo um programa previamente estabelecido, de acordo com interesses demonstrados, foi dada a conhecer a Rede de Bibliotecas da Universidade Católica Portuguesa, particularmente a Biblioteca do Centro Regional do Porto, no que se refere ao seu espaço, equipa, serviços e funcionamento.

As duas semanas de troca de experiências, conhecimentos e estabelecimento de parcerias profissionais e amizade foram parte da experiência internacional que tem sido, ao longo dos anos, uma prática de grande valor para o serviço da Biblioteca do Paraíso.
 

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Terça, 24/05/2022

CAtólica SOlidária recebe Menção Honrosa da Confederação Portuguesa de Voluntariado

A CAtólica SOlidária (CASO), núcleo de voluntariado do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, recebeu uma Menção Honrosa na categoria jovem, no âmbito do “Troféu Português de Voluntariado 2022”, atribuído pela Confederação Portuguesa de Voluntariado.

“É com muito orgulho e felicidade que recebemos este reconhecimento”, afirma Carmo Themudo, coordenadora da Unidade de Desenvolvimento Integral da Pessoa, que detém a gestão da CASO.
A Menção Honrosa reconhece o trabalho de todos os voluntários que, ao longo dos 20 anos da CASO, contribuíram para a construção de um mundo melhor. Carmo Themudo acrescenta, também, que “este prémio é um incentivo e um estímulo para continuarmos a servir a sociedade.”

Imagem de Menção Honrosa

A Confederação Portuguesa de Voluntariado promove anualmente, desde 2009, a realização do “Troféu Português do Voluntariado”, tendo como propósito reconhecer voluntários associados a projetos de voluntariado, desenvolvidos no âmbito de uma organização de voluntariado ou promotora de voluntariado. A categoria jovem distingue voluntários, individualmente ou em equipa, com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos. Promover o voluntariado como exercício de cidadania ativa, de solidariedade e de dádiva, na construção do bem comum, valorizar o voluntariado que contribua para a melhoria das condições de vida nas comunidades e divulgar boas práticas de voluntariado para potenciar a sua replicação e/ou a realização de novos projetos de voluntariado são os objetivos desta iniciativa.

A CASO foi fundada em 2002 e celebra este ano o seu 20º aniversário. As celebrações já arrancaram e estender-se-ão ao longo de 2023 com um conjunto de iniciativas que pretendem envolver toda a comunidade académica em torno da importância do voluntariado. O núcleo de voluntariado do Centro Regional do Porto da UCP tem como missão promover a solidariedade e estruturar o voluntariado, enquanto “marca educativa que transforma para a vida”, fortalecendo as ligações entre a Católica e a sociedade envolvente.

Dia Internacional da Educação: “A educação deverá ser acessível a todas as pessoas, sem exceção”

Ir até à essência e à fonte da palavra Educar permite reconhecer e valorizar o seu sentido. Recuperando a sua origem latina, é possível verificar que esta está associada a termos como “conduzir”, “orientar” ou “revelar”. Não é, por isso, estranho que da Educação se abra um verdadeiro mundo de possibilidades e que esta seja determinante para o desenvolvimento de cada indivíduo em particular e de todos, enquanto comunidade.

No âmbito do Dia Internacional da Educação, celebrado a 24 de janeiro, Isabel Baptista, provedora de Ética do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, e docente da Faculdade de Educação e Psicologia, explica que “todas as pessoas, seja qual for a sua idade ou circunstância de vida, estão aptas a aprender e a desenvolver-se” e é, assim, importante que, nos diversos tempos e lugares do viver, “existam oportunidades de formação amplas, diferenciadas e significativas, que permitam responder a múltiplas necessidades e desejos de aprendizagem.”

O Centro Regional do Porto, alicerçado nos princípios da verdade e do respeito pelas pessoas e pelo ambiente, vive comprometido com a sua missão maior de educar, através das suas faculdades, dos centros de investigação e do serviço e responsabilidade social.

“Uma utopia absolutamente necessária.”

Tal como consta da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a educação corresponde a um direito humano básico. Para Isabel Baptista, trata-se de “um direito que, sendo potenciador do acesso a outros direitos, funciona como um motor indispensável de mudança social e, nessa medida, como uma ferramenta privilegiada de combate às situações de pobreza e exclusão social, devendo, como tal, constituir uma prioridade no seio das políticas públicas.” Mas será que podemos afirmar que a Educação enquanto direito humano básico é uma utopia? Sim, porque o famoso Relatório da UNESCO sobre a educação no século XXI (1986) refere que a educação é a grande utopia do nosso tempo. Para a provedora e docente, trata-se de “uma utopia absolutamente necessária, um tesouro a descobrir ao longo da vida, por todas as pessoas e por cada uma.”

Uma Educação com valores âncora, de inspiração cristã

“Precisamos de mais educação, mas também, ou sobretudo, de uma outra educação.” A Universidade Católica oferece uma “educação qualitativamente diferente, mais humanista e mais democrática, onde todas as pessoas, incluindo os sujeitos aprendentes, os/as estudantes, possam ser escutados e dar contributo positivo, participando ativamente na construção do bem comum.” A provedora e docente afirma que “perseguindo fins humanos e humanizadores, a Universidade Católica Portuguesa responde por um ideal formativo ancorado em valores de humanismo relacional, onde o outro, cada pessoa, é acolhida e valorizada como um ser único e capaz de aperfeiçoamento.”

São estes valores âncora, de inspiração cristã, que fazem com que se privilegiem as modalidades de aprendizagem-serviço, tentando combinar a formação académica com o serviço prestado às pessoas e às comunidades.

Como é que se consegue que esses valores sejam esteios da vida em comum? A provedora de Ética e docente refere que “é necessário saber manter vivos os valores, inscrevendo-os em todos os espaços e tempos da nossa vida universitária. Um compromisso que, antes de mais, convida a refletir, de modo perseverante, exigente e construtivo, sobre as nossas condutas organizacionais e profissionais, sobre as nossas rotinas de trabalho e de convívio.”

Perante tantos desafios, importa continuar a reafirmar o poder da educação

Não é possível falar no poder transformador da educação sem refletir sobre as suas fragilidades atuais e sobre os muitos desafios que enfrenta.

“Enquanto direito humano básico, a educação deverá ser acessível a todas as pessoas, sem exceção. O que, desde logo, obriga a uma mudança profunda na forma como concebemos, organizamos e estruturamos as respostas educativas, seja no âmbito escolar ou no âmbito sociocomunitário. O grande desafio das sociedades democráticas contemporâneas prende-se, justamente, com este desígnio. Um desígnio que, em boa medida, está ainda por cumprir, justificando a urgência de um novo contrato social em torno da educação, tal como recomenda a UNESCO no seu último Relatório sobre o futuro da educação (2021)”, explica Isabel Baptista.

Neste contexto de preocupações e num momento de particular incerteza sobre o futuro da humanidade e do planeta, em que os grupos humanos vulneráveis tendem a tornar-se cada vez mais vulneráveis, colocando em risco o direito universal de aprender, “importa reafirmar o poder da educação e dos educadores num quadro de promoção de sociedades cada vez mais humanas, mais justas e solidárias. Afinal de contas, enquanto lugar de aprendizagem e de superação, a educação constitui-se não só como um direito humano, mas também como um campo privilegiado de formação para os direitos humanos.”

O Dia Internacional da Educação. Para quê?

Marta Portocarrero, diretora-adjunta e docente da Escola do Porto da Faculdade de Direito, refere a importância de se assinalar a data, enquanto forma de “reafirmar o direito à educação como um Direito Fundamental do Homem. Proclamado em 2018 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o Dia Internacional da Educação existe para assinalar a educação como meio para a paz e para o desenvolvimento e também, por isso, é merecidamente integrada como um Objetivo para o Desenvolvimento Sustentável.”

Pedro Alves, docente da Escola das Artes, refere que esta data comemorativa nos recorda acerca da “missão fundamental que as universidades assumem perante a sociedade e o mundo. Seja a partir da ciência, das humanidades ou das artes, é imperativo ajudarmos cada estudante a cumprir o seu potencial de criatividade, inovação e conhecimento.”

“To invest in people, prioritize education.”

O Dia Internacional da Educação, celebra-se, este ano, sob o tema “To invest in people, prioritize education”. Aida Fernandes, docente do Instituto de Ciências da Saúde – Porto, relembra que o acesso a uma educação é um “fator fundamental para a paz e para a evolução da humanidade”. A docente relembra, também, alguns dados da UNESCO que despertam para a necessidade de fazer da educação para uma prioridade: “258 milhões de crianças e jovens ainda não frequentam a escola; 617 milhões de crianças e adolescentes não sabem ler e fazer contas básicas; menos de 40% das meninas na África Subsaariana completam o ensino médio e cerca de 4 milhões de crianças e jovens refugiados estão fora da escola.”

“Nunca um investimento terá um tão grande retorno para a sociedade quanto a Educação”, afirma a equipa do Católica Learning Innovation Lab, acrescentando que este dia comemorativo representa “o nosso compromisso na concretização de uma Educação sem muros - seja de género, de classe social, de geografia, de nacionalidade, de cor da pele e de idade -, em que todas e todos têm acesso às mesmas oportunidades de aprendizagem, formação e capacitação, de desenvolvimento e crescimento, para uma vida plena em comunidade.” Sendo a educação um direito, o apelo é de que seja um “compromisso global.

Abrir caminho e transformar

Camilo Valverde, docente da Católica Porto Business School, quando questionado acerca da importância do Dia Internacional da Educação, explicou que é “um alerta para a tomada de consciência coletiva sobre a urgência de garantirmos processos sustentáveis de formação e desenvolvimento que promovam igualdade de oportunidades de evolução social alicerçada em práticas de cidadania justas e responsáveis.”

Margarida Silva, docente da Escola Superior de Biotecnologia, afirma que esta data “representa a busca da evolução coletiva através da compreensão e do conhecimento. Muito embora estas prioridades não garantam a sociedade que todos desejamos é garantido que sem elas não chegaremos nunca lá. Enquanto Universidade, está no nosso DNA criar o saber que abre caminho a tal transformação onde, embora começando no intelecto, se toca também o coração.”

Categorias: Centro Regional do Porto

Quarta, 25/01/2023

Universidade Católica e Fundação Serralves promovem Ciclo de Conversas “Alimentar uma causa”

O Centro Regional do Porto e a Fundação de Serralves organizam numa parceria científica, o Ciclo de Conversas "Alimentar uma causa" que irá decorrer entre janeiro e dezembro de 2023.

Vão ser 11 sessões proferidas por docentes e investigadores da Universidade Católica Portuguesa, de áreas que vão da Psicologia à Biotecnologia, passando pelo Direito e pela Gestão, e que terão como tema central a Alimentação.

A primeira Conversa decorre no dia 29 de janeiro, às 11 horas, com Patrícia Oliveira e Silva, diretora do Human Neurobehavioral Laboratory (HNL) e vice-diretora da Faculdade de Educação e Psicologia, subordinado ao tema Como as emoções são influenciadas pelo que comemos.

Para Célia Manaia, docente e investigadora do Centro Regional do Porto, este ciclo de conversas “traz um olhar panorâmico e interdisciplinar sobre o tema Alimentação, indo do bem-estar ao prazer e da inovação tecnológica à sustentabilidade ambiental e social.” “Através de um único tema, criar-se-ão pontes e sinergias que realçam a importância da alimentação na sociedade, desde o impacto no nosso organismo a todas as atividades que lhes estão associadas, designadamente no desenvolvimento económico, ou na geração de emprego”, acrescenta.

Neste Ciclo de Conversas vão ser abordados vários temas, tais como:

Como as emoções são influenciadas pelo que comemos” (Patrícia Oliveira e Silva, da Faculdade de Educação e Psicologia);

O vinho é uma coisa simples, ou talvez não” (Tim Hogg, da Escola Superior de Biotecnologia);

Leguminosas sem fronteiras: sustentabilidade e resiliência em tempos de crise” (Marta Vasconcelos, da Escola Superior de Biotecnologia);

Funcionalização dos alimentos e saúde” (Ana Gomes, da Escola Superior de Biotecnologia);

“Os cidadãos e o desperdício alimentar: perspetiva jurídica” (Raquel Carvalho, da Escola do Porto da Faculdade de Direito, e Alexandra Afonso Ribeiro do CETRAD-UTAD);

Tendências e escolhas dos consumidores” (Maria João Monteiro, da Escola Superior de Biotecnologia, e de um membro da Portugal Foods);

“Alimentação, Nutrição e Bem-estar!” (Marta Correia, da Escola Superior de Biotecnologia);

“Economias, agriculturas e segurança alimentar” (Leonardo Costa, da Católica Porto Business School);

Vírus e bactérias (também) tornam alimentos seguros!” (Paula Teixeira, da Escola Superior de Biotecnologia); “O poder de uma embalagem! Mitos e factos” (Fátima Poças, da Escola Superior de Biotecnologia;

Inovação na sustentabilidade e regeneração” (João Pinto, da Católica Porto Business School).

As sessões são de entrada livre, mas requerem inscrição prévia.

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Quarta, 25/01/2023

Católica Learning Innovation Lab organiza 1.º Ciclo de Workshops Pedagógicos UCP

O CLIL - Católica Learning Innovation Lab, com o apoio do CATCH, está a organizar o 1.º Ciclo de Workshops Pedagógicos, destinado a todos os docentes da UCP, entre os dias 23 de janeiro e 3 de fevereiro de 2023, inteiramente em formato online.

O ciclo inicia-se no dia 23 de janeiro, no Centro Regional do Porto, com a Conferência “All-Hands Call: Inovar para as Competências de Futuro na UCP”, na qual irão marcar presença: Pedro Nuno Teixeira (Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) e Isabel Capeloa Gil (Reitora da UCP). 

O ciclo de workshops é dirigido aos docentes e investigadores da Universidade. Serão dinamizadas 27 sessões temáticas por 33 oradores (6 convidados externos à UCP), que irão trazer a debate vários temas associados a metodologias pedagógicas inovadoras no processo de ensino-aprendizagem no Ensino Superior. 

PROGRAMA

As inscrições terminam no dia 18 de janeiro de 2023 e devem ser realizadas no seguinte Formulário.

O CLIL foi criado com o objetivo de identificar, experimentar e ensaiar abordagens pedagógicas inovadoras, contando com a colaboração de docentes, investigadores e estudantes da UCP, assim como com o apoio de um conselho de parceiros estratégicos do tecido empresarial e da sociedade civil.

O laboratório enquadra-se no projeto “Skills 4 Pós-COVID - Competências para o futuro no Ensino Superior”, financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do PO CH – Programa Operacional Capital Humano, através do FSE – Fundo Social Europeu.

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Quinta, 12/01/2023

Voluntariado Universitário Europeu: Estudantes da Católica participam em formação

O encontro de formação de voluntariado universitário europeu, onde participaram vários estudantes da Universidade Católica Portuguesa, decorreu nos dias 25 e 26 de março, na Orduña, em Bilbau.

O trabalho em equipa, a gestão de conflitos, o voluntariado no mundo real e o voluntariado transformador, a gestão de emoções e o mindfulness foram alguns dos temas das sessões de formação.

Durante dois dias, estudantes da Universidade Católica rumaram a Bilbau para participarem num evento de formação do programa europeu de voluntariado Fly, que irá decorrer no verão de 2023, e que promove experiências de intercâmbio e aprendizagem no terreno. Participaram no evento cerca de 125 voluntários. Da Universidade Católica marcaram presença sete estudantes voluntárias do Porto e duas de Braga.

Para Mafalda Sá, estudante da Licenciatura em Psicologia, da Faculdade de Educação e Psicologia, “este fim de semana de Formação do Fly foi uma experiência incrível, que me completou enquanto voluntária e, também, enquanto pessoa.”

Durante o encontro, foram vários os momentos que permitiram um conhecimento das equipas, dos processos e do projeto. No final, todos os voluntários foram desafiados a escrever uma carta ao seu “eu voluntário do futuro”, registando como se sentem em relação à experiência que vão realizar.

 

Rumo a Bilbau, Sevilha e Bósnia

O programa de voluntariado Fly tem como propósito primordial reforçar o compromisso das universidades parceiras com o desenvolvimento sustentável e sensibilizar as comunidades universitárias para os problemas decorrentes da desigualdade e da injustiça. No verão, as estudantes voluntárias da Universidade Católica irão participar em dois projetos em Espanha e um na Bósnia. Em Bilbau, com crianças e adolescentes em situação vulnerável, em Sevilha com adultos com incapacidade intelectual e em Bihac com migrantes refugiados.

Isabel Madureira, estudante de Direito, da Escola do Porto da Faculdade de Direito, partilha que “foi gratificante viver a experiência e partilhá-la com tantos jovens que querem distribuir amor pelo próximo.” A estudante refere, também, que as atividades promovidas durante a formação “foram a chave para solidificar o compromisso enquanto voluntária e para compreender de que maneira começa e termina este papel” e destaca a “resiliência” e a “bondade” que caracteriza as estudantes da Católica que foram selecionadas para o Fly.

“Ajudar os outros e marcar a diferença no mundo” é o que move Mafalda Sá para participar neste programa que lhe vai permitir “sair da zona de conforto e agarra uma oportunidade de crescimento e de aprendizagem.” Para a estudante de psicologia, “foi um fim de semana intenso, onde conheci pessoas maravilhosas que, tal como eu, querem ir mais longe e ser uma voz para a mudança positiva.”

Coordenado pela Universidade de Comillas (Madrid), o programa Fly 2023 junta, para além da Universidade Católica Portuguesa, as Universidades de Deusto (Bilbao), ESADE (Barcelona), Loyola (Andaluzia), LUMSA (Roma, Itália) e Mateja Bela (Banská Bystrica, Eslováquia).  Cada uma das instituições envolvidas apresenta projetos de voluntariado e/ou de aprendizagem-serviço no país de origem, com a possibilidade de receber estudantes, bem como de enviar alunos para projetos de outras universidades parceiras.

Próximos eventos

Universidade Católica no une comunidade académica em torno da solidariedade

Sob o lema "Somos Lugar de Encontro", a Universidade Católica Portuguesa promoveu durante o mês de dezembro uma Campanha de Natal que integrou várias iniciativas solidárias que marcaram a temporada festiva. Foram cinco as iniciativas que envolveram várias associações e instituições parceiras e que implicaram a participação da comunidade académica da Católica.

Constança Barbosa, coordenadora da CAtólica SOlidária, afirma que “a Campanha de Natal não celebrou apenas o espírito natalício, mas, também, reforçou o compromisso da Católica com a solidariedade e a generosidade, demonstrando que a Universidade é um verdadeiro "Lugar de Encontro" para a comunidade académica”.

A campanha teve início nos primeiros dias de dezembro com o Banco Alimentar contra a Fome. Entre os dias 1 e 3 de dezembro, 60 voluntários participaram ativamente na recolha de bens alimentares em supermercados da cidade do Porto. No total, foram angariados 3079 kg de alimentos, solidificando o compromisso da comunidade académica com a causa. A 4 de dezembro, a solidariedade ganhou forma de diversão no Bingo D’eficiência solidário. Com a participação de 15 utentes das instituições APPACDM- Porto e da Somos Nós, três rondas de Bingo foram realizadas de forma competitiva, culminando com um agradável momento de convívio, onde café e bolo foram partilhados.

A Venda Solidária de Natal decorreu nos dias 4, 6 e 12 de dezembro no átrio da Universidade Católica no Porto com as associações Obra ABC e Somos Nós. Os utentes dessas organizações apresentaram produtos natalícios, cuja receita angariada reverteu para as suas causas. A iniciativa “Latada de Natal”, que ocorreu entre os dias 11 e 20 de dezembro, tratou-se de uma recolha de enlatados, realizada no átrio principal da Universidade que permitiu juntar 61 kg de alimentos. A angariação destina-se à Casa Mãe Clara, que apoia sem-abrigo e famílias carenciadas.

As faculdades e os serviços da Universidade Católica no Porto foram desafiados a preparar 15 cabazes de Natal destinados a famílias apoiadas pela Cáritas do Porto. Esta iniciativa não só fortaleceu os laços dentro da comunidade universitária, como também trouxe conforto e alegria para 15 lares durante a época festiva.

“Queríamos agradecer do fundo do coração pelos presentes”, partilhou uma das famílias que recebeu um dos cabazes preparados pela Universidade Católica e acrescentou “é muito bom estarmos acompanhados, mesmo estando longe do nosso país. Obrigado pela solidariedade, obrigado por prepararem as coisas com tanto amor.”

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Quinta, 04/01/2024

Magda Ferro: "O Covid-19 e a internacionalização das Universidades"

No início de março de 2020, as Instituições de Ensino Superior (IES) portuguesas, confrontadas com o número crescente de casos COVID-19, tomaram a decisão de encerrar as suas portas físicas. No dia seguinte, a grande maioria destas Instituições abria as suas portas virtuais e disponibilizava aos seus estudantes aulas online, à distância. Através desta solução, os docentes puderam continuar as suas atividades letivas e os estudantes a assistir às aulas sem que nenhum dos grupos colocasse a sua saúde em risco. No caso da Instituição onde trabalho, a implementação do sistema de lecionação online foi um processo suave, pois há já algum tempo que a infraestrutura tecnológica de suporte estava montada.

Simultaneamente, os colaboradores não docentes continuaram a trabalhar remotamente, a partir das suas casas, sem que até ao momento se tenham sentido limitações significativas no que respeita à agilidade e eficiência dos processos. No caso particular do International Office (onde trabalho), a diferença foi realmente pequena. Usualmente, os nossos interlocutores já estão dispersos pelo mundo, a muitos milhares de quilómetros dos nossos gabinetes. Na nossa vida “sem-COVID-19”, ferramentas como o Zoom, Skype, Teams, etc., já faziam parte das nossas rotinas. O COVID-19 pouco mudou a nossa vida no trabalho.

Como se pode observar pelo acima descrito, a digitalização não é um tema novo para as Universidades. Há já vários anos que se assiste a uma tendência de digitalização no que respeita à oferta de formação superior online. Desde 2012 que Universidades como Harvard ou MIT, têm vindo a disponibilizar “Massive Open Online Courses” (MOOC’s), isto é, programas académicos que são oferecidos através da internet. Harvard e MIT chegaram a juntar-se para criar uma empresa (a EDx) especifica para oferta de MOOC’s. Esta empresa foi criada num contexto de mudança significativa no que respeita ao crescimento da adoção social das tecnologias da Internet, especialmente nos países economicamente mais desenvolvidos, mas também em países com economias emergentes, onde a oferta ao nível do ensino superior é insuficiente para dar resposta à procura cada vez maior por parte das populações locais.

Em 2018, de acordo com a publicação “Inside Higher Ed”, o número e a proporção de estudantes de ensino superior que frequentaram aulas on-line cresceu consistentemente em 2017, ao mesmo tempo que se verificava a queda geral no número de estudantes no ensino secundário. Em 2018, um terço de todos os alunos nos EUA frequentava pelo menos um curso on-line.

Entretanto, estamos em 2020. À semelhança dos processos de digitalização, os processos de internacionalização são cada vez mais importantes e transversais nas IES. Curiosamente, digitalização e internacionalização têm-se desenvolvido nestas instituições de forma paralela sem se chegarem a cruzar.

E é neste contexto que chega um vírus que nos obriga a ficar em casa.

Numa primeira abordagem, o COVID-19, ao implicar a imobilidade das pessoas, poderá ser visto como uma enorme ameaça ao processo de Internacionalização das Universidades. Será mesmo assim?

Todos sabemos que os maiores desafios costumam ser também as maiores oportunidades. E, o COVID-19, ao obrigar as Universidades a mudarem provisoriamente a forma como fazem as coisas, como trabalham e como oferecem os seus serviços, constitui-se como uma enorme oportunidade de transformação para as mesmas. Uma transformação digital que se vem anunciando, mas que nunca se concretizou. Provavelmente porque nunca fez falta. E porque há sempre poucos recursos e muitas necessidades. E uma transformação como esta irá obrigar as pessoas que trabalham nas Universidades a saírem das suas zonas de conforto. E por tudo isto, as Universidades foram adiando algo que o COVID-19 veio mostrar ser um imperativo. A epidemia do COVID-19, fruto de um mundo globalizado, exige respostas tecnológicas.

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João Monteiro Pinto: "Covid-19, gestão de risco e o “novo normal”

Os impactos económicos, financeiros e sociais que a atual pandemia está a provocar na economia portuguesa, em especial no tecido empresarial português, vem convocar a atenção dos gestores para a necessidade de desenvolverem e de colocarem em prática estratégias adequadas aos elevados níveis de exposição a riscos. As empresas que já possuam tal instrumento de gestão poderão definir estratégias mais eficazes de mitigação, permitindo assim ultrapassar a atual turbulência mais rapidamente e com menor perda de valor.

Num quadro de elevada incerteza e volatilidade, a gestão de risco assume um papel cada vez mais decisivo para as organizações, devido, por um lado, ao elevado número e complexidade dos fatores de risco a que as suas atividades as expõem e, por outro lado, à oportunidade que a evolução técnica e a inovação tecnológica propiciam, disponibilizando instrumentos capazes de os gerir.

Tal processo passa pela implementação de estratégias de gestão de risco empresarial integradas, que identifiquem, analisem e preparem medidas de gestão e mitigação de riscos com impacto nos objetivos e na atividade da organização. E não se pretende olhar apenas para riscos financeiros, mas também para riscos operacionais, de mercado, tecnológicos e macroeconómicos.

Mas esta estratégia não exige apenas às organizações que identifiquem que riscos enfrentam e quais os que devem gerir de forma ativa, envolve também a aferição dos seus efeitos esperados, e o consequente desenvolvimento de planos de ação integrados nos diferentes componentes que integram os seus planos de negócio: os orçamentos anuais e plurianuais e, no caso das empresas com ações cotadas em bolsa, nos seus relatórios anuais de gestão e contas.

Do ponto de vista financeiro, esta crise vem chamar a atenção para que ‘cumprir os serviços mínimos’ em termos de gestão orçamental, como a elaboração de orçamentos anuais, de orçamentos de tesouraria e de planos de financiamento, pode revelar-se insuficiente, sobretudo em estados mais adversos da economia. Pelo que, a implementação de modelos integrados de gestão de risco, dos mais simples, como a análise de cenários, aos mais desenvolvidos analiticamente, como técnicas de simulação, ou de, para empresas não-financeiras, modelos de ‘cashflow@value-at-risk’, se torna fundamental.

O desenvolvimento, aquando da elaboração do orçamento anual, de cenários alternativos, nomeadamente extremos (stress testing, na gíria anglo-saxónica), permite que em momentos de crise, como os que estamos a viver, se pense estrategicamente, se possa refletir sobre novos modelos operacionais, capazes de criar valor, e não somente na elaboração do próximo orçamento retificativo.

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Covid-19: Docentes e Estudantes da Escola de Enfermagem da Católica colaboram com Unidades de Saúde de Matosinhos

No contexto da elevada prevalência da Covid-19 e da urgente necessidade de recursos nas Unidades de Saúde Pública, estudantes de Enfermagem da Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa, sob tutoria e supervisão de Enfermeiros e orientação do Professor Doutor Pedro Melo, todos Especialistas em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, colaboraram nos processos de acompanhamento dos casos de risco, em Isolamento Profilático e casos positivos de Covid-19, por via telefónica.

Os estudantes puderam, neste contexto, desenvolver competências no âmbito da decisão clínica em Enfermagem (considerando como alvo a população, as pessoas, as famílias e as comunidades escolares), assim como competências de comunicação, gestão do stress e trabalho em equipa.

Para o Professor Pedro Melo esta “foi uma forma de manter a coerência com os valores, a missão e a visão da Escola de Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa. Queremos, enquanto Escola, proporcionar os melhores contextos de aprendizagem, garantindo também um sentido de serviço à comunidade. Numa fase de emergência social, não podemos enquanto enfermeiros que também somos (os professores) deixar de responder aos deveres para com a comunidade descritos no nosso Código Deontológico e dar aos nossos estudantes a oportunidade de também refletir sobre a própria deontologia da profissão. Além disso foi uma oportunidade única de aprendizagem (a fase pandémica) no âmbito de cuidados às pessoas e famílias, mas também a perceção do que fazem os enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, sensibilizando os estudantes para a importância desta área de especialidade. Estamos por isso muito gratos por ter tido a oportunidade de colaborar com a Unidade Local de Saúde de Matosinhos e ter proporcionado aos nossos estudantes este caminho de aprendizagem.“

Este processo de colaboração ainda decorre e participaram até agora 8 estudantes de Enfermagem, sendo que o sentido de missão, colaboração e ensino baseado no serviço à comunidade e na evidência disponível se manterá enquanto fizer sentido manter-se.

Ser ou não ser transparente: uma questão que já não se coloca

Enquanto conceito multidimensional e maleável, sem uma definição universal, a transparência pode significar “tudo para todos”, materializando-se de formas muito distintas no vasto universo das Organizações de Economia Social.

A transparência é um conceito cada vez mais presente na realidade das Organizações de Economia Social, em Portugal e no mundo. Com o crescimento em número e visibilidade das Organizações de Economia Social em terras lusas, cresceu também o olhar atento perante as mesmas, tornando insuficiente para a sua legitimação o simples facto de terem uma missão que intitulam de “social”. 

Ler o artigo completo de Filipe Barros Pinto, docente na Católica Porto Business School e Isadora Freitas, investigadora na Universidade Católica Portuguesa no Porto aqui.

Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Público.

Ciclo de Conferências da Católica termina com intervenção de Miguel Monjardino

Entre maio e setembro de 2020, decorreu o Ciclo de Conferências Online "A União Europeia, os Estados Unidos e o Brasil em tempos de pandemia", promovido pela Universidade Católica Portuguesa, no Porto, em conjunto com a Escola do Porto da Faculdade de Direito. A sessão de abertura das três conferências foi da responsabilidade de Isabel Braga da Cruz, presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa.

A 28 de maio, José Manuel Durão Barroso, diretor do Centro de Estudos Europeus da Universidade Católica Portuguesa e Ex-Presidente da Comissão Europeia, fez uma reflexão sobre "A União Europeia face aos desafios da Covid – 19", com moderação de Manuel Fontaine, diretor da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

A 2ª Conferência "O Brasil: da crise da pandemia", que se realizou a 23 de julho, contou com a intervenção de Pedro Dallari, professor titular de Direito Internacional do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, e a moderação de Álvaro Vasconcelos, fundador do Fórum DEMOS.

A 17 de setembro realizou-se a 3ª e última Conferência do Ciclo sob o tema "O impacto da Pandemia nas eleições presidenciais americanas". Miguel Monjardino, professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa e colunista do Expresso, e moderação de Francisco Jaime Quesado, economista e gestor.

Categorias: Centro Regional do Porto

Quarta, 30/09/2020

Católica no Porto promove investigação interdisciplinar

“Controlo da dor crónica na pessoa com Lesão Vertebro-Medular: um estudo interdisciplinar entre Neurociência, Arte, Enfermagem e Ética” e “Atuando na COVID-19: avaliação do impacto da pandemia da COVID-19 na saúde dos estudantes da UCP” são os dois projetos vencedores do primeiro concurso de projetos de investigação interdisciplinar do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa (UCP) que visou incentivar a interdisciplinaridade enquanto veículo capaz de acrescentar valor à investigação.

Célia Manaia, vice-presidente do Centro Regional do Porto da Católica para a Investigação e Internacionalização, afirma que o concurso de projetos de investigação interdisciplinar corresponde “a mais uma iniciativa, entre outras, que dão corpo a uma investigação cada vez mais ambiciosa e com um imenso impacto na sociedade.”

O projeto “Controlo da dor crónica na pessoa com Lesão Vertebro-Medular: um estudo interdisciplinar entre Neurociência, Arte, Enfermagem e Ética” tem como finalidade contribuir para o controlo da dor crónica nas pessoas que sofrem com esta doença com recurso a uma inovadora intervenção não-farmacológica e não-invasiva e será desenvolvido pelo Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde do Instituto de Ciências da Saúde, pelo Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes e pelo Instituto de Bioética.

O projeto “Atuando na COVID-19: avaliação do impacto da pandemia da COVID-19 na saúde dos estudantes da UCP” é composto por um consórcio que integra investigadores da Escola Superior de Biotecnologia, da Escola das Artes, da Faculdade de Educação e Psicologia e do Instituto de Ciências da Saúde e tem como objetivo avaliar o impacto da pandemia da SARS-CoV-2 nos estudantes da comunidade académica da UCP.

O incentivo financeiro atribuído a cada um dos projetos destina-se ao desenvolvimento da investigação, nomeadamente na aplicação em recursos humanos, na aquisição de instrumentos ou equipamento, nas despesas com missões no país ou no estrangeiro e nos gastos com a demonstração, a promoção e a divulgação dos resultados obtidos.

Convicta de que a investigação interdisciplinar pode atingir resultados que não seriam alcançados através de uma única área de conhecimento, a Católica no Porto incentiva a proximidade e a identificação de objetivos comuns, na certeza de que a fusão de diferentes áreas de especialização vai permitir dar resposta a grandes desafios.

Categorias: Centro Regional do Porto

Seg, 22/02/2021

Faculdades do Centro Regional do Porto abrem portas virtuais a alunos do secundário

Já são conhecidas as datas dos Open Days sobre as licenciaturas das escolas e as faculdades do Centro Regional do Porto. Momentos únicos que proporcionam aos estudantes do ensino secundário um contacto mais próximo com a realidade de cada licenciatura, através de testemunhos de professores, estudantes e de antigos alunos. Há também um momento importante que possibilita o esclarecimento de dúvidas.

As sessões são de participação livre, mas requerem inscrição.

 

Instituto Ciências da Saúde - Enfermagem

 

Escola Superior de Biotecnologia - Bioengenharia, Ciências da Nutrição, Microbiologia

 

Católica Porto Business SchoolEconomia, Gestão e Dupla Licenciatura em Direito e em Gestão

 

Escola do Porto da Faculdade de Direito  - Direito e Dupla Licenciatura em Direito e em Gestão

 

Faculdade de Educação e Psicologia - Psicologia

 

Escola das Artes - Cinema, Conservação e Restauro, Som e Imagem

As sessões agendadas irão decorrer em formato digital, através da plataforma Zoom, e destinam-se a alunos do secundário, podendo também ser assistidas por psicólogos escolares, orientadores pedagógicos e encarregados de educação. Todos são bem-vindos numa sessão que pretende esclarecer e consciencializar os jovens para a vida universitária.

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Sexta, 26/02/2021

Católica incentiva escolas a realizar aulas na Natureza

A aprendizagem fora da sala de aula e em pleno contacto com a Natureza é uma metodologia em crescimento nas escolas, a nível mundial, e à qual se reconhecem benefícios para o desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças e dos jovens.

Com origem na Dinamarca e na Suécia, nos anos 50, a chamada "Educação na Natureza" - que tem práticas e princípios próprios - abrange atualmente milhares de crianças espalhadas por todo o mundo. Em Portugal, os primeiros passos neste sentido começaram a ser dados em 2017, com o surgimento de projetos baseados no modelo pedagógico da Forest School.

Com o objetivo de impulsionar a adoção desta metodologia de ensino em Portugal, surgiu o projeto "A Natureza é a melhor Sala de Aula" (NSA) - uma iniciativa promovida pelo Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (CRE.Porto), uma rede composta por entidades públicas e privadas, coordenada pela Área Metropolitana do Porto e pela Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

O projeto NSA, que arrancou em 2018/2019 e encontra-se atualmente na sua terceira edição, tem desafiado os docentes de vários contextos educativos a levar os alunos, desde os que frequentam o ensino pré-escolar até ao secundário, para fora das salas de aula e a procurar na Natureza novas formas de ensino/aprendizagem.

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