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Céline Abecassis-Moedas e Pierre Gein: "Confiança e comunidade: a chave para um ecossistema empreendedor diverso"

A crise provocada pela Covid-19 teve um impacto muito mais severo nas mulheres empreendedoras. As mulheres têm, por norma, empresas mais pequenas e que atuam nos setores onde estas desenvolvem os seus negócios os mais afetados. São também as mulheres que assumem mais responsabilidades em casa. O empreendedorismo no feminino é marcado por acentuadas discrepâncias no acesso a investimento. Como mudar isto?

Sabemos que um em cada três empreendedores com negócios com potencial altamente escalável são mulheres. No entanto, os apoios aos negócios concentraram-se em organizações de baixo rendimento. Neste contexto, é preciso ter em conta que – só nos EUA – apenas 13% das VCs têm mulheres como decision makers. Com os homens a terem muito menos tendência para investir em projetos de mulheres, sabemos que, tendo em conta esta realidade, haverá sempre menos investimento nas startups com liderança feminina.

É preciso contrariar esta tendência. Nisto, é essencial criar políticas e awareness para a falta de diversidade na pool de empreendedores apoiados pelas capitais de risco. Sem esta consciência, é muito difícil ter um impacto positivo nestes números, hoje nada representativos da realidade das nossas sociedades onde as mulheres ocupam papéis tão fundamentais. Embora não sejam poucos os exemplos de mulheres bem sucedidas, acontece que nem sempre lhes é dado palco ou espaço para que comuniquem os seus sucessos.

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Católica-Lisbon cria programa de pré-aceleração

O CTIE - Center for Technological Innovation & Entrepreneurship da Católica-Lisbon School of Business and Economics abriu candidaturas para o Forward, um programa gratuito para alunos e ex-alunos desta escola que estejam a desenvolver novos negócios.

O objetivo é que alunos e ex-alunos, na fase inicial da criação de uma startup, se preparem para as dinâmicas de incubação e aceleração, assim como para as atividades necessárias na jornada de um projeto até ao seu primeiro investimento.

O programa tem a duração de quatro meses (decorre entre fevereiro e maio) e as candidaturas estão abertas para equipas que integrem alunos e alumni da Católica-Lisbon School of Business and Economics.

No decorrer do programa, os participantes terão uma série de sessões de trabalho e mentoria, com temas como "Customer Validation" ou "Product Market Fit", que contarão com a participação da comunidade de empreendedorismo da Católica-Lisbon School of Business and Economics (investors in residence, clubes de alunos, etc...). Para além destes, vão participar no programa representantes de entidades parceiras do CTIE, como a Startup Lisboa, o BET ou a MangoUp. As candidaturas estão abertas em forward-startup.com até dia 12 de fevereiro. 

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Pierre Gein: "Uma start-up faz-se caminhando!"

A realidade atrás do sucesso dos unicórnios é muitas vezes o conhecimento que a start-up tem dos seus clientes e saber melhor que ninguém as suas dores e como estas dores podem ser resolvidas (o chamado product/market fit).

Sendo assim e infelizmente, a primeira razão porque as start-ups falham é por terem produtos/serviços nos quais o mercado não está interessado[1]. Ou seja, é importante numa fase inicial (o First Mile[2]), dedicar tempo da equipa na validação dos pressupostos relacionados com os clientes potenciais, com entrevistas, questionários e mesmo com protótipos de maneira a validar ou ajustar algumas destes pressupostos ou possivelmente fazer um pivot[3].

Muitas vezes esta validação é um trabalho feito pela equipa ainda numa fase muito inicial onde não há vendas, nem estrutura formal para apoiar. Consequentemente, é muitas vezes sinónimo de um trabalho solitário, ingrato que facilmente está a ser posto de lado para a parte mais lúdica e interessante do desenvolvimento do produto/serviço em si. Assim, pouco a pouco, a validação fica para trás com pressupostos para os quais nunca mais vai haver tempo de confrontar com a realidade das entrevistas.

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Women Entrepreneurship Award: Verónica Orvalho vence com projeto para humanizar o mundo digital

“Espero que este prémio consiga motivar outras mulheres a acreditarem nas suas capacidades, a seguirem os seus sonhos e a não terem medo de arriscar”. Foram estas as palavras de Verónica Orvalho, CEO da Didimo, vencedora da 5.ª edição do Women Entrepreneurship Award (WEA2022), promovido pelo CTIE (Católica-Lisbon Center for Technological Innovation & Entrepreneurship), na cerimónia realizada a 18 de maio, na Universidade Católica Portuguesa.

A iniciativa do centro de investigação da Católica Lisbon School of Business and Economics teve como propósito reconhecer uma mulher, que seja CEO, fundadora ou cofundadora de uma empresa, ou empresária de qualquer nacionalidade, com um projeto criado em Portugal, que se destaque pela sua atual contribuição para a sociedade e pela sua visão do futuro.

Características que o júri reconheceu no projeto vencedor que, segundo Verónica Orvalho, visa “uma comunicação mais humana no mundo digital, através da criação de uma identidade virtual, com recurso a modelos 3D, que representam cada pessoa, diminuindo, assim, as lacunas com o computador.”

Entregue pela Reitora da Universidade Católica Portuguesa, este prémio é já “uma landmark, com uma liga de vencedoras extraordinárias”, disse Isabel Capeloa Gil, com a certeza de que “as três finalistas deste ano vão continuar este caminho de sucesso”.

Para além do reconhecimento de mulheres empreendedoras que se distingam pelo seu trabalho excecional, este prémio, segundo Céline Abecassis-Moedas, Diretora do CTIE, é “uma forma de encontrar Role Models para as próximas gerações de mulheres empreendedoras.”

“As estatísticas mostram que existem menos mulheres empreendedoras que homens empreendedores. Por isso, enquanto instituição de ensino, julgamos importante apoiar o empreendedorismo feminino”, salientou.

Para além do prémio monetário de 3000€, a vencedora terá acesso a um programa de Executive Education, na Católica Lisbon School of Business & Economics.

O júri foi composto por: Isabel Capeloa Gil (Reitora da UCP), Céline Abecassis-Moedas (Diretora do CTIE), António Murta (Pathena), Cristina Fonseca (Indico Capital), Eduardo Piedade (Sonae IM), Gil Azevedo (Startup Lisboa), Isabel Furtado (TMG Automotive), João Vieira de Almeida (VdA), Lucy Gilson (UNH), Peter T. Paul (College of Business and Economics), Maria Lacerda (Imagegate), e Pedro Norton (Gulbenkian).

Carolina Amorim e Fabiana Clemente foram as outras finalistas da 5.ª edição do Women Entrepreneurship Award, criado em 2019, e que, em edições anteriores, premiou Joana Rafael, Marta Palmeiro, Joana Paiva e Sónia Ferreira.

Os desafios da vulnerabilidade em debate no VII Fórum das Especialidades em Enfermagem

“Vulnerabilidade(s) no olhar dos Enfermeiros Especialistas” foi o tema do VII Fórum das Especialidades em Enfermagem, evento que é realizado anualmente no âmbito do  Mestrado de Enfermagem da Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa, com o objetivo de potenciar o diálogo e reflexão sobre temas da atualidade.

O evento, que decorreu a 18 de abril, permitiu analisar os desafios da vulnerabilidade sob a perspetiva dos enfermeiros especialistas em áreas diferentes de especialização, assim como, aprofundar o conhecimento acerca da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, que possibilitou uma visão mais concreta das várias dimensões desta Estratégia como resposta às Vulnerabilidades.

Constança Festas, coordenadora do Mestrado em Enfermagem, partilha ter sido “inspirador testemunhar a partilha de conhecimento, as discussões e as propostas inovadoras. Estejamos sempre atentos à Vulnerabilidade das Pessoas, Famílias e Comunidades que estejam ao nosso cuidado.”

Através das comunicações realizadas, os estudantes do Mestrado em Enfermagem, sob a orientação dos respetivos docentes, puderam apresentar os trabalhos desenvolvidos durante o curso, permitindo identificar os contributos de cada especialidade de Enfermagem – Comunitária (área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, Saúde Infantil e Pediátrica, Médico-Cirúrgica (área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica) – para corresponder às necessidades das pessoas e dos grupos vulneráveis.

O Fórum contou ainda com a apresentação de projetos com enfoque na Vulnerabilidade, liderados por enfermeiros, tendo sido exemplos vivos e impactantes de como o enfermeiro especialista pode constituir um pilar de referência na satisfação das necessidades das pessoas e grupos vulneráveis.

Categorias: Escola de Enfermagem

Terça, 23/04/2024

Estudante de Enfermagem sagra-se campeã de Taekwondo

Carolina Costa, estudante de Enfermagem da Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa, sagrou-se campeã universitária na modalidade de Taekwondo. A estudante leva, uma vez mais, o nome da Universidade Católica para o pódio dos campeonatos universitários.

Os Campeonatos Nacionais Universitários de Taekwondo realizaram-se a 24 de fevereiro, em Aveiro. A estudante explica que “esta conquista foi de uma grande superação”. Afirma, também que, foi uma vitória “bastante especial por ver todo o trabalho e esforço a ser recompensado. Além disso, foi a conquista de um dos meus objetivos para 2024 que foi a convocatória para os Jogos Europeus Universitários de 2024.”

Carolina Costa afirma que representar a Universidade Católica “é uma grande felicidade, mas também uma responsabilidade do mesmo tamanho vestir a camisola da Católica, por ser uma Universidade de grande renome e conhecida a nível internacional. Sinto uma gratidão enorme em o poder fazer, pois sem a mesma não teria conseguido alcançar estes meus objetivos passados e futuros.”

A estudante sublinha também o apoio que sente por parte dos professores: “Tenho bastante apoio pela parte dos professores da Universidade, nomeadamente porque existe uma professora designada para ajudar os alunos com o estatuto atleta-estudante e mesmo em relação aos outros professores que nos ajudam sempre em tudo o que necessitamos”.

Em 2023, a estudante conquistou o título de vice-campeã no Campeonato Europeu Universitário, que decorreu em Zagreb, na Croácia. Na altura, a estudante afirmou o desejo de querer “continuar a representar a Católica nas próximas competições nacionais, europeias e mundiais.” Assim conseguiu. Mais uma conquista para a Carolina Costa e para a Universidade Católica Portuguesa.

Fotografia da Carolina Costa a trincar a medalha

Categorias: Escola de Enfermagem

Quarta, 28/02/2024

Paulo Alves: "Saúde Digital e Humanização: Novos Horizontes na educação e investigação em Enfermagem"

No coração da revolução digital em enfermagem reside uma simplicidade paradoxal: a tecnologia, em toda a sua complexidade, serve como meio para nos ajudar a restaurar a nossa atitude básica em relação aos seres humanos. Como docente e investigador na vanguarda deste campo em transmutação, testemunho diariamente como a educação e a investigação em enfermagem está a navegar habilmente pelas águas da era digital, mantendo firmemente o leme na direção da humanização dos cuidados, focados na prestação de cuidados de excelência.

Exemplos são as inovações com algoritmos de inteligência artificial para previsão de riscos à saúde, monitorização avançada de cicatrização, gestão da dor e regimes terapêuticos, aliadas a tecnologias avançadas na saúde estética e sensores de mobilidade, redefinem os cuidados de enfermagem. Através de dispositivos wearables para a monitorização remota, estas tecnologias garantem intervenções precisas, proativas e personalizadas, elevando a humanização e eficácia do cuidado, marcando uma nova era na promoção da saúde.

Artigo completo disponível no Jornal de Notícias.

HackatHOME quer reunir os entusiastas da ciência de dados para descobrir mais sobre a COVID-19

Seguindo o mote #StayatHOME, a hackathon virtual organizada pela Tech@Católica acontece no próximo dia 4 de abril. As inscrições estão abertas até ao dia 2 deste mês, estando limitadas a 40 participantes.

Se a área da ciência de dados lhe desperta a curiosidade, mas ainda não teve oportunidade de a explorar, a HackatHOME poderá ser o seu próximo plano para o fim-de-semana. O evento quer juntar virtualmente 40 aspirantes a data scientists numa hackathon para aprenderem mais sobre a COVID-19 a partir de dados da Johns Hopkins University. Como prémio, a equipa vencedora poderá ganhar um voucher para um curso avançado de ciência de dados da startup Thorly.

Organizada pela Tech@Católica, em parceria com o Católica-Lisbon Center for Technological Innovation & Entrepreneurship e a Thorly, a HackatHOME quer familiarizar os participantes com termos básicos da ciência de dados, como machine learning ou análise preditiva, seguindo o mote #StayatHOME.

Os participantes vão juntar-se em 10 salas virtuais e durante 11 horas resolverão diversos desafios relacionados com a COVID-19 através da linguagem de programação Python. A pensar em quem ainda está a dar os primeiros passos no mundo da programação, a parte da manhã da HackatHOME vai ser dedicada a uma formação base na área. Para participar na HackatHOME não é necessário qualquer software pago, pois as ferramentas a utilizar serão o Zoom, Slack, e Google Colab.

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Céline Abecassis-Moedas e Pierre Gein: "Confiança e comunidade: a chave para um ecossistema empreendedor diverso"

A crise provocada pela Covid-19 teve um impacto muito mais severo nas mulheres empreendedoras. As mulheres têm, por norma, empresas mais pequenas e que atuam nos setores onde estas desenvolvem os seus negócios os mais afetados. São também as mulheres que assumem mais responsabilidades em casa. O empreendedorismo no feminino é marcado por acentuadas discrepâncias no acesso a investimento. Como mudar isto?

Sabemos que um em cada três empreendedores com negócios com potencial altamente escalável são mulheres. No entanto, os apoios aos negócios concentraram-se em organizações de baixo rendimento. Neste contexto, é preciso ter em conta que – só nos EUA – apenas 13% das VCs têm mulheres como decision makers. Com os homens a terem muito menos tendência para investir em projetos de mulheres, sabemos que, tendo em conta esta realidade, haverá sempre menos investimento nas startups com liderança feminina.

É preciso contrariar esta tendência. Nisto, é essencial criar políticas e awareness para a falta de diversidade na pool de empreendedores apoiados pelas capitais de risco. Sem esta consciência, é muito difícil ter um impacto positivo nestes números, hoje nada representativos da realidade das nossas sociedades onde as mulheres ocupam papéis tão fundamentais. Embora não sejam poucos os exemplos de mulheres bem sucedidas, acontece que nem sempre lhes é dado palco ou espaço para que comuniquem os seus sucessos.

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Católica-Lisbon cria programa de pré-aceleração

O CTIE - Center for Technological Innovation & Entrepreneurship da Católica-Lisbon School of Business and Economics abriu candidaturas para o Forward, um programa gratuito para alunos e ex-alunos desta escola que estejam a desenvolver novos negócios.

O objetivo é que alunos e ex-alunos, na fase inicial da criação de uma startup, se preparem para as dinâmicas de incubação e aceleração, assim como para as atividades necessárias na jornada de um projeto até ao seu primeiro investimento.

O programa tem a duração de quatro meses (decorre entre fevereiro e maio) e as candidaturas estão abertas para equipas que integrem alunos e alumni da Católica-Lisbon School of Business and Economics.

No decorrer do programa, os participantes terão uma série de sessões de trabalho e mentoria, com temas como "Customer Validation" ou "Product Market Fit", que contarão com a participação da comunidade de empreendedorismo da Católica-Lisbon School of Business and Economics (investors in residence, clubes de alunos, etc...). Para além destes, vão participar no programa representantes de entidades parceiras do CTIE, como a Startup Lisboa, o BET ou a MangoUp. As candidaturas estão abertas em forward-startup.com até dia 12 de fevereiro. 

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