Céline Abecassis-Moedas e Pierre Gein: "Confiança e comunidade: a chave para um ecossistema empreendedor diverso"
A crise provocada pela Covid-19 teve um impacto muito mais severo nas mulheres empreendedoras. As mulheres têm, por norma, empresas mais pequenas e que atuam nos setores onde estas desenvolvem os seus negócios os mais afetados. São também as mulheres que assumem mais responsabilidades em casa. O empreendedorismo no feminino é marcado por acentuadas discrepâncias no acesso a investimento. Como mudar isto?
Sabemos que um em cada três empreendedores com negócios com potencial altamente escalável são mulheres. No entanto, os apoios aos negócios concentraram-se em organizações de baixo rendimento. Neste contexto, é preciso ter em conta que – só nos EUA – apenas 13% das VCs têm mulheres como decision makers. Com os homens a terem muito menos tendência para investir em projetos de mulheres, sabemos que, tendo em conta esta realidade, haverá sempre menos investimento nas startups com liderança feminina.
É preciso contrariar esta tendência. Nisto, é essencial criar políticas e awareness para a falta de diversidade na pool de empreendedores apoiados pelas capitais de risco. Sem esta consciência, é muito difícil ter um impacto positivo nestes números, hoje nada representativos da realidade das nossas sociedades onde as mulheres ocupam papéis tão fundamentais. Embora não sejam poucos os exemplos de mulheres bem sucedidas, acontece que nem sempre lhes é dado palco ou espaço para que comuniquem os seus sucessos.
Ler artigo completo aqui.