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Mensagem de Páscoa da Reitora

Cara Comunidade Académica,

Iniciamos por estes dias, a quarta semana de suspensão de aulas presenciais na UCP. As causas para esta situação singular nos 53 anos de vida da universidade são conhecidas, se bem que extraordinárias. E é também em momentos como este que a força da instituição se manifesta. 

Respondendo ao contexto pandémico, a universidade teve oportunidade de demonstrar o que melhor sabe fazer: encontrar soluções para resolver problemas, ao serviço das necessidades da sua comunidade de estudantes, ao serviço do país. Desde logo, na transformação tecnológica e metodológica para permitir a continuidade de um serviço de ensino de elevada qualidade, mas também na adoção de medidas de proteção profilática dos estudantes, docentes e colaboradores, e finalmente no contributo e colaboração com as autoridades no combate à pandemia. Privilegiámos a ação, em vez de simplesmente reagir. E continuamos a fazê-lo na lógica de serviço que preside à missão da Universidade Católica. 

Na homilia de Domingo de Ramos, o Magno Chanceler da UCP, D. Manuel Clemente recordava-nos que esta Semana Santa especial e diferente espelha um momento de alguma “deceção (...) não podendo já contar com o que contávamos, no que diz respeito a tempos e lugares previstos. Com receios e cautelas, por nós e pelos nossos.” Mas este é também um momento de esperança e de conversão, que se torna evidente, como salienta D. Manuel, nas formas diferentes e criativas em que o nosso serviço se exerce, numa “preocupação ativa” que se manifesta em iniciativas concretas e numa “aplicação redobrada”.  Na Católica, esta aplicação exprime-se igualmente num compromisso de liderança, assente no empenhamento ativo na manutenção da qualidade do serviço prestado, na responsabilidade para com a estabilidade laboral dos docentes e colaboradores e no comprometimento para com uma gestão sustentável da instituição.
 

Assim, 24 horas após a suspensão das aulas presenciais nos campida universidade, iniciou-se a progressiva transferência para a lecionação online, que tem vindo a funcionar em pleno com suporte em plataformas diversas desde 16 de março. De forma estruturada, as unidades académicas geriram o processo de mudança com o apoio notável das Direções de IT e o empenhamento dos professores. Os serviços de apoio transferiram-se para sistema remoto e continuámos a laborar. Tal foi possível, porque atempadamente se tomaram decisões e se investiu na segurança e nas infraestruturas tecnológicas. Na Católica, somos todos agora a geração 4.0!
 

Entendemos que neste momento crítico, a aplicação redobrada, se mede também pela intervenção na comunidade com base no conhecimento. As áreas de saúde mobilizaram-se na recolha e canalização de materiais urgentemente necessários ao SNS, de máscaras a meios de diagnóstico. No Centro Regional do Porto, o CBQF associou-se ao esforço de apoio ao Hospital de São João produzindo mais de 25.000 tubos para apoiar a amostragem do vírus SARS-CoV-2, e, por impressão 3D, produzindo mais de 100 viseiras. Em Lisboa, os estudantes de Enfermagem estão a reforçar a linha de apoio SNS24, em colaboração com a ARSLVRT e, em Viseu, a Faculdade de Medicina Dentária reforça o Centro Hospitalar de Viseu no fornecimento de cuidados de saúde oral a doentes crónicos (oncologia, nefrologia e cardiologia). Por outro lado, a UCP, através de docentes do ICS, colabora no grupo de aconselhamento nacional do Governo em Saúde Pública, e a Faculdade de Ciências Humanas, através do grupo de Comunicação em Saúde, elaborou, a pedido da DGS, o Manual de Saúde Pública.  

Respondendo às linhas de financiamento competitivo da FCT, por um lado, e da Fundação Calouste Gulbenkian, por outro, o CBQF e o CIIS submeteram propostas de projeto em colaboração para soluções de combate à COVID-19, que vão desde a melhoria do prognóstico e prevenção da doença à introdução de processos de robotização do diagnóstico. 

No apoio à comunidade mais frágil, no Porto, a Escola de Enfermagem colabora com a Cáritas Diocesana e as paróquias em iniciativas de sensibilização e voluntariado e a UDIP reforçou o seu serviço, introduzindo serviços online. Por sua vez, em Lisboa, a FCH está a colaborar com a Ordem de Serviço Social na bolsa de voluntariado para apoio a idosos institucionalizados, tal como acontece no Centro Regional de Braga, com os estudantes e docentes das Licenciaturas em Serviço Social e Psicologia.

Do mesmo modo, a universidade está atenta aos riscos do isolamento na sua comunidade. A Clínica Universitária de Psicologia (CUP) ligada à Faculdade de Educação e Psicologia está a dar apoio psicológico à comunidade interna ao CRP durante o período de emergência. Também a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, em Braga, disponibiliza serviço semelhante através do FACES (Centro de Atendimento Psicológico da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais), e na sede, foi lançada a iniciativa "Psicologia em Isolamento", coordenada pela Faculdade de Ciências Humanas, que pretende promover o bem-estar psicológico da comunidade académica e de todos os que acompanham regularmente as redes institucionais da UCP através da partilha de conselhos e artigos disponibilizados no site. 

O momento é de risco, mas não de desânimo. Por isso, preparando e antecipando cenários que permitam robustecer a decisão face à antecipada crise económica, a CLSBE preparou um conjunto de iniciativas que vão desde o Observatório da Sociedade Portuguesa e que estuda a transformação dos padrões de consumo, poupança e estilo de vida, à Análise de Micro Dados da Economia Portuguesa ou às Clínicas de Empresas para apoio às PME’s, lançado pelo Centro de Estudos Aplicados (CEA). No Porto, a CPBS lançou o programa virtual Gestão em Tempo de Crise dedicado a ajudar as empresas a navegar a incerteza do tempo presente.

A suspensão de atividades nos campifoi comunicada à comunidade, tendo como data limite  9 de abril. Face ao desenrolar das medidas de mitigação e ao anúncio do Governo de manter o encerramento de instituições de ensino até ao final de abril, a Reitoria decidiu que a atividade letiva até ao final do semestre se manterá em modelo de lecionação online. No final do mês de abril será avaliada a abertura progressiva dos serviços nos campie a possibilidade da realização presencial das avaliações finais nos meses de maio, junho e julho.

Quanto às provas públicas de Mestrado, Doutoramento e Agregação, tal como determinado no Despacho Reitoral ADM/0065/2020, e nos termos do estatuído na Lei n.º 1-A/2020 de 19 de março e no artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020 de 13 de março, as provisões para a sua realização online mantem-se até ao final da vigência das medidas de exceção.
 

Vivemos certamente uma Páscoa diferente, mas a transformação que o tempo pascal consigo traz dá-nos a certeza de que a luz não tarda. Voltaremos ao rumo da sociabilidade, mais sensatos, porventura com menor ambição material e maior consciência da fragilidade própria e dos outros. Sobretudo, o momento que vivemos inspira-nos a valorizar a colaboração. Recordo as palavras do Santo Padre, na bênção Urbi et Orbide dia 27 de março, onde invoca a reação dos discípulos à tempestade que se levantou no Mar da Galileia: “fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda, todos estamos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento.” 
 

Brevemente haverá um depois. Quer dando o peito à tempestade como na bonança, somos Católica. Sem desorientação, com energia, solidez e motivados, onde estiverem, remaremos juntos.
 

Em meu nome próprio e da equipa reitoral, desejo a todos uma Santa Páscoa.

 

Isabel Capeloa Gil

Reitora

 

 

 

 

 

 

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Quarta, 08/04/2020

Projeto Capacitar para Proteger estreia-se no Dia Internacional do Enfermeiro

O Projeto Capacitar para Proteger deu a sua primeira formação a 24 profissionais do Lar Santa Catarina de Labouré no Campo Grande.

A formação sobre procedimentos adequados para prevenir a transmissão de infeção em geral e a transmissão da infeção por coronavírus em particular, decorreu à distância, através da plataforma ZOOM, e foi transmitida para as ajudantes de ação direta que se encontravam no auditório da instituição, respeitando as devidas medidas de segurança.

Os formadores, estudantes finalistas do Curso de Licenciatura em Enfermagem e professores, abordaram diversos temas, nomeadamente: Higienização das Mãos,  Equipamentos de Proteção Individual,  Ambiente de Trabalho e como Ser Profissional. As ajudantes de ação direta tiveram ainda oportunidade de colocar as suas questões e esclarecer as suas dúvidas após a formação.

O Projeto “Capacitar para Proteger” já começou a ser divulgado pelas instituições parceiras.

Saiba mais sobre a formação aqui

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Terça, 12/05/2020

Investigadores da Católica criam biosílica extraída da cana-de-açúcar

Um dos maiores projetos de investigação na área da biotecnologia, liderado pelo laboratório associado CBQF da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade da Católica Portuguesa, em parceria com a empresa Amyris Bio Products Portugal, apresentou um importante resultado: a primeira biosílica extraída da cana-de-açúcar com aplicação na indústria cosmética. Um ingrediente inovador que já deu origem a um produto que está a ser comercializado a nível internacional.

Manuela Pintado, investigadora do CBQF e coordenadora do projeto Alchemy em Portugal, refere que “esta primeira descoberta que dá origem a um produto inovador resulta de um conhecimento mútuo entre as duas entidades envolvidas – CBQF/ESB/UCP e Amyris -, de um alinhamento estratégico, mas acima de tudo do empenho de mais de 100 investigadores do projeto”. Manuela Pintado refere que a multidisciplinaridade da equipa - bioengenharia, microbiologia, bioanalítica entre outras áreas – permitiu “em dois anos criar um novo ingrediente bem aceite pelo mercado e que respeita os princípios da economia circular e do desenvolvimento sustentável”.

A biosílica sustentável é obtida a partir de cinzas de cana-de-açúcar, provenientes da queima de subprodutos das indústrias produtoras de açúcar para geração de energia, incluindo as folhas resultantes do processo da colheita da planta e do bagaço, material fibroso obtido após extração do xarope de açúcar. O novo ingrediente, o primeiro do mundo a ser criado com base em recursos sustentáveis, poderá ser usado, agora, na indústria cosmética, assumindo-se como uma alternativa sustentável e com melhor desempenho à sílica tradicional, extraída da areia, um recurso com intensa exploração no planeta.

“Este ingrediente vem tornar a cosmética limpa – clean beauty – ainda mais limpa e é, digamos assim, a ‘primeira pedra’ da implantação de um hub internacional de inovação na área da Biotecnologia com uma forte cultura de ciência aplicada, espirito empreendedor e empresarial, fortemente orientada ao mercado,” refere Miguel Barbosa, da Amyris Bio Products Portugal. A Amyris Bio Products Portugal é uma subsidiária da norte-americana Amyris Inc., cotada no NASDAQ, sedeada em Emeryville, Califórnia, e cujo CEO é o luso-americano John Melo.

Ciência ao serviço da sustentabilidade dos recursos mundiais
Raquel Madureira, investigadora do projeto, explica “mais do que um ingrediente sustentável, a biosílica mostra como a ciência pode ajudar a valorizar o desperdício de qualquer indústria, a salvaguardar a sustentabilidade dos recursos mundiais e, paralelamente, a promover uma ‘beleza limpa’, ao permitir o desenvolvimento de cosméticos limpos e seguros.” A este nível, refira-se que a indústria da beleza/estética produz milhões de toneladas de resíduos, desde o fornecimento de ingredientes até à criação da embalagem do produto. Este novo produto será comercializado pela Aprinnova, empresa norte-americana líder no campo da biotecnologia aplicada à cosmética sustentável e parceira da Amyris.

O projeto Alchemy que deriva de uma parceria estratégica entre a Universidade Católica Portuguesa, a empresa Amyris Bio Products Portugal e o Governo de Portugal, através da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), é financiado pelo Portugal 2020 e pelo Programa Operacional FEDER. Teve início em 2018 com o objetivo principal de estudar e desenvolver novas aplicações para os subprodutos/resíduos dos processos de fermentação da Amyris e da produção de cana-de-açúcar, potenciando assim o desenvolvimento de novas moléculas de elevado interesse comercial, com destaque para a indústria da cosmética, mas também para nutrição animal e humana, novos materiais e farmacêutica.

Para o presidente da AICEP, Luís Castro Henriques, “este primeiro resultado que advém do projeto Alchemy é muito importante. A AICEP tem acompanhado o processo desde o início, através do contrato de I&D estabelecido com a Amyris e a Universidade Católica Portuguesa, em 2018, e acreditamos que dará um contributo relevante para o aumento das exportações com alta intensidade tecnológica. A parceria com a UCP é um reconhecimento da qualidade do sistema universitário e da capacidade de investigação de Portugal e mais uma vez o talento português está a ser fundamental para o sucesso do projeto. Parabéns à Amyris e à UCP!” 

O Alchemy visa, simultaneamente, a promoção da transferência de tecnologia que se traduzirá num crescimento de competitividade das empresas na área da bioeconomia. Acrescente-se, ainda, que este projeto de investigação se materializa num centro de competências de excelência em biotecnologia, promovendo Portugal na linha da frente nas áreas da bioeconomia e economia circular.

 

Outras informações úteis:

Reitora da Universidade Católica Portuguesa eleita membro da Academia Europaea

Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, foi eleita membro ordinário da Academia Europaea, face à sua contribuição na área da investigação.

A Reitora da Universidade Católica Portuguesa conta com mais de 150 trabalhos publicados, contribuindo o seu trabalho de investigação para a definição do campo dos Estudos de Cultura.

A Academia Europaea, fundada em 1988, visa o "avanço e a promoção da excelência nos estudos de ciências humanas, direito, ciências económicas, sociais e políticas, matemática, medicina, e em todos os ramos das ciências naturais e tecnológicas em qualquer parte do mundo para o benefício público e para o avanço da educação do público de todas as idades nas disciplinas supracitadas na Europa".

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Terça, 22/09/2020

Universidade Católica Portuguesa vive «Ano Laudato Si», por um mundo mais inclusivo e responsável

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) promoveu hoje o lançamento do Ano ‘Laudato Si’ na instituição, acolhendo assim o desafio lançado pelo Papa, no quinto aniversário da sua encíclica ecológica e social.

“O desafio do Papa Francisco é um desafio para que a Universidade questione também a forma como está a interagir com o espaço social, cultural, científico, e sobretudo, como o seu contributo participa na construção de um mundo melhor, mais inclusivo, mais responsável”, disse à Agência ECCLESIA a reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil.

“Um mundo em que as pessoas sintam verdadeiramente que são parte da solução para construir pontes entre aqueles que têm maiores possibilidades económicas e os que não têm. De um mundo que não deixa ninguém para trás”, acrescentou.

A responsável destacou que os problemas que a universidade resolve “existem fora dos muros da instituição” e que a UCP quer ser uma “marca distintiva” da proposta católica na sociedade portuguesa, atenta aos problemas sociais, ambientais, éticos ou jurídicos.

Isabel Capeloa Gil entende que a visão do Papa Francisco vem desinstalar a ideia de uma universidade “virada para dentro”.

“A Laudato Si interpela-nos a ir mais além, a questionar as nossas próprias práticas”, assume.

Na celebração do Ano Laudato Si, que agora se inicia, nós vamos justamente questionar, fazer propostas e propostas que sejam de reformas e que tenham viabilidade real no mundo em que vivemos”.

A reitora da UCP sublinha que as questões levantadas pela ‘Laudato Si’, da ecologia à economia, passando pela espiritualidade, implicam uma prática “institucional” de transdisciplinaridade, com novos modelos, em vez de uma Academia “tecnocrática, hiperespecializada, mas que é, no fundo, profundamente limitada nessa especialização”

O padre José Manuel Pereira de Almeida, vice-reitor da UCP, sublinhou à Agência ECCLESIA que este é “um ano particularmente relevante para uma viragem”, para promover o “cuidado com a natureza, esta casa comum, e a atenção particular aos pobres”.

Em Portugal, observa o responsável, essa atenção está presente e a UCP não pode deixar de ser uma “interlocutora relevante” a respeito de uma encíclica muito bem acolhida, “sobretudo para lá das fronteiras da Igreja Católica”.

Para o vice-reitor da UCP, mais do que uma encíclica “verde”, a ‘Laudato Si’ é um documento da Doutrina Social da Igreja, com impacto nas Faculdades de Teologia, Economia, Direito e, sobretudo, na “interdisciplinaridade”.

“É uma oportunidade para levar a sério a oportunidade para transformar as práticas, a vida concreta, o estilo de vida, as opções, as prioridades”, acrescenta.

Ler artigo completo aqui.

Instituto de Ciências da Saúde avalia planos de sessões de Educação para a Saúde

No âmbito da unidade curricular de Pedagogia da Saúde da Licenciatura em Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde (ICS), os estudantes, do 1.º Ano e 2.º Semestre realizaram planos de sessões de Educação para a Saúde para avaliação desta unidade curricular.

O ICS destacou dois trabalhos cuja população-alvo varia entre, a população adulta em confinamento devido à pandemia Covid-19, num primeiro exemplo, e crianças em idade escolar (8-10 anos), num segundo.

Veja aqui os vídeos das estudantes destacadas.

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Quarta, 24/06/2020

Mais de 200 pessoas participaram no Webinar sobre "Direitos e deveres do enfermeiro em situação de pandemia"

A Escola de Enfermagem (Lisboa) do Instituto de Ciências da Saúde e a Facultad de Enfermería da Universidad de Navarra (Espanha) organizaram o Webinar “Direitos e Deveres do Enfermeiro em situação de Pandemia”, no passado dia 29 de junho.

Este webinar, que promoveu a discussão sobre os direitos e os deveres dos enfermeiros enquanto profissionais de saúde diretamente envolvidos no combate à Pandemia COVID-19, contou com a participação de mais de 200 pessoas, na sua maioria enfermeiros portugueses e espanhóis.

Os temas foram abordados pelos diretores das duas unidades académicas, Prof. Doutor Sérgio Deodato e Prof. Doutora Mercedes Perez, ambos investigadores de deontologia de enfermagem.

Categorias: Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem

Quarta, 01/07/2020

Projetos de estudantes da ESB na final dos Health INNOVAtion Awards

Dois projetos desenvolvidos por estudantes da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa no Porto foram selecionados para a final dos Health INNOVAtion Awards, um acelerador de ideias que promove a inovação no setor da Saúde, que se realiza a 22 de setembro de 2020.

As estudantes do 2º ano da Licenciatura em Bioengenharia - Ana Catarina Lopes Ramos, Ana Sofia Fontes da Silva, Áurea Filipa Oliveira Covas, Maria Inês Silva Lopes da Fonte e Simone Conceição da Costa Sá​ – desenvolveram a APP - SIGnal Monitoring Analysis APP for cardiac diseases, um sistema capaz de analisar um conjunto de parâmetros fundamentais na vida de qualquer pessoa que tenha problemas cardíacos. Através desta aplicação para smartphone é possível medir de uma forma segura e rápida o nível de oxigénio, a pressão arterial, temperatura ou frequência respiratória. Um projeto também orientado pelo docente Pedro Rodrigues.

Sob orientação do docente Pedro Rodrigues, os estudantes do Mestrado em Engenharia Biomédica - Gabriel Silva e Marco Alves -, desenvolveram o projeto NeuroSDR - Software para deteção rápida e precoce das doenças de Alzheimer e Parkinson através da análise de sinais EEG. As doenças neurodegenerativas, como por exemplo a doença de Alzheimer (DA) e a doença de Parkinson (DP), são as principais causas de demência nos idosos. Este tipo de doenças provoca morte celular, o que pode ter impacto na memória, no pensamento cognitivo e nas funções motoras. Especificamente, 75% dos casos de demência a nível mundial advêm destas duas doenças.

Saiba mais aqui.

 

Categorias: Escola Superior de Biotecnologia

Seg, 21/09/2020

Licenciatura em Enfermagem na Católica com 99,8% de Empregabilidade

Segundo os dados de 2019 da InfoCursos, a Licenciatura em Enfermagem lecionada na Universidade Católica Portuguesa atingiu uma taxa de empregabilidade de 99.8%.

Os estudantes são acompanhados ao longo do último ano do curso pelo Gabinete de Empregabilidade, que articula com as entidades empregadoras, nomeadamente com as instituições de saúde, públicas, privadas e do setor social, parceiras do Instituto de Ciências da Saúde.

A preparação para a vida profissional, alicerçada numa componente prática que se inicia desde o 1º ano, e num acompanhamento constante do corpo docente, quer na Universidade quer nos Ensinos Clínicos, permite aos estudantes usufruírem de inúmeras opções de escolha nos sistema de saúde no que diz respeito ao 1º emprego.

Categorias: Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem

Terça, 21/07/2020

Isabel Capeloa Gil será oradora no debate “Fake News – O jornalismo europeu enfrenta novos desafios”

Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, participará no debate online “Fake News – O jornalismo europeu enfrenta novos desafios” na próxima quinta-feira, dia 3 de dezembro, pelas 18h30, organizado pelo Goethe-Institut Portugal em colaboração com a UCP.

Com moderação por parte de Luísa Meireles, Diretora da agência LUSA, o debate contará ainda com a participação de João Vieira Pereira, Diretor do Expresso e Bernhard Pörksen, professor de Estudos dos Media na Universidade de Tübingen.

Focando nos media europeus, o debate irá abordar o contexto que originou a disseminação de fake news, que teve impacto no papel dos media enquanto quarto poder, incluindo o papel da internet, redes sociais e smartphones neste processo, visando a identificação de estratégias para enfrentar esta realidade.

O debate online insere-se no ciclo de debates “Quo Vadis Europa?”, iniciativa promovida pelo Goethe-Institut Portugal, pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã e pela Associação São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa.
 

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Isabel Capeloa Gil será oradora no debate “Fake News – O jornalismo europeu enfrenta novos desafios” - cartaz

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Sexta, 27/11/2020

Artigo resultante de estudo sobre facilitação do perdão em cuidados paliativos foi destacado pelo Joanna Briggs Institute

O artigo "Forgiveness facilitation in palliative care: a scoping review", recentemente publicado, foi destacado pelo Joanna Briggs Institute (JBI). Este estudo, da enfermeira mestre Rita Santos Silva, foi orientado pela Professora Doutora Sílvia Caldeira e integrou o projeto Spirit in Health da Nursing Research Platform (Lisboa) do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde.

Neste estudo são destacados os efeitos positivos do perdão em fim de vida e são sugeridos novos caminhos e oportunidades para futuros estudos com o objetivo de desenvolver e testar esta intervenção de enfermagem em pessoas em cuidados paliativos e às suas famílias.

Mais informação aqui: https://jbi.global/news/article?id=2391 

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Quinta, 03/12/2020

Investigadora Célia Manaia integra lista de cientistas mais citados em todo o Mundo

A investigadora Célia Manaia, do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Escola Superior de Biotecnologia, é uma dos 12 investigadores de instituições portuguesas mais citadas do mundo, segundo a lista “Highly Cited Researchers 2020”, elaborada pela empresa norte-americana Clarivate Analytics. Uma distinção que, para Célia Manaia, “é um reconhecimento do trabalho feito, de procurar ir ao encontro das questões mais centrais na área em que investigamos e de trabalhar em rede.”

Licenciada em Bioquímica e doutorada em Microbiologia, ambos pela Universidade de Coimbra, Célia Manaia é docente da Escola Superior de Biotecnologia e investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica Portuguesa. Ao longo dos seus mais de 25 anos como investigadora, tem vindo a dedicar-se ao estudo da diversidade e ecologia bacteriana, em particular de zonas sujeitas à ação humana. Nos últimos anos, Célia Manaia tem vindo também a estudar a dispersão ambiental de bactérias resistentes a antibióticos.

Highly Cited Researchers 2020 distingue 6167 investigadores de todo o mundo

A lista “Highly Cited Researchers 2020”, abrange a última década, e este ano distinguiu 6167 investigadores de mais de 60 países: 3.896 foram distinguidos pelo seu desempenho, em 21 áreas, e 2.493 pelo seu desempenho transversal. Esta lista incide apenas nos artigos mais citados, que representam 1% do que se publica no mundo.

Os países mais representados no ranking deste ano são os Estados Unidos da América, a China, o Reino Unido e a Alemanha. A lista inclui também 26 Prémios Nobel e a Universidade de Harvard, nos EUA, lidera novamente o número de cientistas. A lista completa pode ser consultada aqui.

Satisfeita com a distinção, que é o reconhecimento do trabalho de investigação desenvolvido, Célia Manaia alerta que “as métricas em ciência devem ser vistas com cautela e não devemos deixar que tudo se transforme em números e rankings.” Aos investigadores mais novos, a investigadora deixa alguns conselhos: “trabalhar sempre com muita seriedade, com verdadeira honestidade intelectual, e, muito importante, comunicar bem – com rigor, clareza e transparência”.

Categorias: Investigação Escola Superior de Biotecnologia

Quinta, 19/11/2020

Covid-19: Docentes e Estudantes da Escola de Enfermagem da Católica colaboram com Unidades de Saúde de Matosinhos

No contexto da elevada prevalência da Covid-19 e da urgente necessidade de recursos nas Unidades de Saúde Pública, estudantes de Enfermagem da Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa, sob tutoria e supervisão de Enfermeiros e orientação do Professor Doutor Pedro Melo, todos Especialistas em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, colaboraram nos processos de acompanhamento dos casos de risco, em Isolamento Profilático e casos positivos de Covid-19, por via telefónica.

Os estudantes puderam, neste contexto, desenvolver competências no âmbito da decisão clínica em Enfermagem (considerando como alvo a população, as pessoas, as famílias e as comunidades escolares), assim como competências de comunicação, gestão do stress e trabalho em equipa.

Para o Professor Pedro Melo esta “foi uma forma de manter a coerência com os valores, a missão e a visão da Escola de Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa. Queremos, enquanto Escola, proporcionar os melhores contextos de aprendizagem, garantindo também um sentido de serviço à comunidade. Numa fase de emergência social, não podemos enquanto enfermeiros que também somos (os professores) deixar de responder aos deveres para com a comunidade descritos no nosso Código Deontológico e dar aos nossos estudantes a oportunidade de também refletir sobre a própria deontologia da profissão. Além disso foi uma oportunidade única de aprendizagem (a fase pandémica) no âmbito de cuidados às pessoas e famílias, mas também a perceção do que fazem os enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, sensibilizando os estudantes para a importância desta área de especialidade. Estamos por isso muito gratos por ter tido a oportunidade de colaborar com a Unidade Local de Saúde de Matosinhos e ter proporcionado aos nossos estudantes este caminho de aprendizagem.“

Este processo de colaboração ainda decorre e participaram até agora 8 estudantes de Enfermagem, sendo que o sentido de missão, colaboração e ensino baseado no serviço à comunidade e na evidência disponível se manterá enquanto fizer sentido manter-se.

Docente e estudante do ICS integram a Task-Force para os Cuidados Paliativos nas Prisões da AECP

O Prof. Doutor Manuel Luís Capelas, docente do ICS e membro da Direção do Observatório Português de Cuidados Paliativos (OPCP), e a estudante do Mestrado em Cuidados Paliativos e investigadora do OPCP, Carla Teves integram a Task-Force  para os Cuidados Paliativos nas Prisões da Associação Europeia de Cuidados Paliativos.

Esta TaskForce tem como objetivos compreender, em pelos menos 5 países, as condições de cuidados paliativos disponíveis nas prisões, assim como, desenvolver uma rede internacionais de profissionais interessados em cuidados paliativos para reclusos do maior numero de países europeus e de outros fora da Europa.

Este projeto encontra-se integrado nas atividades do Observatório Português de Cuidados Paliativos. Iniciou-se em Madrid em 2017 tendo atualmente evoluído para 80 membros de 19 países.

Toda a informação sobre o projeto, inclusive a componente relativa a Portugal, por parte do OPCP, aqui.

Categorias: Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem

Terça, 13/10/2020

Isabel Capeloa Gil: "Pandemia foi um acelerador de transformação das universidades"

Isabel Capeloa Gil inicia um novo mandato à frente da Universidade Católica. Para a reitora, a pandemia obrigou repensar o modelo de formação, mas também permitiu chegar a novos públicos. 

Pode ouvir aqui a entrevista completa a Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa à Rádio Observador no programa "Direto ao Assunto".

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Sérgio Deodato: "Eutanásia: o medo que temos de morrer"

Os senhores deputados, na sua maioria, votaram a legalização da eutanásia. Se o texto aprovado na Assembleia da República for promulgado pelo Senhor Presidente da República, teremos lei. Contudo, o Senhor Presidente da República solicitou “apreciação preventiva da constitucionalidade de normas constantes” do texto aprovado pelo Parlamento.

A nós, cidadãos, compete discuti-la. A alguns de nós, profissionais da saúde – em particular médicos e enfermeiros –, cabe decidir sobre se aplicará a lei ou invocará objeção de consciência. Como sabemos, em saúde, decidir ajudar a nascer, ajudar a curar, ajudar a reabilitar, aliviar o sofrimento na morte, é muito diferente de deliberar sobre praticar o ato de matar. São realidades éticas completamente diferentes, que exigirá de cada um, uma profunda reflexão de ponderação entre o bem que pode considerar fazer a quem pede para morrer, e a sua consciência científica e ética de proteção da vida e alívio do sofrimento.

O texto aprovado no Parlamento coloca diversas questões que merecem discussão científica, ética e jurídica.

As três condições de saúde-doença em que a eutanásia é aceitável neste texto são as seguintes: “sofrimento intolerável”; “lesão definitiva de gravidade extrema” e “doença incurável e fatal”. Para as ciências da saúde, o sofrimento intolerável implica, habitualmente, dor intensa e perda de sentido da vida. A dor elimina-se com analgésicos, numa escalada farmacológica que pode ir até à anestesia. Não podemos confundir eventual falta de acesso a tratamento eficaz, com ausência científica dele. Hoje, em saúde, ter uma pessoa com dor é má prática profissional.

Quanto à perda de sentido da vida, constitui-se como diagnóstico das ciências da saúde. Para a Enfermagem é “angústia espiritual” e o plano terapêutico para a pessoa em causa leva a um encontro desse sentido de vida perdido. Em saúde, fazemos isto todos os dias. Mais uma vez, convém não confundir o não acesso ao cuidado, com ausência de resposta terapêutica ao sofrimento.

Ler artigo completo aqui.

Universidade Católica Portuguesa assinala Dia Internacional da Mulher com três testemunhos no Feminino

Na semana em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, a 8 de março, a Universidade Católica Portuguesa apresenta três testemunhos no feminino sobre Liderança, Ciência e o Futuro.
 
Com Isabel Capeloa Gil, Reitora da UCP e criadora da primeira task force para mulheres líderes, no âmbito da Federação Internacional de Universidades Católicas; Célia Manaia, docente na Escola Superior de Biotecnologia, investigadora no Centro de Biotecnologia e Química Fina e uma das 10 cientistas portuguesas mais citadas no mundo; e Mariana Morais Sarmento, alumna da CATÓLICA-LISBON e atualmente a estudar Investigação de Desenvolvimento Internacional na Universidade de Amesterdão, estes testemunhos sublinham a importância de todos no compromisso com a igualdade de género.

Investir na Liderança Feminina

O testemunho da Reitora da UCP destaca a importância de formar para a liderança, através da criação de um programa estratégico em toda a instituição para apoiar o desenvolvimento e a carreira das estudantes, docentes e colaboradoras da UCP.

“Vivemos numa sociedade em que o acesso desigual das mulheres a cargos de liderança ainda é uma realidade. Na nossa universidade, com pouco mais de 50 anos, somos, em Portugal, um caso exemplar com duas reitoras. Duas reitoras quando olhamos para o panorama do ensino superior em Portugal com mais de 700 anos e verificamos que, em todos estes anos, o sistema de ensino superior português apenas gerou 8 mulheres reitoras”, começa por dizer Isabel Capeloa Gil. 

A Reitora da UCP explica que é necessário “alterar a perceção. O teto de vidro não é um teto de vidro legal, mas é um teto de vidro cultural”. Enquanto instituição, Isabel Capeloa Gil defende que a UCP deve agir pelo exemplo: “É necessário inspirar as novas gerações. E depois dessa inspiração pelo exemplo é preciso produzir e promover a mentoria”.

Veja o vídeo da Reitora da UCP

Equilíbrio entre Homens e Mulheres na Ciência 

Além do investimento na liderança feminina, uma sociedade mais igualitária também passa por garantir que a área da Ciência não tem barreiras para as mulheres.

No seu testemunho, a investigadora Célia Manaia destaca a importância do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 5, dedicado à Igualdade de Género, das Nações Unidas.

“Ao longo dos tempos, o acesso à ciência não foi igual para homens e mulheres, basta dizer que dos mais de 600 prémios Nobel atribuídos em 120 anos, apenas 58 couberam a mulheres”, começa por dizer.

“É este desequilíbrio que é necessário combater. O acesso à educação e à lucidez que a investigação científica inspira tem o enorme poder de moldar atitudes, abrir horizontes e rejeitar preconceitos e medos infundados. É a única via para o desenvolvimento das sociedades, para sustentar a economia, o ambiente e o equilíbrio social. E precisa mesmo do contributo equilibrado, justo e balanceado de homens e mulheres”, diz a Professora Célia Manaia.

Veja o vídeo da Professora Célia Manaia

O Papel das Mulheres num Futuro com Paz 

No entanto, para alcançar um futuro igualitário, não basta garantir mais igualdade na ciência, educação e liderança. 

Mariana Morais Sarmentoalumna da UCP, relembra a importância das mulheres na manutenção da paz e de como "a segurança é a condição básica para o futuro de qualquer ser vivo".

“O futuro no feminino passa pela participação ativa e contínua da mulher na construção, avaliação e monitorização da paz e de conflitos. Para isto, é necessário identificar e transformar as desigualdades de direitos entre o homem e a mulher, bem como as disparidades de poder nas relações entre o homem e a mulher”, explica.

Veja o vídeo da alumna Mariana Morais Sarmento

 

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Seg, 08/03/2021

Isabel Capeloa Gil na Rádio Renascença: Católica | Talento para o Futuro

No passado domingo, dia 5 de março, a Reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP), Isabel Capeloa Gil, juntou-se à equipa de locução da Rádio Renascença a propósito da 3.ª edição do Católica | Talento para o Futuro, um dia onde 16 faculdades da UCP abrem as suas portas, este ano em formato digital, para dar a conhecer a oferta formativa que a universidade dispõe e que irá decorrer no dia 10 de março das 10h00 às 19h00.

Isabel Capeloa Gil informou que "este ano devido à situação de exceção que vivemos, vamos na mesma organizar o Open Day, mas em formato virtual, com uma plataforma digital que vai permitir que os potenciais candidatos, os seus pais e todas as pessoas que tenham interesse em conhecer os cursos da universidade possam ter contacto com aquilo que são as ofertas, as saídas profissionais e o perfil dos cursos, falando com especialistas de cada uma das 16 faculdades."

A reitora não deixou de indicar a importância do ensino superior na vida do estudante, dizendo que "chegar ao final do ensino secundário e fazer a escolha para aquilo que vai ser a sua formação inicial do ensino superior é importante para os jovens, é um momento de viragem de vida."

Acerca da condicionalidade profissional que a escolha de um curso que antigamente traria, Isabel Capeloa Gil acredita que "hoje em dia o mercado é muito mais flexível, como o tipo de competências que os vários setores exigem e necessitam , resulta muitas vezes de um conjunto de skills que podem ser desenvolvidos a partir de áreas disciplinares muito diferentes e esta primeira escolha de entrar no ensino superior é um primeiro caminho para uma formação que, cada vez mais, se fará ao longo da vida".

A reitora da Universidade deixou o desafio para os estudantes, professores e empresas se inscreverem neste evento de grande interesse, tendo ainda poucos dias para o fazer, no website da UCP ou das suas Faculdades. 

Pode ouvir a emissão completa do programa "Pequenas Grandes Coisas" na Rádio Renascença aqui.

Isabel Capeloa Gil: "Um erro de cálculo"

Uma primeira crónica em tempo de pandemia não pode falar de árvores e flores. Vivemos tempos negros com impactos ainda imprevisíveis, apesar das estimativas e projeções de quebra do PIB, instabilidade social, mortalidade covid e não covid, impacto sobre as aprendizagens e outros dados mais soft e não menos importantes como o reflexo na nossa saúde mental.

O Presidente da República resumiu a inépcia das políticas e também da ação coletiva dos portugueses quanto a esta terceira vaga pandémica a um "erro de cálculo". Os decisores políticos não anteciparam o que se avolumava no horizonte, a população, excelente na primeira vaga, desmobilizou a sua militância protetora. Com o novo ano, tudo mudou. Erro de cálculo, portanto.

A população-modelo tornou-se uma cáfila de irresponsáveis que transforma o passeio profilático no lazer comunitário de um fim de semana ao sol. Os decisores políticos sentem-se traídos pelo país, pede-se um "sobressalto cívico". Culpa-se o exército, afinal, não os generais.

Os especialistas falam de cansaço pandémico, os políticos esgrimem acusações e, entretanto, o número de mortes assume dimensões não antecipadas, o crescimento das infeções ultrapassa as estimativas, ainda que se suspeite que os números - tão bem esgrimidos ao longo dos últimos meses - estão claramente subestimados.

Mas os portugueses de janeiro de 2021 são os mesmos de março de 2020, com a mesma cultura cívica, porventura mais cansados da vida em suspenso, mais pobres e com medo do futuro, menos confiantes, em suma. Além da incapacidade congénita de antecipar cenários, que é estrutural à política portuguesa, a situação que vivemos é o resultado de uma questão endémica do Portugal democrático, e que se manifestava já em latência na longue durée do tempo que decorreu da monarquia à República e ao Estado Novo.

Dito de outra forma, os modelos de desenvolvimento sociocultural em Portugal conjugam uma baixa responsabilidade individual com deficiente corresponsabilização coletiva. No nosso modelo de desenvolvimento, as pessoas não são educadas para a autonomia individual e para um sentido de imbricação comum, conscientes de que as decisões que eu tomo afetam necessariamente a vida dos outros com que convivo.

Ler artigo completo aqui.

Categorias: A Reitora

Próximos eventos

Projeto Capacitar para Proteger estreia-se no Dia Internacional do Enfermeiro

O Projeto Capacitar para Proteger deu a sua primeira formação a 24 profissionais do Lar Santa Catarina de Labouré no Campo Grande.

A formação sobre procedimentos adequados para prevenir a transmissão de infeção em geral e a transmissão da infeção por coronavírus em particular, decorreu à distância, através da plataforma ZOOM, e foi transmitida para as ajudantes de ação direta que se encontravam no auditório da instituição, respeitando as devidas medidas de segurança.

Os formadores, estudantes finalistas do Curso de Licenciatura em Enfermagem e professores, abordaram diversos temas, nomeadamente: Higienização das Mãos,  Equipamentos de Proteção Individual,  Ambiente de Trabalho e como Ser Profissional. As ajudantes de ação direta tiveram ainda oportunidade de colocar as suas questões e esclarecer as suas dúvidas após a formação.

O Projeto “Capacitar para Proteger” já começou a ser divulgado pelas instituições parceiras.

Saiba mais sobre a formação aqui

Categorias: Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem

Terça, 12/05/2020

Mensagem de Páscoa da Reitora

Cara Comunidade Académica,

Iniciamos por estes dias, a quarta semana de suspensão de aulas presenciais na UCP. As causas para esta situação singular nos 53 anos de vida da universidade são conhecidas, se bem que extraordinárias. E é também em momentos como este que a força da instituição se manifesta. 

Respondendo ao contexto pandémico, a universidade teve oportunidade de demonstrar o que melhor sabe fazer: encontrar soluções para resolver problemas, ao serviço das necessidades da sua comunidade de estudantes, ao serviço do país. Desde logo, na transformação tecnológica e metodológica para permitir a continuidade de um serviço de ensino de elevada qualidade, mas também na adoção de medidas de proteção profilática dos estudantes, docentes e colaboradores, e finalmente no contributo e colaboração com as autoridades no combate à pandemia. Privilegiámos a ação, em vez de simplesmente reagir. E continuamos a fazê-lo na lógica de serviço que preside à missão da Universidade Católica. 

Na homilia de Domingo de Ramos, o Magno Chanceler da UCP, D. Manuel Clemente recordava-nos que esta Semana Santa especial e diferente espelha um momento de alguma “deceção (...) não podendo já contar com o que contávamos, no que diz respeito a tempos e lugares previstos. Com receios e cautelas, por nós e pelos nossos.” Mas este é também um momento de esperança e de conversão, que se torna evidente, como salienta D. Manuel, nas formas diferentes e criativas em que o nosso serviço se exerce, numa “preocupação ativa” que se manifesta em iniciativas concretas e numa “aplicação redobrada”.  Na Católica, esta aplicação exprime-se igualmente num compromisso de liderança, assente no empenhamento ativo na manutenção da qualidade do serviço prestado, na responsabilidade para com a estabilidade laboral dos docentes e colaboradores e no comprometimento para com uma gestão sustentável da instituição.
 

Assim, 24 horas após a suspensão das aulas presenciais nos campida universidade, iniciou-se a progressiva transferência para a lecionação online, que tem vindo a funcionar em pleno com suporte em plataformas diversas desde 16 de março. De forma estruturada, as unidades académicas geriram o processo de mudança com o apoio notável das Direções de IT e o empenhamento dos professores. Os serviços de apoio transferiram-se para sistema remoto e continuámos a laborar. Tal foi possível, porque atempadamente se tomaram decisões e se investiu na segurança e nas infraestruturas tecnológicas. Na Católica, somos todos agora a geração 4.0!
 

Entendemos que neste momento crítico, a aplicação redobrada, se mede também pela intervenção na comunidade com base no conhecimento. As áreas de saúde mobilizaram-se na recolha e canalização de materiais urgentemente necessários ao SNS, de máscaras a meios de diagnóstico. No Centro Regional do Porto, o CBQF associou-se ao esforço de apoio ao Hospital de São João produzindo mais de 25.000 tubos para apoiar a amostragem do vírus SARS-CoV-2, e, por impressão 3D, produzindo mais de 100 viseiras. Em Lisboa, os estudantes de Enfermagem estão a reforçar a linha de apoio SNS24, em colaboração com a ARSLVRT e, em Viseu, a Faculdade de Medicina Dentária reforça o Centro Hospitalar de Viseu no fornecimento de cuidados de saúde oral a doentes crónicos (oncologia, nefrologia e cardiologia). Por outro lado, a UCP, através de docentes do ICS, colabora no grupo de aconselhamento nacional do Governo em Saúde Pública, e a Faculdade de Ciências Humanas, através do grupo de Comunicação em Saúde, elaborou, a pedido da DGS, o Manual de Saúde Pública.  

Respondendo às linhas de financiamento competitivo da FCT, por um lado, e da Fundação Calouste Gulbenkian, por outro, o CBQF e o CIIS submeteram propostas de projeto em colaboração para soluções de combate à COVID-19, que vão desde a melhoria do prognóstico e prevenção da doença à introdução de processos de robotização do diagnóstico. 

No apoio à comunidade mais frágil, no Porto, a Escola de Enfermagem colabora com a Cáritas Diocesana e as paróquias em iniciativas de sensibilização e voluntariado e a UDIP reforçou o seu serviço, introduzindo serviços online. Por sua vez, em Lisboa, a FCH está a colaborar com a Ordem de Serviço Social na bolsa de voluntariado para apoio a idosos institucionalizados, tal como acontece no Centro Regional de Braga, com os estudantes e docentes das Licenciaturas em Serviço Social e Psicologia.

Do mesmo modo, a universidade está atenta aos riscos do isolamento na sua comunidade. A Clínica Universitária de Psicologia (CUP) ligada à Faculdade de Educação e Psicologia está a dar apoio psicológico à comunidade interna ao CRP durante o período de emergência. Também a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, em Braga, disponibiliza serviço semelhante através do FACES (Centro de Atendimento Psicológico da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais), e na sede, foi lançada a iniciativa "Psicologia em Isolamento", coordenada pela Faculdade de Ciências Humanas, que pretende promover o bem-estar psicológico da comunidade académica e de todos os que acompanham regularmente as redes institucionais da UCP através da partilha de conselhos e artigos disponibilizados no site. 

O momento é de risco, mas não de desânimo. Por isso, preparando e antecipando cenários que permitam robustecer a decisão face à antecipada crise económica, a CLSBE preparou um conjunto de iniciativas que vão desde o Observatório da Sociedade Portuguesa e que estuda a transformação dos padrões de consumo, poupança e estilo de vida, à Análise de Micro Dados da Economia Portuguesa ou às Clínicas de Empresas para apoio às PME’s, lançado pelo Centro de Estudos Aplicados (CEA). No Porto, a CPBS lançou o programa virtual Gestão em Tempo de Crise dedicado a ajudar as empresas a navegar a incerteza do tempo presente.

A suspensão de atividades nos campifoi comunicada à comunidade, tendo como data limite  9 de abril. Face ao desenrolar das medidas de mitigação e ao anúncio do Governo de manter o encerramento de instituições de ensino até ao final de abril, a Reitoria decidiu que a atividade letiva até ao final do semestre se manterá em modelo de lecionação online. No final do mês de abril será avaliada a abertura progressiva dos serviços nos campie a possibilidade da realização presencial das avaliações finais nos meses de maio, junho e julho.

Quanto às provas públicas de Mestrado, Doutoramento e Agregação, tal como determinado no Despacho Reitoral ADM/0065/2020, e nos termos do estatuído na Lei n.º 1-A/2020 de 19 de março e no artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020 de 13 de março, as provisões para a sua realização online mantem-se até ao final da vigência das medidas de exceção.
 

Vivemos certamente uma Páscoa diferente, mas a transformação que o tempo pascal consigo traz dá-nos a certeza de que a luz não tarda. Voltaremos ao rumo da sociabilidade, mais sensatos, porventura com menor ambição material e maior consciência da fragilidade própria e dos outros. Sobretudo, o momento que vivemos inspira-nos a valorizar a colaboração. Recordo as palavras do Santo Padre, na bênção Urbi et Orbide dia 27 de março, onde invoca a reação dos discípulos à tempestade que se levantou no Mar da Galileia: “fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda, todos estamos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento.” 
 

Brevemente haverá um depois. Quer dando o peito à tempestade como na bonança, somos Católica. Sem desorientação, com energia, solidez e motivados, onde estiverem, remaremos juntos.
 

Em meu nome próprio e da equipa reitoral, desejo a todos uma Santa Páscoa.

 

Isabel Capeloa Gil

Reitora

 

 

 

 

 

 

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Quarta, 08/04/2020

Investigadores da Católica criam biosílica extraída da cana-de-açúcar

Um dos maiores projetos de investigação na área da biotecnologia, liderado pelo laboratório associado CBQF da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade da Católica Portuguesa, em parceria com a empresa Amyris Bio Products Portugal, apresentou um importante resultado: a primeira biosílica extraída da cana-de-açúcar com aplicação na indústria cosmética. Um ingrediente inovador que já deu origem a um produto que está a ser comercializado a nível internacional.

Manuela Pintado, investigadora do CBQF e coordenadora do projeto Alchemy em Portugal, refere que “esta primeira descoberta que dá origem a um produto inovador resulta de um conhecimento mútuo entre as duas entidades envolvidas – CBQF/ESB/UCP e Amyris -, de um alinhamento estratégico, mas acima de tudo do empenho de mais de 100 investigadores do projeto”. Manuela Pintado refere que a multidisciplinaridade da equipa - bioengenharia, microbiologia, bioanalítica entre outras áreas – permitiu “em dois anos criar um novo ingrediente bem aceite pelo mercado e que respeita os princípios da economia circular e do desenvolvimento sustentável”.

A biosílica sustentável é obtida a partir de cinzas de cana-de-açúcar, provenientes da queima de subprodutos das indústrias produtoras de açúcar para geração de energia, incluindo as folhas resultantes do processo da colheita da planta e do bagaço, material fibroso obtido após extração do xarope de açúcar. O novo ingrediente, o primeiro do mundo a ser criado com base em recursos sustentáveis, poderá ser usado, agora, na indústria cosmética, assumindo-se como uma alternativa sustentável e com melhor desempenho à sílica tradicional, extraída da areia, um recurso com intensa exploração no planeta.

“Este ingrediente vem tornar a cosmética limpa – clean beauty – ainda mais limpa e é, digamos assim, a ‘primeira pedra’ da implantação de um hub internacional de inovação na área da Biotecnologia com uma forte cultura de ciência aplicada, espirito empreendedor e empresarial, fortemente orientada ao mercado,” refere Miguel Barbosa, da Amyris Bio Products Portugal. A Amyris Bio Products Portugal é uma subsidiária da norte-americana Amyris Inc., cotada no NASDAQ, sedeada em Emeryville, Califórnia, e cujo CEO é o luso-americano John Melo.

Ciência ao serviço da sustentabilidade dos recursos mundiais
Raquel Madureira, investigadora do projeto, explica “mais do que um ingrediente sustentável, a biosílica mostra como a ciência pode ajudar a valorizar o desperdício de qualquer indústria, a salvaguardar a sustentabilidade dos recursos mundiais e, paralelamente, a promover uma ‘beleza limpa’, ao permitir o desenvolvimento de cosméticos limpos e seguros.” A este nível, refira-se que a indústria da beleza/estética produz milhões de toneladas de resíduos, desde o fornecimento de ingredientes até à criação da embalagem do produto. Este novo produto será comercializado pela Aprinnova, empresa norte-americana líder no campo da biotecnologia aplicada à cosmética sustentável e parceira da Amyris.

O projeto Alchemy que deriva de uma parceria estratégica entre a Universidade Católica Portuguesa, a empresa Amyris Bio Products Portugal e o Governo de Portugal, através da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), é financiado pelo Portugal 2020 e pelo Programa Operacional FEDER. Teve início em 2018 com o objetivo principal de estudar e desenvolver novas aplicações para os subprodutos/resíduos dos processos de fermentação da Amyris e da produção de cana-de-açúcar, potenciando assim o desenvolvimento de novas moléculas de elevado interesse comercial, com destaque para a indústria da cosmética, mas também para nutrição animal e humana, novos materiais e farmacêutica.

Para o presidente da AICEP, Luís Castro Henriques, “este primeiro resultado que advém do projeto Alchemy é muito importante. A AICEP tem acompanhado o processo desde o início, através do contrato de I&D estabelecido com a Amyris e a Universidade Católica Portuguesa, em 2018, e acreditamos que dará um contributo relevante para o aumento das exportações com alta intensidade tecnológica. A parceria com a UCP é um reconhecimento da qualidade do sistema universitário e da capacidade de investigação de Portugal e mais uma vez o talento português está a ser fundamental para o sucesso do projeto. Parabéns à Amyris e à UCP!” 

O Alchemy visa, simultaneamente, a promoção da transferência de tecnologia que se traduzirá num crescimento de competitividade das empresas na área da bioeconomia. Acrescente-se, ainda, que este projeto de investigação se materializa num centro de competências de excelência em biotecnologia, promovendo Portugal na linha da frente nas áreas da bioeconomia e economia circular.

 

Outras informações úteis:

Reitora da Universidade Católica Portuguesa eleita membro da Academia Europaea

Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, foi eleita membro ordinário da Academia Europaea, face à sua contribuição na área da investigação.

A Reitora da Universidade Católica Portuguesa conta com mais de 150 trabalhos publicados, contribuindo o seu trabalho de investigação para a definição do campo dos Estudos de Cultura.

A Academia Europaea, fundada em 1988, visa o "avanço e a promoção da excelência nos estudos de ciências humanas, direito, ciências económicas, sociais e políticas, matemática, medicina, e em todos os ramos das ciências naturais e tecnológicas em qualquer parte do mundo para o benefício público e para o avanço da educação do público de todas as idades nas disciplinas supracitadas na Europa".

Categorias: A Reitora

Terça, 22/09/2020

Universidade Católica Portuguesa vive «Ano Laudato Si», por um mundo mais inclusivo e responsável

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) promoveu hoje o lançamento do Ano ‘Laudato Si’ na instituição, acolhendo assim o desafio lançado pelo Papa, no quinto aniversário da sua encíclica ecológica e social.

“O desafio do Papa Francisco é um desafio para que a Universidade questione também a forma como está a interagir com o espaço social, cultural, científico, e sobretudo, como o seu contributo participa na construção de um mundo melhor, mais inclusivo, mais responsável”, disse à Agência ECCLESIA a reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil.

“Um mundo em que as pessoas sintam verdadeiramente que são parte da solução para construir pontes entre aqueles que têm maiores possibilidades económicas e os que não têm. De um mundo que não deixa ninguém para trás”, acrescentou.

A responsável destacou que os problemas que a universidade resolve “existem fora dos muros da instituição” e que a UCP quer ser uma “marca distintiva” da proposta católica na sociedade portuguesa, atenta aos problemas sociais, ambientais, éticos ou jurídicos.

Isabel Capeloa Gil entende que a visão do Papa Francisco vem desinstalar a ideia de uma universidade “virada para dentro”.

“A Laudato Si interpela-nos a ir mais além, a questionar as nossas próprias práticas”, assume.

Na celebração do Ano Laudato Si, que agora se inicia, nós vamos justamente questionar, fazer propostas e propostas que sejam de reformas e que tenham viabilidade real no mundo em que vivemos”.

A reitora da UCP sublinha que as questões levantadas pela ‘Laudato Si’, da ecologia à economia, passando pela espiritualidade, implicam uma prática “institucional” de transdisciplinaridade, com novos modelos, em vez de uma Academia “tecnocrática, hiperespecializada, mas que é, no fundo, profundamente limitada nessa especialização”

O padre José Manuel Pereira de Almeida, vice-reitor da UCP, sublinhou à Agência ECCLESIA que este é “um ano particularmente relevante para uma viragem”, para promover o “cuidado com a natureza, esta casa comum, e a atenção particular aos pobres”.

Em Portugal, observa o responsável, essa atenção está presente e a UCP não pode deixar de ser uma “interlocutora relevante” a respeito de uma encíclica muito bem acolhida, “sobretudo para lá das fronteiras da Igreja Católica”.

Para o vice-reitor da UCP, mais do que uma encíclica “verde”, a ‘Laudato Si’ é um documento da Doutrina Social da Igreja, com impacto nas Faculdades de Teologia, Economia, Direito e, sobretudo, na “interdisciplinaridade”.

“É uma oportunidade para levar a sério a oportunidade para transformar as práticas, a vida concreta, o estilo de vida, as opções, as prioridades”, acrescenta.

Ler artigo completo aqui.

Instituto de Ciências da Saúde avalia planos de sessões de Educação para a Saúde

No âmbito da unidade curricular de Pedagogia da Saúde da Licenciatura em Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde (ICS), os estudantes, do 1.º Ano e 2.º Semestre realizaram planos de sessões de Educação para a Saúde para avaliação desta unidade curricular.

O ICS destacou dois trabalhos cuja população-alvo varia entre, a população adulta em confinamento devido à pandemia Covid-19, num primeiro exemplo, e crianças em idade escolar (8-10 anos), num segundo.

Veja aqui os vídeos das estudantes destacadas.

Categorias: Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem

Quarta, 24/06/2020