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#4 Reinventando os 1440 minutos que cada dia nos oferece

Entrámos no novo ano ensombrados pela experiência de países longínquos onde as experiências de confinamento social se mostravam já necessárias. Talvez nem nos nossos sonhos difíceis antecipássemos, nessa altura, que estes dias chegariam para nós. Hoje, os dedos de uma mão chegam ainda para contarmos as semanas em que vivemos esta estranha forma de vida. Não sabemos, porém, se todos os dedos chegarão para a contagem final.

Todos nós, neste cenário, sentimos que perdemos alguma coisa. Desde a perceção de segurança às nossas rotinas, das nossas relações à capacidade financeira, dos nossos empregos à nossa saúde, da perceção de incontrolabilidade no cuidar dos nossos mais velhos ou mais frágeis… são inúmeras as perdas com que nos confrontamos. E, sabemo-lo, perdas e faltas são as grandes fontes do sofrimento humano.

Não foi assim que nascemos, não foi assim que crescemos, não é assim que desejamos viver. Isolados de um Mundo que nos estimula e simultaneamente inquieta, isolados daqueles que queremos abraçar, vivemos por ora confinados a 1440 minutos diários entre as nossas paredes, porventura alargadas ao sol de uma varanda ou a uns breves e contidos passos nas ruas que nos circundam.

Cada um de nós a quem é pedido que fique em casa, experimenta que - numa panóplia de tons que configuram as diversidades da experiência humana e das experiências familiares - vivemos dias difíceis. Muito mais do que sobreviver, importa que proactivamente procuremos cuidar destes nossos 1440 minutos diários, dos nossos pensamentos e das nossas emoções, da nossa saúde, dos nossos projetos, das nossas relações, das histórias que queremos contar.

Sim, temos tempo para o fazer. Não aspiremos a viver dias perfeitos. Não nos zanguemos se não fizermos uma hora diária de exercício físico. Não nos frustremos se não visitarmos diariamente um museu sublime ou devorarmos com alegria as 300 páginas de um belíssimo livro. Não serão possíveis muitas coisas com que sonhámos… Mas sim, temos tempo para nos cuidar. E, este tempo que temos, exige que cuidemos realmente de nós. E dos outros.

Escrevia Tom Andersen (1936-2007), distinto Professor de Psiquiatria Social na Universidade De Tromso (Noruega) que as palavras não são inocentes. Nas narrativas que construímos – e, nestes dias, de modo particular - as palavras que escolhemos influenciam os significados a que chegaremos. Com essa consciência, partilho algumas pistas de reflexão e de ação – numa ordem que poderia ser outra - num pequeno contributo apontando para a nossa construção de dias significativos:

  1. Permanecer em casa não tem que ser apenas um constrangimento. Pode ser, em liberdade, a nossa melhor escolha face à ameaça atual. Mais, podemos escolher viver duma forma consciente e construtiva esta situação.
  2. A perceção da perda, a preocupação, a incerteza, o aborrecimento, a ansiedade, a tristeza, a apatia, a irritação, são experiências normativas e muito ajustadas ao que estamos a viver. Perante emoções como estas, aceitemo-las como parte da situação permanecendo, contudo, vigilantes ao nosso bem-estar e disponíveis para nos adaptarmos e nos protegermos.
  3. Na experiência das inúmeras perdas, não há problema em sentirmos a falta daquilo que estamos a perder. Na verdade, importa fazer o luto daquilo que “já não é” ou que “não será”, virarmo-nos para dentro e recalibrar o nosso olhar – “O mundo mudou e eu quero adaptar-me”.
  4. Guardemos alguns minutos do nosso dia para fazer algo de que efetivamente gostamos. E guardemos tempo para pequenas ou grandes atividades que não podíamos fazer quando a vida nos pedia outras coisas.
  5. Nenhum de nós viveu algo semelhante ao que vivemos hoje, mas já todos enfrentámos situações desafiantes. Poderemos dar-nos conta do que fizemos no passado para lidar com as perdas? Como é que as ultrapassámos e cuidámos de nós e dos nossos? Poderemos repetir o que anteriormente correu bem?
  6. Se o suporte social é sempre importante, sublinha-se a sua relevância em tempos de isolamento. Telefonemas, mensagens, videochamadas, festas partilhadas à distância…momentos de verdadeiro encontro que podemos sempre reinventar… sejamos criativos e cuidemos dos nós e dos laços que nos importam.
  7. Na impossibilidade real de controlarmos o mundo à nossa volta (impossibilidade que é de sempre e que sempre continuará), queiramos viver bem cada momento presente. Concentrados no aqui e agora, podemos escolher a dedicação atenta a cada uma das nossas tarefas – trabalhar, estudar, ver um filme, cozinhar, regar as plantas, telefonar, brincar com o filho ou o irmão que pede a nossa atenção.
  8. Não deixemos que os nossos medos e preocupações tomem conta de nós. Reconheçamos a sua inevitabilidade e cuidemos de os partilhar, de comunicar aos outros o nosso mundo, deixando também tempo e espaço para que outros nos comuniquem o seu.
  9. Uma vez passados os piores momentos desta crise, a maioria de nós será capaz de seguir em frente com as suas vidas e voltará a um estado de percebida normalidade. Embora muito vá mudar para todos depois desta experiência, a experiência de luto é também ela transitória. Alguns de nós necessitarão de apoio na recuperação. Também nesse momento, seremos diferentes uns dos outros. E esta diferença sempre será das maiores riquezas da nossa humanidade.
  10. Queiramos ir ao encontro daqueles que passam travessias mais dolorosas. No meio do escuro, podemos escolher ser a luz que apazigua algum sofrimento ou cria condições de readaptação a novas realidades.
  11. E todos os dias, enquanto há Vida…procuremos alimentar a esperança e a possibilidade de um futuro melhor. Construamos – para nós e para os outros - cenários que vão para além das possibilidades atuais e nos quais (re)encontramos significado e propósito.

 

Honor your own hope | Bring it forth in your life |So when the road is difficult |And the river wide |We recall that life is good and |Know it can be so again. (Jevne, R., 2005)

Susana Ramalho, Professora Auxiliar, Psicologia na FCH e Psicóloga Clínica, Colaboradora do Instituto de Ciências da Família, FCH

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Sexta, 17/04/2020

Fernando Ilharco: "Confiança e comunicar confiança"

Um dos factores que geram confiança é a própria confiança. Outro aspecto é o actuar com confiança. Mesmo sem confiança, agindo como se tivesse confiança, a confiança tende a aumentar, em nós mesmos e nos outros.

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Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Jornal de Negócios.

Fernando Ilharco: "Um tempo surreal"

Nas ruas, esplanadas e praias deste Verão tudo é diferente do habitual. Mesmo o ruído de fundo é outro. Não se ouve mais o alvoroço da globalização, a agitação das massas, as rodinhas das malas de viagem, os motores dos Tuc Tuc, o vaivém constante das trotinetes, as conversas sem fim ao telemóvel, as vozes que não se calam, em inglês, espanhol, chinês, italiano e em muitas outras línguas da Babel mundial.

Se o ruído nos impõe a força do presente, o silêncio deixa-nos parados no tempo, suspensos do ritmo do mundo. Lá fora não se vê nem se ouve o que se esperaria. São tempos únicos, algo artificiais, intrigantes e perigosos.

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Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Jornal de Negócios.

Fernando Ilharco: "Não pensar muda o mundo"

Pensar muda o mundo, escreveu o filósofo alemão Martin Heidegger. Mas não pensar também muda. E pensar mal muda na mesma. A acção, as decisões boas ou más, as suas consequências não intencionais, os resultados planeados ou não, tudo isso é parte da evolução, lenta ou rápida, sempre em curso. É a acção, intencional e criadora de significado, e não o pensamento, que muda o mundo, defendeu I-Iannah Arendt, a pensadora naturalizada norte-americana.

São as ideias dos homens feitas acção que mudam a realidade. Abrem possibilidades, surpreendem a sociedade, revolucionam os mercados. Quando a mudança ganha força, não são as melhores ideias que triunfam, nem a melhor análise que se impõe.

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Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Jornal de Negócios.

X Lisbon Summer School da FCH-Católica debate ecocultura no futuro pós-pandemia

A Lisbon Summer School for the Study of Culture, uma iniciativa do Lisbon Consortium da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, está de regresso entre os dias 6 e 11 de julho. 

A edição deste ano de 2020 será dedicada ao tema “Ecoculture” e decorrerá, pela primeira vez, em formato online devido à pandemia do COVID-19.

“O tema não podia ser mais pertinente. Numa altura em que se debate os efeitos da pandemia de COVID-10 sobre o meio ambiente, a Summer School será dedicada à reflexão sobre a inter-relação entre cultura e meio ambiente, examinando a crescente consciência do impacto negativo das atividades humanas. Mais do que nunca importa discutir a necessidade de repensar, reconceptualizar e redefinir a relação entre humanos e o mundo não humano” afirma Diana Gonçalves, Diretora Académica do Lisbon Consortium e Coordenadora do Mestrado em Estudos de Cultura.

Os oradores que estarão presentes, destaca-se Lawrence Buell, prestigiado académico da área da literatura americana e da ecocrítica da Harvard University e autor de obras seminais como Literature and Environment (2011), The Future of Environmental in Criticism (2005) e Writing for an Endangered World: Literature, Culture and Environment in the United States and Beyond (2001), Buell trará uma reflexão sobre uma escocultura pós-pandemica.

Ariel Salleh abrirá a Summer School com uma palestra sobre ecofeminismo, uma das suas áreas de investigação, Viriato Soromenho-Marques sobre valores sociais no presente momento de crise ambiental, e ainda, Vera Mantero que mostrará a sua obra “O Limpo e o Sujo”.

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Nuno Goulart Brandão: "Reformulação das metodologias de ensino"

Com quase 13 anos de experiência, a Escola de Pós-Graduação e Formação Avançada (EPGFA) da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa reúne a formação avançada para executivos, as pós-graduações, as formações à medida e os serviços de consultoria, actuando em diferentes áreas como a Comunicação Estratégica e Cultura Organizacional, Marketing de Conteúdos, Comunicação e Transformação Digital, Comunicação de Crise, Psicologia e Gestão de Pessoas, Filosofia, Economia e Empreendedorismo Social, Educação e Formação e Arte e Cultura.

Após um ano à frente da EPGFA, Nuno Goulart Brandão, coordenador da escola, faz um balanço claramente positivo deste período que permitiu «concretizar um objectivo muito importante na afirmação, na diferenciação e no desenvolvimento da escola», com uma abordagem inovadora e com a garantia de mais-valias significativas no campo académico e no desenvolvimento profissional dos formandos.

Este ano, «aumentámos a nossa oferta formativa em diversas áreas, onde sentíamos existir uma procura crescente e que se confirmava haver uma lacuna no mercado, e verificámos também um crescimento superior a 50% no número de alunos a frequentar os nossos programas» de pós-graduação e formação avançada. Com o objectivo de reformular as suas metodologias de ensino em contexto de pandemia, a oferta formativa da EPGFA para o ano lectivo 2020-2021, combina já programas leccionados em regime presencial com programas leccionados no modelo de ensino à distância. 

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Rita Figueiras: "Desafios da Geração Z"

Rita Figueiras, professora da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e investigadora na área da comunicação, em entrevista à Ecclesia, destacou que são os contextos que "dão sentido e significado à tecnologia", falando do seu impacto na chamada "Geração Z", sem memória do pré-internet.

"Cresceram num ambiente em que o digital e todas as tecnologias potenciam a interação, em escala mais reduzida -, de um para um -, de um para muitos e de muitos para muitos, em simultâneo. São tecnologias mais envolventes e reclamam mais de cada um", assinala a entrevistada na edição de hoje nas Conversas Originais, um projecto da Agência ECCLESIA que decorre ao longo do mês de setembro.

Segundo a especialista, os atores deste processo são tanto os jovens como as empresas digitais, que limitam possibilidades de comunicação pela arquitectura das plataformas. 

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Instituto de Estudos Asiáticos recebe doação de livros pela The Nippon Foundation

Instituto de Estudos Asiáticos da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) acaba de receber uma doação pela The Nippon Foundation: 100 livros ligados ao Japão, que abordam diferentes áreas tais como Política e Relações internacionais, Economia e Negócios, Sociedade e Cultura, Literatura, Arte e História

A doação é o resultado de uma candidatura bem sucedida, que contou com o apoio da Embaixada do Japão em Lisboa e o empenho da docente de Língua JaponesaYuko Kase.

Os livros doados encontram-se agora na Biblioteca Universitária João Paulo II

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Seg, 14/12/2020

Exposição comissariada pelo Prof. Jorge Santos Alves eleita Melhor Exposição Temporária de 2019

A exposição Um Rei e Três Imperadores. Portugal, a China e Macau no tempo de D. João V, que esteve patente no Museu de São Roque até março de 2020, foi eleita Melhor Exposição Temporária de 2019 em Portugal, pela Associação Portuguesa de Museologia.

A exposição, destinada a assinalar simultaneamente "os 40 anos do restabelecimento das relações diplomáticas entre Portugal e a China, os 20 anos da transferência de poderes em Macau e os 450 anos da Santa Casa da Misericórdia de Macau", foi comissariada pelo Prof. Jorge Santos Alves, docente da FCH e coordenador do Instituto de Estudos Asiáticos.
 

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Terça, 15/12/2020

Tantas incertezas, tantas contradições. Podemos falar do futuro?

O futuro? "Nada vai ser igual na relação com o outro. O outro é um risco", antevê o coordenador do Observatório do Risco. Haverá outras dinâmicas e é preciso capacidade de acreditar e construir a confiança participada com base na cidadania. Porque confiança é bem-estar pessoal, psicológico, físico, é segurança profissional e económica. É o ganha-pão, também.

Ana Veloso, psicóloga, professora da Escola de Psicologia da Universidade do Minho, investigadora do Centro de Investigação em Psicologia da mesma universidade, lembra que confiar implica riscos e que a confiança organizacional é feita de competência, de credibilidade, de arriscar. Tal como um animal que só oferece o seu pescoço quando confia. O momento é de muitos medos. Medo de perder o emprego, ficar sem salário, sem rendimento. "Em situações de crise, se a organização quebra algumas das promessas que fez, há uma quebra de confiança que nunca mais é recuperada", observa a investigadora. "O sentimento de estar sempre em perigo cria uma grande ansiedade às pessoas", acrescenta. Restaurar uma relação de confiança é muito difícil.

Rui Gaspar, psicólogo social, professor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, concorda. "A confiança sofreu alguns abalos e é difícil restaurá-la. É mais fácil perdê-la do que ganhá-la." Pensar no futuro passa por confiar no presente. Criar as bases e as fundações da confiança agora.

"Para alcançarmos a confiança no futuro temos, primeiro, de confiar no presente", vinca. O plano de vacinação, por exemplo. O Governo garante que 70% da população estará vacinada depois do verão. "Devia comunicar outros cenários possíveis em que não possa ser alcançado esse valor", comenta Rui Gaspar. Se promete e não cumpre, a confiança futura é destruída com base no que é dito no presente. Confinar, desconfinar, confinar outra vez.

Achatar a curva da pandemia. Pareceres técnicos e muitas opiniões de especialistas epidemiologistas, infeciologistas. Decisões políticas, mensagens que não se percebem, cacofonia comunicacional. Os recados dos políticos para os cientistas. Os recados dos cientistas para os políticos. A vacinação, os abusos, vacinar políticos. As vacinas chegarão para todos? Rui Gaspar defende um trabalho árduo a começar já hoje.

Aumentar a literacia científica dos cidadãos é uma forma. "Ajudar as pessoas a compreender e a clarificar que a ciência é feita de incertezas. Explicar que o que funciona num determinado momento pode não funcionar mais tarde". E assim se constrói a confiança. Há recursos psicológicos que facilitam como a esperança, o otimismo, a resiliência. Mas não bastam. "Não podemos só esperar que as pessoas sejam otimistas e ponto final. É preciso reduzir as exigências com que se confrontam", diz o psicólogo social. 

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa da Magazine do Jornal de Notícias, à venda nos locais habituais.

O excesso de ruído nos debates ainda rende?

Aí estão os debates das presidenciais, dois a três por dia, em vários canais que, entretanto, se desdobram em debates sobre os debates. Tem havido debates para todos os gostos, mais agrestes e mais suaves, mel e fel escorrem no ecrã. Quanto mais me debates mais gosto de ti?

Esta emissão do magazine dos domingos (gravada na teve um convidado especial, o jornalista free-lancer André Cunha, cuja pegada está associada a muitos momentos luminosos da história desta Rádio.

Ele e a comentadora residente Rita Figueiras, professora de Ciências da Comunicação e de Comunicação Política da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa reflectem sobre o que fica dos vários confrontos, entre forma e fundo. Marcelo dizendo a Ventura: "A minha direita é a social, a sua é a do medo". E Ventura exibindo a foto de Marcelo com moradores do bairro da Jamaica aos quais chamou "bandidos". Marcelo, em resposta: "Não divido os portugueses em puros e impuros".

Tiago Mayan Gonçalves chamando ao actual presidente "ministro da propaganda do governo"; Ventura atropelando João Ferreira num debate que a moderadora considerou "em roda livre".

O excesso de ruído ainda rende? No debate com André Ventura, Tino de Rans levou pedras do mar. Pedras de várias cores que ele próprio recolheu na praia. Não as arremessou, usou-as como metáfora para lembrar que "o mar não traz só pedras, também traz pessoas de todas as cores. E há muita gente que vem por esse mar à procura de um terreno firme. Mas há quem os receba criando muros".

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FCH lança a primeira licenciatura do país em Filosofia, Política e Economia

A Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa anuncia o lançamento da nova Licenciatura em Filosofia, Política e Economia, um curso inovador e interdisciplinar, que permitirá aos estudantes obterem uma abordagem ampla e integradora dos desafios que se impõem às sociedades contemporâneas. Este curso da Católica é o primeiro em Portugal a aliar estas três áreas de estudos.

A nova licenciatura vem associar o ‘saber pensar’ ao ‘saber agir’ e ‘saber fazer’, capacitando os alunos para uma intervenção ancorada na reflexão crítica. Esta é ainda uma das licenciaturas de maior prestígio na Europa e na América do Norte (onde habitualmente é conhecida pela sigla PPE), pelo enorme interesse na ligação destas três áreas, numa base interdisciplinar que está presente ao longo de todo o curso, estruturado para uma formação ampla e completa dos futuros profissionais.

“Nos dias de hoje é essencial formarmos os nossos estudantes para enfrentarem os desafios do futuro, o que implica serem proficientes a cruzar conhecimentos de diferentes áreas disciplinares. É, por esta razão, que todas as licenciaturas da Faculdade de Ciências Humanas têm uma natureza interdisciplinar.” explica o Professor Doutor Nelson Ribeiro, Diretor da Faculdade de Ciências Humanas, acrescentando que “no caso do PPE pretendemos que os estudantes consigam conjugar a reflexão filosófica com o conhecimento do funcionamento dos sistemas políticos e económicos. Os grandes desafios que temos pela frente enquanto sociedade exigem líderes capazes de articular a reflexão eticamente sustentada com um conhecimento aprofundado da inter-relação entre as esferas política e económica.”

A Filosofia é uma das áreas fundacionais do curso, possibilitando aos estudantes o desenvolvimento de um pensamento crítico, essencial para uma problematização dos fenómenos políticos, económicos e sociais. A Ciência Política desempenha um papel preponderante no currículo da formação, ao permitir que os alunos adquiram um conhecimento aprofundado sobre as instituições e os processos políticos numa comunidade global. A Economia está presente no curso para dotar os alunos de um conhecimento rigoroso de macro e microeconomia.

O curso criado pela Universidade de Oxford no anos 20 do século passado tem uma grande reputação internacional, sendo lecionado nas mais prestigiadas e respeitadas universidades do mundo, e tendo sido frequentado por diversas personalidades como o ex-Presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton, o ex-primeiro-ministro britânico David Cameron, ex-primeiro ministro da Austrália Tony Abbott, a Mianmarense e Prémio Nobel da Paz de 1991 Aung San Suu Kyi e ainda a também Nobel da Paz de 2014, Malala Yousafzai, que estudou no Reino Unido após ter recuperado da tentativa de assassinato que sofreu no Paquistão.

Inserida no contexto de Bolonha, a nova licenciatura está organizada em três anos de formação, sob a coordenação dos Professores Doutores Michael Baum e Inês Bolinhas. Filosofia, Política e Economia arranca já no ano letivo de 2021/2022 e todas as informações sobre candidaturas podem ser conhecidas no website da FCH.

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Seg, 08/02/2021

Marcelo, a cenografia e a retórica do homem comum?

Na primeira emissão da Espantosa Realidade das Coisas após as eleições presidenciais, já com o sociólogo Paulo Pedroso retomando o seu lugar de comentador residente, o editor do magazine dos domingos pediu a Rita Figueiras, professora de Ciências da Comunicação e de Comunicação Política da Universidade Católica de Lisboa, que reflectisse sobre a dimensão cénica e retórica de vários protagonistas da noite eleitoral.

Marcelo saindo de casa para ir buscar o jantar, arrastando jornalistas no seu encalço, Marcelo mostrando a casa, Marcelo saindo mais tarde e dando voltas pela cidade até considerar chegada a hora do discurso. Quis o presidente reeleito mostrar desprendimento, relevando a sua condição de homem comum? E quem se apresentou como homem providencial?

Foi a esquerda, nestas eleições, sacudida por um vendaval que provocou estragos, talvez inesperados num Alentejo, porventura demasiado esquecido pelos decisores e por quantos dele fizeram, em tempos, bastião. Nesse quadro de fundo corre a conversa da jornalista Teresa Dias Mendes com Carlos Brito, um histórico comunista desde há anos fazendo um caminho solitário, sempre na margem esquerda da política. Lá em Alcoutim, junto ao Guadiana, ele ainda escuta o canto dos rouxinóis. 

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Governo cria task force de cientistas para ajudar a passar mensagens

Está já criada a task force de cientistas comportamentais para assessorarem o Governo em relação à melhor forma de passar a mensagem às populações sobre os comportamentos indicados para combater a pandemia de covid-19. A criação desta equipa consta de um despacho da ministra da Saúde, Marta Temido, a que o PÚBLICO teve acesso, e os seus membros não serão remunerados.

A task force é coordenada por Margarida Gaspar de Matos, da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa. Integram o grupo António Silva, do Instituto Superior de Economia e Gestão; Cristina Godinho, da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica; Duarte Sequeira, dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde; Marta Moreira Marques, do Trinity Centre for Practice and Healthcare Innovation; Miguel Arriaga, da DirecçãoGeral da Saúde; Osvaldo Santos, do Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Lisboa; e Rui Gaspar, da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica.

Nos termos do despacho de nomeação, até 31 de Dezembro esta equipa de cientistas comportamentais irá assessorar o Governo produzindo estudos e documentos. A ligação com o executivo é feita através do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes.

A equipa será apoiada pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. O objectivo é contribuir para “uma mudança de comportamentos individuais e colectivos” e “garantir que diferentes indivíduos e as suas comunidades mantenham” os “comportamentos recomendados como mais eficazes em cada momento e contexto social, na resposta à pandemia e nos momentos que a ela se sucederão”.

O despacho afirma que estas “mudanças comportamentais apenas poderão ser alcançáveis com a aplicação estruturada da ciência comportamental” que permite “identificar, explicar, prever e intervir sobre comportamentos”, baseando-se no “estudo de flutuações” em relação às “percepções do sistema social sobre a evolução da pandemia”. Mas também das flutuações “nos comportamentos de prevenção dos riscos de contágio pelo vírus SARS-CoV-2, em diferentes momentos e contextos sociais e por diferentes pessoas”. E ainda das variações “nos factores individuais, sociais e ambientais que permitem a sua facilitação ou inibição e consequente explicação e previsão de alterações ao comportamento e expectativas de adesão futuras”.

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do PÚBLICO de 11 de março de 2021.

10 sugestões para ajudar o seu filho a recuperar da perda de aprendizagens no confinamento

Esqueça a tabuada. Esqueça a dinastia Afonsina. Esqueça a conjugação do verbo "sein" em alemão. Se o seu filho estiver a ficar para trás nas aprendizagens, de pouco serve pô-lo a repetir "8 vezes 8 são 64", "D. Sancho I foi o segundo rei de Portugal", ou "ich bin da, du bist da" até ao infinito. Os pais devem ser pais e os professores devem ser professores. Este é o mais importante conselho de vários especialistas ouvidos pelo Observador, que, com 10 sugestões práticas, tentam responder à pergunta que atormenta muitos encarregados de educação em tempo de ensino à distância por causa do confinamento: "Como posso ajudar o meu filho a não ficar para trás?" Evitar vestir a pele de professor não é sinónimo de nada fazer pelas crianças, mas é sinónimo de evitar confundir papéis que acabam por complicar a relação de pais e filhos. "Não cabe aos pais substituir a escola nas aprendizagens. Essa extensão excessiva da escola para o contexto familiar - quando, por exemplo, os trabalhos de casa são demasiados - acaba a roubar o essencial: ter tempo de qualidade com os filhos", defende a investigadora Célia Oliveira. Em contrapartida, lembra que não faltam estudos que mostram que "uma das coisas que mais contribui para o sucesso académico é o interesse dos pais nas escolas". O importante é encontrar o equilíbrio. Dar apoio, sim. Dar aulas, não.

Rodrigo Queiroz e Melo tem uma crença sólida de que, quando olharmos para trás, o custo da pandemia e do ensino à distância nas aprendizagens não será assim tão elevado. A matéria que ficar por saber será aprendida mais tarde e, por isso, sugere que o foco dos pais seja posto na melhoria de competências - a argumentação, o pensamento crítico, a criatividade, a autoregulação, entre outras - que irão ajudar os alunos a apanhar o comboio, mesmo que fiquem temporariamente para trás. "Numa investigação futura desta época que vivemos, não estou convencido que seja muito grave o que os alunos não aprenderam das dinastias e dos teoremas. Aprenderão mais à frente. O que é preocupante é o que podem perder em competências e, aí, já posso ajudar enquanto pai", argumenta o professor de Ciências da Educação da Universidade Católica.

"Não há um livro de receitas, não pode haver, quando se fala de ajudar as crianças. Todas são diferentes, até irmãos. E as dinâmicas familiares também. Temos pais que não sabem ler e temos pais doutorados em Educação e para quem os conselhos não podem ser os mesmos", acrescenta Júlia Serpa Pimentel, da Associação Pais em Rede, lembrando que há muita coisa que aprendemos antes sequer de se ir à escola e que se aprende muito a brincar. Célia Oliveira acrescenta que mais do que uma lista do que devem ou não devem fazer, os pais devem procurar aquilo que melhor se enquadra à sua família. "Quando dizemos que os pais devem fazer algo, esta frase tem logo algo de culpabilizante, de injusto, como se tivessem de ser exímios a tudo, e há, da parte dos pais, uma propensão para a culpabilização.

É importante saber que há um conjunto de coisas que ajudam, mas que todos falhamos nelas e não há mal algum nisso." Se é importante ajudar as crianças, também é importante saber deixá-las fazer nada. "No meio destes horários é preciso ter tempo para brincar, tempo para fazer nada, tempo apenas para o ócio", sustenta a psicóloga Sofia Ramalho. 1)Bem-estar psicológico. A criança que está bem aprende bem Fugir ao papel do professor e focar-se nas competências (e já iremos às sugestões práticas) é só o primeiro passo. "A principal missão de qualquer educador, pai, mãe, seja quem for, é assegurar o bem-estar físico e psicológico das crianças para que elas possam estar disponíveis para a aprendizagem", defende Sofia Ramalho, vice-presidente da Ordem dos Psicólogos e especialista em Psicologia da Educação. 

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Homenagem Prof.ª Helena Rebelo Pinto: Conferência e lançamento do livro Psicologia em Movimento

No dia 30 de abril, a Faculdade de Ciências Humanas (FCH) prestou homenagem à Professora Helena Rebelo Pinto, figura incontornável da Psicologia em Portugal e fundadora da Área Científica de Psicologia na FCH. A homenagem decorreu no âmbito da conferência "Psicologia em Movimento" que culminou com o lançamento do livro com o mesmo título. Esta iniciativa percorreu a história da Psicologia em Portugal, apresentando um foco na perspetiva de alguns domínios da Psicologia, e da Psicologia na Universidade Católica Portuguesa.  

O evento contou com a organização da Professora Augusta Gaspar, Coordenadora da Área Científica de Psicologia, da Professora Joana Carneiro Pinto, Coordenadora do Gabinete de Carreiras e da Professora Rita Francisco, Coordenadora do Centro de Investigação Catolica Research Centre for Psychological, Family & Social Wellbeing - CRC-W.

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Seg, 03/05/2021

Fernando Ilharco: "As origens do sucesso"

Para uns aprender é a natureza das coisas; para outros é quase impossível. sucesso tem dois tipos de origem: a sorte e a aprendizagem. Não são mutuamente exclusivos, por isso, obviamente, aprender, fazer diferente, inovar, ser original e... ter sorte é o melhor.

Mas aprender é mais dificil do que o que parece. O desafio da educação e da formação não é de facto ensinai; como dizia Heidegger, o filósofo alemão, mas aprender. Ou dito de outro modo, é deixar aprender, gerar e provocar a aprendizagem. Num sentido literal, não é possível ensinar coisa alguma a ninguém.

O que alguém transmite não é geralmente o que um outro capta. Captar, apreender, que é o que é aprender, depende do que cada um, do que sabe e do que espera. Por outro lado, sendo um apreender, a aprendizagem implica necessariamente mudar, e nem toda agente está disponível para mudar.

Nem toda a gente está predisposta a ser surpreendida. Aprender é ser capar de algo novo, de algo que não faz parte de nós e que nos leva a pensar de forma diferente, a fazer as coisas de outra maneira, a melhorar o que fazemos. Por isso, a aprendizagem é, a um tempo, o segredo do empreendedorismo, da criatividade, da inovação, da alta performance e de uma boa vida.

Aprender, e mudar, é a única origem do sucesso que está nas mãos de cada um. Aprender, no entanto, pode ser dificil. Ninguém aprende por nós. É necessário ter predisposição para ser contrariado, para ser surpreendido, para descobrir que se está errado. A aprendizagem, geralmente, evolui de uma forma que aparenta ser contraditória - o que era preto afinal é branco, e depois passará a ser preto outra vez, mas por diferentes motivos e apenas em alguns contextos, e depois branco de novo, etc.

Sem a humildade e a capacidade de aceitar que não é como pensávamos, que não está bem como sempre fizemos, é dificil aprender. Mesmo descobrindo novos comportamentos e querendo fazer de maneira diferente, pode não se conseguir mudar. A força do hábito pesa muito. A aprendizagem assenta também na repetição. 

nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal de Negócios de 28 de maio de 2021.

Fernando Ilharco: "Suficientemente bom"

John Goodenough, cientista norte-americano e professor da Universidade do Texas, faz 99 anos para a semana. Há dois anos foi distinguido como Prémio Nobel da Química, pelo seu trabalho no desenvolvimento das baterias de filio, hoje uma tecnologia essencial nas comunicações móveis e nos carros eléctricos.

Talvez o apelido Goodenough seja modesto para um exemplo de trabalho e de longevidade tão notável. Vale a pena, contudo. lembrar que ser suficientemente bom, geralmente, é mesmo ser bom o suficiente para se atingir os objectivos. O resto, essencial de igual maneira, é a persistência, adeterminação e o passartempo.

Nada que pareça ter faltado a Goodenougb. Oregisto dos Prémios Nobel, no entanto, mostra que na questão da idade ele não está isolado.A idade média dos vencedores dos Nobel é de 60 anos. Há mais vencedores de Prémios Nobel depois dos 80 anos de idade do que antes dos 35 anos.

É certo que muitos deles fizeram as descobertas quejustificaramadistinção muitos anos antes, mas ainda assimteriam,10, 50 ou 60 anos de idade. A ideia comum de que o empreendedorismo, a inovação e o sucesso são típicos dajuventude não é rigorosa A idade não é o essencial para o sucesso, evidentemente.

O essencial tem de ser algo característico do que se faz, e que tem sucesso. Um estudo do National BureauofEconomicResearch, dos EUA, mostra que é mais provável uma pessoa ter sucesso num nov projecto aos 50 anos deidade do que aos 30 anos. O sucesso depende da aprendizagem, das tentativas que se fazem e do acaso.

Ora, os jovens tentam muito mais vezes dogue as pessoas mais velhas e, por isso,, acertam mais vezes em termos absolutos. E por isso, e também por causa do mito dojovem empreendedor, que há mais histórias de empreendimentos de sucesso protagoniza das porjovens do que por pessoas mais velhas.

Nota: Pode ser o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal de Negócios de 16 de julho de 2021.

Fernando Ilharco: "A maneira como andamos pode influenciar as emoções"

A separação entre a mente e corpo, pensamento e acção, plano e mu-dança, é apenas teórica, evidentemente. E um modelo de análise e preparação para a acção, que é uma herança do Iluminismo e das teses de Descartes (1596-1650) - ou das consequências que estas teses tiveram na ciência -, sobre as quais assentou o método científico e em boa parte o progresso dos últimos séculos.

Hoje, no entanto, das neurociências às ciências comporta mentais, passando pela biologia, pela liderança e pelos estudos da expertise e alta performance, trabalha-se no relacionamento entre os elementos, entre os diversos aspectos do ser humano. Investiga-se sobretudo o funcionamento sistémico, seja de uma pessoa, de uma organização, de uma cidade ou de um país.

A mente humana, um órgão do corpo, tem como principal trabalho mexer o corpo humano, conforme ao que sentimos e pensamos; conforme ao que inconsciente, subconsciente e conscientemente acontece sistemicamente connosco. As emoções modelam o que pensamos e fazemos, mas o que fazemos e o que pensamos modelam também o que sentimos.

William Jalnes, o pai da psicologia norteA postura física e a movimentação modelam o próprio e comunicam com os outros. -americana, dizia "não canto porque estou feliz, mas estou feliz porque canto." Um sorriso faz-nos sentir mais satisfeitos, mesmo se estivermos zangados ou tristes. Ao forçar um sorriso com as mãos, puxando os cantos da boca para cima, ou trincando suavemente um lápis, o sistema nervoso tenderá a reagir como quando se sorri.

Outro comportamento eficaz para aumentar a confiança e a motivação, bem como para transmitir segurança, empenho e preparação, é andar ou estar sentado com as costas direitas. Trata-se de uma postura que facilita a subida da testosterona, a química da confiança, e o ajustamento positivo do cortisol, a química da atenção e do stress.

Em geral, uma postura que expanda ligeiramente o corpo é favorável à confiança, à criatividade, ao raciocínio rápido e comunica isso mesmo às pessoas com quem estamos. Transmite uma presença positiva, empenhada, preparada e confiante. O senso comum acredita que a mente comanda o corpo, mas a ciência tem mostrado que o contrário é tão ou mais correcto.

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal de Negócios de 25 de junho de 2021.

José Miguel Sardica e Peter Hanenberg na Summer School da Federação das Universidades Católicas da Europa

No âmbito da segunda summer school da Federação das Universidades Católicas da Europa (FUCE), José Miguel Sardica, Professor Associado de História na Faculdade de Ciências Humanas (FCH), será responsável por uma apresentação pública online com o tema "Waning Europeanness?" e Peter Hanenberg, Professor de Alemão e Estudos de Cultura na FCH e Vice-Reitor da Universidade Católica Portuguesa, vai participar num debate online com o tema "MYEurope":

A segunda edição da summer school FUCE "Humanism in the Making" terá lugar online de 5 a 9 de julho de 2021.

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Seg, 28/06/2021

Católica e Instituto Politécnico do Porto lançam novo Mestrado em Ensino de Língua Gestual Portuguesa

O curso de Mestrado em Ensino de Língua Gestual Portuguesa, criado no âmbito da parceria entre a Universidade Católica Portuguesa (Faculdade de Ciências Humanas e Instituto de Ciências da Saúde) e o Instituto Politécnico do Porto (Escola Superior de Educação), foi aprovado pela A3ES e terá a sua primeira edição no próximo ano letivo 2021/2022.

Este curso é o único em Portugal a realizar-se em regime b-learning

Em breve serão publicadas as informações sobre o curso e a abertura para candidaturas.

"A ideia de que a universidade serve apenas para formar técnicos é algo que me assusta" - Entrevista a Nelson Ribeiro

A Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica que dirige, desde 2016, é a escola onde estudou, se tornou professor e coordenador da área Científica em Ciências da Comunicação. Membro do Conselho de Direção do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura, onde coordena o Grupo de Investigação Media Narratives and Cultural Memory, Nelson Ribeiro, que é formado em Comunicação Social e Cultural e doutorado em Media and Culture Studies, pela Universidade de Lincoln, tem como áreas principais de investigação a história dos media e da propaganda, os estudos de jornalismo e a economia política dos media.

Nesta entrevista defende o papel fundamental da Universidade na formação das novas gerações e na defesa da democracia, desmonta a aparente dicotomia sonho-empregabilidade, explica o que faz com que a FCH-Católica tenha das mais altas taxas de empregabilidade do país, antecipa um número recorde de estudantes estrangeiros em mestrado e doutoramento no próximo ano letivo e adianta novidades na licenciatura em Comunicação Social e Cultural. "O jornalismo é hoje mais necessário do que no passado", salienta.

Porque escolheu estudar e trabalhar na FCH-Católica?

Nos anos 90, escolhi a FCH para estudar pela reputação da escola e pelo plano curricular da licenciatura em Comunicação Social e Cultural que tinha uma forte componente interdisciplinar que eu procurava. Trabalhar na FCH acabou por ser algo que aconteceu. Quando terminei a licenciatura fui convidado para colaborar como Assistente e, após o meu doutoramento, como Professor Auxiliar convidado. Só mais tarde tomei a decisão de ficar em exclusivo na universidade e deixar a minha carreira nos media.

Na altura de escolher o curso, o que deve priorizar o aluno no caso das duas coisas não coincidirem: o sonho ou a empregabilidade?

Curiosamente não acredito que esta dicotomia exista. Quando um jovem tem um sonho e estuda algo que realmente gosta, acaba por desenvolver verdadeiramente as suas capacidades e competências. Não tenho dúvidas de que tal lhe haverá de abrir muitas portas na sua carreira profissional. Quem entra num curso sem vocação, apenas porque acredita que tal é mais seguro, acaba habitualmente infeliz e a não conseguir tirar um grande rendimento da sua passagem pela universidade. Uma das razões pelas quais a FCH tem das mais altas taxas de empregabilidade do país é também porque a grande maioria dos nossos alunos estão a estudar o que escolheram e a tirar proveito da sua passagem pela universidade para crescerem enquanto pessoas e profissionais.

Na sua perspetiva, o que é mais importante: formar pessoas ou formar técnicos?

A missão da universidade tem de ser a de formar pessoas altamente qualificadas. A ideia de que a universidade serve apenas para formar técnicos é algo que me assusta verdadeiramente pois significa reduzir a universidade a uma função meramente instrumental, tornando-a incapaz de formar novas gerações capazes de pensar pela própria cabeça, de inovar e de desenvolver um espírito crítico. Se apostamos em formar técnicos na melhor das hipóteses estamos a formar para o presente e na universidade precisamos de formar para o futuro e de contribuir para que as novas gerações possam construir uma sociedade mais justa e mais inclusiva.

Os vossos cursos estão desenhados tendo em conta as saídas profissionais?

Os nossos cursos são desenhados procurando garantir que todos os estudantes podem desenvolver competências transversais, que lhes serão úteis para a vida, e competências técnicas na sua área de especialização. Não ignoramos a importância de os nossos alunos serem tecnicamente competentes mas o que mais os distingue no mercado de trabalho são as suas competências analíticas, o seu pensamento crítico e as capacidades de inovação e adaptação a diferentes contextos.

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal Económico de 6 de agosto de 2021.

Alumna da FCH distinguida na X edição dos Prémios de Excelência em Comunicação Interna do OCI

Raquel Gomes, alumna do Mestrado em Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Humanas, foi distinguida na X edição dos Prémios de Excelência em Comunicação Interna. A sua dissertação "A influência da cultura organizacional e da comunicação interna no engagement dos colaboradores" foi premiada na categoria Trabalho Académico sobre Comunicação Interna. 

Os Prémios de Excelência em Comunicação Interna, no âmbito da atividade do Observatório da Comunicação Interna (OCI), são uma iniciativa desenvolvida com o objetivo de premiar e distinguir as melhores práticas de comunicação interna desenvolvidas por organizações públicas e privadas ou trabalhos académicos apresentados por alunos em Mestrado.

A X edição dos Prémios do OCI contou com o Dr. Luís Portela, Presidente da Fundação BIAL, enquanto Presidente do Júri dos Prémios OCI.

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Seg, 25/10/2021

Campanha FCH Solidária 2021: “Share the Meal”

A FCH Solidária – O Outro em Nós convida a cultivar a esperança nos mais carenciados. Em associação com a Share the Meal - uma iniciativa do United Nations World Food Programme – a Faculdade de Ciências Humanas junta-se à luta contra a fome.

Até ao final do 1.º Semestre deste ano letivo, através desta iniciativa, com apenas 0,70€, pode partilhar a sua refeição com crianças e famílias necessitadas. Contribuir é simples: 

  • Fazer download da app Sharethemeal
  • Aceder à ligação da Campanha FCH Solidária 
  • Doar o que puder, qualquer contribuição - por mais pequena que seja - pode ter um impacto enorme.

 

FCH Solidaria 2021

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Seg, 06/12/2021

Próximos eventos

#4 Reinventando os 1440 minutos que cada dia nos oferece

Entrámos no novo ano ensombrados pela experiência de países longínquos onde as experiências de confinamento social se mostravam já necessárias. Talvez nem nos nossos sonhos difíceis antecipássemos, nessa altura, que estes dias chegariam para nós. Hoje, os dedos de uma mão chegam ainda para contarmos as semanas em que vivemos esta estranha forma de vida. Não sabemos, porém, se todos os dedos chegarão para a contagem final.

Todos nós, neste cenário, sentimos que perdemos alguma coisa. Desde a perceção de segurança às nossas rotinas, das nossas relações à capacidade financeira, dos nossos empregos à nossa saúde, da perceção de incontrolabilidade no cuidar dos nossos mais velhos ou mais frágeis… são inúmeras as perdas com que nos confrontamos. E, sabemo-lo, perdas e faltas são as grandes fontes do sofrimento humano.

Não foi assim que nascemos, não foi assim que crescemos, não é assim que desejamos viver. Isolados de um Mundo que nos estimula e simultaneamente inquieta, isolados daqueles que queremos abraçar, vivemos por ora confinados a 1440 minutos diários entre as nossas paredes, porventura alargadas ao sol de uma varanda ou a uns breves e contidos passos nas ruas que nos circundam.

Cada um de nós a quem é pedido que fique em casa, experimenta que - numa panóplia de tons que configuram as diversidades da experiência humana e das experiências familiares - vivemos dias difíceis. Muito mais do que sobreviver, importa que proactivamente procuremos cuidar destes nossos 1440 minutos diários, dos nossos pensamentos e das nossas emoções, da nossa saúde, dos nossos projetos, das nossas relações, das histórias que queremos contar.

Sim, temos tempo para o fazer. Não aspiremos a viver dias perfeitos. Não nos zanguemos se não fizermos uma hora diária de exercício físico. Não nos frustremos se não visitarmos diariamente um museu sublime ou devorarmos com alegria as 300 páginas de um belíssimo livro. Não serão possíveis muitas coisas com que sonhámos… Mas sim, temos tempo para nos cuidar. E, este tempo que temos, exige que cuidemos realmente de nós. E dos outros.

Escrevia Tom Andersen (1936-2007), distinto Professor de Psiquiatria Social na Universidade De Tromso (Noruega) que as palavras não são inocentes. Nas narrativas que construímos – e, nestes dias, de modo particular - as palavras que escolhemos influenciam os significados a que chegaremos. Com essa consciência, partilho algumas pistas de reflexão e de ação – numa ordem que poderia ser outra - num pequeno contributo apontando para a nossa construção de dias significativos:

  1. Permanecer em casa não tem que ser apenas um constrangimento. Pode ser, em liberdade, a nossa melhor escolha face à ameaça atual. Mais, podemos escolher viver duma forma consciente e construtiva esta situação.
  2. A perceção da perda, a preocupação, a incerteza, o aborrecimento, a ansiedade, a tristeza, a apatia, a irritação, são experiências normativas e muito ajustadas ao que estamos a viver. Perante emoções como estas, aceitemo-las como parte da situação permanecendo, contudo, vigilantes ao nosso bem-estar e disponíveis para nos adaptarmos e nos protegermos.
  3. Na experiência das inúmeras perdas, não há problema em sentirmos a falta daquilo que estamos a perder. Na verdade, importa fazer o luto daquilo que “já não é” ou que “não será”, virarmo-nos para dentro e recalibrar o nosso olhar – “O mundo mudou e eu quero adaptar-me”.
  4. Guardemos alguns minutos do nosso dia para fazer algo de que efetivamente gostamos. E guardemos tempo para pequenas ou grandes atividades que não podíamos fazer quando a vida nos pedia outras coisas.
  5. Nenhum de nós viveu algo semelhante ao que vivemos hoje, mas já todos enfrentámos situações desafiantes. Poderemos dar-nos conta do que fizemos no passado para lidar com as perdas? Como é que as ultrapassámos e cuidámos de nós e dos nossos? Poderemos repetir o que anteriormente correu bem?
  6. Se o suporte social é sempre importante, sublinha-se a sua relevância em tempos de isolamento. Telefonemas, mensagens, videochamadas, festas partilhadas à distância…momentos de verdadeiro encontro que podemos sempre reinventar… sejamos criativos e cuidemos dos nós e dos laços que nos importam.
  7. Na impossibilidade real de controlarmos o mundo à nossa volta (impossibilidade que é de sempre e que sempre continuará), queiramos viver bem cada momento presente. Concentrados no aqui e agora, podemos escolher a dedicação atenta a cada uma das nossas tarefas – trabalhar, estudar, ver um filme, cozinhar, regar as plantas, telefonar, brincar com o filho ou o irmão que pede a nossa atenção.
  8. Não deixemos que os nossos medos e preocupações tomem conta de nós. Reconheçamos a sua inevitabilidade e cuidemos de os partilhar, de comunicar aos outros o nosso mundo, deixando também tempo e espaço para que outros nos comuniquem o seu.
  9. Uma vez passados os piores momentos desta crise, a maioria de nós será capaz de seguir em frente com as suas vidas e voltará a um estado de percebida normalidade. Embora muito vá mudar para todos depois desta experiência, a experiência de luto é também ela transitória. Alguns de nós necessitarão de apoio na recuperação. Também nesse momento, seremos diferentes uns dos outros. E esta diferença sempre será das maiores riquezas da nossa humanidade.
  10. Queiramos ir ao encontro daqueles que passam travessias mais dolorosas. No meio do escuro, podemos escolher ser a luz que apazigua algum sofrimento ou cria condições de readaptação a novas realidades.
  11. E todos os dias, enquanto há Vida…procuremos alimentar a esperança e a possibilidade de um futuro melhor. Construamos – para nós e para os outros - cenários que vão para além das possibilidades atuais e nos quais (re)encontramos significado e propósito.

 

Honor your own hope | Bring it forth in your life |So when the road is difficult |And the river wide |We recall that life is good and |Know it can be so again. (Jevne, R., 2005)

Susana Ramalho, Professora Auxiliar, Psicologia na FCH e Psicóloga Clínica, Colaboradora do Instituto de Ciências da Família, FCH

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Sexta, 17/04/2020

Fernando Ilharco: "Confiança e comunicar confiança"

Um dos factores que geram confiança é a própria confiança. Outro aspecto é o actuar com confiança. Mesmo sem confiança, agindo como se tivesse confiança, a confiança tende a aumentar, em nós mesmos e nos outros.

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Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Jornal de Negócios.

Fernando Ilharco: "Um tempo surreal"

Nas ruas, esplanadas e praias deste Verão tudo é diferente do habitual. Mesmo o ruído de fundo é outro. Não se ouve mais o alvoroço da globalização, a agitação das massas, as rodinhas das malas de viagem, os motores dos Tuc Tuc, o vaivém constante das trotinetes, as conversas sem fim ao telemóvel, as vozes que não se calam, em inglês, espanhol, chinês, italiano e em muitas outras línguas da Babel mundial.

Se o ruído nos impõe a força do presente, o silêncio deixa-nos parados no tempo, suspensos do ritmo do mundo. Lá fora não se vê nem se ouve o que se esperaria. São tempos únicos, algo artificiais, intrigantes e perigosos.

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Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Jornal de Negócios.

Fernando Ilharco: "Não pensar muda o mundo"

Pensar muda o mundo, escreveu o filósofo alemão Martin Heidegger. Mas não pensar também muda. E pensar mal muda na mesma. A acção, as decisões boas ou más, as suas consequências não intencionais, os resultados planeados ou não, tudo isso é parte da evolução, lenta ou rápida, sempre em curso. É a acção, intencional e criadora de significado, e não o pensamento, que muda o mundo, defendeu I-Iannah Arendt, a pensadora naturalizada norte-americana.

São as ideias dos homens feitas acção que mudam a realidade. Abrem possibilidades, surpreendem a sociedade, revolucionam os mercados. Quando a mudança ganha força, não são as melhores ideias que triunfam, nem a melhor análise que se impõe.

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Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Jornal de Negócios.

X Lisbon Summer School da FCH-Católica debate ecocultura no futuro pós-pandemia

A Lisbon Summer School for the Study of Culture, uma iniciativa do Lisbon Consortium da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, está de regresso entre os dias 6 e 11 de julho. 

A edição deste ano de 2020 será dedicada ao tema “Ecoculture” e decorrerá, pela primeira vez, em formato online devido à pandemia do COVID-19.

“O tema não podia ser mais pertinente. Numa altura em que se debate os efeitos da pandemia de COVID-10 sobre o meio ambiente, a Summer School será dedicada à reflexão sobre a inter-relação entre cultura e meio ambiente, examinando a crescente consciência do impacto negativo das atividades humanas. Mais do que nunca importa discutir a necessidade de repensar, reconceptualizar e redefinir a relação entre humanos e o mundo não humano” afirma Diana Gonçalves, Diretora Académica do Lisbon Consortium e Coordenadora do Mestrado em Estudos de Cultura.

Os oradores que estarão presentes, destaca-se Lawrence Buell, prestigiado académico da área da literatura americana e da ecocrítica da Harvard University e autor de obras seminais como Literature and Environment (2011), The Future of Environmental in Criticism (2005) e Writing for an Endangered World: Literature, Culture and Environment in the United States and Beyond (2001), Buell trará uma reflexão sobre uma escocultura pós-pandemica.

Ariel Salleh abrirá a Summer School com uma palestra sobre ecofeminismo, uma das suas áreas de investigação, Viriato Soromenho-Marques sobre valores sociais no presente momento de crise ambiental, e ainda, Vera Mantero que mostrará a sua obra “O Limpo e o Sujo”.

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Nuno Goulart Brandão: "Reformulação das metodologias de ensino"

Com quase 13 anos de experiência, a Escola de Pós-Graduação e Formação Avançada (EPGFA) da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa reúne a formação avançada para executivos, as pós-graduações, as formações à medida e os serviços de consultoria, actuando em diferentes áreas como a Comunicação Estratégica e Cultura Organizacional, Marketing de Conteúdos, Comunicação e Transformação Digital, Comunicação de Crise, Psicologia e Gestão de Pessoas, Filosofia, Economia e Empreendedorismo Social, Educação e Formação e Arte e Cultura.

Após um ano à frente da EPGFA, Nuno Goulart Brandão, coordenador da escola, faz um balanço claramente positivo deste período que permitiu «concretizar um objectivo muito importante na afirmação, na diferenciação e no desenvolvimento da escola», com uma abordagem inovadora e com a garantia de mais-valias significativas no campo académico e no desenvolvimento profissional dos formandos.

Este ano, «aumentámos a nossa oferta formativa em diversas áreas, onde sentíamos existir uma procura crescente e que se confirmava haver uma lacuna no mercado, e verificámos também um crescimento superior a 50% no número de alunos a frequentar os nossos programas» de pós-graduação e formação avançada. Com o objectivo de reformular as suas metodologias de ensino em contexto de pandemia, a oferta formativa da EPGFA para o ano lectivo 2020-2021, combina já programas leccionados em regime presencial com programas leccionados no modelo de ensino à distância. 

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Rita Figueiras: "Desafios da Geração Z"

Rita Figueiras, professora da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e investigadora na área da comunicação, em entrevista à Ecclesia, destacou que são os contextos que "dão sentido e significado à tecnologia", falando do seu impacto na chamada "Geração Z", sem memória do pré-internet.

"Cresceram num ambiente em que o digital e todas as tecnologias potenciam a interação, em escala mais reduzida -, de um para um -, de um para muitos e de muitos para muitos, em simultâneo. São tecnologias mais envolventes e reclamam mais de cada um", assinala a entrevistada na edição de hoje nas Conversas Originais, um projecto da Agência ECCLESIA que decorre ao longo do mês de setembro.

Segundo a especialista, os atores deste processo são tanto os jovens como as empresas digitais, que limitam possibilidades de comunicação pela arquitectura das plataformas. 

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Instituto de Estudos Asiáticos recebe doação de livros pela The Nippon Foundation

Instituto de Estudos Asiáticos da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) acaba de receber uma doação pela The Nippon Foundation: 100 livros ligados ao Japão, que abordam diferentes áreas tais como Política e Relações internacionais, Economia e Negócios, Sociedade e Cultura, Literatura, Arte e História

A doação é o resultado de uma candidatura bem sucedida, que contou com o apoio da Embaixada do Japão em Lisboa e o empenho da docente de Língua JaponesaYuko Kase.

Os livros doados encontram-se agora na Biblioteca Universitária João Paulo II

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Seg, 14/12/2020