Leonardo Marques dos Santos: "Benefícios fiscais para os jovens e o fenómeno “it’s not you, it’s me”"

Têm vindo a ser anunciadas e aprovadas diversas medidas de apoio aos jovens, entre as quais alguns benefícios fiscais. Destaco a aprovação de uma isenção de IMT e de Imposto do Selo na aquisição da primeira habitação própria e permanente pelos jovens até aos 35 anos. O chamado “IMT jovem” aplica-se quando o valor do imóvel adquirido não supere os 316.772 euros, sendo ainda possível beneficiar de uma isenção parcial nos casos em que o imóvel não tenha um valor superior a 633.453 euros. No total, a medida permite uma poupança máxima de perto de 15.000 euros.

Naturalmente, parece de louvar que as discussões que se vão tendo recentemente, para variar, respeitem à redução e não ao aumento de impostos. E, de facto, existem algumas especificidades nas camadas mais jovens da população, tais como as elevadas taxas de desemprego, dificuldades no acesso à habitação ou a sua grande mobilidade, que justificam que alguns desagravamentos fiscais operem apenas relativamente a estes grupos etários.

Artigo completo disponível no Jornal Económico