José Miguel Sardica: "​Europa, "Hora Zero""

A 30 de abril de 1945 - há exatamente 80 anos - o chanceler nazi Adolf Hitler entregou os restos do outrora altivo III Reich à sua sorte e cometeu suicídio, com um tiro de pistola, no bunker da chancelaria em Berlim, depois de obrigar a mulher, Eva Braun, com quem casara na véspera, a cometer idêntico fim, ela mordendo uma cápsula de cianeto. Uma semana depois, a 7 de maio, em Reims, Karl Dönitz e Alfred Jodl assinaram a rendição incondicional da Alemanha, lançando a Europa e o mundo no júbilo do «V-Day», o Dia da Vitória (mesmo que ainda faltasse derrotar o Japão).

Os seis anos da II Guerra Mundial foram a maior barbárie bélica da história da humanidade: 60 milhões de mortos, incontáveis feridos, destruição generalizada de cidades, regiões e países inteiros, deslocações maciças de população e destruição de fronteiras, fora o crime genocida do Holocausto (só a Polónia perdeu 17% da sua população!). Os horrores do conflito revelaram-se então aos olhos do mundo - o exército vermelho libertara Auschwitz em janeiro de 1945; ingleses e americanos alcançaram Bergen-Belsen, Dachau ou Buchenwald em março e abril.

Artigo completo disponível na Renascença.