Pedro Roseta recebe prémio Fé e Liberdade atribuído pelo Instituto de Estudos Políticos

“Na UCP acreditamos que o futuro se traça, mantendo e honrando a memória do passado e daqueles que o informaram”. Palavras da Reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil, que presidiu à cerimónia de entrega do Prémio Fé e Liberdade, atribuído pelo Instituto de Estudos Políticos (IEP), este ano a Pedro Roseta.

Na cerimónia, englobada no Estoril Political Forum, que decorreu de 26 a 28 de junho no Hotel Palácio, a reitora disse ser “um privilégio para a Católica acolher uma homenagem, que no seu sentido originário, significa um ato público de retribuição da honra e do privilégio que tem sido para o país, a vida e o contributo político e académico de Pedro Roseta”.

Manuel Braga da Cruz, antigo reitor da UCP e presidente do júri do prémio, salientou o facto da “instituição deste prémio ter visado a intenção de apontar às novas gerações, exemplos de pessoas que se bateram pela liberdade e que o fizeram por inspiração da fé em deus e em compromisso com a Igreja”.

“Queremos desta vez honrar alguém que na sua vida, se bateu pela nossa constituição e defesas das instituições e distinguir Pedro Roseta, também pela longa ligação à Universidade”, acrescentou.

Um elogio partilhado pelo orador Guilherme Oliveira Martins, salientando “o percurso notável e as excecionais qualidades de inteligência, sensibilidade, conhecimento e sabedoria de Pedro Roseta”.

Palavras que o homenageado agradeceu com emoção, lembrando que “nós também somos o que os outros fizeram por nós” e por isso “este prémio permite honrar aqueles que me ajudaram na universidade Católica e fora dela”.

Nascido na Covilhã, Pedro Roseta licenciou-se em Direito, tendo sido membro dos órgãos dirigentes da Associação Académica da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, entre 1967 e 1968. Foi também presidente nacional da Juventude Universitária Católica e diretor do jornal Encontro, editado pela Juventude Universitária Católica.

Terminada a licenciatura, foi técnico superior do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação, tendo colaborado na reforma educativa do ministro José Veiga Simão, juntamente com Adelino Amaro da Costa, Fraústo da Silva, Alberto Ralha, Roberto Carneiro, entre outros. Em 1972 exerceu o cargo de secretário-geral da Universidade Católica Portuguesa e Secretário da sua Faculdade de Ciências Humanas, que deixou em 1973, para desempenhar a função de Chefe da Divisão de Estudos da Direcção-Geral do Ensino Superior.

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Seg, 03/07/2023