Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Católica divulga nova sondagem
Os resultados da mais recente sondagem política do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP), da Universidade Católica Portuguesa, já são conhecidos e abordam os seguintes temas: intenções de voto em Legislativas; avaliação do Presidente; avaliação do Governo; avaliação de Luís Montenegro; Guerra na Ucrânia; TAP; Professores; e estado do país e condições de vida dos portugueses.
Os dados recolhidos mostram um retrato de um país desiludido com a ação do Governo, mas que não vislumbra ainda uma alternativa na oposição.
A sondagem indica a descida de 6 pontos percentuais (p.p.) nas estimativas de voto no PS, que o PSD não consegue capitalizar; a maior dispersão de voto entre partidos com subidas à esquerda e, principalmente, à direita destes dois partidos de posição mais central no sistema português.
Os dados recolhidos mostram que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, apesar de já não ter a aprovação consensual, mantém-se como o ator político atual com maior capital de confiança e credibilidade junto dos portugueses. Já quanto a Luís Montenegro, a avaliação que a população faz do líder do PSD, não é significativamente melhor da que fazia de Rui Rio;
Sobre a guerra na Ucrânia, os inquiridos estão solidários com o povo ucraniano, anteveem uma larga duração do conflito, apoiam o envio de material militar e mostram disponibilidade para acolher mais refugiados.
Ficha Técnica
Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 9 e 17 de fevereiro de 2023. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir duma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1002 inquéritos válidos, sendo 46% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 29% da região Norte, 20% do Centro, 37% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 4% do Algarve, 2% da Madeira e 2% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários e região com base no recenseamento eleitoral e nas estimativas do INE. A taxa de resposta foi de 26%. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1002 inquiridos é de 3,1%, com um nível de confiança de 95%.