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Serviços presenciais nas Bibliotecas da UCP

Em alinhamento com a determinação de reposição dos serviços mínimos, estabelecidos pela Universidade para o período de 11 a 21 de maio de 2020, as Bibliotecas da UCP passam a assegurar um conjunto de serviços presenciais, sendo contudo obrigatório efetuar uma marcação prévia (preferencialmente por e-mail). No seguimento dos pedidos formulados, os utilizadores serão contactados com informações detalhadas sobre a forma como o serviço será prestado.

Consulte a oferta de serviços presenciais de cada Biblioteca, assim como os respetivos contactos através dos quais pode efetuar os seus pedidos e respetivos agendamentos:

 

Biblioteca de Lisboa

  • Empréstimo domiciliário;
  • Digitalização de recursos de informação;

E-mail: emprestimo.biblioteca.lisboa@ucp.pt

Telefone: (+351) 214 269 772 ou 214 269 773

 

Biblioteca do Porto

  • Empréstimo domiciliário (incluindo o envio de obras por correio);
  • Digitalização de recursos de informação;

E-mail: biblioteca@porto.ucp.pt

Telefone: (+351) 226 196 241

 

Bibliotecas de Braga

  • Empréstimo domiciliário;

E-mail: biblioteca.ffcs@braga.ucp.pt (Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais)

E-mail: biblioteca.facteo@braga.ucp.pt (Faculdade de Teologia) 

Telefone: (+351) 253 206 100

 

Biblioteca de Viseu

  • Empréstimo domiciliário;

E-mail: bjps@viseu.ucp.pt  

Telefone: (+351) 232 419 500 ou 232 419 520

 

Informa-se ainda que os restantes serviços de apoio à comunidade académica que têm vindo a ser assegurados, nomeadamente através de telefone e de plataformas on-line continuarão a ser prestados por essas vias.

Para mais informações recomenda-se a leitura do Plano de Reativação, que se encontra disponível e em atualização no Portal da Universidade Católica Portuguesa.

Categorias: Bibliotecas UCP

Sexta, 08/05/2020

Vânia Sousa Lima - "Afinal havia o Outro"

O vírus virou-nos. Do avesso, primeiro. Para dentro, crê-se. Para fora, sabe-se.

Como tempestade que se antecipa, distante, e se deseja não chegue. E antes que fosse dito, era claro que chegaria. Dela ouvia-se falar do seu devastador e nefasto poder.

A palavra cria realidade e as que mais se ouviam eram infecção, doença, morte, crise, quarentena, confinamento, isolamento. E números, muitos (dúbios) números. Faz-se real o risco de ser infectado, real o de perder o emprego, real o de não pagar salários, real o de cancelar projectos, real o de não fruir do desejado, do assumido como garantido, real o de adoecer, real o de morrer. Real o risco de não ser capaz de (se) suplantar.

O entranhar-se do medo revira as entranhas, tolda a razão, turva a emoção, entorpece a acção. O medo do vírus virou-nos, do avesso, primeiro. Para dentro, crê-se. Na procura da garantia da satisfação das mais primárias necessidades de sobrevivência e segurança, as de Maslow. Para dentro de supermercados, farmácias, hospitais, centros de saúde, (mãos) dentro de luvas, dentro de casas. Antes que nos fosse dito. Para dentro de nós e do nosso medo. Crê-se.

O risco é universal como o medo. Ambos nos fazem pessoas. Como, ante eles, a resiliência e a estoicidade. Sabe-se.

A construção relacional do significado evidencia o carácter falacioso do desenvolvimento individual. A história de Mim exige o Outro. Este Outro, história nossa, a quem se quer bem e com quem não se está (por tanto se querer bem não se está). Com quem se quer festejar o aniversário e não se visita. A quem se quer dar um abraço e se vê da janela. Com quem se partilharia uma Páscoa que se reinventa.

Ler artigo completo aqui.

Nova comunidade na plataforma Zenodo agrega estudos relacionados com a COVID-19

Decorrente da pandemia COVID-19, foi criada na plataforma Zenodo uma comunidade (Coronavirus Disease Research Community - COVID-19) para apoiar a comunidade científica na partilha de resultados de investigação realizada neste contexto e que possam ser relevantes para todos os interessados.

Consulte aqui todos o recursos disponíveis.

Categorias: Bibliotecas UCP

Dom, 03/05/2020

Alunos do secundário regressam às aulas: conheça os riscos

Nos últimos treze dias, as escolas prepararam o regresso dos alunos dos 11.º e 12.º anos. Houve visitas das autoridades de saúde, foram criados corredores para que quem entra e sai não se cruze, pensadas em soluções para as salas de aula pequenas (como o uso dos pavilhões gimnodesportivos). Foram dadas formações pela Força Aéreas aos assistentes operacionais para saberem como eficientemente desinfetar os espaços e preparado um manual que define regras de separação das turmas ou a frequência de limpeza.

Mas nem tudo ficou esclarecido ou é possível solucionar – os conselhos gerais da Escola Secundária Avelar Brotero (Coimbra) e do Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio (Braga) pedem "a suspensão do regresso às aulas e dos exames nacionais". Diz o órgão da Alberto Sampaio: "As garantias de segurança dadas pela Tutela são manifestamente insuficientes, muito mais quando a relação "custo-benefício" se anuncia, no mínimo, duvidosa." Todos estão "expostos a riscos desnecessários", soma o conselho geral do Agrupamento de Escolas Romeu Correia, no Feijó (Almada). 

Eis algumas dúvidas manifestadas por membros da comunidade educativa:
 
1. Transportes Públicos
O conselho geral da Escola Secundária Avelar Brotero (Coimbra) considera que "parte" das orientações da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) estão "distantes da realidade de muitas escolas". Um dos problemas apontados por esta comunidade escolar são as deslocações casa-escola-casa "desnecessárias, muitas delas em transportes públicos partilhados".

Essa também é uma preocupação manifestada por João Jaime Pires, diretor da Escola Secundária Camões, em Lisboa: "Independentemente de os alunos e pais terem confiança na segurança das escolas, na nossa cidade [andarão] de transportes públicos." E são jovens, gostam de se reunir no jardim em frente, conversar. Será difícil manterem as distâncias. 

Esta solução poderá também trazer problemas de ansiedade acrescida para quem vai realizar exames nacionais. "Este cenário vai ser muito difícil para todos. A escola transforma-se, por efeito dos cuidados sanitários que se têm de ter, mas há o risco de passar a ser um espaço concentracionário, lido e sentido pelos alunos num espaço de concentração, não podem ir ao recreio, não podem conviver, para irem almoçar têm de ir em turnos. Ninguém consegue viver assim", diz José Matias Alves, professor na Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa (Porto).

2. Higiene: quem e onde?
Ainda no início de maio já Paulo Guinote, professor e responsável pelo blogue 'O Meu Quintal', manifestava essa dúvida à SÁBADO: "Como é que se vai assegurar a desinfeção em escolas que, em período normal, têm problemas de funcionários para a limpeza?".

As dúvidas mantém-se na Avelar Botelho ou na Alberto Sampaio: os assistentes operacionais foram formados de modo "superficial e precipitado", escreveu o conselho geral da escola de Coimbra. "Existem sérias dúvidas quanto à existência de recursos físicos e humanos suficientes para a necessária desinfeção dos espaços escolares", sublinhou o órgão do agrupamento bracarence, referindo que as casas de banho são "poucas e com ainda menos lavatórios para higienização das mãos".

No Camões, que está em obras, as aulas estavam a ocorrer em mono-blocos e também aí eram poucas as casas de banho – o projeto para a reabertura passava por pedir WC portáteis à Câmara de Lisboa.

3. E se alguém for infetado?
"Em caso de infeção, mais do que previsível, não haverá equidade, na medida em que algumas turmas entrarão em quarentena, enquanto as outras continuarão presencialmente. Caso os professores sejam comuns, todas as suas turmas entram em quarentena", escreve o conselho geral da Alberto Sampaio.

4. Professores em modo presencial, à distância ou de baixa
No início do mês já a direção do Camões estava a receber as declarações das baixas de professores. "Vou ter muita dificuldade na disciplina de Português de 12.º ano e na de História", previa João Jaime Pires, que tem 44 professores acima dos 60 anos. A idade não é entendida como fator de risco, mas há também "muitos com diabetes ou questões cardíacas" e ainda os que têm filhos menores de 12 anos. Este diretor escolar sugeria que os professores titulares "continuassem remotamente a acompanhar os seus alunos, porque são eles que os conhecem os alunos".

"Há colegas que ponderam não regressar, pedindo baixa porque são de grupos de risco. É legítimo que tentem salvaguardar-se", diz André Pestana do Sindicato de Todos os Professores (STOP).

Outra dúvida de Paulo Guinote: "Os professores que tenham [turmas] do secundário e do básico, deixam de ir ao básico à distancia para ir ao secundário? Os horários sobrepõem-se. Uma colega dizia-me: 'Tenho 9.º, 10.º, 12.º e profisisonais. Se voltar, o que é que acontece?' Vão ter que ir buscar professores que não conhecem as turmas". A solução está prevista nas orientações da DGESTE de 5 de maio para os docentes que sejam de grupos de risco e estejam de baixa.

Ler artigo completo aqui.

Biblioteca com Vida: webinar sobre o Holocausto

Dando continuidade às iniciativas do programa Biblioteca com Vida (Biblioteca da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais), decorrerá na próxima quinta-feira, dia 2 de julho, pelas 16:00 horas, uma sessão pública, aberta a toda a comunidade académica, sobre o Holocausto.

Esta atividade, que conta com a participação de Alexandra Esteves (História), Daniela Monteiro (Serviço Social) e das alunas de Turismo, Daniela Carvalho e Marta Ferraz, visa, essencialmente, promover um diálogo cruzado com base nas leituras e perspetivas que a temática do Holocausto suscita em três áreas: uma, mais tradicional, da História, que procura contextualizar este acontecimento; a do Turismo, através da realização de duas visitas virtuais a dois espaços associados à II Guerra Mundial (o campo de concentração de Auschwitz e a Casa de Anne Frank, em Amesterdão); e a do Serviço Social, tomando o exemplo de Irena Sendler, assistente social polaca, que salvou a vida a 2500 crianças judias.  

Com este webinar pretende-se trazer para o tempo presente e promover a reflexão sobre um acontecimento que, apesar de pertencer ao passado, ainda que não muito longínquo, tem resistido ao desgaste do tempo e perdura na memória daqueles que o experienciaram e daqueles que, por variadas razões, não querem esquecer um dos episódios mais negros da história da humanidade. 

Para aceder à sessão, clique aqui.

Categorias: Bibliotecas UCP

Terça, 30/06/2020

Ciclo de formação: “Gestão do perfil de investigador”

As Bibliotecas da UCP vão realizar um ciclo de formação focado na gestão de perfis de investigador. 

Durante estas iniciativas vão ser apresentadas métricas de publicações indexadas, técnicas para aumentar o impacto da produção científica e gestão de perfis como o ORCID, CIÊNCIAVITAE, Scopus e Publons. 

Estas ações de formação estão abertas a todos os interessados e não requerem inscrição prévia. 

Como aumentar o impacto da produção científica 
1 fevereiro | 18:00 | Link da sessão

Gestão do perfil de investigador: ORCID 
2 fevereiro | 18:00 | Link da sessão

Gestão do perfil de investigador: CIÊNCIAVITAE 
3 fevereiro | 18:00 | Link da sessão

Gestão do perfil de investigador: Scopus e Publons 
4 fevereiro | 18:00 | Link da sessão

Categorias: Bibliotecas UCP

Quarta, 06/01/2021

Próximos eventos

Nova comunidade na plataforma Zenodo agrega estudos relacionados com a COVID-19

Decorrente da pandemia COVID-19, foi criada na plataforma Zenodo uma comunidade (Coronavirus Disease Research Community - COVID-19) para apoiar a comunidade científica na partilha de resultados de investigação realizada neste contexto e que possam ser relevantes para todos os interessados.

Consulte aqui todos o recursos disponíveis.

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Dom, 03/05/2020

Vânia Sousa Lima - "Afinal havia o Outro"

O vírus virou-nos. Do avesso, primeiro. Para dentro, crê-se. Para fora, sabe-se.

Como tempestade que se antecipa, distante, e se deseja não chegue. E antes que fosse dito, era claro que chegaria. Dela ouvia-se falar do seu devastador e nefasto poder.

A palavra cria realidade e as que mais se ouviam eram infecção, doença, morte, crise, quarentena, confinamento, isolamento. E números, muitos (dúbios) números. Faz-se real o risco de ser infectado, real o de perder o emprego, real o de não pagar salários, real o de cancelar projectos, real o de não fruir do desejado, do assumido como garantido, real o de adoecer, real o de morrer. Real o risco de não ser capaz de (se) suplantar.

O entranhar-se do medo revira as entranhas, tolda a razão, turva a emoção, entorpece a acção. O medo do vírus virou-nos, do avesso, primeiro. Para dentro, crê-se. Na procura da garantia da satisfação das mais primárias necessidades de sobrevivência e segurança, as de Maslow. Para dentro de supermercados, farmácias, hospitais, centros de saúde, (mãos) dentro de luvas, dentro de casas. Antes que nos fosse dito. Para dentro de nós e do nosso medo. Crê-se.

O risco é universal como o medo. Ambos nos fazem pessoas. Como, ante eles, a resiliência e a estoicidade. Sabe-se.

A construção relacional do significado evidencia o carácter falacioso do desenvolvimento individual. A história de Mim exige o Outro. Este Outro, história nossa, a quem se quer bem e com quem não se está (por tanto se querer bem não se está). Com quem se quer festejar o aniversário e não se visita. A quem se quer dar um abraço e se vê da janela. Com quem se partilharia uma Páscoa que se reinventa.

Ler artigo completo aqui.

Serviços presenciais nas Bibliotecas da UCP

Em alinhamento com a determinação de reposição dos serviços mínimos, estabelecidos pela Universidade para o período de 11 a 21 de maio de 2020, as Bibliotecas da UCP passam a assegurar um conjunto de serviços presenciais, sendo contudo obrigatório efetuar uma marcação prévia (preferencialmente por e-mail). No seguimento dos pedidos formulados, os utilizadores serão contactados com informações detalhadas sobre a forma como o serviço será prestado.

Consulte a oferta de serviços presenciais de cada Biblioteca, assim como os respetivos contactos através dos quais pode efetuar os seus pedidos e respetivos agendamentos:

 

Biblioteca de Lisboa

  • Empréstimo domiciliário;
  • Digitalização de recursos de informação;

E-mail: emprestimo.biblioteca.lisboa@ucp.pt

Telefone: (+351) 214 269 772 ou 214 269 773

 

Biblioteca do Porto

  • Empréstimo domiciliário (incluindo o envio de obras por correio);
  • Digitalização de recursos de informação;

E-mail: biblioteca@porto.ucp.pt

Telefone: (+351) 226 196 241

 

Bibliotecas de Braga

  • Empréstimo domiciliário;

E-mail: biblioteca.ffcs@braga.ucp.pt (Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais)

E-mail: biblioteca.facteo@braga.ucp.pt (Faculdade de Teologia) 

Telefone: (+351) 253 206 100

 

Biblioteca de Viseu

  • Empréstimo domiciliário;

E-mail: bjps@viseu.ucp.pt  

Telefone: (+351) 232 419 500 ou 232 419 520

 

Informa-se ainda que os restantes serviços de apoio à comunidade académica que têm vindo a ser assegurados, nomeadamente através de telefone e de plataformas on-line continuarão a ser prestados por essas vias.

Para mais informações recomenda-se a leitura do Plano de Reativação, que se encontra disponível e em atualização no Portal da Universidade Católica Portuguesa.

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Sexta, 08/05/2020