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CATÓLICA-LISBON lança novo centro de investigação PROSPER

A Católica Lisbon School of Business and Economics inaugurou, no passado dia 4 de junho, o novo centro de investigação em Economia, o Center of Economics for Prosperity (PROSPER). Em conjunto com o lançamento do PROSPER, foi apresentado o estudo “Quem arcará com os custos da crise covid-19: Análise de empregos em risco em Portugal”, preparado pela Professora Joana Silva com Madalena Gaspar, Pedro Fernandes, Kamil Kouhen, e Martim Leitão.

O novo centro de investigação, dirigido pela Professora Joana Silva, conta com três linhas de investigação, sendo estas “Emprego, inovação e crescimento económico”, “Economia da saúde e da educação” e “Pobreza, desigualdade e impacto social”.

O PROSPER disponibiliza atualmente uma secção de “Análises da Economia Portuguesa em tempos de COVID-19”, agregando a investigação produzida pela CATÓLICA-LISBON sobre os desafios à economia portuguesa durante a pandemia COVID-19.

Reveja aqui o lançamento do PROSPER e do relatório “Quem arcará com os custos da crise covid-19: Análise de empregos em risco em Portugal” na sessão Knowledge@CatolicaLisbon.

400 Mil novos pobres e 9% de aumento na desigualdade devido à covid-19 em portugal

O PROSPER (Católica-Lisbon’s Center of Economics for Prosperity) da Católica Lisbon School of Business & Economics em parceria com a Fundacion La Caixa acaba de divulgar um estudo que teve como objetivo avaliar o impacto da COVID-19 na pobreza e desigualdade em Portugal, bem como o efeito mitigador das políticas públicas de proteção.

Qual foi o impacto da pandemia de Covid-19 na pobreza e na desigualdade em Portugal? Qual foi o papel das políticas extraordinárias de proteção na atenuação destes efeitos da crise? Com base numa simulação dos rendimentos anuais em cenários com e sem a crise, o presente estudo estima que, mesmo com as políticas de proteção contra a crise implementadas em 2020, a pandemia levou a um aumento de 25% da pobreza (medida pela taxa de pobreza) e a um aumento de 9% da desigualdade (medida pelo rácio entre os percentis de rendimento 95 e 5) visto pela comparação dos cenários com e sem crise.

De acordo com o PROSPER, sem a implementação das tais políticas de atenuação, o confinamento inicial de oito semanas teria produzido aproximadamente o mesmo impacto sobre a pobreza e a desigualdade que aquele estimado para um ano inteiro.

Assim, este Estudo, divulgado hoje, conclui que atualmente em Portugal existem mais 400 mil novos pobres por causa da Pandemia.

Ainda de acordo com o PROSPER, a pandemia Covid-19 está inevitavelmente ligada à crise social e económica que desencadeou. Este estudo mostra que o regime de lay-off simplificado, destinado a trabalhadores por conta de outrem, e os apoios extraordinários para trabalhadores por conta própria foram eficazes para atenuar o impacto da crise.

A pandemia, ainda em curso, e a crise económica resultante trazem consigo desafios orçamentais substanciais, uma vez que esforços governamentais de grande magnitude podem ser difíceis de sustentar por um período prolongado. À luz destes resultados, é evidente que, sem uma forte recuperação, uma redução das políticas de proteção pode causar um impacto negativo substancial na pobreza e na desigualdade.

Políticas de emprego vão estar em debate na conferência promovida pelo JE e pela Multipessoal

Estarão presentes Pedro Marques, antigo secretário de Estado da Segurança Social; Joana Silva, diretora do PROSPER - Center of Economics for Prosperity da Católica Lisbon; João Proença, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE e antigo secretário-geral da UGT; Marisa Matias, eurodeputada do Bloco de Esquerda; e André Ribeiro Pires, chief operating officer da Multipessoal.

O Jornal Económico (JE), em conjunto com a empresa de recrutamento Multipessoal, vai promover uma webconference sobre "politicas públicas de emprego", integrada num ciclo de conferências sobre a evolução da formação, do emprego e do mercado de trabalho em Portugal e as expectativas de desenvolvimento.

No centro deste debate estarão as políticas que devem ser definidas para o cumprimento dos objetivos acordados pela União Europeia, que também são de Portugal, de criar mais e melhor emprego, apesar do menor crescimento económico conseguido nos últimos anos. O debate contará com a participação de Pedro Marques, eurodeputado do PS, ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas e antigo secretário de Estado da Segurança Social; Joana Silva, professora associada e diretora do PROSPER - Center of Economics for Prosperity da Católica Lisbon; João Proença, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE e antigo secretário-geral da UGT; Marisa Matias, eurodeputada do Bloco de Esquerda; e André Ribeiro Pires, chief operating officer da Multipessoal. A moderação estará a cargo de Ricardo Santos Ferreira, editor do Jornal Económico.

A pandemia de Covid-19 criou um período de exceção, em que o foco das políticas públicas esteve concentrado nos apoios à preservação do emprego, dos rendimentos e à proteção social, que, segundo a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, abrangeram cerca de um quarto da população.

O objetivo, agora, é superar a crise pandémica e olhar para o futuro. Assim, o que se procurará debater nesta conferência são os desafios que se colocam ao mercado de trabalho, a forma como as políticas de emprego podem ajudar a solucionar os constrangimentos detetados, qual o papel do empreendedorismo e como o quadro legislativo deve evoluir para garantir o cumprimento do objetivo de criação de emprego, mas com qualidade. 

Ler notícia completa aqui.

Trabalho: competências e precaridade são principais desafios

O reforço das competências dos trabalhadores e a limitação da precaridade são dois dos principais desafios para o mercado de trabalho português, de acordo com os participantes na conferência sobre “políticas públicas de emprego”, promovida pelo Jornal Económico e pela Multipessoal.

Não são os únicos, porque o decisor político terá de enquadrar a digitalização do trabalho, definir uma estratégia para a imigração e, também, Estado e empresas terão de encontrar formas de reter talento, para que a economia possa desenvolver-se. Para a diretora do PROSPER , Center of Economics for Prosperity da Católica Lisbon, Joana Silva, a primeira linha do desenvolvimento do mercado de trabalho depende das empresas, da capacidade de criarem riquezas e, por essa via, postos de trabalho.

Diz que o aumento das competências é uma necessidade, mas avisa que tem de ser “uma qualificação se traduza em valor acrescentado e produtividade” e numa adequação dos empregos às competências. Pedro Marques, eurodeputado do PS, ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas e antigo secretário de Estado da Segurança Social, considerou que já foi feito um “caminho enorme na questão das qualificações, do lado das qualificações básicas do lado da escola”, mas que falta, agora, a requalificação de quem já está no mercado.

“Ainda temos muita gente ainda no mercado de trabalho que não beneficiou desse aumento de qualificação”, disse, apontando que as metas europeias para a formação serão um incentivo para uma formação que tem de resultar numa dupla certificação, profissional e escolar. Joana Silva acrescenta que a formação tem, também, de ter aplicação no emprego, “traduzir-se numa melhor performance do trabalhador” e estar “diretamente relacionada com o salário dessa pessoa que melhorou”.

André Ribeiro Pires, chief operating officer da Multipessoal, referiu, pelo conhecimento que tem do mercado, que as empresas se mostram disponíveis para investirem em formação, desde que “necessária para a sua laboração”, enquadrada num modelo que seja ágil e que ermita não só a formação, mas também a capacidade de reter talento, incluindo definir uma estratégia para a imigração. 

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal Económico de 02 de julho de 2021.

Lisbon Welcome Day

No dia 27 de setembro, a Universidade Católica Portuguesa esteve presente na 4ª edição do Lisbon Welcome Day.

O evento, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Erasmus Life Lisboa, no âmbito da rede StudyinLisbon, da qual a UCP faz parte, procura inovar todos os anos com atividades distintas.

Um dia destinado a receber estudantes estrangeiros a frequentar cursos ou programas de mobilidade em Portugal, simultaneamente promovendo o nosso país, e em especial Lisboa.

Com um programa completo com aulas de português e espetáculos de música e dança, o dia ficou marcado pelo discurso do Vice-Presidente da CML, Duarte Cordeiro.

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Sexta, 28/09/2018

Criação da Católica Doctoral School

Em 2014 iniciou-se na Universidade Católica Portuguesa a discussão em torno da criação de uma Escola Doutoral, a criar como projeto pioneiro, com os objetivos de reforçar a qualidade do ensino do 3º ciclo.

Em consonância com os desenvolvimentos mundiais em matéria de educação doutoral, e com a ambição de reforçar a qualidade, a exigência e os mecanismos de verificação da integridade científica, atrair talento internacional, potenciar a inovação e o impacto social da investigação aqui produzida, a Universidade Católica Portuguesa assume uma estratégia institucional de qualificação da educação doutoral que se verte na criação de uma unidade académica, transversal à universidade.

O Conselho Superior avaliou, em reunião de 29 de março de 2019, a proposta desenvolvida pela comissão instaladora, de criação da designada Católica Doctoral School, tendo esta sido aprovada e criada por Decreto do Magno Chanceler 5/2019, de 9 de abril.

Universidade Católica Portuguesa

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Seg, 13/05/2019

UCP promove uma política de tolerância zero contra os maus tratos e abusos

A Universidade Católica Portuguesa assume o compromisso de prevenir, detetar e atuar de forma contundente no seu campo de ação, contra qualquer forma de violência contra pessoas, especialmente menores e adultos em situações vulneráveis. Para isso, promove uma política de tolerância zero contra os maus tratos e abusos, sendo a primeira Universidade Portuguesa a assumir este posicionamento.

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Categorias: Institucional

Terça, 28/05/2019

O Papa português que era médico e aparece na Divina Comédia

Basta relembrar que João XXI, que viveu entre 1215 e 1277, foi o único Papa português em dois milénios de cristianismo para se perceber que tal "é um dado do maior significado na história de Portugal", afirma o historiador Saul Gomes. O professor da Universidade de Coimbra, doutorado em História Medieval, acrescenta que "João XXI é o exemplo típico de um dos "Papas de Viterbo", num tempo em que declinava o conflito Papado-Império".

Nascido Pedro Julião, em Lisboa, foi arcebispo de Braga. Mas é além-fronteiras que ganha protagonismo e o novo nome de Pedro Hispano, a ponto de, como destaca Saul Gomes, se tornar "um homem dos círculos intelectuais universitários da Igreja, um magíster, sábio nas Artes e na Medicina, o que lhe abriu as portas dos palácios pontifícios e os conhecimentos e as relações necessárias à sua escolha para o cardinalato pelo esclarecido papa Gregório X".

Foi breve o pontificado. Eleito Papa em setembro de 1276, morreu em maio do ano seguinte, numa derrocada da câmara nova que mandara edificar junto do seu palácio em Viterbo. Como síntese, e seguindo as palavras do historiador, "João XXI deu continuidade às linhas de governação política consagradas por Gregório X e Inocêncio IV, mormente no Concílio de Lyon de 1274. As relações com os ortodoxos e a continuidade da defesa das conquistas cristãs na Terra Santa dominaram o essencial dos esforços de governação da Igreja romana desse tempo. Coube a João XXI, ainda, legitimar a iniciativa da condenação, pelos bispos das respetivas dioceses, do que ensinavam certos mestres de Artes, Gramática, Lógica e Filosofia Natural nas universidades de Paris e de Oxford".

Consequência de ter sido tão curto, o pontificado de João XXI não trouxe grandes benefícios políticos ou religiosos a Portugal e até se manteve a excomunhão de D. Afonso III. Sublinha, aliás, Saul Gomes que "as relações entre o Trono português e a Igreja conheceram momentos bastante conturbados ao longo do século XIII. Penas de excomunhão e de interdito do Reino e dos seus monarcas foram brandidas com alguma frequência pelos Papas desse século". Depois, com D. Dinis, que assumiu o trono em 1279, "assinar-se-ão várias concordatas e reforçar-se-á uma diplomacia de compromissos mútuos entre Portugal e Roma, situação de abertura da qual emergirão as condições favoráveis à fundação régia e ao reconhecimento papal do Estudo Geral ou Universidade, em 1290", acrescenta o académico, que é também autor de uma biografia de D. Afonso V, o Africano.

"Por outro lado, apenas se contam nove cardeais portugueses para os séculos medievais e um antipapa, Maurício Burdino, arcebispo de Braga, que tomou o nome de Gregório VIII (1118-1121). No final da Idade Média, os interesses atlânticos portugueses pesaram na Santa Sé, recolhendo-se desta um conjunto de bulas muito favoráveis ao reino que renovava, com a tomada de Ceuta, em 1415, uma política de (re)conquistas cruzadísticas de territórios ultramarinos", conclui Saul Gomes.

Será de facto, finda a Idade Média, que a aliança entre Portugal e a Igreja Católica trará mais frutos, com a expansão do cristianismo a acompanhar os descobrimentos. Mas se Espanha teve dois Papas nos séculos XV e XVI, Portugal não voltou a ter nenhum e por isso Pedro Hispano é uma figura que faz parte do imaginário português, mesmo que muitos só conheçam da sua vida dois factos: ter sido o único Papa nascido em Portugal e ter morrido de forma acidental. Dá nome hoje a hospitais e avenidas e teve direito não há muitos anos a uma biografia pelo historiador Armando Norte, onde a par do eclesiástico também se fala do médico, do filósofo e do teólogo, um sábio de tal modo admirado na sua época que Dante o incluiu no Paraíso na sua Divina Comédia.

Para a Igreja portuguesa, Pedro Hispano é uma referência, mesmo que longínqua. "Quando se fala de João XXI a um clérigo, creio que todos sabemos que se trata do primeiro e até agora único Papa português. Pode ser que saibam que o seu pontificado durou apenas alguns meses e mesmo que se trata de Pedro Hispano. Pelo menos os que foram a Itália e passaram em Viterbo recordam o seu túmulo e terão presente que foi nessa cidade que habitou enquanto Papa. No que me diz respeito, gostava de chamar a atenção de que estudou na Universidade de Paris, ao mesmo tempo que o grande teólogo S. Tomás de Aquino e também que S. Boaventura. Um dos seus mestres foi S. Alberto Magno", comenta o padre José Manuel Pereira de Almeida, vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.

Acrescenta o padre e professor, também especialista de Anatomia Patológica: "Na minha qualidade de médico, não queria deixar de dizer ainda que Pedro Hispano aliava o conhecimento da filosofia ao da medicina do seu tempo (...).

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Crise provocada pela pandemia atirou 400 mil pessoas para a pobreza

Cerca de 400 mil pessoas caíram abaixo do limiar da pobreza devido à crise provocada pela pandemia da covid-19, agravando o fosso entre os ricos e os pobres em Portugal, revela um estudo divulgado esta terça-feira.

“Em comparação com o cenário sem crise, 400 mil novos indivíduos caíram abaixo do limiar de pobreza, definido como 60% do rendimento mediano equivalente, aumentando a taxa de risco de pobreza em 25% como consequência da pandemia de covid-19”, concluiu o estudo do Observatório Social da Fundação “la Caixa”, da autoria do Center of Economics for Prosperity (PROSPER) da CATÓLICA-LISBON da Universidade Católica Portuguesa.

Segundo o documento que a Lusa teve acesso, que considera que as medidas do Governo minimizaram em parte o aumento da pobreza e da desigualdade, a pandemia resultou numa “perda substancial de rendimentos para a população portuguesa”, com o rendimento mediano anual a cair de 10.100 euros no cenário sem crise para 9.100 euros no cenário com crise.

Além disso, a crise provocada pela covid-19 “teve efeitos assimétricos”, uma vez que as classes baixa e média-baixa, a região do Algarve e as pessoas com escolaridade até ao nono ano “foram os grupos mais afetados por esta crise, com perdas claramente acima da média nacional”, refere o estudo.

De acordo com o estudo, a maior parte das pessoas mais afetadas pela crise já se situava na metade inferior da distribuição de rendimento no cenário sem crise, o que fez com que aumentasse a desigualdade.

“Os resultados mostram que a pandemia levou a um impressionante aumento de 25% da pobreza ao longo de um ano, quando comparados os cenários com e sem crise, pondo em risco os progressos feitos nos últimos vinte anos e invertendo a tendência de redução continuada da pobreza iniciada em 2015, quando a taxa de pobreza era de 19%”, refere o documento.

O estudo, da autoria de Joana Silva, Anna Bernard, Francisco Espiga e Madalena Gaspar, salienta ainda que as políticas de proteção aplicadas pelo Governo em 2020 atenuaram o aumento da pobreza e da desigualdade em Portugal.

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Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais tem novo Diretor

O Prof. Doutor José Manuel Martins Lopes, SJ, tomou posse como Diretor da FFCS, dia 27 de setembro na Aula Magna, numa cerimónia que contou com a presença da Reitora da UCP, Professora Isabel Capeloa Gil, do Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga e do Provincial da PPCJ e Vice-Chanceler Delegado da FFCS.

O Prof. Doutor José Lopes, SJ, era membro da direção da FFCS e dirigia o Colégio das Caldinhas. É doutorado em Ciências da Educação pela Pontifícia Universidade Salesiana em Roma, licenciado em Direito, Filosofia, Teologia e Ciências da Educação. O novo Diretor assume os trabalhos com a proposta de, juntamente com todos os Educadores e o Conselho de Direção, contribuir para que os alunos da FFCS vivam responsavelmente os valores do humanismo cristão na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Reitora da UCP é a oradora do Commencement Speech 2019 de Boston College

A Reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil, foi ontem, dia 20 de maio, agraciada com o título de Doutora Honoris Causa pela Boston College, uma das mais prestigiadas universidades americanas.

Foi ainda a oradora da cerimónia de graduação dos diplomados de 2019 (Commencement speech), a sétima mulher a fazê-lo nos 143 anos desta universidade e a primeira oradora não-americana. O Commencement speaker é escolhido pelo Board of Trustees da universidade entre líderes da sociedade, economia e política. Isabel Capeloa Gil sucede nesta qualidade ao Arcebispo de Atlanta, Wilton Daniel Gregory (speaker 2018), John Kerry (speaker 2014), o secretário de Estado Ernest Moniz (speaker 2016) e Condoleezza Rice (speaker 2006), entre outros.

Foi possível acompanhar toda a cerimónia de graduação dos diplomados de 2019, incluindo o discurso da Reitora da UCP, através de livestreaming.

Durante o seu discurso, Isabel Capeloa Gil, destacou a importância do papel da mulher na sociedade atual, da diversidade cultural e a da luta pelos valores humanos e sociais em que acreditamos. "Ouçam as vozes à vossa volta. Muitas vezes, o desafio das fronteiras é um desafio de ignorância. Se quiserem mudança, ergam a vossa voz. Se a injustiça ameaça, defendam os vossos direitos", apelou.

Pode consultar o discurso completo através deste link.

A intervenção da Reitora da UCP obteve destaque em diversos meios de comunicação social, entre eles:

Categorias: A Reitora Institucional

Seg, 06/05/2019

PROSPER, o Centro de Economia para a Prosperidade celebra o 1º aniversário

O objectivo do PROSPER, da Católica Lisbon School of Business and Economics (CLSBE), é reunir uma comunidade de professores, investigadores e estudantes para desenvolver conhecimentos rigorosos sobre política económica e análise para contribuir para o desenvolvimento da sociedade e prosperidade humana.

O Centro tem 8 membros de equipa e está a crescer, com novos financiamentos, novos projectos de investigação, vários artigos publicados e relatórios sobre temas como emprego, pobreza e desigualdade, e a supervisão de teses de mestrado que receberam notas excelentes (20, 20, 19).

Joana Silva, a directora académica do mestrado em Economia da CLSBE, lidera a PROSPER e trouxe à CATÓLICA-LISBON mais de 15 anos de experiência como Economista Sénior do World Bank.

Pode saber mais sobre a PROSPER aqui pode contactar o centro através de catolica-lisbon-research@ucp.pt

Católica assina protocolo entre a Universidade dos Açores e a Diocese de Angra no âmbito do projeto DIO 500

No passado dia 10 de março de 2023, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade dos Açores (UAc), em Ponta Delgada, o Diretor do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa (UCP-CEHR), Prof. Paulo Fontes, foi um dos signatários do protocolo celebrado entre o UCP-CEHR, o Instituto Católico de Cultura da Diocese de Angra e o CHAM – Centro de Humanidades da Universidade dos Açores. 

Este protocolo assinado entre as partes referidas tem como fim a cooperação das três instituições “no âmbito do projeto de investigação ‘DIO 500’, dedicado à investigação histórica e patrimonial da Diocese de Angra, no âmbito das comemorações dos 500 anos desta Diocese (1534-2034)”. Este projeto culminará na elaboração de uma plataforma digital dedicada à história da diocese de Angra e à edição da obra ‘História Religiosa dos Açores’ em 2034.

Esta cerimónia contou ainda contou ainda com a presença de Sua Excelência Reverendíssima D. Armando Esteves Domingues, Bispo de Angra. 

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Seg, 20/03/2023

Aliança SACRU em destaque no Jornal Económico

A aliança SACRU assinada pela Prof.ª Doutora Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, em outubro do ano passado encontra-se em destaque no Jornal Económico.

"Isabel Capeloa Gil deu mais um passo na universalização da Universidade Católica Portuguesa quando em outubro último assinou a declaração conjunta da Aliança Estratégica Global com sete universidades católicas de vários países e continentes.

A aliança SACRU, como é conhecida, integra algumas das mais emblemáticas instituições católicas de ensino superior e visa privilegiar atividades e projetos de “investigação, ensino e serviço à comunidade construídos com base nos valores das Universidades Católicas, ligados ao desenvolvimento sustentável e bem comum”. A interdisciplinaridade, fundamental para o desenvolvimento desses projetos é naturalmente uma via a aprimorar."

Ler notícia completa

Categorias: Institucional SACRU

Terça, 12/02/2019

Boston College destaca Reitora da Universidade Católica Portuguesa - Isabel Capeloa Gil

A Reitora da Universidade Católica Portuguesa foi a Commencement Speaker de Boston College, onde teve a oportunidade de discursar no Alumni Stadium para a turma de finalistas 2019 de Boston College.

Em destaque no site de Boston College, encontra-se o seu discurso que focou a importância do papel da mulher na sociedade atual, da diversidade cultural e a da luta pelos valores humanos e sociais em que acreditamos. "Ouçam as vozes à vossa volta. Muitas vezes, o desafio das fronteiras é um desafio de ignorância. Se quiserem mudança, ergam a vossa voz. Se a injustiça ameaça, defendam os vossos direitos", apelou.

Leia a reportagem completa:

Boston College

Categorias: A Reitora Institucional

Terça, 21/05/2019

Católica-Lisbon cria centro de investigação e lança estudo sobre custos da crise

A Católica Lisbon School of Business & Economics (CLSBE) lançou ontem o PROSPER-CATÓLICA-LISBON Center of Economics for Prosperity. Trata-se de um centro de investigação em economia e áreas complementares, que tem como objetivo melhorar o debate público sobre a economia portuguesa, liderado pela professora Joana Silva, economista com 13 anos de experiência no Banco Mundial.

No seu arranque o centro vai concentrar-se na análise de temas económicos como o emprego, inovação e crescimento económico, pobreza, desigualdade, mobilidade social, educação e economia da saúde, todos eles cruciais para a prosperidade de Portugal, para a prosperidade coletiva e o bem-estar de todos os cidadãos, frisou a Católica em comunicado.

O primeiro trabalho do PROSPER é exatamente um estudo – designado “Quem Arcará com os custos da Crise COVID-19? Análise de Empregos em Risco em Portugal” – que avalia o nível de vulnerabilidade do emprego face à crise económica associada à pandemia da Covid-19 no curto e médio prazo, e que compara a resposta de política económica com a dimensão social e laboral da crise.

As conclusões deste estudo apontam para que os empregos em maior risco representem 17 a 31% do emprego em Portugal. O cálculo é feito estimando que a paragem ou forte abrandamento de setores chave da economia nos últimos três meses tenha afetado 400 a 700 mil empregos de forma direta.

Por seu turno, estes efeitos são amplificados por efeitos indiretos noutros setores que se manifestam através das cadeias de produção, colocando em risco 130 e 245 mil empregos adicionais, respetivamente, colocando em risco um total de 530 mil a 945 mil empregos.

De uma forma geral, 67% dos trabalhadores registados nos quadros de pessoal têm tarefas pouco propensas a serem realizadas com recurso ao regime de teletrabalho. Adicionalmente, 22% do emprego estruturado requer interação social intensa ou muito intensa, e 42% dos trabalhadores são de indústrias não essenciais.

A tecnologia tem sido cada vez mais adotada e o estudo estima que os empregos mais suscetíveis de serem automatizados/substituídos por máquinas e robôs correspondem a 36% do emprego e a 34% da massa salarial em Portugal.  Por outro lado, é provável também que a pandemia aumente a desigualdade no rendimento oriundo do trabalho.

Trabalhadores com empregos de baixa remuneração, jovens e/ou trabalhadores com baixa escolaridade são os que terão mais probabilidade de perder rendimentos. A incidência nas gerações mais jovens é gravosa: os jovens até 24 anos têm quase o dobro da probabilidade de desempenhar funções em setores não essenciais que não podem ser realizadas em regime de teletrabalho que os trabalhadores com idade superior a 40 anos, e uma probabilidade 1.6 vezes superior de trabalharem em sectores altamente sensíveis.

Pequenas empresas, jovens e regiões menos desenvolvidas são os mais afetados

No geral, o estudo “Quem arcará com os custos da crise Covid-19? Análise de empregos em risco em Portugal” estima que os novos programas que foram alargados para apoiar o emprego e as famílias poderão custar quase 3,5 mil milhões de euros, o equivalente a 1,8% do PIB. O “Programa de Layoff Simplificado” abarca sensivelmente metade desse montante, considerando um período de duração dos apoios de cerca de três meses.

O número total de trabalhadores apoiados por esta medida, avaliado em cerca de 800 mil, está acima do efeito total, estimado neste estudo, no emprego dos setores que pararam ou quase pararam por razões de saúde pública, mas é menos de metade do efeito total, a médio prazo, no emprego estruturado decorrente do choque de procura associado ao confinamento.

Ler artigo completo aqui.

Como combater o estigma nos bairros sociais

O modelo tradicional dos barros sociais está ultrapassado, e há muito que se percebeu que não favorece a integração das pessoas rrais vulneráveis. Vultos países já abandonaram a velha fórrrula. Vas err Portugal ainda é essa a solução dominante. Há, no entanto, urra nova lógica para a habitação pública, que passa pelo maior envolvimento dos moradores nas decisões e err programas específicos para essas populações.

Essa nova tendência passa por tornar estes blocos habitacionais mais sustentáveis e mais ligados às cidades. Viver num bairro social é algo que muitas pessoas ainda escondem, com receio de serem alvo de discriminação no trabalho ou na escola Há um passado, difícil de apagar, marcado pela violência, droga, alcoolismo e desemprego de longa duração.

O estigma dessas "ilhas" urbanas ainda existe, apesar de muito estar a mudar nesses blocos de habitação pública. Têm sido postos em marcha vários projetos - ambientais, culturais, educacionais -, dinamizados pelas autarquias, em conjunto com os moradores e com entidades locais, com oobjetivo de promover a inclusão social. Vários desses programas alcançaram taxas de sucesso elevadas, e estão a dar frutos.

Agora há uma nova oportunidade para intervir nestes territórios - existem cerca de 1.200 milhões de euros alotados no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para reforçar o programa 1.° Direito, que visa promover soluções dignas de habitação. Em 2018, um levantamento do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IH RU) revelou que havia perto de 26 mil famílias no país em condições indignas. De um total de 307 municípios, 187 sinalizaram carências habitacionais. E as Areas Metropolitanas de Lisboa e do Porto concentravam 74% do total das famílias a realojar. O Governo admite que neste momento esses números já foram largamente ultrapassados por causa dapandemia. Ainda não foi realizada uma atualização deste "raio-x", mas há indicadores de que a situação se agravou.

Um estudo divulgado esta semana pelo Observatório Social da Fundação "la Caixa", da autoria do Center of Economics for Prosperity (PROSPER) da Universidade Católica de Lisboa, refere que a crise da covid-19 lançou na pobreza 400 mil pessoas em Portugal. "Os resultados mostram que a pandemia levou a um impressionante aumento de 25% da pobreza ao longo de um ano, quando comparados os cenários com e sem crise, pondo em risco os progressos feitos nos últimos 20 anos e invertendo a tendência de redução continuada da pobreza iniciada em 2015, quando a taxa de pobreza era de 19%", aponta o documento.

Viver numa habitação digna, além de ser um direito constitu Paulo Duarte r Iwi n_ 1; 0101». - 1 O Bairro do Lagarteiro, na freguesia de Campanhã, é uma das áreas prioritárias de intervenção social na cidade do Podo. O projeto do Urbinat financiado com fundos europeus do programa Horizonte 2020, pretende criar uma dinãmica no parque urbano que vai nascer na envolvente deste bloco de habitação pública, que favoreça a inclusão desta população. cional, é condição essencial para sair da pobreza. Sem uma casa de banho para a higiene diária, é dificil arranjar emprego e as crianças que não têm um mínimo de condições para estudar em casa, dificilmente terão sucesso escolar. Muitos municípios estão por isso a trabalhar as suas estratégias de habitação. Cada um procura soluções adaptadas à sua realidade, mas o foco mantém-se no modelo de bairro social.

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal de Negócios de 25 de junho de 2021

Voluntários do Projeto Vida dinamizam Grupo de Discussão e Cidadania

Carolina Teixeira e Inês Graça, voluntárias do Projeto VIDA – Voluntariado na Católica, dinamizaram o Grupo de Discussão e Cidadania no Programa Aproximar Oeiras, da Santa Casa da Misericórdia de Oeiras.

Neste grupo, as estudantes do Curso de Comunicação Social e Cultural apresentaram conteúdos relacionados com notícias fidedignas vs. fake news e mediaram a discussão de notícias atuais, com o apoio da equipa técnica do programa.

O Aproximar Oeiras é um Programa da Santa Casa da Misericórdia de Oeiras de combate ao isolamento e solidão. Este programa foi criado com o objetivo de desconstruir a noção de envelhecimento, quebrando o paradoxo de que envelhecer é um processo feito apenas de dificuldades e limitações.

A tónica é colocada nas oportunidades de uma vida com mais saúde, participação, objetivos pessoais e relações satisfatórias, devolvendo um novo sentido de propósito para as vidas de cada pessoa e integrando a contribuição de toda uma comunidade.

Para saber mais sobre o voluntariado na Católica, contacte voluntariado.sede@ucp.pt

G. Discussão e Cidadania

 

Categorias: CASUS Projeto VIDA Social Responsibility

Sexta, 10/02/2023

Comemorações Dia Nacional da Universidade Católica Portuguesa

O Dia Nacional da Universidade Católica Portuguesa celebra-se no primeiro domingo do mês de fevereiro, ocorrendo a sessão solene na sexta feira anterior. 

Este ano, e sob o mote “A Ciência ao Serviço do Bem Comum”, a sessão solene decorre no dia 1 de fevereiro, pelas 16h30, no Auditório Cardeal Medeiros e será presidida por Sua Eminência Reverendíssima o Magno Chanceler, D. Manuel Clemente.

O programa desta sessão compreende a imposição de Insígnias e entrega de cartas doutorais aos doutores que obtiveram grau em 2018, a atribuição de medalhas a colaboradores com 25 anos de serviço à Universidade em 2018 e ainda a entrega da medalha de ouro ao Cónego João Seabra.

No domingo seguinte, a dia 3 de fevereiro, a celebração eucarística será presidida pelo Prefeito da Congregação para a Educação Católica – Cardeal Giuseppe Versaldi – na Igreja de Santa Isabel em Lisboa, com transmissão pela Rádio Renascença e TVI. 

A Reitoria da Universidade Católica Portuguesa convida toda a Comunidade a participar nesta celebração.

Programa Sessão Solene  Mensagem Reitora UCP

 

Tomada de Posse do Conselho de Ética para a Investigação e a Comissão de Ética para a Saúde da UCP

No passado dia 29 de janeiro tomou posse o Conselho de Ética para a Investigação da Universidade Católica Portuguesa presidido pelo Prof. Doutor José Manuel Pereira de Almeida, Vice-Reitor da UCP.

Fazem parte desta comissão, como vogais, os Professores Doutores  Ana Sofia Carvalho, Bruno Miguel Nobre, Célia Maria Manaia, Mário Aroso de Almeida, Marlene Barros e Tommaso Ramus.

O presidente frisou no seu discurso que  “o Conselho de Ética para a Investigação da Universidade Católica Portuguesa compreende a sua missão no campo de pesquisa onde a honestidade pessoal, o trabalho de equipa, a comunicação da investigação têm lugares particularmente relevantes.”

Na mesma data tomou ainda posse a Comissão de Ética para a Saúde da Universidade Católica Portuguesa composta pelos seguintes membros:

  • Dr. António Manuel Vaz, ARS-LVT;
  • Dr. Eugénio Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa;
  • Prof. Doutor Jerónimo Trigo, FT-UCP;
  • Enf.ª Maria de Sousa Freitas, CNECV;
  • Prof.ª Doutora Maria Emília Santos, ICS-UCP; 
  • Prof.ª Doutora Maria Teresa Marques, Faculdade de Ciências Médicas, UNL;
  • Prof. Doutor Pedro Garcia Marques, FD-UCP.

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Quarta, 06/02/2019

Universidade Católica Portuguesa integra a rede EUROPAEUM

No último dia 9 de abril foi assinado o protocolo que formaliza a integração da Universidade Católica Portuguesa na Rede EUROPAEUM.

Esta cerimónia contou com a presença da Reitora da Universidade Católica Portuguesa, Prof.ª Doutora Isabel Capeloa Gil, do Diretor do Instituto de Estudos Políticos, Prof. Doutor João Carlos Espada, e do Diretor da rede EUROPAEUM, Dr. Hartmut Mayer.

A rede Europaeum foi fundada em 1992, por George Weidenfeld, Ronald Grierson e RoyJenkins, antigo Chanceler da Universidade de Oxford e o primeiro Presidente da Comissão Europeia, para servir como uma “universidade internacional sem paredes”, em que futuros investigadores e líderes europeus partilham conhecimento e desafios comuns, promovendo a excelência na investigação e ensino, através de uma rede de trabalho que apoia e promove os Estudos Europeus.

Reúne 16 das melhores universidades da Europa, entre outras, as Univ. Bolonha, Univ. Paris (Panthéon - Sorbonne), Univ. Oxford, Univ. Jagellonian, Univ. Karlova, Univ. St. Andrews, Universidade Católica de Louvaina, Univ. Complutense de Madrid, Univ. Ludwig Maximilian de Munique, Univ. Helsínquia, FU Berlim, Univ. Pompeu Fabra, Univ. Luxemburgo e o Geneva Institute of International Studies.

Esta integração nasceu de uma relação com o Instituto de Estudos Políticos da UCP, que foi membro associado ao longo dos últimos 10 anos, estendendo a toda a Universidade o estatuto de full member.

 

EUROPAEUM Logotipo

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Terça, 02/04/2019

Colaboradores, Docentes e Investigadores da UCP participam na confeção de refeições no Centro de Apoio ao Sem-Abrigo

No âmbito da Campanha Solidária de Natal “Somos lugar de Encontro”, a Universidade Católica Portuguesa lançou a primeira iniciativa de voluntariado corporativo do Projeto VIDA - Voluntariado na Católica.

Durante quatro dias, 33 voluntários tiveram oportunidade de apoiar a preparação, confeção e embalamento de 400 refeições para serem distribuídas a pessoas carenciadas nas rondas da noite do CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo.

Para Rita Paiva e Pona, coordenadora do Gabinete de Responsabilidade Social da UCP, a participação destes voluntários “reforça a responsabilidade social da Universidade, junto das organizações parceiras do Projeto VIDA – Voluntariado na Católica”, entre as quais o CASA.

A responsável do projeto sublinha: “através destas iniciativas construímos pontes que ligam o nosso compromisso com um ensino de excelência ao compromisso social, criando um impacto positivo na comunidade.”

O CASA tem como missão auxiliar aqueles que se encontram em situação de Sem-Abrigo, que integrem famílias em risco ou famílias carenciadas, através de ações de solidariedade social, disponibilizando um contacto próximo, bens alimentares, artigos de vestuário e serviços de reintegração social, independentemente do estrato social, etnia, religião ou género.

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Quinta, 28/12/2023

Inauguração do campus da Universidade de São José em Macau

A Universidade de São Jojé (USJ) foi criada em 1996 pela Universidade Católica Portuguesa em conjunto com a diocese de Macau e partilha o espaço com o Colégio Diocesano de São José 6 (CDSJ6), num campus que acolhe cerca de 1.750 estudantes.

Dez anos após o lançamento da sua primeira pedra e quase dois anos depois da passagem de um tufão que provocou diversos e graves estragos, o Campus Universitário da Ilha Verde foi hoje inaugurado oficialmente em Macau. "Finalmente, aqui está o novo campus: um testemunho arquitetónico e um tributo à educação com raízes na Ilha Verde e, esperamos, no coração de Macau", sublinhou o reitor da USJ, durante o discurso inaugural.

Esta sessão inaugural contou também com a presença da Reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil e do Diretor da Escola do Porto da Faculdade de Direito, Manuel Fontaine. Alexis Tam, Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau, salientou a estreita colaboração da USJ com a Universidade Católica Portuguesa e elogiou o papel da instituição na formação de quadros qualificados, contribuindo para o reforço da estratégia de Macau enquanto plataforma de cooperação entre a China e os países lusófonos.

 

 

 

 

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Sexta, 10/05/2019

Próximos eventos

CATÓLICA-LISBON lança novo centro de investigação PROSPER

A Católica Lisbon School of Business and Economics inaugurou, no passado dia 4 de junho, o novo centro de investigação em Economia, o Center of Economics for Prosperity (PROSPER). Em conjunto com o lançamento do PROSPER, foi apresentado o estudo “Quem arcará com os custos da crise covid-19: Análise de empregos em risco em Portugal”, preparado pela Professora Joana Silva com Madalena Gaspar, Pedro Fernandes, Kamil Kouhen, e Martim Leitão.

O novo centro de investigação, dirigido pela Professora Joana Silva, conta com três linhas de investigação, sendo estas “Emprego, inovação e crescimento económico”, “Economia da saúde e da educação” e “Pobreza, desigualdade e impacto social”.

O PROSPER disponibiliza atualmente uma secção de “Análises da Economia Portuguesa em tempos de COVID-19”, agregando a investigação produzida pela CATÓLICA-LISBON sobre os desafios à economia portuguesa durante a pandemia COVID-19.

Reveja aqui o lançamento do PROSPER e do relatório “Quem arcará com os custos da crise covid-19: Análise de empregos em risco em Portugal” na sessão Knowledge@CatolicaLisbon.

Políticas de emprego vão estar em debate na conferência promovida pelo JE e pela Multipessoal

Estarão presentes Pedro Marques, antigo secretário de Estado da Segurança Social; Joana Silva, diretora do PROSPER - Center of Economics for Prosperity da Católica Lisbon; João Proença, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE e antigo secretário-geral da UGT; Marisa Matias, eurodeputada do Bloco de Esquerda; e André Ribeiro Pires, chief operating officer da Multipessoal.

O Jornal Económico (JE), em conjunto com a empresa de recrutamento Multipessoal, vai promover uma webconference sobre "politicas públicas de emprego", integrada num ciclo de conferências sobre a evolução da formação, do emprego e do mercado de trabalho em Portugal e as expectativas de desenvolvimento.

No centro deste debate estarão as políticas que devem ser definidas para o cumprimento dos objetivos acordados pela União Europeia, que também são de Portugal, de criar mais e melhor emprego, apesar do menor crescimento económico conseguido nos últimos anos. O debate contará com a participação de Pedro Marques, eurodeputado do PS, ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas e antigo secretário de Estado da Segurança Social; Joana Silva, professora associada e diretora do PROSPER - Center of Economics for Prosperity da Católica Lisbon; João Proença, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE e antigo secretário-geral da UGT; Marisa Matias, eurodeputada do Bloco de Esquerda; e André Ribeiro Pires, chief operating officer da Multipessoal. A moderação estará a cargo de Ricardo Santos Ferreira, editor do Jornal Económico.

A pandemia de Covid-19 criou um período de exceção, em que o foco das políticas públicas esteve concentrado nos apoios à preservação do emprego, dos rendimentos e à proteção social, que, segundo a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, abrangeram cerca de um quarto da população.

O objetivo, agora, é superar a crise pandémica e olhar para o futuro. Assim, o que se procurará debater nesta conferência são os desafios que se colocam ao mercado de trabalho, a forma como as políticas de emprego podem ajudar a solucionar os constrangimentos detetados, qual o papel do empreendedorismo e como o quadro legislativo deve evoluir para garantir o cumprimento do objetivo de criação de emprego, mas com qualidade. 

Ler notícia completa aqui.

Trabalho: competências e precaridade são principais desafios

O reforço das competências dos trabalhadores e a limitação da precaridade são dois dos principais desafios para o mercado de trabalho português, de acordo com os participantes na conferência sobre “políticas públicas de emprego”, promovida pelo Jornal Económico e pela Multipessoal.

Não são os únicos, porque o decisor político terá de enquadrar a digitalização do trabalho, definir uma estratégia para a imigração e, também, Estado e empresas terão de encontrar formas de reter talento, para que a economia possa desenvolver-se. Para a diretora do PROSPER , Center of Economics for Prosperity da Católica Lisbon, Joana Silva, a primeira linha do desenvolvimento do mercado de trabalho depende das empresas, da capacidade de criarem riquezas e, por essa via, postos de trabalho.

Diz que o aumento das competências é uma necessidade, mas avisa que tem de ser “uma qualificação se traduza em valor acrescentado e produtividade” e numa adequação dos empregos às competências. Pedro Marques, eurodeputado do PS, ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas e antigo secretário de Estado da Segurança Social, considerou que já foi feito um “caminho enorme na questão das qualificações, do lado das qualificações básicas do lado da escola”, mas que falta, agora, a requalificação de quem já está no mercado.

“Ainda temos muita gente ainda no mercado de trabalho que não beneficiou desse aumento de qualificação”, disse, apontando que as metas europeias para a formação serão um incentivo para uma formação que tem de resultar numa dupla certificação, profissional e escolar. Joana Silva acrescenta que a formação tem, também, de ter aplicação no emprego, “traduzir-se numa melhor performance do trabalhador” e estar “diretamente relacionada com o salário dessa pessoa que melhorou”.

André Ribeiro Pires, chief operating officer da Multipessoal, referiu, pelo conhecimento que tem do mercado, que as empresas se mostram disponíveis para investirem em formação, desde que “necessária para a sua laboração”, enquadrada num modelo que seja ágil e que ermita não só a formação, mas também a capacidade de reter talento, incluindo definir uma estratégia para a imigração. 

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal Económico de 02 de julho de 2021.

400 Mil novos pobres e 9% de aumento na desigualdade devido à covid-19 em portugal

O PROSPER (Católica-Lisbon’s Center of Economics for Prosperity) da Católica Lisbon School of Business & Economics em parceria com a Fundacion La Caixa acaba de divulgar um estudo que teve como objetivo avaliar o impacto da COVID-19 na pobreza e desigualdade em Portugal, bem como o efeito mitigador das políticas públicas de proteção.

Qual foi o impacto da pandemia de Covid-19 na pobreza e na desigualdade em Portugal? Qual foi o papel das políticas extraordinárias de proteção na atenuação destes efeitos da crise? Com base numa simulação dos rendimentos anuais em cenários com e sem a crise, o presente estudo estima que, mesmo com as políticas de proteção contra a crise implementadas em 2020, a pandemia levou a um aumento de 25% da pobreza (medida pela taxa de pobreza) e a um aumento de 9% da desigualdade (medida pelo rácio entre os percentis de rendimento 95 e 5) visto pela comparação dos cenários com e sem crise.

De acordo com o PROSPER, sem a implementação das tais políticas de atenuação, o confinamento inicial de oito semanas teria produzido aproximadamente o mesmo impacto sobre a pobreza e a desigualdade que aquele estimado para um ano inteiro.

Assim, este Estudo, divulgado hoje, conclui que atualmente em Portugal existem mais 400 mil novos pobres por causa da Pandemia.

Ainda de acordo com o PROSPER, a pandemia Covid-19 está inevitavelmente ligada à crise social e económica que desencadeou. Este estudo mostra que o regime de lay-off simplificado, destinado a trabalhadores por conta de outrem, e os apoios extraordinários para trabalhadores por conta própria foram eficazes para atenuar o impacto da crise.

A pandemia, ainda em curso, e a crise económica resultante trazem consigo desafios orçamentais substanciais, uma vez que esforços governamentais de grande magnitude podem ser difíceis de sustentar por um período prolongado. À luz destes resultados, é evidente que, sem uma forte recuperação, uma redução das políticas de proteção pode causar um impacto negativo substancial na pobreza e na desigualdade.

Lisbon Welcome Day

No dia 27 de setembro, a Universidade Católica Portuguesa esteve presente na 4ª edição do Lisbon Welcome Day.

O evento, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Erasmus Life Lisboa, no âmbito da rede StudyinLisbon, da qual a UCP faz parte, procura inovar todos os anos com atividades distintas.

Um dia destinado a receber estudantes estrangeiros a frequentar cursos ou programas de mobilidade em Portugal, simultaneamente promovendo o nosso país, e em especial Lisboa.

Com um programa completo com aulas de português e espetáculos de música e dança, o dia ficou marcado pelo discurso do Vice-Presidente da CML, Duarte Cordeiro.

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Sexta, 28/09/2018

Criação da Católica Doctoral School

Em 2014 iniciou-se na Universidade Católica Portuguesa a discussão em torno da criação de uma Escola Doutoral, a criar como projeto pioneiro, com os objetivos de reforçar a qualidade do ensino do 3º ciclo.

Em consonância com os desenvolvimentos mundiais em matéria de educação doutoral, e com a ambição de reforçar a qualidade, a exigência e os mecanismos de verificação da integridade científica, atrair talento internacional, potenciar a inovação e o impacto social da investigação aqui produzida, a Universidade Católica Portuguesa assume uma estratégia institucional de qualificação da educação doutoral que se verte na criação de uma unidade académica, transversal à universidade.

O Conselho Superior avaliou, em reunião de 29 de março de 2019, a proposta desenvolvida pela comissão instaladora, de criação da designada Católica Doctoral School, tendo esta sido aprovada e criada por Decreto do Magno Chanceler 5/2019, de 9 de abril.

Universidade Católica Portuguesa

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Seg, 13/05/2019

UCP promove uma política de tolerância zero contra os maus tratos e abusos

A Universidade Católica Portuguesa assume o compromisso de prevenir, detetar e atuar de forma contundente no seu campo de ação, contra qualquer forma de violência contra pessoas, especialmente menores e adultos em situações vulneráveis. Para isso, promove uma política de tolerância zero contra os maus tratos e abusos, sendo a primeira Universidade Portuguesa a assumir este posicionamento.

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Terça, 28/05/2019

O Papa português que era médico e aparece na Divina Comédia

Basta relembrar que João XXI, que viveu entre 1215 e 1277, foi o único Papa português em dois milénios de cristianismo para se perceber que tal "é um dado do maior significado na história de Portugal", afirma o historiador Saul Gomes. O professor da Universidade de Coimbra, doutorado em História Medieval, acrescenta que "João XXI é o exemplo típico de um dos "Papas de Viterbo", num tempo em que declinava o conflito Papado-Império".

Nascido Pedro Julião, em Lisboa, foi arcebispo de Braga. Mas é além-fronteiras que ganha protagonismo e o novo nome de Pedro Hispano, a ponto de, como destaca Saul Gomes, se tornar "um homem dos círculos intelectuais universitários da Igreja, um magíster, sábio nas Artes e na Medicina, o que lhe abriu as portas dos palácios pontifícios e os conhecimentos e as relações necessárias à sua escolha para o cardinalato pelo esclarecido papa Gregório X".

Foi breve o pontificado. Eleito Papa em setembro de 1276, morreu em maio do ano seguinte, numa derrocada da câmara nova que mandara edificar junto do seu palácio em Viterbo. Como síntese, e seguindo as palavras do historiador, "João XXI deu continuidade às linhas de governação política consagradas por Gregório X e Inocêncio IV, mormente no Concílio de Lyon de 1274. As relações com os ortodoxos e a continuidade da defesa das conquistas cristãs na Terra Santa dominaram o essencial dos esforços de governação da Igreja romana desse tempo. Coube a João XXI, ainda, legitimar a iniciativa da condenação, pelos bispos das respetivas dioceses, do que ensinavam certos mestres de Artes, Gramática, Lógica e Filosofia Natural nas universidades de Paris e de Oxford".

Consequência de ter sido tão curto, o pontificado de João XXI não trouxe grandes benefícios políticos ou religiosos a Portugal e até se manteve a excomunhão de D. Afonso III. Sublinha, aliás, Saul Gomes que "as relações entre o Trono português e a Igreja conheceram momentos bastante conturbados ao longo do século XIII. Penas de excomunhão e de interdito do Reino e dos seus monarcas foram brandidas com alguma frequência pelos Papas desse século". Depois, com D. Dinis, que assumiu o trono em 1279, "assinar-se-ão várias concordatas e reforçar-se-á uma diplomacia de compromissos mútuos entre Portugal e Roma, situação de abertura da qual emergirão as condições favoráveis à fundação régia e ao reconhecimento papal do Estudo Geral ou Universidade, em 1290", acrescenta o académico, que é também autor de uma biografia de D. Afonso V, o Africano.

"Por outro lado, apenas se contam nove cardeais portugueses para os séculos medievais e um antipapa, Maurício Burdino, arcebispo de Braga, que tomou o nome de Gregório VIII (1118-1121). No final da Idade Média, os interesses atlânticos portugueses pesaram na Santa Sé, recolhendo-se desta um conjunto de bulas muito favoráveis ao reino que renovava, com a tomada de Ceuta, em 1415, uma política de (re)conquistas cruzadísticas de territórios ultramarinos", conclui Saul Gomes.

Será de facto, finda a Idade Média, que a aliança entre Portugal e a Igreja Católica trará mais frutos, com a expansão do cristianismo a acompanhar os descobrimentos. Mas se Espanha teve dois Papas nos séculos XV e XVI, Portugal não voltou a ter nenhum e por isso Pedro Hispano é uma figura que faz parte do imaginário português, mesmo que muitos só conheçam da sua vida dois factos: ter sido o único Papa nascido em Portugal e ter morrido de forma acidental. Dá nome hoje a hospitais e avenidas e teve direito não há muitos anos a uma biografia pelo historiador Armando Norte, onde a par do eclesiástico também se fala do médico, do filósofo e do teólogo, um sábio de tal modo admirado na sua época que Dante o incluiu no Paraíso na sua Divina Comédia.

Para a Igreja portuguesa, Pedro Hispano é uma referência, mesmo que longínqua. "Quando se fala de João XXI a um clérigo, creio que todos sabemos que se trata do primeiro e até agora único Papa português. Pode ser que saibam que o seu pontificado durou apenas alguns meses e mesmo que se trata de Pedro Hispano. Pelo menos os que foram a Itália e passaram em Viterbo recordam o seu túmulo e terão presente que foi nessa cidade que habitou enquanto Papa. No que me diz respeito, gostava de chamar a atenção de que estudou na Universidade de Paris, ao mesmo tempo que o grande teólogo S. Tomás de Aquino e também que S. Boaventura. Um dos seus mestres foi S. Alberto Magno", comenta o padre José Manuel Pereira de Almeida, vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.

Acrescenta o padre e professor, também especialista de Anatomia Patológica: "Na minha qualidade de médico, não queria deixar de dizer ainda que Pedro Hispano aliava o conhecimento da filosofia ao da medicina do seu tempo (...).

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