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Mestrado

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A Escola das Artes do Porto é direcionada a todos aqueles que se interessem pelo património artístico e cultural antigo e contemporâneo, por uma formação diversificada teórico-prática, que tenham espírito curioso e aberto à investigação e gosto pela resolução de problemas.

Cineclube EA · Quem me dera em vez de uma câmara ter uma mosca · Cláudia Santos · Sessão em direto + Q&A com a realizador

Quarta-feira, Abril 15, 2020 - 22:00 - Quarta-feira, Abril 15, 2020 - 23:30

Online

 

quemmederaposter

Cineclube EA ·  Quem me dera em vez de uma câmara ter uma mosca (2019) · Cláudia Santos
Sessão em direto + Q&A com a realizadora
15 ABR · 22H

Quem me dera em vez de uma câmara ter uma mosca, de Cláudia Santos é o filme inaugural do espaço do Cineclube EA no programa Escola das Artes em Direto. Organizado pela Associação de Estudantes da Escola das Artes, este espaço de programação vai propor regularmente às quartas-feiras sessões de uma hora, em que se exibem filmes de antigos alunos da Escola das Artes. No seguimento de cada um dos filmes haverá lugar a uma conversa por vídeoconferência em direto com os autores. 

Acompanhe a transmissão a partir das 22h no site e facebook da Escola das Artes e participe no debate final com a realizadora.

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Sinopse

Quem me dera em vez de uma câmara ter uma mosca, filme vencedor do prémio "Melhor Ensaio" no XXV Caminhos do Cinema Português, é uma viagem da realizadora com a sua câmara pela cidade. É um filme sobre cinema e as pessoas que nele existem, fechadas. É como uma caixa onde a realizadora guarda os objetos da sua vida, da sua história e da sua ansiedade, quase sem a abrir, um filme por fazer, rodeado de medo. Lá está a sua família deitada num jardim de pregos, o útero, a cidade onde a qualquer momento, por casualidade, se pode encontrar um monstro.

Ficha Técnica

Atriz Principal: Stephanie Kellner

Atores Secundários: Elisabeth Rass, Jonas Kellner, Vincent Kuplien, Tobias Lange, Zeynel Alkis, Peter E. Funck

Argumento: José Diogo Nogueira

Fotografia: Cláudia Craveiro Santos

Imagem: p/b, Digital, 4:3

Direção de Som: Artur Pires

Caracterização: Anna Ludwig

Edição: Cláudia Craveiro Santos

Direcção Musical: Vasco Oliveira

Produção: Cláudia Craveiro Santos, Escola das Artes

Realização: Cláudia Craveiro Santos

Categorias: Homepage

#4 Reinventando os 1440 minutos que cada dia nos oferece

Entrámos no novo ano ensombrados pela experiência de países longínquos onde as experiências de confinamento social se mostravam já necessárias. Talvez nem nos nossos sonhos difíceis antecipássemos, nessa altura, que estes dias chegariam para nós. Hoje, os dedos de uma mão chegam ainda para contarmos as semanas em que vivemos esta estranha forma de vida. Não sabemos, porém, se todos os dedos chegarão para a contagem final.

Todos nós, neste cenário, sentimos que perdemos alguma coisa. Desde a perceção de segurança às nossas rotinas, das nossas relações à capacidade financeira, dos nossos empregos à nossa saúde, da perceção de incontrolabilidade no cuidar dos nossos mais velhos ou mais frágeis… são inúmeras as perdas com que nos confrontamos. E, sabemo-lo, perdas e faltas são as grandes fontes do sofrimento humano.

Não foi assim que nascemos, não foi assim que crescemos, não é assim que desejamos viver. Isolados de um Mundo que nos estimula e simultaneamente inquieta, isolados daqueles que queremos abraçar, vivemos por ora confinados a 1440 minutos diários entre as nossas paredes, porventura alargadas ao sol de uma varanda ou a uns breves e contidos passos nas ruas que nos circundam.

Cada um de nós a quem é pedido que fique em casa, experimenta que - numa panóplia de tons que configuram as diversidades da experiência humana e das experiências familiares - vivemos dias difíceis. Muito mais do que sobreviver, importa que proactivamente procuremos cuidar destes nossos 1440 minutos diários, dos nossos pensamentos e das nossas emoções, da nossa saúde, dos nossos projetos, das nossas relações, das histórias que queremos contar.

Sim, temos tempo para o fazer. Não aspiremos a viver dias perfeitos. Não nos zanguemos se não fizermos uma hora diária de exercício físico. Não nos frustremos se não visitarmos diariamente um museu sublime ou devorarmos com alegria as 300 páginas de um belíssimo livro. Não serão possíveis muitas coisas com que sonhámos… Mas sim, temos tempo para nos cuidar. E, este tempo que temos, exige que cuidemos realmente de nós. E dos outros.

Escrevia Tom Andersen (1936-2007), distinto Professor de Psiquiatria Social na Universidade De Tromso (Noruega) que as palavras não são inocentes. Nas narrativas que construímos – e, nestes dias, de modo particular - as palavras que escolhemos influenciam os significados a que chegaremos. Com essa consciência, partilho algumas pistas de reflexão e de ação – numa ordem que poderia ser outra - num pequeno contributo apontando para a nossa construção de dias significativos:

  1. Permanecer em casa não tem que ser apenas um constrangimento. Pode ser, em liberdade, a nossa melhor escolha face à ameaça atual. Mais, podemos escolher viver duma forma consciente e construtiva esta situação.
  2. A perceção da perda, a preocupação, a incerteza, o aborrecimento, a ansiedade, a tristeza, a apatia, a irritação, são experiências normativas e muito ajustadas ao que estamos a viver. Perante emoções como estas, aceitemo-las como parte da situação permanecendo, contudo, vigilantes ao nosso bem-estar e disponíveis para nos adaptarmos e nos protegermos.
  3. Na experiência das inúmeras perdas, não há problema em sentirmos a falta daquilo que estamos a perder. Na verdade, importa fazer o luto daquilo que “já não é” ou que “não será”, virarmo-nos para dentro e recalibrar o nosso olhar – “O mundo mudou e eu quero adaptar-me”.
  4. Guardemos alguns minutos do nosso dia para fazer algo de que efetivamente gostamos. E guardemos tempo para pequenas ou grandes atividades que não podíamos fazer quando a vida nos pedia outras coisas.
  5. Nenhum de nós viveu algo semelhante ao que vivemos hoje, mas já todos enfrentámos situações desafiantes. Poderemos dar-nos conta do que fizemos no passado para lidar com as perdas? Como é que as ultrapassámos e cuidámos de nós e dos nossos? Poderemos repetir o que anteriormente correu bem?
  6. Se o suporte social é sempre importante, sublinha-se a sua relevância em tempos de isolamento. Telefonemas, mensagens, videochamadas, festas partilhadas à distância…momentos de verdadeiro encontro que podemos sempre reinventar… sejamos criativos e cuidemos dos nós e dos laços que nos importam.
  7. Na impossibilidade real de controlarmos o mundo à nossa volta (impossibilidade que é de sempre e que sempre continuará), queiramos viver bem cada momento presente. Concentrados no aqui e agora, podemos escolher a dedicação atenta a cada uma das nossas tarefas – trabalhar, estudar, ver um filme, cozinhar, regar as plantas, telefonar, brincar com o filho ou o irmão que pede a nossa atenção.
  8. Não deixemos que os nossos medos e preocupações tomem conta de nós. Reconheçamos a sua inevitabilidade e cuidemos de os partilhar, de comunicar aos outros o nosso mundo, deixando também tempo e espaço para que outros nos comuniquem o seu.
  9. Uma vez passados os piores momentos desta crise, a maioria de nós será capaz de seguir em frente com as suas vidas e voltará a um estado de percebida normalidade. Embora muito vá mudar para todos depois desta experiência, a experiência de luto é também ela transitória. Alguns de nós necessitarão de apoio na recuperação. Também nesse momento, seremos diferentes uns dos outros. E esta diferença sempre será das maiores riquezas da nossa humanidade.
  10. Queiramos ir ao encontro daqueles que passam travessias mais dolorosas. No meio do escuro, podemos escolher ser a luz que apazigua algum sofrimento ou cria condições de readaptação a novas realidades.
  11. E todos os dias, enquanto há Vida…procuremos alimentar a esperança e a possibilidade de um futuro melhor. Construamos – para nós e para os outros - cenários que vão para além das possibilidades atuais e nos quais (re)encontramos significado e propósito.

 

Honor your own hope | Bring it forth in your life |So when the road is difficult |And the river wide |We recall that life is good and |Know it can be so again. (Jevne, R., 2005)

Susana Ramalho, Professora Auxiliar, Psicologia na FCH e Psicóloga Clínica, Colaboradora do Instituto de Ciências da Família, FCH

Categorias: Faculdade de Ciências Humanas

Sexta, 17/04/2020

Investigadores do CUBE co-organizam série de webinars sobre a Economia Digital

Com os seminários presenciais em pausa em instituições pelo mundo fora, um grupo de investigadores que se foca na Economia Digital, incluindo Miguel Godinho de Matos e Christian Peukert da CATÓLICA-LISBON, juntou-se para organizar uma série de webinars sobre o tema, abertos a todos. O Virtual Digital Economy Seminar, ou VIDE, começou a 9 de abril e já tem sessões marcadas até 9 de julho.

Os apresentadores destes seminários vem de instituições por todo o mundo, incluindo o MIT, Yale, New York University, Stanford ou a London Business School e as temáticas abordadas vão desde machine learning aos mercados digitais, desde o impacto das críticas online ao papel da internet na fase inicial da resposta ao Covid-19.

Os seminários em live-stream, que têm lugar à quinta-feira às 16h00 em Lisboa, duram uma hora, incluindo 15 minutos de discussão morada entre os participantes.

Para acompanhar, visite o website do VIDE aqui.

Gestão de referências bibliográficas com o Mendeley

Segunda-feira, Maio 04, 2020 - 11:21

Online

 

O Mendeley é um sistema de gestão de referências bibliográficas, gratuito, que permite gerir referências bibliográficas, guardar documentos na nuvem, criar citações e produzir listas de referências bibliográficas.

Recolha da internet referências bibliográficas de forma rápida e fácil utilizando a extensão “Mendeley Web Importer” para o seu browser favorito. Adicione comentários, anote os documentos guardados e partilhe com os seus colegas através de pastas partilhadas. Com a extensão para o Microsoft Office Word pode importar referências bibliográficas do Mendeley, criar citações ou produzir a listas em vários formatos.

O Mendeley está disponível em múltiplas plataformas e pode efetuar o download aqui.

São disponibilizados na página oficial diversos tutoriais que auxiliam os utilizadores a tirar o melhor partido desta ferramenta, entre os quais recomendamos a consulta dos seguintes:

Categorias: Bibliotecas - Formação

Junior Law Academy @HOME

Segunda-feira, Maio 18, 2020 - 16:30 - Quarta-feira, Maio 27, 2020 - 19:00

Online


Há seis anos que a Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Católica organiza um curso, destinado aos alunos do 10.º ao 12.º anos. Este ano não será exceção, mas devido às circunstâncias atuais, o curso não terá um caráter presencial, mas online e acontece já este mês.

A par do Dia do Candidato, a Junior Law Academy @HOME é a oportunidade ideal para os estudantes do secundário conhecerem o ambiente académico que se vive no cursos de Direito na Católica.

Nos dias 18, 20, 22, 25 e 27 de maio, às 16h30, todos os interessados poderão participar em aulas online, cujos temas serão anunciados brevemente. No última dia, às 18h00 haverá também um momento para Esclarecimento de Dúvidas para Encarregados de Educação.

Mais informações disponíveis aqui.

Categorias: Faculdade de Direito - Escola de Lisboa