II Escola de Outono CADOS 2025: Comunidade, Relação e Longevidade
A Universidade Católica Portuguesa acolheu, entre 10 e 14 de novembro, a II Escola de Outono CADOS, dedicada ao tema “Longevidade e Desenvolvimento Humano Integral".
Este encontro sublinhou uma convicção essencial: o bem-estar está na relação. Esta ideia, que atravessou todas as intervenções, deve inspirar políticas públicas e práticas sociais que coloquem a pessoa no centro. A longevidade foi abordada como privilégio, que exige cuidado, sacrifício pessoal e entrega, mas também como oportunidade para aprender a vulnerabilidade e construir uma cultura de proximidade.
Durante cinco dias, especialistas e profissionais partilharam perspetivas complementares:
- Cultura com Peter Hanenberg
- Universidade, estatísticas e demografia com Céline Abecassis-Moedas
- Saúde com Maria Vânia Silva Nunes
- Desenvolvimento Humano Integral com Paulo Fontes
Coordenada pela investigadora Maria Alexandra d'Araújo, a Escola contou ainda com contributos de Laurinda Alves, Francisco Caeiro e Isabel Vieira, que trouxeram testemunhos desafiadores, e com exemplos inovadores apresentados por Frederico Fezas-Vital, Amélia Rita Monteiro, Carlos Courelas e Leonor Serzedelo. Graças à comunidade DHI, Alfredo Brant e Eduardo Prado Cardoso mostraram projetos que valorizam a idade maior como agente ativo, complementados pela visão regional de Ana Paula Amendoeira.
Como síntese, o Pe. Armindo Vaz recordou que “a velhice é a figura que a vida assume ao entardecer”, encerrando uma semana de reflexão profunda sobre o papel da longevidade na sociedade contemporânea.
Porquê este encontro?
A II Escola de Outono colocou a longevidade no centro do debate:
- Como constante recomeço, reinvenção e reaprendizagem
- Como fator estratégico para as próximas décadas
- Como oportunidade para transformar a cultura da vulnerabilidade na velhice
- Como impulso para investir na prevenção e na qualidade de vida
- Como missão para o desenvolvimento integral da pessoa e da sociedade
O Programa DHI reafirma a sua missão: promover um diálogo crítico e multidisciplinar sobre os desafios e oportunidades do envelhecimento, envolvendo saúde, cultura, gestão, história religiosa e políticas públicas.