Católica e Serralves inauguram exposição “Lourdes Castro | A Vida Como Ela é”

“Lourdes Castro | A Vida Como Ela é”, exposição que reúne trabalhos de Lourdes Castro realizados entre os anos 1950 e os anos 2000, é a 1.ª iniciativa na sede da UCP em Lisboa no âmbito do protocolo assinado entre a Fundação de Serralves e a Universidade Católica Portuguesa, a qual integra o grupo de fundadores de referida fundação. É também a 1.ª exposição individual dedicada a uma mulher artista acolhida pela Galeria Fundação Amélia de Mello.

Na inauguração da exposição na sede da Universidade Católica Portuguesa, dia 10 de maio, Isabel Capeloa Gil, Reitora da UCP salientou que "a universidade é um espaço de desconforto, e não um espaço de conforto, ao contrário daquilo que muitas vezes pensamos, e para esse projeto e essa visão, a presença da arte, o cultivo da arte, o ser desafiado pelas linguagens artísticas, sobretudo as contemporâneas, que são de mais difícil articulação é particularmente relevante.”

A Reitora aproveitou o momento para agradecer à Fundação e à sua Presidente e celebrou o privilégio de poder “articular esta visão de desenvolvimento da universidade e do país com uma instituição como Serralves” descrevendo-a como uma instituição “que pensa sempre além daquilo que nós pensamos que é o seu horizonte.”

Ana Pinho, Presidente da Fundação Serralves, afirmou que “é para nós um orgulho enorme podermos ter a Universidade Católica Portuguesa no corpo dos nossos fundadores e com a universidade desenvolvermos ainda mais iniciativas”, prevendo-se uma colaboração com a Escola Superior de Biotecnologia. Sobre a exposição, Ana Pinho explicou que “Lourdes de Castro é uma artista que tem uma forte ligação a Serralves”, que já lhe dedicou 3 exposições individuais, 12 exposições coletivas e 28 exposições fora de portas.

Terminou, agradecendo à UCP e à sua Reitora, dando os parabéns “pelo percurso incrível, em particular nos últimos anos, de uma dinâmica absolutamente extraordinária e incomparável.”

Paulo Pinto, diretor da Galeria Fundação Amélia de Mello que acolhe a exposição até 9 de outubro de 2022, assinalou que desde a sua inauguração em 2018, a Galeria tem procurado “cumprir a missão que lhe foi confiada, de enriquecer a atividade plenamente educativa integrando - com a teologia, com a filosofia, com as ciências - a cultura, as artes, e a experiência estética como complementos essenciais da formação integral da pessoa humana.”

De seguida, os convidados foram presenteados com uma visita guiada por Isabel Braga, curadora da exposição, que apresentou Lourdes Castro como uma artista de origem madeirense com “vontade de conhecer novas linguagens, novas realidades, fora do Portugal “pequenino”” da sua época.

A exposição está patente na Galeria Fundação Amélia de Mello, na sede da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa. Horário: Todos os dias úteis, das 14h00 às 17h00.