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O que marcou o empreendedorismo em Portugal em 2020

O ano que amanhã termina foi marcado pela imprevisibilidade causada pela pandemia, pela crise de saúde pública que levou a confinamentos, que mudou métodos de trabalho e revelou o peso da tecnologia na vida pessoal e profissional.

A economia nacional, nas suas múltiplas variantes, sofreu um abalo inesperado com que todos – cidadãos, empresas – tiveram de lidar com resiliência e preserverança. Mas como em tudo, também se abriu um mundo de oportunidades que deu origem a muitos e inovadores projetos, da saúde às tecnologias.

Numa retrospetiva noticiosa de 2020, selecionamos os temas que marcaram aquele que muitos já consideram o ano mais desafiante do século.

Veja a seleção da Link to Leaders das notícias que marcaram o empreendorismo em Portugal em 2020 aqui.

Categorias: A Católica

Cuidar da casa comum é a concretização da nossa missão cristã

O teólogo Juan Ambrósio entende que a encíclica Laudato si’ vem dizer à Igreja que “as questões do cuidar da casa comum é um exercício da identidade cristã”. No 5.º aniversário da encíclica ecológica e social do Papa Francisco, o programa ‘3 DICAS’ contou ainda com a presença do presidente da Zero, Francisco Ferreira – que considerou a Laudato si’ uma “encíclica de alerta”, “muito marcante” –, e apresentou a Rede Cuidar da Casa Comum, que quer “dar a conhecer a encíclica”, segundo referiu Rita Veiga, da comissão executiva.

Passados cinco anos da publicação da Laudato si’, a encíclica comprometeu a Igreja na emergência de salvaguardar os recursos naturais do planeta? Teólogo e professor da Universidade Católica Portuguesa, Juan Ambrósio respondeu, no ‘3 DICAS’, ter assistido a “diversas dinâmicas”. “Num primeiro momento, este texto foi recebido com surpresa e entusiasmo, e com um certo ‘é bom falar destas coisas do ambiente’. Ele surgiu muito próximo daquele grande encontro em Paris, onde se procuraram grandes compromissos, mas, vamos ser sinceros: num primeiro momento, nas comunidades cristãs, ficou por esse entusiasmo primeiro. Não considero que tenha havido uma leitura e uma receção deste texto como houve, por exemplo, da Evangelii Gaudium, que foi um texto lido por praticamente todas as comunidades. Mas, agora, sim, com a atitude, com o chamar constantemente à atenção para esta temática, a encíclica está, finalmente, a ser rececionada, a ser posta em cima da mesa”, analisou. Para este teólogo, na emissão transmitida em direto na noite da passada segunda-feira, 20 de julho, “estas questões não são questões que estão para além do Evangelho”. “Dito de outro modo: temos esta atitude, somos cristãos, e, porque somos cristãos, também temos de cuidar da casa comum, como se fosse simplesmente uma consequência. Não! Julgo que este texto nos vem dizer que as questões do cuidar da casa comum, de modo a que ela não seja simplesmente um espaço ocupado, mas possa ser um lar habitado – e esta transformação de espaço ocupado para lar habitado é fundamental –, é também um exercício da nossa identidade cristã, é também a concretização da nossa missão cristã. Ou seja, trata-se do mesmo Evangelho”, observou, sublinhando que, para si, “vai sendo cada vez mais claro que os dois grandes pilares onde assenta o pontificado de Francisco – e, portanto, os desafios que são lançados à Igreja neste momento – são a Evangelii Gaudium e a Laudato si’”. “Ou seja, uma Igreja constantemente renovada e em missão, para cuidar da casa comum”, resumiu.

“Nós também somos Terra”

No passado dia 24 de maio, com a ‘Oração comum pela Terra e a Humanidade’, teve início o Ano Laudato si’, convocado pelo Papa, que pretende, segundo referiu Francisco, “chamar a atenção para o grito da Terra e o grito dos pobres”. No ‘3 DICAS’, Juan Ambrósio considerou que estes dois gritos gritam em uníssono e reclamam respostas conjuntas. “Essa é uma das grandes dimensões que Francisco traz para cima da mesa. Quase que diria que é o mesmo grito, até diria assim: o grito da Terra e o grito da humanidade, e, dentro dessa humanidade, os pobres têm um lugar especial”, apontou. “Há uma coisa que este texto diz e di-lo de uma maneira muito clara, logo nos seus primeiros números: nós também somos Terra. O ser humano também é Terra. Portanto, nós não somos um ser à parte, nós não somos simplesmente alguém que ocupa o planeta, alguém que ocupa um espaço. Nós somos também membros desse planeta que não é simplesmente um lugar para ocupar, mas uma Terra para habitar por todos”, reforçou, desejando que “esta casa possa ser um lar, e um lar para todos, onde não haja descartados, onde não haja sobrantes”.

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Conheça os cursos com mais saída profissional em 2020

Todos queremos estar por dentro das tendências e do que o mercado procura atualmente. Por isso, é importante que todos os estudantes, recém-licenciados e profissionais estejam a par dos cursos com mais saída profissional.

Atualmente as empresas estão focadas em valorizar a experiência, inovação e capacidade que os candidatos têm em assumir riscos e tomar decisões de uma forma rápida e eficaz.

Por isso mesmo, a escolha do curso é uma decisão bastante importante e que deve ser tomada de forma pensada, pois trata-se de um momento decisivo na vida de um jovem adulto, que exige a ponderação entre as necessidades do mercado e os gostos pessoais.

Os cursos de Ciências Biomédicas Laboratoriais, Enfermagem, Medicina, Ciências Biomédicas e Ciências Farmacêuticas lideram no ranking de empregabilidade em 2020. Fique connosco e conheça os cursos com mais saída profissional.

CURSOS COM MAIS SAÍDA PROFISSIONAL EM 2020

Com o objetivo de ajudar os alunos a tomarem a decisão mais acertada, o Portal InfoCursos disponibiliza dados estatísticos sobre os cursos com mais saída profissional em Portugal (2020).

Os dados disponibilizados pelo Portal revelam as percentagens de recém-diplomados de cada curso que não conseguiram arranjar trabalho e, por essa mesma razão, estão registados como desempregados nos centros de emprego do IEFP.

Através da base de dados de 2020 do Portal InfoCursos, os cursos e respetivas instituições de ensino em que todos os diplomados conseguiram emprego, são os seguintes:

1. Ciências Biomédicas Laboratoriais

O curso de Ciências Biomédicas Laboratoriais está no topo do ranking dos cursos com mais saída profissional em 2020. Lidera com uma taxa de desemprego correspondente a 0,1% no Instituto Politécnico de Lisboa.

2. Enfermagem

O curso de Enfermagem também está presente no ranking dos cursos com mais saída profissional em Portugal, sendo que é possível verificar que nas seguintes instituições, todos os diplomados tiveram uma taxa de desemprego entre 0,1% e 0,2%:

  • Instituto Politécnico de Santarém – com 295 diplomados;
  • Universidade de Aveiro – com 253 diplomados;
  • Escola Superior de Enfermagem de Lisboa – com 1071 diplomados;
  • Instituto Politécnico de Castelo Branco – com 229 diplomados;
  • Universidade Católica Portuguesa – com 169 diplomados.

Os profissionais desta área precisam de saber relacionar-se com o outro, isto é, precisam de saber cuidar do outro de forma individual, não pondo somente em prática as competências técnicas adquiridas ao longo do curso.

É essencial, tal como noutras áreas, ter uma paixão pela área de forma a que isso se consiga refletir no seu trabalho diário com cada paciente.

3. Engenharia Informática

Fora a área da saúde, o curso de Engenharia Informática também lidera este ranking – registando uma taxa de desemprego de 0,2% no ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa).

No ano anterior, a área das Engenharias liderava o ranking dos cursos profissionais com mais saída profissional e este ano o cenário não está muito diferente. Existem vários cursos de Engenharia com taxas de desemprego bastante positivas.

4. Economia

Com 194 diplomados na Universidade Católica Portuguesa, o curso de Economia também regista uma baixa taxa de desemprego – 0,2%.

5. Bioquímica

Em 2020, o curso de Bioquímica é um dos que têm mais saída profissional. Registando uma taxa de desemprego de 0,2% na Universidade de Lisboa e 242 diplomados.

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Universidade Católica Portuguesa vive «Ano Laudato Si», por um mundo mais inclusivo e responsável

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) promoveu hoje o lançamento do Ano ‘Laudato Si’ na instituição, acolhendo assim o desafio lançado pelo Papa, no quinto aniversário da sua encíclica ecológica e social.

“O desafio do Papa Francisco é um desafio para que a Universidade questione também a forma como está a interagir com o espaço social, cultural, científico, e sobretudo, como o seu contributo participa na construção de um mundo melhor, mais inclusivo, mais responsável”, disse à Agência ECCLESIA a reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil.

“Um mundo em que as pessoas sintam verdadeiramente que são parte da solução para construir pontes entre aqueles que têm maiores possibilidades económicas e os que não têm. De um mundo que não deixa ninguém para trás”, acrescentou.

A responsável destacou que os problemas que a universidade resolve “existem fora dos muros da instituição” e que a UCP quer ser uma “marca distintiva” da proposta católica na sociedade portuguesa, atenta aos problemas sociais, ambientais, éticos ou jurídicos.

Isabel Capeloa Gil entende que a visão do Papa Francisco vem desinstalar a ideia de uma universidade “virada para dentro”.

“A Laudato Si interpela-nos a ir mais além, a questionar as nossas próprias práticas”, assume.

Na celebração do Ano Laudato Si, que agora se inicia, nós vamos justamente questionar, fazer propostas e propostas que sejam de reformas e que tenham viabilidade real no mundo em que vivemos”.

A reitora da UCP sublinha que as questões levantadas pela ‘Laudato Si’, da ecologia à economia, passando pela espiritualidade, implicam uma prática “institucional” de transdisciplinaridade, com novos modelos, em vez de uma Academia “tecnocrática, hiperespecializada, mas que é, no fundo, profundamente limitada nessa especialização”

O padre José Manuel Pereira de Almeida, vice-reitor da UCP, sublinhou à Agência ECCLESIA que este é “um ano particularmente relevante para uma viragem”, para promover o “cuidado com a natureza, esta casa comum, e a atenção particular aos pobres”.

Em Portugal, observa o responsável, essa atenção está presente e a UCP não pode deixar de ser uma “interlocutora relevante” a respeito de uma encíclica muito bem acolhida, “sobretudo para lá das fronteiras da Igreja Católica”.

Para o vice-reitor da UCP, mais do que uma encíclica “verde”, a ‘Laudato Si’ é um documento da Doutrina Social da Igreja, com impacto nas Faculdades de Teologia, Economia, Direito e, sobretudo, na “interdisciplinaridade”.

“É uma oportunidade para levar a sério a oportunidade para transformar as práticas, a vida concreta, o estilo de vida, as opções, as prioridades”, acrescenta.

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Aumenta o número de cursos com desemprego zero

Em Portugal, há 68 cursos e mestrados integrados sem registo de desempregados no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), mais cinco formações do que no ano anterior.

Os dados, disponíveis no portal Infocursos, revelam a percentagem de recém-diplomados registados como desempregados, mas não especificam se encontraram trabalho na área em que se formaram.

A taxa de desemprego, apresentada pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), teve em consideração os diplomados entre os anos letivos de 2015/16 e 2018/19, apresentado uma média e não apenas os valores de um ano letivo.

Quais são os cursos com menos desempregados?

 

Entre os 68 cursos com desemprego zero, mais de metade são lecionados em universidades e politécnicos públicos.

Um total de 29 são lecionados em instituições de ensino privado, onde se destaca a Universidade Católica Portuguesa, com oito cursos, entre eles Teologia, Psicologia, Conservação e Restauro e Estudos Portugueses e Espanhóis, com todos os 562 recém-diplomados a trabalhar.

Quanto ao ensino público, a Universidade de Lisboa destaca-se com nove cursos na lista, entre eles Medicina, Arquitetura e cinco cursos de Engenharia do Instituto Superior Técnico. Os 2.575 alunos que se formaram estão todos a trabalhar.

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